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  • Etc,  Série

    Mike Connors (1925 – 2017)

    27 de janeiro de 2017 /

    Morreu o ator Mike Connors, intérprete da série “Mannix”, um dos grandes sucessos da TV dos anos 1960 e 1970. Ele faleceu em Los Angeles, aos 91 anos, de leucemia. Connors iniciou a carreira com o pseudônimo Touch Connors no início dos anos 1950, aparecendo em pequenos papéis nos clássicos “Precipícios d’Alma” (1952) e “Geleiras do Inferno” (1953), e logo se tornou um dos coadjuvantes mais utilizados nas primeiras produções baratas do diretor Roger Corman, como “Cinco Revólveres Mercenários” (1955), “O Dia que o Mundo Acabou” (1955), “Mulheres do Pântano” (1956) e “A Onça de Oklahoma” (1957). A variedade de produções do período ainda incluiu outros trash famosos, como “Jaguar” (1956), aventura na selva estrelada por Sabu, “Shake, Rattle & Rock!” (1956), um dos primeiros filmes de rock, com participação dos bluesmen Fats Domino e Big Joe Turner, e o cultuadíssimo “O Poço da Perdição” (Live Fast, Die Young, 1958), sobre garotas rebeldes. Ao mesmo tempo, ele também se juntou à luta de Moisés no clássico “Os Dez Mandamentos” (1956). Buscando se afastar da imagem de delinquente juvenil dos filmes B, passou a fazer participações em séries com seu nome real, Michael Connors. Ele apareceu em inúmeros episódios, especialmente de westerns – como “Paladino do Oeste”, “Maverick”, “Gunsmoke”, “Cavarana”, “Cheyenne” e “Cimarron” – , até se tornar conhecido o suficiente para estrelar sua própria atração. O primeiro protagonismo televisivo veio com “Na Corda Bamba” (Tightrope), na qual viveu um policial infiltrado no crime organizado. A trama marcou época, apesar de ter durado apenas uma longa temporada de 37 episódios em 1959. O cancelamento da atração o levou de volta ao cinema – chegou até filmar uma aventura no Rio, “Operação Paraíso” (1966) – , antes de voltar a protagonizar uma nova série, agora como Mike Connors. “Mannix” o consagrou como grande astro da TV americana. Produção da dupla Richard Levinson e William Link (criadores também de “Columbo” e “Assassinato por Escrito”) em parceria com Bruce Geller (criador de “Missão Impossível”), a série girava em torno dos casos investigados por Joe Mannix, um veterano de Guerra da Coreia transformado em detetive particular. O que o diferenciava dos demais detetives televisivos era que ele usava seus punhos, resolvendo seus casos na base da porrada. Para solucionar o crime da semana, invariavelmente se metia numa briga e, ainda que sempre vencesse, também apanhava muito. A série rendeu impressionantes 194 episódios, com oito temporadas exibidas entre 1967 e 1975, e sua popularidade rendeu até um crossover com a sitcom “Here’s Lucy”, de Lucille Ball – “Mannix” era uma produção da Desilu (empresa do casal Lucille Ball e Desi Arnaz). Mas a atração costuma ser mais lembrada por sua música-tema, uma das melhores da história da TV, composta pelo mestre Lalo Schifrin (também de “Missão Impossível”), que acompanhava uma abertura igualmente memorável, com imagens em tela dividida e cores inspiradas nos quadros de Mondrian. Após o final de “Mannix”, Connors atuou em diversos telefilmes e estrelou uma última série policial, “Today’s F.B.I.”, que durou só uma temporada em 1981. Ele continuou fazendo participações em séries, chegando a aparecer em três episódios de “Assassinato por Escrito”, dos mesmos criadores de “Mannix”, nos anos 1990. E até voltou a viver Joe Mannix na comédia de cinema “Ninguém Sabe Tudo” (2003), antes de encerrar a carreira com uma aparição num episódio de “Two and a Half Men”, em 2007. Connors tinha sido diagnosticado com leucemia há apenas uma semana e morreu cercado pela família, incluindo sua esposa Mary Lou, com quem foi casado por 68 anos. Relembre abaixo a abertura clássica de “Mannix”.

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  • Filme

    Miguel Ferrer (1955 – 2017)

    19 de janeiro de 2017 /

    Morreu o ator Miguel Ferrer, que foi vilão em diversos filmes e policial em inúmeras séries. Ele sofria de câncer na garganta e faleceu nesta quinta-feira (19/1), aos 61 anos. Ferrer nasceu em Hollywood. Ele era filho de artista, do grande José Ferrer (vencedor do Oscar por “Cyrano de Bergerac”) e da cantora Rosemary Clooney (“Natal Branco”). Seu primo, o ator George Clooney, foi quem compartilhou a notícia. “Miguel deixou o mundo mais brilhante e engraçado e a perda dela será sentida profundamente em nossa família”. Antes de se tornar ator, ele tentou ser músico, tocando bateria nas turnês de sua mãe e do cantor Bing Crosby. E devia ser bom, porque foi convidado por ninguém menos que Keith Moon, o lendário baterista da banda The Who, a tocar bateria em seu disco solo, “Two Sides of the Moon” (1975). Embora não tenha investido na carreira musical, nos últimos anos retomou a música como passatempo, formando uma banda com seu velho amigo Bill Mumy (o Will Robinson de “Perdidos no Espaço”), The Jenerators. Após figurar em séries e filmes no começo dos anos 1980 – inclusive como oficial da Federação em “Jornada nas Estrelas 3” (1984) – acabou chamando atenção em “RoboCop” (1987), como um dos executivos da empresa responsável em criar o “policial do futuro”. Foi tão convincente que acabou marcado como vilão, voltando a viver papel de malvado em vários gêneros, como na sci-fi “Abismo do Terror” (1989), no thriller “A Assassina” (1993), na comédia “Uma Nova Tocaia” (1993), no drama “Traffic: Ninguém Sai Limpo” (2000) e até no filme de super-herói “Homem de Ferro 3” (2013). Ironicamente, a TV o via de forma completamente oposta, como um cara do bem. Ferrer acabou se especializando em homens da lei, estrelando diversas séries, a começar pela clássica “Twin Peaks”, na qual interpretou o agente do FBI Albert Rosenfield, contracenando com Kyle MacLachlan, o criador da série David Lynch e o cantor David Bowie. Ele também combateu o crime em tempo integral nas séries “Broken Badges”, “Crossing Jordan” (em mais de 100 capítulos), no remake de “A Mulher Biônica”, “The Protector” e “NCIS: Los Angeles” (também em mais de 100 capítulos), que ainda tem episódios inéditos com seu personagem, Owen Granger, em sua 8ª temporada. Por coincidência, seu último trabalho foi uma volta ao primeiro personagem fixo de sua carreira televisiva. Ele retomou o agente Rosenfield no revival de “Twin Peaks”, cuja estreia está marcada para maio.

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  • Etc,  Série

    Dick Gautier (1931 – 2017)

    15 de janeiro de 2017 /

    Morreu Dick Gautier, que foi um dos espiões mais populares da série clássica “Agente 86”. Ele faleceu na sexta (13/1) aos 85 anos, em uma casa de assistência para idosos em Arcadia, na Califórnia, nos EUA, depois de lutar contra uma doença de longa data. Richard Gautier começou a carreira fazendo comédia stand-up e recebeu uma indicação ao Tony (o “Oscar do teatro”) ao interpretar um cantor inspirado em Elvis na produção original de “Bye, Bye Birdie”, na Broadway. Isto o levou a receber convites para trabalhar na TV, onde os cachês eram mais altos. O ator apareceu como o agente Hymie em apenas seis episódios de “Agente 86” (1965-1970), mas, como as participações foram espalhadas ao longo de quatro temporadas, tornou-se um dos personagens mais longevos da série, que fazia uma paródia dos filmes de espionagem dos anos 1960. A piada é que Hymie era um robô. Além de ser incrivelmente forte, ele tinha um supercomputador como cérebro e componentes mecânicos em um compartimento em seu peito. Originalmente, o androide tinha sido construído com propósitos malignos pela organização Kaos (a KGB da série), mas acabou virando um agente do Controle (a CIA da série) porque o Agente 86 do título, Maxwell Smart (Don Adams), foi o primeiro a tratá-lo como uma pessoa real. Max até convidou Hymie para ser seu padrinho no episódio clássico do casamento com a Agente 99 (Barbara Feldon), em 1968. Por sinal, foi a última aparição de Gautier na série. Mas ele ainda voltou a viver o robô num telefilme de reunião do elenco, lançado em 1989. Ainda nos anos 1960, Gautier integrou o elenco fixo de “Mr. Terrific”, uma série de comédia de super-herói, que não fez o mesmo sucesso e foi cancelada ao final da 1ª temporada, deixando-o à deriva, como ator convidado de inúmeras atrações clássicas, como “Gidget”, “A Feiticeira”, “O Show da Patty Duke”, “A Noviça Voadora” e “Mary Tyler Moore” – curiosamente, todas séries com protagonistas femininas. Ele teve a chance de virar protagonista em outra produção de comédia criada por Mel Brooks, o lendário cineasta que também criou “Agente 86”. Lançada em 1975, “When Things Were Rotten” satirizava as aventuras de Robin Hood, interpretado por Gautier. Mas a atração durou apenas 13 episódios. Nunca mais teve outra oportunidade como aquela e, no resto da carreira, alinhou dezenas de participações em episódios de séries famosas, de “As Panteras” até a mais recente “Estética” (Nip/Tuck) em 2010, seu último trabalho. Entretanto, no meio dessa rotina, Gautier acabou descobrindo um novo talento: a dublagem. Ele estreou fazendo vozes adicionais na série animada “Galtar e a Lança Dourada” (1985), um sub-“He-Man” da Hanna-Barbera, e logo emplacou inúmeras atrações animadas. Foi Serpentor em “Comandos em Ação” e até o herói Hot Rod em “Transformers”, além de ter participado de dezenas de desenhos que marcaram época, de “Batman: A Série Animada” a “A Vaca e o Frango”. Gautier também apareceu em meia dúzia de filmes, como “Divórcio à Americana” (1967), em que viveu o advogado de Dick Van Dyke, “Adivinhe Quem Vem para Roubar” (1977) e “Billy Jack Vai a Washington” (1977). Menos conhecido foi seu talento como roteirista. Ele escreveu dois filmes sensacionalistas: “Maryjane” (1968), sobre os perigos da maconha, e “Wild in the Sky” (1972), em que ativistas negros sequestram um avião, além de dois episódios da série “O Jogo Perigoso do Amor”. Como se não bastasse, ainda foi cartunista, tendo inclusive lançado livros sobre como desenhar. “Desenhar tem sido meu hobby, minha terapia, um delicioso passatempo e ocasionalmente a minha salvação – que me ajudou a superar alguns apuros financeiros quando eu era um ator sem trabalho”, ele escreveu na introdução de seu livro “The Creative Cartoonist”, em 1989.

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    William Peter Blatty (1928 – 2017)

    13 de janeiro de 2017 /

    Morreu William Peter Blatty, roteirista e diretor de cinema, mais conhecido como criador de “O Exorcista”. A confirmação de sua morte veio pelo twitter do cineasta William Friedkin, que dirigiu “O Exorcista”. Ele faleceu na quinta-feira (12/1), aos 89 anos, de câncer – mieloma múltiplo, um tipo de câncer no sangue – , em um hospital em Bethesda, Maryland (EUA). Antes de aterrorizar o mundo, Blatty se especializou em fazer o público rir, assinando quatro roteiros para o cineasta Blake Edwards, entre eles o ótimo “Um Tiro no Escuro” (1964), a melhor comédia da franquia “A Pantera Cor-de-Rosa”. Ele também escreveu “O Harém das Encrencas” (1965), de J. Lee Thompson, com Shirley MacLaine de odalisca, e “A Deliciosa Viuvinha” (1966), de Arthur Hiller, com o jovem Warren Beatty e Leslie Caron. A mudança de tom veio com a adaptação de “A Última Esperança da Terra” (1971), sci-fi distópica baseada no romance clássico “Eu Sou a Lenda”, de Richard Matheson. Chamado para consertar o roteiro, ele acabou ficando sem créditos, mas o resultado rendeu um clima de terror impressionante que contrastava muito com a primeira filmagem da obra, “Mortos que Matam” (1964). No mesmo ano, ele se afirmou como grande autor e escritor com a publicação de seu livro “O Exorcista”. O livro ficou impressionantes 57 semanas na lista dos dez best-sellers mais vendidos do New York Times, e despertou grande interesse de Hollywood. O próprio Blatty assinou a adaptação para o cinema, lançada dois anos depois. Dirigido por um mestre, William Friedkin, “O Exorcista” (1973) atingiu o raro patamar de obra-prima, não só do gênero terror, mas do próprio cinema. Impossível falar de Hollywood nos anos 1970 sem mencionar sua produção. Acompanhado por uma campanha de marketing avassaladora, sua estreia em 1973 foi um frisson, que mudou o terror para sempre – além de ajudar a criar o conceito de filme-evento, antecipando “Tubarão” (1975), de Steven Spielberg, e “Guerra nas Estrelas” (1977), de George Lucas. E o longa fazia jus ao hype. Até hoje considerado o filme mais assustador já feito, “O Exorcista” impressionou com uma coleção de cenas chocantes, que iam do profano ao escatológico, acompanhando as tentativas de dois padres de exorcizar uma adolescente possuída, ao mesmo tempo em que discutia aspectos filosóficos da fé. Algumas partes eram tão fortes que criaram dificuldades para sua liberação pela ditadura militar no Brasil, só chegando no país com um ano de atraso. Blatty venceu o Oscar de Melhor Roteiro Adaptado, um feito inesperado para um autor de terror. Também faturou um Globo de Ouro, de lambuja. O passo seguinte do escritor foi passar para trás das câmeras, dirigindo seu primeiro longa, também adaptação de um livro de terror de sua autoria, “A Nona Configuração” (1980). A trama se passava num castelo transformado em sanatório, que abrigava militares traumatizados pela Guerra do Vietnã. O detalhe é que o recém-chegado novo diretor do hospício (Stacy Keach) era ainda mais insano que os pacientes. A produção não rendeu o mesmo frenesi, mas Blatty colecionou o seu segundo Globo de Ouro de Melhor Roteiro. Enquanto isso, o estúdio Morgan Creek, tentando capitalizar com “O Exorcista”, lançou uma continuação que quase acabou com a franquia. Sem a participação de Blatty ou Friedkin, “O Exorcista II – O Herege” (1977) foi um fiasco de público e crítica. Visando recuperar o título, o estúdio fechou o retorno do escritor para “O Exorcista III” (1990), que ele também dirigiu, baseado em seu livro “Legião” (1983), a sequência literária oficial de “O Exorcista”. A trama juntava possessão e psiquiatria, os dois temas de suas duas obras anteriores de terror, e ignorava completamente o filme anterior. Na verdade, fazia conexão direta com o longa original ao recuperar o personagem do detetive policial William Kinderman, interpretado por Lee J. Cobb em 1973 e vivido por George C. Scott na continuação, investigando crimes cometidos por psicopatas diabólicos. Apesar da premissa inovadora – que seria copiada por inúmeros terrores, entre eles o recente “Livrai-Nos do Mal” (2014) – , o lançamento não teve a repercussão pretendida, ainda que parte da crítica tenha reverenciado sua capacidade de assustar. Blatty reclamou muito da Morgan Creek na época, mas apenas em 2016 foi possível comparar sua visão com a do estúdio, deixando claro a interferência em seu processo criativo. Uma edição do diretor foi lançada em Blu-ray em outubro passado, com um tom mais sombrio e final completamente diferente – sem o show pirotécnico que o estúdio acrescentou à revelia do cineasta. As cenas inéditas, porém, foram mal preservadas e possuem péssima qualidade. Mesmo assim, o lançamento arrancou elogios rasgados da crítica americana. Infelizmente, Blatty não teve outras chances de escrever e dirigir mais filmes desde “O Exorcista III”. Ele chegou a desenvolver uma minissérie baseada na franquia, mas o projeto foi substituído pela série “The Exorcist” em 2016, passada no mesmo universo de seus livros e filmes. O roteiro da minissérie inédita, intitulada “The Exorcist for the 21st Century”, deve ser lançado como livro.

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    Francine York (1938 – 2017)

    7 de janeiro de 2017 /

    Morreu a atriz Francine York, que participou de diversas séries clássicas, enfrentando até Batman na TV. Ela tinha 80 anos e faleceu na sexta (6/1) num hospital em Van Nuys, na Califórnia, após uma longa batalha contra o câncer. Nascido em Aurora, uma cidadezinha mineira de Minnesota em 1938, York disputou concursos de beleza e trabalhou como showgirl antes de virar modelo em comerciais de carros, no final dos anos 1950. Sua estreia na ficção foi num pequeno papel de recepcionista num episódio da série “Rescue 8”, de 1959. A maior parte de sua carreira foi composta por figurações na TV e no cinema. Uma dessas ocasiões foi um papel descrito como “sexy girl” em “Detetive Mixuruca”, comédia estrelada por Jerry Lewis em 1962. A pequena participação foi suficiente para Lewis convencer o estúdio a contratá-la para aparecer de seus próximos cinco filmes, entre eles sua melhor comédia, “O Professor Aloprado” (1963), em que York viveu uma estudante universitária. Logo, ela se viu contracenando até com Elvis Presley, no filme “Cavaleiro Romântico” (1965). Mas estes papeis em comédias de sucesso mal lhe permitiam falar em cena. Ela só foi conseguir destaque em filmes trash, alguns dos quais ganharam culto como “Wild Ones on Wheels” (1962), em que foi vítima de uma gangue de motoqueiros, “Mutiny in Outer Space” (1965), como capitã de uma nave espacial, e “The Doll Squad” (1973), no qual liderou uma equipe de espiãs internacionais. Pouco vistos na época, os filmes B não a transformaram em estrela. Mas ajudaram a popularizá-la no casting de TV, transformando York numa das figurantes favoritas dos estúdios televisivos. Ela participou de dezenas de séries clássicas, de “Os Intocáveis” a “Jeannie É um Gênio”, até começar a se destacar com aparições marcantes: como a alienígena Niolani em “Perdidos no Espaço”, como a deusa Vênus em “A Feiticeira”, como Miss Amanda Agnew, a parceira recorrente de Robert Wagner na série “O Rei dos Ladrões”, e principalmente como Lydia Limpet, capanga do vilão Traça (Roddy McDowell) na série “Batman”. Estes papéis foram o auge de sua carreira, mas mesmo pequenos marcaram a infância de gerações de fãs. Curiosamente, mesmo sem fazer grande sucesso, ela nunca se aposentou, aparecendo até como a sogra de Nicolas Cage no filme “Um Homem de Família” (2000). As figurações continuaram até recentemente, em séries como “Lois & Clark – As Novas Aventuras do Superman”, “Barrados no Baile”, “Las Vegas”, “O Rei do Queens”, “No Calor de Cleveland” e “Projeto Mindy”. No ano passado, ela participou do fanflic “Star Trek: Progeny” e estava dando os retoques finais em sua biografia quando morreu.

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    Om Puri (1950 – 2017)

    6 de janeiro de 2017 /

    Morreu o ator indiano Om Puri, que atuou em mais de 300 produções, entre elas o épico “Gandhi” (1982) e o sucesso recente “A 100 Passos de um Sonho” (2014). Ele faleceu nesta sexta-feira (6/12) aos 66 anos, vítima de um ataque cardíaco em sua casa em Mumbai. Om Puri estreou no cinema nos anos 1970 em um filme em idioma marathi, antes de alcançar a fama mundial com grandes sucessos de Bollywood, falados em hindi, a principal língua da Índia. Também participou de alguns filmes paquistaneses que geraram controvérsia em seu país. Mas o público mundial o conhece mais por suas produções ocidentais, incluindo “Gandhi”, o filme biográfico dirigido por Richard Attenborough e protagonizado por Ben Kingsley que venceu oito Oscars em 1983. Ele também atuou em “A Cidade da Esperança” (1992), junto a Patrick Swayze, foi pai da jovem Archie Panjabi na comédia britânica “Tradição É Tradição” (1999) e encarnou o ex-presidente paquistanês Mohammed Zia em “Jogos do Poder” (2007), de Mike Nichols, ao lado de Tom Hanks, Julia Roberts e Philip Seymour Hoffman. Seu último trabalho em Hollywood foi “A 100 Passos de um Sonho” (2014), de Lasse Hallström, como o patriarca de uma família indiana forçada a sair do país por uma tragédia e que, ao atentar se reerguer abrindo seu próprio restaurante, enfrenta o preconceito europeu e Helen Mirren. Ele deixou alguns filmes finalizados, entre eles “Viceroy’s House” (2017), drama histórico sobre o fim do período colonial britânico na Índia, no qual contracenou com Gillian Anderson, Michael Gambon e Hugh Bonneville. As redes sociais homenagearam o ator com muitas declarações de carinho e lembranças de seus êxitos cinematográficos. “Não posso acreditar que um de nossos maiores atores, Om Puri, já não está aqui. Profundamente triste e abalado”, declarou o ator Anupam Kher em um tuíte.

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    Vida Alves (1928 – 2017)

    4 de janeiro de 2017 /

    Morreu a atriz Vida Alves, pioneira da TV brasileira, que deu o primeiro beijo numa novela e também o primeiro beijo gay da história televisiva do país. Ela estava internada num hospital de São Paulo há uma semana e morreu na noite de terça-feira (3/1), após uma falência múltipla de órgãos, aos 88 anos de idade. Mineira de Itanhandu, Vida Amélia Guedes Alves começou no rádio e foi escalada por Walter Forster (1917-1996), então diretor da TV Tupi, para fazer par romântico com ele na primeira novela do país, “Sua Vida Me Pertence”, em 1951. O enredo incluía um beijo, que se tornou histórico. Infelizmente, como não havia videotape, não há registro da cena. Mas ela garantia que foi “beijo técnico”. “Um selinho”, não cansava de repetir. O beijo, por sinal, precisou ser aprovado pelo marido da atriz. Por isso, o único ensaio aconteceu na sala a sua casa, diante do marido, que era amigo de Forster. Mesmo assim, a atriz acabou com fama de beijoqueira, já que também protagonizou o primeiro beijo homossexual da TV brasileira. Aconteceu no teleteatro “Calúnia”, adaptação da peça de Lillian Hellman levada ao ar na mesma Tupi no programa “TV Vanguarda” em 1963, quando ela e Geórgia Gomide se beijaram em cena. Na trama, Vida e Geórgia interpretavam diretoras de um internato para meninas que eram caluniadas por uma estudante que as acusava de serem amantes. O escândalo leva os pais a tirarem as filhas do colégio, até que, falidas, as duas acabam descobrindo que realmente se amavam, terminando a história com um selinho. Desde beijo histórico restou uma foto, que comprova que a TV brasileira já foi mais avançada que Hollywood – o beijo final foi proibido na versão cinematográfica americana, “Infâmia” (1961), com Audrey Hepburn e Shirley MacLaine. A ditadura militar, porém, acabou com esses “modernismos”. Ela trabalhou em novelas da Tupi e da TV Excelsior até 1969, voltando a contracenar com a amiga Geórgia Gomide em “A Outra” (1965), de Walter George Durst. Sua última novela foi “Dez Vidas” (1969), escrita por Ivani Ribeiro e dirigida por Gianfrancesco Guarnieri. Fora do ar, liderou um movimento de defesa da memória da TV brasileira, que envolveu diversos pioneiros e reuniu um acervo precioso a partir de 1995 na associação Pró-TV, que ela fundou. Vida só voltou à aparecer na telinha em 2004, para interpretar a si mesma em “Um Só Coração”, minissérie sobre a história de São Paulo, que também foi seu único trabalho na Globo. Sua trajetória é contada em detalhes na biografia “Vida Alves – Sem Medo de Viver, de Nelson Natalino, lançado em 2013 pela Editora Imprensa Oficial. Ela própria escreveu ainda “Televisão Brasileira: O Primeiro Beijo e Outras Curiosidades” em 2014, narrando a história do começo da televisão brasileira e como eram produzidas as primeiras novelas. A atriz deixa dois filhos, três netos e três bisnetos. A cantora Tiê, uma das netas, deixou uma mensagem nas redes sociais: “Dona Vida Alves fez a passagem. Minha amiga, minha avó, minha parceira, minha musa beijoqueira. 88 anos de muita luz, amor, arte e vida. Vire estrela e descanse em paz. Te amo pra sempre e vou sentir saudades todos os dias.”

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    Adilson Maghá (1948 – 2016)

    1 de janeiro de 2017 /

    Morreu o ator mineiro Adilson Maghá. Ele faleceu no sábado (31/12), em um hospital de Belo Horizonte, aos 68 anos de idade. O artista lutava contra um câncer no pulmão que acabou atingindo o cérebro, por metástase. Maghá chegou a ser submetido a uma cirurgia cerebral nesta semana, mas acabou não resistindo. Nascido em Nova Lima, na região metropolitana de Belo Horizonte, em maio de 1948, Maghá iniciou carreira artística nos anos 1960 como cantor e compositor, mas acabou seguindo rumo às artes cênicas, inicialmente no teatro, quando foi autor, ator e diretor. Também trabalhou como administrador do Teatro Santa Maria de Belo Horizonte. Deu aulas de técnica teatral e foi o fundador-presidente do Grupo Cena de Teatro. Seu primeiro trabalho na TV foi na minissérie “Grande Sertão: Veredas” (1985) na Rede Globo, mas apenas recentemente veio a se tornar presença constante nas novelas do canal, participando do elenco de “Sete Pecados” (2007), “Caminho das Índias” (2009) e “Araguaia” (2010). Seu último papel foi uma participação em “Velho Chico” (2016). A carreira cinematográfica também é recente, e inclui títulos como “O Vestido” (2003), “Confronto Final” (2005), “Oração do Amor Selvagem” (2015) e o inédito “Vazante”, selecionado para o Festival de Berlim. O diretor de teatro Pedro Paulo Cava, amigo do ator, postou uma homenagem ao ator. “Último dia do ano que traz tristeza para a cena mineira. Deixou-nos esta madrugada o nosso querido Adilson Maghá, um dos mais instigantes e criativos atores brasileiros. Generoso, alegre, excelente profissional, um companheiro imprescindível nesta trajetória de lutas pelo bom teatro em Minas Gerais.”

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    William Christopher (1932 – 2016)

    1 de janeiro de 2017 /

    Morreu o ator William Christopher, que marcou época na TV na série “M*A*S*H”. Ele faleceu no sábado (31/12) em sua casa, em Pasadena, na Califórnia, em decorrência de um câncer de pulmão, aos 84 anos. Christopher teve um papel recorrente na série “Fuzileiro das Arábias”, entre 1965 e 1968, antes de conseguir seu papel mais conhecido: o padre Francis Mulcahy, em 1972. O personagem trazia sensibilidade e humanismo à trama, uma comédia de humor negro passada num hospital militar durante a Guerra da Coréia, e logo se destacou na produção, que durou 11 temporadas e ficou ao ar até 1983, registrando a maior audiência de todos os tempos em seu episódio final – imbatíveis 125 milhões de telespectadores. O ator ainda reprisou seu papel na continuação da série, “After M*A*S*H”, exibida entre 1983 e 1985. Ao fim da série, Christopher ainda fez participações em “O Barco do Amor”, “Assassinato por Escrito”, “Louco por Você” e “Lois & Clark – As Novas Aventuras do Superman”. Seu último trabalho foi um arco na novela “Days of Our Lives” em 2012, em que também interpretou um padre. A atriz Loretta Swit, intérprete de Margaret “Hot Lips” Houlihan em “M*A*S*H”, compartilhou uma homenagem ao colega. “Nosso Querido Bill, com toda a sua bondade, era um grande argumento a favor da existência do Céu. Nunca o ouvi reclamar ou perder a calma. Todo mundo o adorava. Tinha um grande senso de humor e era um grande humanitário. Ele se tornou o padre mais marcante da TV como o padre Mulcahy em ‘M*A*S*H’ e foi o casting mais perfeito já visto. E ele foi, provavelmente, responsável por muitas pessoas recuperarem a fé ou se tornarem devotas. Deus certamente acolherá Bill com os braços abertos.”

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    Tyrus Wong (1910 – 2016)

    31 de dezembro de 2016 /

    Morreu o artista chinês Tyrus Wong, que ajudou a conceber um dos personagens mais queridos da história da animação, o pequeno Bambi do filme homônimo de Walt Disney. Ele faleceu na noite de sexta (31/12) nos EUA, aos 106 anos de idade. Nascido em Cantão, na China, em 1910, Wong trabalhou nos estúdios Walt Disney durante apenas três anos, entre 1938 e 1941. Mas foi fundamental para o longa-metragem do filhotinho de cervo. Enquanto trabalhava no estúdio, desenhando curtas de Mickey Mouse, Wong soube que havia começado a fase de pré-produção de “Bambi” (1942). Por conta própria, pintou vários esboços de cervos em uma floresta, usando tons pasteis e interpretação impressionista. E as artes foram parar na mesa de Walt Disney, que se encantou e decidiu usá-las como base para o estilo visual do filme, principalmente para criar o visual da floresta de Bambi. “Walt Disney viu que Tyrus (Wong) era capaz de produzir obras de arte excelentes, que não necessariamente pareciam a floresta, mas se sentiam como a floresta. A visão que Walt Disney teve sobre Bambi e o uso que fez do trabalho de Tyrus ainda influencia os filmes de hoje”, manifestou-se em comunicado o The Walt Disney Family Museum. Após trabalhar para os estúdios de Walt Disney, Wong foi contratado pela produtora Warner Bros., onde trabalhou no departamento de arte de dezenas de filmes como “Juventude Transviada” (1955), “A Volta ao Mundo em 80 Dias” (1956) e “Meu Ódio Será Sua Herança” (1969). Em 2015, sua arte foi tema de um documentário, batizado apenas com seu primeiro nome, “Tyrus”.

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    Pierre Barouh (1934 – 2016)

    29 de dezembro de 2016 /

    Morreu o ator, diretor, cantor e compositor francês Pierre Barouh, que ficou conhecido mundialmente ao cantar a música tema do filme “Um Homem, uma Mulher” (1966). Ele também tinha profunda ligação com a música brasileira. Barouh esteve internado em um hospital de Paris por cinco dias e morreu de insuficiência cardíaca na quarta-feira (28/12), aos 82 anos. Criado nos subúrbios parisienses em uma família judia, ele foi jornalista e atleta, chegando a participar da seleção francesa de vôlei antes de vir pela primeira vez para o Brasil, onde fez amizade com os principais cantores e compositores da bossa nova. O cantor foi considerado uma espécie de embaixador da música brasileira na Europa e chegou a gravar “Noite dos Mascarados”, num dueto com Elis Regina, além de ter feito, em parceria com Baden Powell, o célebre “Samba da Benção”, ou “Samba Saravah” como é conhecido na França, cuja letra homenageia gênios musicais do país, de Pixinguinha a Vinicius de Moraes. “Saravah” também foi título de um documentário que Barouh dirigiu em 1972, sobre os primórdios da bossa nova. Ele comandou outros três filmes, dois deles de ficção, e ainda atuou como ator em 20 produções, inclusive no clássico “Um Homem, uma Mulher”, de Claude Lelouch, e em “Arrastão” (1967), no qual contracenou com brasileiros como Cécil Thiré, Jardel Filho e Grande Otelo. Ele ainda manteve a colaboração com Lelouch (e com o parceiro compositor Francis Lai) ao longo dos anos, seja escrevendo temas de filmes como “A Nós Dois” (1979), “Retratos da Vida” (1981) e “Um Homem, Uma Mulher: 20 Anos Depois”, seja como ator, em “Outro Homem, Outra Mulher” (1977) e “Tem Dias de Lua Cheia” (1990). Às vezes, até as duas coisas, como em “A Coragem de Amar” (2005). Mas apesar dos múltiplos talentos, fez muito mais sucesso como compositor. Suas músicas foram interpretadas por estrelas francesas que marcaram época, como Yves Montand e Francoise Hardy. Confira abaixo cinco gravações clássicas, ressaltando que apenas “Noite dos Mascarados” não é de sua autoria.

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    Debbie Reynolds (1932 – 2016)

    29 de dezembro de 2016 /

    Morreu a atriz Debbie Reynolds, estrela do clássico “Cantando na Chuva” (1952) e uma das atrizes mais famosas da era de ouro de Hollywood. Ela era mãe da também atriz Carrie Fisher (1956-2016), a Princesa Leia da franquia “Star Wars”, que faleceu um dia antes. “Ela agora está com a Carrie e estamos todos de coração partido”, afirmou seu filho, Todd Fisher, à agência Associated Press. De acordo com ele, a morte de sua irmã foi “demais” para a mãe. Reynolds foi hospitalizada às pressas na quarta (28/12) após sofrer uma emergência médica na casa do filho, em Beverly Hills, onde discutia detalhes do funeral de Carrie Fisher. Seus familiares ligaram para os paramédicos, que a levaram para o hospital Cedars-Sinai, onde ficou internada na UTI, após sofrer um AVC (acidente vascular cerebral). Ela não estaria passando bem desde a última sexta-feira (23/12), quando Carrie Fisher sofreu uma parada cardíaca durante um voo de Londres para Los Angeles, que a levou ao hospital e ao falecimento na terça. Nascida Marie Frances Reynolds em El Paso, Texas, a atriz foi descoberta por um caçador de talentos aos 16 anos, enquanto disputava o concurso de Miss Burbank. A contragosto, recebeu seu nome artístico do chefe dos estúdios Warner, Jack Warner, com quem assinou contrato para aparecer em seus primeiros filmes, “Noiva da Primavera” (1948), como figurante, e “Vocação Proibida” (1950), como coadjuvante. Vendo-se sem espaço para crescer no estúdio, ela migrou para a MGM e logo se tornou um dos principais nomes da era de ouro de Hollywood. Foram 20 anos de MGM, mas seu auge se deu logo no início, ao protagonizar, com Gene Kelly, o clássico “Cantando na Chuva” (1952). Considerado um dos melhores musicais de todos os tempos, o filme a catapultou ao estrelato, colocando seu nome na fachada dos cinemas. A jovem logo se tornou a rainha das comédias românticas, fazendo par com os principais astros da época e até com cantores famosos, como Frank Sinatra em “Armadilha Amorosa” (1955), Bing Crosby em “Prece para um Pecador” (1959) e Eddie Fisher em “Uma Esperança Nasceu em Minha Vida” (1956). Ela acabou se casando com Fisher, o pai de Carrie e Todd. Os dois chegaram a formar um dos casais mais famosos de Hollywood, batizados de “namoradinhos da América”. Mas não durou muito. A separação aconteceu em 1959, em meio a um escândalo midiático: Debbie foi trocada por Elizabeth Taylor. À margem ao escândalo, a carreira de Debbie Reynolds continuou de vento em popa, rendendo clássicos como “Flor do Pântano” (1957), “Como Fisgar um Marido” (1959), “A Taberna das Ilusões Perdidas” (1960) e até a obra-prima western de John Ford, “A Conquista do Oeste” (1961). Pelo desempenho em “A Inconquistável Molly” (1964), em que viveu Molly Brown, sobrevivente de uma inundação e do naufrágio do Titanic, ela recebeu sua única indicação ao Oscar de Melhor Atriz – acabou perdendo para Julie Andrews, por “Mary Poppins”. No mesmo ano, fez um de seus filmes mais divertidos, “Um Amor do Outro Mundo” (1964), que influenciou dezenas de produções sobre trocas mágicas de sexo. A comédia dirigida por Vincent Minelli girava em torno de um homem conquistador que era assassinado por um marido ciumento e tinha uma volta kármica como uma loira, sexy, mas atrapalhada Debbie Reynolds, que não conseguia lidar bem com o fato de ter virado mulher e ser cantada pelo melhor amigo (Tony Curtis). Ela ainda estrelou outras comédias marcantes, como “Divórcio à Americana” (1967) e “Lua de Mel com Papai” (1968), sobre casamentos em crise, antes de se dedicar a fazer números musicais em Las Vegas. Foi trabalhando em Las Vegas que Reynolds quitou uma dívida de US$ 3 milhões decorrente do vício de seu segundo marido, o empresário Harry Karl, em jogos de azar. Os dois foram casados de 1960 a 1973. Mas sua relacionamento com Vegas foi bem mais duradoura. Ela chegou a ter um cassino na cidade, onde passou a expor relíquias de filmes hollywoodianos, que colecionou ao longo de sua vida. Durante muitos anos, a atriz teve uma das maiores coleções de memorabilia da era de ouro do cinema americano, que, devido à dificuldade de preservação, acabou vendendo e doando em tempos recentes. Reconhecida pela boa voz de cantora, ela iniciou uma bem-sucedida carreira de dubladora com a animação “A Menina e o Porquinho” (1973), que levou adiante na versão americana de “O Serviço de Entregas da Kiki” (1989), “Rudolph – A Rena do Nariz Vermelho” (1998) e nas séries animadas “Rugrats – Os Anjinhos” e “Kim Possible”, onde tinha papéis recorrentes. A atriz também apareceu de forma recorrente na série “Will & Grace” e entre seus últimos papéis estão participações na comédia “Como Agarrar Meu Ex-Namorado” (2012) e no premiado telefilme “Minha Vida com Liberace” (2013). Em 2015, ela foi homenageada pelo Sindicato dos Atores dos EUA por sua filmografia de 65 anos e, no começo deste ano, recebeu um prêmio humanitário da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas por seu trabalho em prol da conscientização e tratamento de doenças mentais. Ela é uma das fundadoras da instituição de caridade The Thalians. Debbie Reynolds deixa o filho, Todd Fisher, e a neta, a atriz Billie Lourd, filha de Carrie Fisher.

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