1983: Primeira série polonesa da Netflix ganha novo trailer legendado
A Netflix divulgou o novo trailer legendado de “1983”, primeira série polonesa da plataforma. A premissa lembra “O Homem do Castelo Alto”, ao contar uma versão alternativa da História, em que um conflito teve resultado diferente da realidade. No caso, o fim do comunismo. Apesar do título, a trama acontece em 2003, duas décadas após um atentado terrorista impedir a Polônia de se tornar independente da União Soviética. Os personagens centrais são um estudante de Direito e um policial que descobrem a conspiração dos anos 1980 que fez com que o país continuasse sendo um estado comunista da Cortina de Ferro em pleno século 21. O elenco polonês inclui Maciej Musial (“Hotel 52”), Andrzej Chyra (“Estados Unidos Pelo Amor”), Michalina Olszanska (“Eu, Olga Hepnarová”), Agnieszka Zulewska (“Perdoai as Nossas Dívidas”), Robert Wieckiewicz (“Walesa”), Helena Sujecka (“Agnus Dei”), Miroslaw Zbrojewicz (“O Forasteiro”) e Zofia Wichlacz (“Rastros”). Criada por Joshua Long (“Scary Stories to Tell in the Dark”) e produzida por Frank Marshall (“Jurassic World”), Robert Zotnowski (“House of Cards”) e a cineasta Agnieszka Holland (“Rastros”), que também assina a direção de episódios, “1983” tem estreia marcada para 30 de novembro.
1983: Primeira série polonesa da Netflix ganha trailer legendado e fotos
A Netflix divulgou as quatro fotos e o trailer legendado de “1983”, primeira série polonesa da plataforma. A premissa lembra “O Homem do Castelo Alto”, ao contar uma versão alternativa da História, em que um conflito teve resultado diferente da realidade. No caso, o fim do comunismo. Apesar do título, a trama acontece em 2003, duas décadas após um atentado terrorista impedir a Polônia de se tornar independente da União Soviética. Os personagens centrais são um estudante de Direito e um policial que descobrem a conspiração dos anos 1980 que fez com que o país continuasse sendo um estado comunista da Cortina de Ferro em pleno século 21. O elenco polonês inclui Maciej Musial (“Hotel 52”), Andrzej Chyra (“Estados Unidos Pelo Amor”), Michalina Olszanska (“Eu, Olga Hepnarová”), Agnieszka Zulewska (“Perdoai as Nossas Dívidas”), Robert Wieckiewicz (“Walesa”), Helena Sujecka (“Agnus Dei”), Miroslaw Zbrojewicz (“O Forasteiro”) e Zofia Wichlacz (“Rastros”). Criada por Joshua Long (“Scary Stories to Tell in the Dark”) e produzida por Frank Marshall (“Jurassic World”), Robert Zotnowski (“House of Cards”) e a cineasta Agnieszka Holland (“Rastros”), que também assina a direção de episódios, “1983” tem estreia marcada para 30 de novembro.
Eu, Olga Hepnarová dispensa cores para retratar uma tragédia anunciada
É difícil abordar “Eu, Olga Hepnarová” sem antecipar o dado que veio a transformar uma mulher comum em agente de um ato bárbaro. Portanto, recomenda-se que nada se leia sobre a verdadeira Olga Hepnarová se a intenção for se surpreender com sua medida radical, que a tirou do anonimato para virar uma personagem obscura da história da Tchecoslováquia durante os anos 1970. Presente na programação da última Mostra Internacional de Cinema em São Paulo, a realização da dupla estreante em longas Petr Kazda e Tomás Weinreb segue a estética do oscarizado “Ida” (2013), ao ignorar a fotografia em cores e enclausurar a sua protagonista em um formato de tela que é quase um comentário sobre o seu perfil individualista. Sem revelar demais, pode-se dizer que Olga (a excelente Michalina Olszanska, muito parecida com uma jovem Natalie Portman) se vê desprezada por todos, da família aos colegas da escola e de trabalho. O sentimento de rejeição é ampliado principalmente por assumir-se lésbica, transformando-se de uma mulher de boa família, graças ao sobrenome que herdou, em alguém marginalizada. Em sua primeira hora, a protagonista de “Eu, Olga Hepnarová” não passa de um saco de pancadas para as pessoas que a cercam. Todos a tratam com grosserias, começando por sua mãe (interpretada por Klára Melísková) até a funcionária do caixa que diz não ter dinheiro para o pagamento do seu salário. Mas o exagero do roteiro, também assinado por Kazda e Weinreb, em enfatizar Olga como uma injustiçada pelas circunstâncias, acaba fazendo a ação pender mais para a tragédia anunciada, estilhaçando qualquer vestígio de sutileza da interpretação. Vale pela curiosidade em conhecer o percurso de alguém que não teve qualquer escrúpulo para pregar a sua lição torta.


