Playboy demite Mia Khalifa após comentários polêmicos sobre ataque do Hamas a Israel
A Playboy encerrou sua parceria com a ex-atriz pornô Mia Khalifa, após ela fazer comentários que a empresa considerou “repugnantes e repreensíveis” sobre os ataques do grupo terrorista Hamas a Israel. A informação foi divulgada pela própria Playboy em mensagem aos usuários e inclui o fechamento do canal da influenciadora ligado à marca. “Estamos escrevendo hoje para informar sobre nossa decisão de encerrar o relacionamento da Playboy com Mia Khalifa, incluindo a exclusão do canal de Mia em nossa plataforma de criadores”, disse a empresa. “Nos últimos dias, Mia fez comentários repugnantes e repreensíveis celebrando os ataques do Hamas a Israel e o assassinato de homens, mulheres e crianças inocentes. Na Playboy, incentivamos a livre expressão e o debate político construtivo, mas temos uma política de tolerância zero para discursos de ódio. Esperamos que Mia entenda que suas palavras e ações têm consequências.” Declarações nas redes sociais Em suas postagens no Twitter após os ataques do Hamas a Israel, Mia Khalifa escreveu: “Se você pode olhar para a situação na Palestina e não estar do lado dos palestinos, então você está do lado errado do apartheid e a história mostrará isso com o tempo”. Ela também postou: “Não acredito que o regime de apartheid sionista está sendo derrubado por guerrilheiros com camisas falsas da Gucci — as cinebiografias desses momentos devem refletir isso”. E enquanto aconteciam os massacres na rave Universo Parello, que deixou 260 mortos, acrescentou: “Só quero ter certeza de que há filmagens em 4K do meu povo derrubando as paredes da prisão a céu aberto para que tenhamos boas opções para os livros de história que escreverão sobre como se libertaram do apartheid”. Contexto empresarial A PLBY Group, empresa sediada em Los Angeles que se descreve como “uma companhia global de prazer e lazer conectando consumidores com produtos, conteúdo e experiências”, é a detentora da marca Playboy. A revista encerrou sua edição impressa em março de 2020 e foi relançada como uma extensão digital de sua plataforma Centerfold neste ano. Ben Kohn, CEO da PLBY Group, havia anunciado a parceria com Mia Khalifa em fevereiro de 2022, afirmando que “a abordagem destemida, direta, provocadora e divertida de Mia à vida e à carreira a torna uma adição importante à nossa comunidade Centerfold”. Mia Khalifa já tinha sido demitida na segunda (8/10) de uma campanha da conta Red Light Holland pelo mesmo motivo. Quem é Mia Khalifa Uma das atrizes pornôs mais populares da década passada, Mia é banida do Líbano, seu país natal, por sua ligação com a indústria pornográfica. Embora tenha gravado muitos vídeos, ela ficou pouco tempo na atividade, desistindo em meio a ameaças de morte do Estado Islâmico. Desde então, tem ganhado destaque como influenciadora nas redes sociais ao comentar pautas diversas, entre elas a CPI da Covid, após ser citada num debate. Ela também mantém um perfil no OnlyFans, plataforma de conteúdo adulto por assinatura, onde vende apenas “conteúdos sugestivos de nudez”. O conflito entre Israel e Hamas entrou em seu quarto dia nesta terça-feira (9/10), com o resgate de brasileiros pela FAB.
Mia Khalifa é demitida ao comemorar ataque do Hamas a Israel
Mia Khalifa, ex-atriz pornô e apoiadora da causa palestina, gerou controvérsia ao comemorar ataques do grupo extremista Hamas em território israelense. A libanesa comparou a imagem dos terroristas a um quadro renascentista e entrou em confronto com a influenciadora Kylie Jenner e a atriz Jamie Lee Curtis, que manifestaram apoio a Israel. Acabou o dia demitida por uma empresa que contratava seus serviços como influenciadora. Comentários e conflitos Ao abordar o conflito entre Israel e Hamas, que já contabiliza 1.200 mortos, Khalifa pediu aos militantes que filmassem os registros dos conflitos na horizontal. “Eu só quero ter certeza de que haverá imagens em 4K do meu povo quebrando as paredes da prisão ao ar livre em que foram forçados a sair de suas casas, para que tenhamos boas opções para os livros de história que escrevem sobre como eles se libertaram do apartheid”, afirmou. Khalifa também criticou Kylie Jenner por seu apoio a Israel. “Se existir jornalismo verdadeiro, a próxima pessoa a falar com Kylie Jenner pedirá sua opinião sobre as tensões geopolíticas no Oriente Médio e não perderá o contato visual até que ela consiga juntar uma frase coerente, já que ela deseja tanto tomar uma posição diante de seus 400 milhões de seguidores”, disse. A publicação foi apagada horas depois. Entretanto, ela manteve uma crítica à Jamie Lee Curtis, que publicou uma foto de crianças palestinas sob ameaça de ataques aéreos como se fossem israelenses. “Descolonizem aquele Oscar e o devolvam à sua legítima vencedora, Angela Basset”, escreveu, desmentindo a imagem e aludindo ao Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante conquistados por Curtis pelo filme “Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo”. Demissão por rede social A conta da Red Light Holland, que tinha a influenciadora como garota-propaganda, reagiu com indignação às declarações de Khalifa. “Considere-se demitida imediatamente. Simplesmente nojento. Além de nojento. Por favor, evolua e se torne um ser humano melhor. O fato de você tolerar a morte, a violação, os espancamentos e a tomada de reféns é verdadeiramente nojento. Nenhuma palavra pode explicar sua ignorância”, escreveu o perfil comercial no Twitter. Em resposta à crítica, Khalifa ironizou a perda de oportunidades de negócios. “Eu diria que apoiar a Palestina me fez perder oportunidades de negócios, mas estou mais zangada comigo por não ter verificado que estava fazendo negócios com sionistas. Meu erro”, declarou. Mia Khalifa foi banida do Líbano, seu país natal, por sua ligação com a indústria pornográfica. Ela abandonou a atividade em meados da década passado, em meio a ameaças de morte do Estado Islâmico, e tem ganhado destaque como influenciadora nas redes sociais ao comentar pautas diversas, até a CPI da Covid, após ser citada num debate. Ela também mantém um perfil no OnlyFans, plataforma de conteúdo adulto por assinatura, onde vende apenas “conteúdos sugestivos de nudez”. O conflito entre Israel e Hamas entrou em seu terceiro dia nesta segunda-feira (9/10), com um “cerco completo” a Gaza, segundo Yoav Gallant, ministro da Defesa israelense. “Não há eletricidade, não há comida, não há água, não há combustível”, disse Gallant. I just wanna make sure there’s 4k footage of my people breaking down the walls of the open air prison they’ve been forced out of their homes and into so we have good options for the history books that write about how how they freed themselves from apartheid. Please worry about… https://t.co/sgx8kzAHnL — Mia K. (@miakhalifa) October 8, 2023 I’d say supporting Palestine has lost me business opportunities, but I’m more angry at myself for not checking whether or not I was entering into business with Zionists. My bad. https://t.co/sgx8kzAHnL — Mia K. (@miakhalifa) October 8, 2023 Decolonize that Oscar and give it back to its rightful owner: Angela Basset pic.twitter.com/tW0ifAwW2O — Mia K. (@miakhalifa) October 9, 2023
Mia Khalifa se prontifica a “ajudar” CPI da Covid
A ex-atriz pornô libanesa-americana Mia Khalifa se dispôs a “ajudar” as investigações da CPI da Covid no Brasil, atendendo a um “pedido” do senador Randolfe Rodrigues. A jovem de 28 anos virou “musa” da CPI graças a discursos do senador bolsonarista Luís Carlos Heinze. Defensor da cloroquina, ele tentou desacreditar estudos publicados em revistas científicas ao dizer que teriam sido encomendadas pela empresa de uma atriz pornô. Criou-se, então, uma confusão com uma fake news amplamente divulgada nas redes sociais. Na história mentirosa, uma foto da atriz usando óculos e vestida com roupa branca era identificada como Marcela Pereira, uma “médica infectologista” que estaria “conduzindo um estudo em larga escala do uso da cloroquina no tratamento da Covid-19, com resultados muito animadores, mas que não serão divulgados por Globo e Band, compradas pelos comunistas chineses”. Em tom de ironia, Randolfe Rodrigues “sugeriu” que Mia Khalifa fosse convocada para depor. Quando viu seu nome virar tendência no Twitter por causa dos brasileiros, a atriz resolveu entrar na brincadeira e se divertiu com sua citação na CPI brasileira. Ela compartilhou uma montagem, como se estivesse depondo aos parlamentares, e passou a se identificar nas redes sociais como “líder da resposta do Brasil à covid”. Nesta segunda, ela voltou aos tópicos com outra brincadeira de Randolfe. O motivo foi a revelação no fim de semana de que o ex-Ministro da Saúde Eduardo Pazuello tentou negociar Coronavac com representantes de uma empresa sem autorização para negociar vacinas, mas que fazia importação de produtos eróticos. “Em vez de negociar com o Butantan, Pazuello foi negociar a Coronavac com uma empresa de importação de produtos eróticos… Corre aqui, Mia Khalifa. Acho que estavam te usando de cortina de fumaça”, ironizou Randolfe no Twitter. Mia respondeu prontamente, dizendo que estava praticamente de malas prontas. “Vocês estão em crise. Estou a caminho!”. O Twitter teve um orgasmo com a resposta. Detalhe: ela pode mesmo ajudar, pois tem experiência paralegal e em contabilidade, atividades que começou a exercer após seus três meses (que parecem uma década) de trabalho na indústria pornô. Ela também é comentarista esportiva e digital influencer. You guys are in a crisis… I’m on my way 🧳✈️ https://t.co/F0iqLRCFun — Mia K. (@miakhalifa) July 19, 2021 A woman of the people https://t.co/IJjhHE8cLE pic.twitter.com/Xp4GTJpMKK — Mia K. (@miakhalifa) June 9, 2021

