PIPOCAMODERNA
Pipoca Moderna
  • Filme
  • Série
  • Reality
  • TV
  • Música
  • Etc
  • Filme
  • Série
  • Reality
  • TV
  • Música
  • Etc

Nenhum widget encontrado na barra lateral Alt!

  • Filme

    Turma da Mônica – Laços conquista com aventura infantil e nostalgia

    6 de julho de 2019 /

    Criada na década de 1960 pelo cartunista brasileiro Mauricio de Sousa, a Turma da Mônica já rendeu inúmeras histórias em quadrinhos, livros e animações (além de uma infinidade de outros produtos), garantindo um lugar de destaque no imaginário popular brasileiro há mais de 50 anos. Mas apesar da sua importância e do seu poder cultural, até hoje nunca tinha ganhado uma adaptação cinematográfica em live-action. Dirigida por Daniel Rezende (de “Bingo – O Rei das Manhãs”), “Turma da Mônica: Laços” chega aos cinemas com o intuito de preencher essa lacuna, entregando uma obra cheia de emoção e nostalgia. A base do longa-metragem não é uma história de Mauricio de Sousa, mas sim uma graphic novel escrita e desenhada pelos irmãos mineiros Vitor e Lu Cafaggi. “Laços” foi um dos primeiros lançamentos do selo Graphic MSP, dedicado a adaptações da obra de Mauricio com uma visão mais autoral, e mostra a turminha em meio a uma aventura inspirada em clássicos do cinema da década de 1980, como “Os Goonies” e “Conta Comigo”. Escrita por Thiago Dottori (“VIPs”), adaptação para o cinema coloca Mônica (Giulia Benitte), Cebolinha (Kevin Vechiatto), Magali (Laura Rauseo) e Cascão (Gabriel Moreira) aventurando-se pela floresta em busca do cachorro Floquinho. Em meio à sua jornada, o grupo se depara com estranhas figuras, enfrenta perigos e acaba descobrindo a importância da amizade, ou seja, dos laços formados na infância. Existe um estranhamento inicial causado pelo impacto de ouvir aqueles personagens pela primeira vez. É preciso se acostumar com as suas vozes, em especial à do Cebolinha, cuja dislalia soa falsa no começo. Mas, ao contrário disso, a relação visual é facilmente estabelecida, seja pelo fato de o filme respeitar os figurinos originais ou pela forma como os personagens são apresentados. Rezende dá atenção a detalhes como a mão da Mônica segurando seu ursinho de pelúcia ou ao cabelo espetado do Cebolinha antes de apresentá-los de corpo inteiro. Aliás, em relação à iconografia desse universo, o diretor passeia com a sua câmera pelo bairro do Limoeiro, captando diversos easter eggs, como as participações de outras figuras conhecidas (o Jeremias, o Titi, etc.), além do próprio Mauricio e dos irmãos Cafaggi (que aparecem em cena ao lado de Sidney Gusman, editor de “Laços” e idealizador da linha Graphic MSP. Mais do que dar movimento às imagens dos quadrinhos, o cineasta imprime um estilo próprio. É notável, por exemplo, a maneira como utiliza a câmera e a montagem para fazer a participação do Louco (Rodrigo Santoro) destoar do resto do filme, como se a própria imagem traduzisse a sua imprevisibilidade Apresentando uma narrativa focada na união e na amizade, o cineasta procura explorar ao máximo a interação entre aqueles personagens. Afinal, embora sejam os ícones que acompanharam as nossas infâncias, eles são crianças e agem como tal. E o roteiro ainda consegue dar a densidade e a complexidade de dois dos seus protagonistas. Entendemos os motivos por trás dos planos infalíveis do Cebolinha (como forma de reinar absoluto e solitário) e das reações violentas de Mônica (sua única resposta possível diante das situações). São complexidades explicitadas por meio de silêncios, trocas de olhares e lágrimas. Nessa interação, porém, Cascão e Magali acabam sobrando. Eles até tem as suas jornadas e precisam enfrentar os seus medos (água e comida), mas seus personagens são menos desenvolvidos. Mas isso não chega a estragar a experiência. Emocionante em alguns momentos (a cena da Mônica chorando é de cortar o coração) e nostálgico em muitos outros, “Turma da Mônica: Laços” é leve, colorido, divertido, lúdico e atemporal, assim como as histórias em quadrinhos que o inspiraram, aproximando-se ao máximo da ideia de uma “adaptação fiel”. Por isso, talvez não funcione tão bem com quem não tem – ou não teve – uma relação muito próxima com a obra de Mauricio de Sousa. O que posso dizer é que fiquei com um sorriso de orelha a orelha durante toda a projeção.

    Leia mais
  • Filme,  Música

    Turma da Mônica: Laços ganha clipe com música de Tiago Iorc

    5 de julho de 2019 /

    O canal da Turma da Mônica no YouTube divulgou o clipe de “Laços”, música de Tiago Iorc feita para a trilha sonora de “Turma da Mônica: Laços”, em cartaz nos cinemas. O vídeo é composto por cenas do primeiro filme live-action dos personagens dos quadrinhos de Mauricio de Sousa, dirigido por Daniel Rezende (“Bingo – O Rei das Manhãs”). A ideia é que a música fosse inédita no lançamento do filme. Ela foi especificamente encomendada para a produção em 2017, com indicação do momento em que deveria tocar no longa e envio do roteiro para Iorc usar como base ao criar a letra. Entretanto, “Laços” acabou saindo antes num disco do músico, “Reconstrução”, lançado em maio. O detalhe é que todas as 13 faixas do álbum ganharam clipes com participação da modelo/musa Michele Alves, inclusive a do filme. Assim, o clipe de “Turma da Mônica: Laços” acabou sendo o segundo da canção. Mas a proximidade das obras trouxe uma curiosidade. Pela coincidência do corte de cabelo, Michele até lembra uma versão mais velha (“Mônica Jovem”) da intérprete de Mônica, a estreante Giulia Benitte. Confira os dois clipes abaixo.

    Leia mais
@Pipoca Moderna 2025
Privacidade | Cookies | Facebook | X | Bluesky | Flipboard | Anuncie