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    Incêndio na Cinemateca Brasileira consumiu mil rolos de filmes e se alastra em polêmicas

    3 de fevereiro de 2016 /

    O balanço negativo do incêndio na Cinemateca Brasileira na madrugada desta quarta (3/2), em São Paulo, ainda vai demorar a ser completado, mas as chamas da polêmica mal começaram. Em nota, o Ministério da Cultura informou que o incêndio destruiu películas rodadas até a década de 1950, mas que teriam cópias. A afirmação foi contrariada pela entrevista coletiva de Olga Futemma, diretora da Cinemateca Brasileira. Segundo ela, um longa-metragem, cujo nome não foi divulgado, foi completamente perdido, além de filmes de cinejornais brasileiros da década de 1940. Olga Futemma também revelou que os filmes não tem seguro, porque as seguradoras não cobrem esse tipo de material autoinflamável. A diretora diz que a Cinemateca vai divulgar futuramente os nomes das obras que foram queimadas e que possuíam cópia ou não. Por sua vez, Maria Dora Mourão, presidente da Sociedade Amigos da Cinemateca, revelou, em entrevista ao jornal O Globo, que cerca de mil rolos de filmes foram destruídos, sendo que 80% deles eram cinejornais. Para ela, o incêndio foi um “desastre absoluto” e resultado de “anos de desmandos”. “Mesmo que esses filmes tenham cópias, ainda é uma grande perda porque a cópia original em nitrato é uma peça, é uma relíquia que precisa ser preservada”, ela lamentou. Maria Dora Mourão reclama da falta de inciativa do Ministério da Cultura desde que a parceria com a Sociedade Amigos da Cinemateca, que geria o funcionamento da Cinemateca, foi suspensa. A suspensão aconteceu há três anos por suspeita no gerenciamento de uma verba de R$ 100 milhões. E desde então, segundo ela, a Cinemateca ficou paralisada, sem avançar em projetos, com equipamentos de última geração parados e o laboratório de restauração (que era considerado pela Federação Internacional dos Arquivos de Filmes, FIAF, um dos três melhores do mundo) sem atividade. Departamentos importantes, como os responsáveis pela restauração e catalogação de obras, foram praticamente abandonados. Para Mourão, a falta de pessoal também fez com que o armazenamento do material de maior potencial inflamável tenha sido negligenciado. O incêndio desta madrugada foi o quarto da história da Cinemateca Brasileira. O primeiro ocorreu em 1957, quando a sede ainda ficava no centro, na Rua Sete de Abril. Outros incidentes ocorreram nos anos de 1969 e 1982. Por conta desse histórico, a câmara atingida, de número 3, foi construída conforme orientações técnicas para armazenar especificamente filmes em suporte de nitrato de celulose. “O prédio do depósito foi construído num local mais afastado da estrutura da Cinemateca, justamente pelo fato de o material ser inflamável”, disse o Ministério, em nota oficial. Localizada na Vila Clementino, Zona Sul de São Paulo, a Cinemateca Brasileira é dona do maior acervo audiovisual da América Latina. São cerca de 30 mil títulos, entre obras de ficção, documentários, cinejornais, filmes publicitários e registros familiares, entre obras nacionais e estrangeiras produzidas desde 1895. Um dos principais materiais do acervo é a coleção de imagens da extinta TV Tupi, a primeira emissora brasileira. Em 1985, a instituição herdou 180 mil rolos com reportagens veiculadas em telejornais do canal, além de fitas dos programas voltados ao entretenimento. De acordo com o Corpo de Bombeiros, as causas do incêndio ainda serão investigadas.

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    Incêndio destrói depósito de filmes clássicos da Cinemateca Brasileira

    3 de fevereiro de 2016 /

    Um incêndio atingiu na madrugada desta quarta-feira um depósito de filmes da Cinemateca Brasileira, em São Paulo. Segundo os bombeiros, as chamas destruíram parte do acervo da instituição, mas não há informações sobre o prejuízo total do incidente. Ninguém se feriu. A corporação foi acionada às 5h30 e oito viaturas participaram da ocorrência de combate ao fogo, que durou 30 minutos, e de rescaldo, que também durou 30 minutos. A Cinemateca Brasileira, que é vinculada à Secretaria de Audiovisual do Ministério da Cultura, possui o maior acervo de filmes clássicos da América Latina, de acordo com o site oficial da instituição. São mais de 200 mil rolos de filmes, que correspondem a 30 mil títulos de obras de ficção, documentários, cinejornais, filmes publicitários, programas da antiga TV Tupi e registros familiares, nacionais e estrangeiros, produzidos desde 1895. Segundo nota do Ministério da Cultura, o fogo atingiu a câmara 3 do depósito de filmes, local onde são armazenadas matrizes (originais) das produções audiovisuais, mas todo o material danificado tinha cópias. Os filmes estavam armazenados em um suporte de nitrato de celulose, que é altamente inflamável. O material é característico da produção cinematográfica brasileira anterior à década de 1950. Conforme orientações técnicas, o prédio do depósito foi construído num local mais afastado da estrutura da Cinemateca, justamente pelo fato de o material ser autoinflamável, e nenhuma outra construção foi atingidada. As causas do incêndio estão sendo investigadas pelo Corpo de Bombeiros. Em dezembro do ano passado, um incêndio de grandes proporções atingiu o Museu da Língua Portuguesa, no centro de São Paulo, destruindo o telhado do prédio histórico que também abriga a Estação da Luz.

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