Morrissey volta a cancelar show na véspera de se apresentar no Brasil
O cantor britânico interrompeu a turnê latino-americana e cancelou a apresentação que faria na próxima quarta no Espaço Unimed, em São Paulo
David Johansen, líder do New York Dolls, morre aos 75 anos
Cantor e ator, ícone do glam e do punk rock, faleceu na sexta-feira após uma década lutando contra o câncer
Morrissey revela oferta de reunião dos Smiths recusada por Johnny Marr
O vocalista afirma que aceitou proposta lucrativa para turnê mundial, mas guitarrista ignorou convite
Morrissey cancela shows no Brasil – de novo
A produtora mexicana Ocesa informou nesta sexta (26/1) que a turnê de Morrissey na América Latina foi cancelada. O anúncio veio horas depois do cantor cancelar shows que aconteceriam neste fim de semana nos Estados Unidos. Morrissey faria dois shows na Califórnia para celebrar os 20 anos de “You Are the Quarry”, o primeiro em Anaheim, nesta sexta-feira e o segundo em Los Angeles, no sábado (27/1). O cancelamento desses shows foi anunciado na noite de quinta-feira (25/1), quando o cantor afirmou que, devido à “circunstâncias imprevistas”, não poderia se apresentar neste fim de semana. De acordo com uma nota compartilhada nas redes sociais, o cantor sofreu um “quadro de esgotamento físico pelo qual está recebendo atenção médica e foi orientado a repousar e permanecer em Zurique, na Suíça”. Outros detalhes não foram revelados. A Free Pass, produtora da apresentação no Brasil, deverá se manifestar em breve com orientações sobre os reembolsos. Histórico de cancelamentos O ex-vocalista dos Smiths tem um histórico de cancelar shows de última hora e vem frustrando fãs de todo mundo devido a muitas “circunstâncias imprevistas”. Ele já tinha cancelado duas apresentações no Brasil no ano passado, alegando “problemas de saúde” para transferir os shows para fevereiro em São Paulo e Brasília. Só que eles voltaram a ser cancelados, pela segunda vez, com o anúncio desta sexta. Antes disso, o artista britânico também deixou na mão fãs neozelandeses e australianos no início de dezembro, além de ter cancelado quatro shows na etapa asiática de sua turnê, em novembro, citando “dificuldades técnicas”. O site WeHeartMusic apurou que Morrissey já teve 339 shows cancelados, adiados ou abreviados ao longo da carreira. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por OCESA (@ocesa)
Melanie, cantora que marcou a geração Woodstock, morre aos 76 anos
Melanie Safka, conhecida pela geração Woodstock simplesmente como Melanie, morreu na terça-feira (23/1) aos 76 anos. A notícia foi confirmada por sua assessoria de imprensa, que não divulgou a causa da morte. Nascida em Astoria, Nova York, em 3 de fevereiro de 1947, ela foi criada no Queens e estudou na American Academy of Dramatic Arts. Contudo, foi seu interesse pelos clubes folk de Greenwich Village que definiu seu caminho artístico. Do nada para Woodstock Ela era praticamente desconhecida antes de Woodstock, apresentando-se em pequenos cafés e trabalhando para estabelecer seu nome. Até que se viu diante do maior público já reunido em shows de rock, tornando-se uma das poucas artistas femininas a se apresentar no festival e conseguindo se destacar, apenas com seu violão, em um evento dominado por bandas masculinas. Sua performance no festival é considerada um dos pontos altos do evento, notável não apenas pela sua música, mas também pelo contexto em que ocorreu. Melanie relembrou em diversas entrevistas, incluindo para a Rolling Stone, a vivência única de Woodstock. Ela descreveu como foi transportada de helicóptero para o local do festival, uma sensação surreal para uma artista ainda no início de sua carreira. Ela também falou sobre o nervosismo que sentiu ao subir no palco, uma emoção tão intensa que ela descreveu como uma experiência fora do corpo. Durante sua apresentação, começou a chover, e seu lendário anúncio de que acender velas ajudaria a manter a chuva afastada levou a uma das imagens mais duradouras de Woodstock: uma colina iluminada por velas. Este momento inspirou a canção “Lay Down (Candles in the Rain)”, que se tornou um dos maiores sucessos da cantora e um símbolo de sua ligação com o festival. A performance de Melanie em Woodstock teve duas faixas imortalizadas num dos discos oficiais do festival, transformando a faixa “Beautiful People” num hino da geração hippie. Esta música e o lançamento subsequente de “Lay Down (Candles in the Rain)” solidificaram sua posição como uma voz significativa na música folk e na cultura popular da época. Apesar de sua carreira posterior ter sido marcada por altos e baixos, seu momento em Woodstock permanece um marco na história da música pop americana. Os hits dos anos 1970 “Lay Down (Candles in the Rain)” foi uma colaboração de estilo gospel com os Edwin Hawkins Singers e alcançou o 6º lugar no Hot 100 em 1970. Essa música, com sua mistura de gospel e folk, ressoou profundamente com o espírito da época, capturando a essência do movimento de paz e amor. E foi seguida em 1971 por um sucesso ainda maior, “Brand New Key”, um hit inescapável que foi interpretado por alguns como uma canção infantil por seu tom brincalhão e por outros como cheia de insinuação sexual. Em meio a essa controvérsia, a faixa alcançou o 1º lugar nos EUA. Entretanto, esse começo arrasador nunca mais foi replicado pela artista, que não teve outro hit no top 10 no país. No Reino Unido, porém, ela também alcançou o top 10 com um cover de “Ruby Tuesday” dos Rolling Stones. Independência de alto custo Melanie enfrentou desafios em ser plenamente reconhecida no cenário folk-rock, dominado por homens. Em entrevistas da época, ela expressou sua frustração sobre como era percebida na indústria musical. Comparada raramente com artistas femininas proeminentes como Joni Mitchell, Melanie se sentia frequentemente marginalizada e não completamente valorizada por seu trabalho e contribuição artística. Em uma decisão inovadora para a época, ela resolveu deixar a gravadora Buddah em 1971 para fundar sua própria gravadora, Neighborhood Records. Esse movimento pioneiro a colocou entre as primeiras artistas femininas a ter controle total sobre sua produção musical. Neste período, ela continuou a explorar diferentes estilos musicais, mantendo-se fiel à sua voz única e à sua abordagem artística. Mas perdeu o alcance comercial que seus trabalhos anteriores tinham lhe conseguido. Legado e influência Ela continuou a gravar e se apresentar ao longo das décadas seguintes, e mesmo sem nunca repetir o apelo inicial, permaneceu uma figura respeitada no mundo da música, conhecida por sua autenticidade e dedicação à arte. Sua influência estende-se a artistas das gerações subsequentes, que reconheceram sua contribuição única para a música. De fato, em anos mais recentes, a obra de Melanie foi redescoberta por uma nova geração de ouvintes e artistas. Colaborações com cantores tão diferentes como Miley Cyrus e Jarvis Cocker (da banda britânica Pulp) destacaram sua influência duradoura e a relevância contínua de sua música. Último disco inédito Melanie permaneceu ativa até o fim de sua vida, trabalhando em novos projetos com seu filho Beau Jarred e as filhas Leilah e Jeordie nos últimos anos. A artista estava em estúdio no início deste mês trabalhando em um novo álbum de covers, “Second Hand Smoke”, para o selo Cleopatra. Ela chegou a gravar versões de “Ouija Board Ouija Board” de Morrissey e “Hurt” de Nine Inch Nails para o álbum, que seria o 32º de sua carreira. Seus filhos agradeceram as mensagens que receberam dos fãs. “Estamos de coração partido, mas queremos agradecer a cada um de vocês pelo carinho que têm por nossa mãe, e dizer que ela amava todos vocês muito! Ela era uma das mulheres mais talentosas, fortes e apaixonadas da sua era e cada palavra que escreveu, cada nota que cantou refletia isso. Nosso mundo está muito mais sombrio, as cores de um Tennessee chuvoso e triste palidecem com sua ausência hoje, mas sabemos que ela ainda está aqui, sorrindo para todos nós, para todos vocês, das estrelas.” Lembre abaixo os grandes sucessos da cantora.
Morrissey adia shows no Brasil após pegar dengue no México
Morrissey, ex-vocalista da banda The Smiths, adiou diversos shows na América Latina, inclusive os que faria no Brasil, após ser diagnosticado com dengue no México. A informação foi divulgada pelo site oficial do artista nesta segunda-feira (11/9). A contaminação ocorreu na passagem da turnê mundial pela Cidade do México e interromperá os shows de celebração dos 40 anos de carreira do cantor por duas ou três semanas. “A chegada de Morrissey à Cidade do México resultou em uma infecção por dengue. O vírus levará de duas a três semanas para desaparecer”, diz o comunicado. A equipe do músico também informou que “Morrissey não cancelou nenhum show, mas a infecção torna as duas próximas semanas impossíveis”. A agenda deve ser retomada na Flórida, com os shows na América do Sul remarcados para o final da turnê. Os shows adiados O adiamento impactou diversos shows agendados. Em Lima, no Peru, a apresentação estava prevista para quinta-feira (14/9), seguida por um show em Bogotá, na Colômbia, programado para domingo (17/9). As datas em Santiago, no Chile (21 de setembro), e em Buenos Aires, na Argentina (23 de setembro), também foram adiadas. No Brasil, os shows aconteceriam em São Paulo e em Brasília, nos dias 27 e 30 de setembro, e as novas datas ainda não foram anunciadas. Os fãs do músico aguardam atualizações sobre a nova programação dos shows e as informações sobre a devolução ou substituição de ingressos.
Andy Rourke, baixista da banda The Smiths, morre aos 59 anos
Andy Rourke, o baixista da banda The Smiths, morreu aos 59 anos depois de travar uma batalha contra o câncer de pâncreas. A informação foi revelada pelo guitarrista Johnny Marr, nesta sexta-feira (19/5). No Twitter, o músico lamentou a trágica notícia. “Andy será lembrado por sua alma gentil e linda por aqueles que o conheceram, e como um músico extremamente talentoso pelos fãs de música. Pedimos privacidade neste momento triste”, escreveu Marr. Segundo o jornal The Mirror, Rourke demonstrou paixão pela música desde cedo e aprendeu a tocar violão aos sete anos de idade. Amigos de infância, ele conheceu Johnny Marr aos 11 anos, quando tocavam guitarras na sala de música de sua escola. Andy Rourke formou a banda The Smiths após deixar a escola com 15 anos. Até então, o grupo musical de Manchester, na Inglaterra, era formado por ele, Marr e Morrissey. Em 1982, o baterista Mike Joyce fechou o grupo. The Smiths se tornou um símbolo do rock alternativo britânico, com sucessos como “This Charming Man”, “Heaven Knows I’m Miserable Now” e “Big Mouth Strikes Again”. No total, a banda lançou quatro álbuns e conquistou três sucessos no TOP 10, entre 1982 e 1987. Pouco depois, The Smiths enfrentou uma amarga disputa legal sobre royalties entre seus integrantes. Na mesma época, Rourke lutava contra o vício de heroína e passava por dificuldades financeiras. Depois do fim da banda, Andy Rourke tocou com Sinead O’Connor, Freebass e os Pretenders. It is with deep sadness that we announce the passing of Andy Rourke after a lengthy illness with pancreatic cancer. Andy will be remembered as a kind and beautiful soul by those who knew him and as a supremely gifted musician by music fans. We request privacy at this sad time pic.twitter.com/KNehQxXoFz — Johnny Marr (@Johnny_Marr) May 19, 2023
Morrissey diz que não tem dinheiro para processar Os Simpsons
O cantor Morrissey, ex-The Smiths, ficou realmente revoltado com o episódio de domingo passado (19/4) de “Os Simpsons”, que o parodiou como um artista hipócrita e racista. Depois de seu empresário, Peter Katsis, detonar a série na conta oficial do artista no Facebook, num texto sem assinatura, o próprio cantor resolver se manifestar contra o episódio, batizado como “Panic on the Streets of Springfield” em referência à música “Panic” dos Smiths. No episódio, a personagem Lisa Simpson se apaixona pela música alternativa britânica e por um músico extremamente parecido com Morrissey, dublado por Benedict Cumberbach (“Doutor Estranho”), apenas para descobrir, tempos depois, que ele teria abandonado o veganismo, virado uma pessoa desleixada, racista e com opiniões de extrema direita. Manifestando-se num longo texto publicado no site Morrissey Central, ele disse que só não processa a série porque, supostamente, não tem dinheiro suficiente para bancar a briga judicial. Leia abaixo a íntegra do desabafo, que recebeu até título: “Olá Inferno”. “Esse é o meu primeiro comentário (e espero que seja o último) sobre o episódio de ‘Os Simpsons’ – que eu sei que irritou muita gente. O ódio direcionado a mim de parte dos criadores de ‘Os Simpsons’ é obviamente uma provocação para processo judicial, mas é também um processo que precisa de mais financiamento do que eu poderia reunir para ter uma chance. Eu também não tenho uma equipe de advogados determinados pronta para agir. Eu acho que isso é de conhecimento geral e é o motivo pelo qual eu sou atacado de forma tão descuidada e tão barulhenta. Você é especialmente odiado se a sua música afeta as pessoas de uma forma poderosa e bela, já que a música não é mais algo requisitado. Na verdade, a pior coisa que você pode fazer em 2021 é oferecer um pouco de força para as vidas de outras pessoas. Não há lugar na música moderna para alguém com emoções fortes. Limitações foram colocadas sobre a arte e nenhuma gravadora irá contratar um artista que possa responder à altura. De qualquer forma, peço desculpas, todos sabemos disso porque podemos ver como a música – e o mundo em geral – , se tornou uma bagunça hipnotizante, e todos devemos deixar pra lá e girar juntos porque a liberdade de expressão não existe mais. Todos sabemos disso. No meu caso, nada sobre a minha vida tem sido ‘literal’; nada em relação às minhas canções é ‘literal’… então por que elas seriam agora? Desde a minha primeira entrevista, há várias décadas, eu convivi com acusações horríveis que chegaram a um nível em que as pessoas padronizaram que ‘é assim que escrevemos sobre Morrissey’. Em outras palavras, eu estou acostumado. Já me tocaram terror suficiente para matar uma manada de bisões. As acusações normalmente vêm de alguém com algum desejo maluco de importância; eles não operam em um nível muito alto. Escrever para ‘Os Simpsons’, por exemplo, evidentemente requer apenas completa ignorância. Mas todas essas coisas são muito fáceis de dizer. Em um mundo obcecado por Leis de Ódio, não há nenhuma para me proteger. Com frequência, os ‘jornais de escândalo’ (nós AINDA nos referimos a eles como jornais de ‘notícias’?) tentam machucar um artista psicologicamente, e aí reunir ódio suficiente contra aquele artista para que ele/ela seja fisicamente machucado. Falsas teorias de raça são agora o aspecto mais comum (e entediante) das críticas, e continuarão sendo até que as acusações de racismo se tornem, por elas mesmas, ilícitas. Eu já vi fãs de Smiths sendo atacados pela imprensa do Reino Unido porque ‘os fãs de Smiths’ seriam muito atrasados para entender a pessoa que eu sou hoje; eu já vi as plateias modernas de Morrissey sendo ridicularizadas pela imprensa do Reino Unido porque eles, também, não poderiam saber quem eu sou, e eu perdi vários amigos de renome porque eles não conseguiam mais viver com a perseguição diária dos jornalistas britânicos, que são angustiados de forma suicida, porque não conseguem fazer com que as pessoas ao meu redor reflitam incidentes fabricados de racismo. Eu carrego sozinho a fadiga dessa batalha, apesar de ser muito grato à escritora Fiona Dodwell por suas mensagens eloquentes a respeito da vitimização que agora é automaticamente associada ao meu nome, e sobre as quais o mais recente episódio de ‘Os Simpsons’ se delicia. As pessoas me perguntam com frequência sobre por que eu não inicio uma retaliação – especialmente após as críticas abertas no [canal de TV] Sky Sports. A resposta está explicada nas primeiras linhas desse comentário. A vida é difícil e você deve enfrentá-la por conta própria. E mesmo com uma artilharia legal impossível-de-imaginar, tudo pode ser reparado… menos o coração humano. Para mim é mais fácil não seguir em frente. Vocês sabem que eu não duraria”.
Empresário de Morrissey ataca Os Simpsons por paródia do cantor
O cantor Morrissey não gostou nada de se ver parodiado em “Os Simpsons”. Seu empresário, Peter Katsis, detonou a série na conta oficial do artista no Facebook. O episódio exibido no domingo (18/4) na rede americana Fox mostrou um “cantor britânico deprimido dos anos 1980”, dublado pelo astro Benedict Cumberbatch (“Doutor Estranho”) e claramente inspirado pelo antigo vocalista dos Smiths. Na trama, ele aparece como um amigo imaginário de Lisa Simpson chamado Quilloughby, cantor da banda fictícia Snuffs, que é vegano e se parece incrivelmente com Morrissey. Intitulado “Panic on the Streets of Springfield” (referência ao single “Panic”, dos Smiths), o capítulo abordou várias passagens polêmicas da carreira de Morrissey, como abandonos de shows, opiniões de extrema direita, declarações racistas e até um falso veganismo – o desenho dá a entender que ele havia desistido da ideia e passado a comer carne recentemente. Na verdade, Morrissey fez vários comentários questionáveis sobre raça ao longo de sua carreira, principalmente nos últimos anos, nos quais apoiou um grupo político de direita britânico, que chamou o povo chinês de “subespécie” e zombou do sotaque do prefeito Sadiq Khan. Mesmo assim, o empresário de Morrissey achou ruim. “Quando uma série se rebaixa tanto para usar táticas odiosas, como mostrar o personagem Morrissey com a pança para fora da camisa (quando ele nunca se apresentou assim em qualquer momento de sua carreira) faz você se perguntar quem é o verdadeiro grupo racista e nocivo aqui. Pior ainda: chamar o personagem de Morrissey de racista, sem apontar nenhum caso específico não serve de nada. Isso só serve para insultar o artista”, diz o texto publicado, sem identificação, no Facebook do cantor. O post ainda afirma: “Morrissey nunca fez algo só por dinheiro, nunca processou qualquer pessoa por seus ataques, nunca parou ótimos shows no meio e ainda é um vegano sério e apoiador ferrenho dos direitos animais”. A mensagem finaliza acusando “Os Simpsons” de hipocrisia: “Eles deveriam pegar esse espelho e olhar para eles mesmos. O pedido de desculpas recente do ator Hank Azaria, de ‘Os Simpsons’, para o país inteiro da Índia e seu papel em manter o ‘racismo estrutural’ diz tudo. A observação é uma referência às polêmicas raciais recentes envolvendo “Os Simpsons”, após o dublador Hank Azaria ter pedido desculpa ao povo indiano pela sua interpretação, considerada racista, do personagem Apu aos longo de três décadas. https://developers.facebook.com/docs/plugins/embedded-posts/?prefill_href=https%3A%2F%2Fwww.facebook.com%2FMorrissey%2Fposts%2F304857347667167&__cft__[0]=AZViPswRys6LkTkpzFRgFjz_Km699GpPMtTjTP2fA8NbIh7KHTg8hu1HhB30LeGvi5yMddzr0_TuknL94nYrDQPssatfu4BeT0M_ZmjfuJjcryHXcpEup4mjaoqmPt1n3KSoeSaZ8-DABWwivSQECJMJ&__tn__=p%2CP-R#code-generator
Morrissey lança clipe de cover de The Pretenders
O cantor Morrissey lançou o clipe do seu cover de The Pretenders, “Back on the Chain Gang”. A música é geralmente cantada ao vivo pelo vocalista e ganha vídeo à tempo de preparar os fãs brasileiros para seus shows no Rio e São Paulo, que acontecem, respectivamente, em 30 de novembro e 2 de dezembro. O músico promove o seu 11º álbum, “Low In High School”, lançado em novembro, que vai ganhar uma nova versão em dezembro, com a inclusão de “Back On The Chain Gang”. E não deixa de ser irônico que Morrissey apareça de guitarra em punho no clipe, tocando o cover dos Pretenders. Afinal, após o fim de The Smiths, o guitarrista Johnny Marr passou a tocar, por um breve período, na banda liderada por Chrissie Hynde. Veio inclusive ao Brasil como músico dos Pretenders em 1988. Aproveite e relembre abaixo como Johnny Marr tocava a mesma música.
England Is Mine: Cinebiografia do cantor Morrissey ganha seu primeiro trailer e imagens
A eOne divulgou o pôster, quatro fotos e o primeiro trailer de “England Is Mine”, a cinebiografia de Steven Patrick Morrissey, ou simplesmente Morrissey para milhões de fãs de rock ao redor do mundo. Para estes, o vídeo se apresenta quase como uma enciclopédia de referências com sons, roupas, cabelos e nomes que reverberam intensamente a história do rock indie britânico. A prévia começa no final da década de 1970, quando Morrissey era um crítico musical de Manchester, que passava o tempo destroçando os roqueiros da época, até alguém lhe sugerir que montasse sua própria banda. Como o vídeo demonstra, a transição não aconteceu da noite para o dia. Antes de seu futuro parceiro dos Smiths, Johnny Marr, surgir na última cena do trailer, Morrissey ainda formou um grupo com Billy Duffy, futuro guitarrista do Cult. O elenco destaca Jack Lowden (“Negação”) como Morrissey, numa profusão de penteados que vão da era glam ao visual indie icônico dos Smiths, e Jessica Brown Findlay (“Downton Abbey”) como a artista plástica Linder Sterling, melhor amiga do cantor e também roqueira da banda pós-punk Ludus. “England Is Mine” marca a estreia em longa-metragens do diretor-roteirista Mark Gill, que já disputou o Oscar de Melhor Curta – por “The Voorman Problem”, em 2014. O lançamento está marcado para 4 de agosto no Reino Unido, mas, como tantos outros filmes sobre o rock britânico, não há previsão para sua distribuição no Brasil.
Filme inspirado em lenda urbana da banda The Smiths define elenco
A história do garoto que amava The Smiths a ponto de invadir uma rádio armado para exigir que tocassem as músicas da banda vai mesmo virar filme. A produção já definiu o elenco, que irá trazer dois jovens integrantes do elenco de “Boyhood”, Nick Krause e Ellar Coltrane (o próprio “boy”), além da revelação de “American Honey” Sasha Lane, a já veterana adolescente Isabelle Fuhrman (“Jogos Vorazes”) e o fortão Joe Maganiello (“Magic Mike”). Maganiello será o “refém” e é quem está ajudando a tirar o projeto do papel, como produtor executivo. O filme é basicamente uma encenação do hit “Panic” de 1986, em que os Smiths conclamavam seus fãs a enforcarem os DJs das rádios que não tocavam músicas que tinham a ver com suas vidas. Poucos meses depois deste lançamento, a letra inspirou um fã incondicional de 18 anos a tentar invadir uma rádio americana, em Denver, para manter o DJ como refém, obrigando-o a tocar repetidamente as músicas dos Smiths. Com o passar dos anos, esta história ganhou status de lenda urbana e o sequestro radiofônico até inspirou a trama de uma comédia, “Os Cabeça-de-Vento” (1994). Mas, agora, a “lenda real” de 1987 finalmente será mostrada nos cinemas, e com o título de outra música famosa dos Smiths, “Shoplifters of the World”. A verdade, porém, é que há mais lenda que realidade nessa história. Foi o próprio cantor dos Smiths, Morrissey, quem começou a espalhar o mito, contando detalhes em entrevistas e até em sua biografia. Mas, segundo a imprensa de Denver da época, o jovem fã de 18 anos que teria cometido o crime se arrependeu em cima da hora e se entregou para a polícia no estacionamento da rádio. Apesar de armado com um rifle, um LP e sete fitas K7 dos Smiths, ele nunca entrou na emissora, sendo recolhido pela polícia para uma avaliação psiquiátrica. Os policiais acreditavam que só mesmo um louco poderia adorar – naquela época e naquele lugar – aquela banda inglesa obscura, com letras depravadas e ainda por cima liderada por um cantor de inclinação sexual suspeitíssima. O roteiro e a direção da versão lendária do fato real estão a cargo de Stephen Kijak, responsável por documentários musicais sobre os Rolling Stones, Scott Walker e Jaco Pastorius. E, para completar, o projeto conta com a benção de Morrissey, que facilitou a negociação dos direitos das músicas da banda para a produção. As filmagens vão começar no fim do ano. Além deste longa, há outro filme sobre os Smiths em desenvolvimento: uma cinebiografia de Morrissey intitulada “Steven”, com roteiro e direção de Mark Gill, indicado ao Oscar pelo curta “The Voorman Problem” (2011), e estrelada por Jack Lowden (“71: Esquecido em Belfast”) e Jessica Brown Findlay (série “Downton Abbey”).









