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    Conchata Ferrell (1943 – 2020)

    13 de outubro de 2020 /

    A atriz Conchata Ferrell, que viveu a governanta Berta na série de sucesso “Two and a Half Men”, morreu na segunda (12/10), aos 77 anos, de complicações após uma parada cardíaca. Ela estava internada desde julho e morreu na companhia de toda a família no Hospital Sherman Oaks, na Califórnia. Ferrell começou a carreira em peças da trupe Circle Repertory Company, que fazia sensação no circuito off-off-Broadway no começo dos anos 1970. Por seu papel de Gertrude Blum na peça “The Sea Horse”, ela venceu três prêmios de prestígio: Drama Desk, Theatre World e Obie Awards, como Melhor Atriz. E chamou atenção do famoso produtor Norman Lear, que adaptou outra peça estrelada pela atriz, “Hot L Baltimore”, especialmente para lançá-la na TV em 1975. A atração durou só 13 episódios, mas lhe abriu as portas de Hollywood, levando-a ao oscarizado drama “Rede de Intrigas” (1976), enquanto participava de outras séries de Lear, como “Good Times” e “One Day at a Time”. Em 1979, ela estrelou “Heartland”, seu principal trabalho no cinema, vivendo uma mãe viúva que vai trabalhar como empregada doméstica num rancho isolado no começo do século 20. O filme do diretor Richard Pearce venceu o Urso de Ouro no Festival de Berlim. Ela também teve papel de destaque em dois filmes estrelados por Julia Roberts, a comédia romântica “Três Mulheres, Três Amores” (Mystic Pizza, 1988) e “Erin Brockovich” (2000), além de ter trabalhado em “Edward Mãos de Tesoura” (1990), “Amor à Queima Roupa” (1993), “Entre o Céu e a Terra” (1993), “Freeway – Sem Saída” (1996), “Meus Queridos Presidentes” (1996), “K-Pax: O Caminho da Luz” (2001), “A Herança de Mr. Deeds” (2002) e feito dezenas de participações especiais em séries clássicas. Entre os papéis televisivos mais longos, incluem-se aparições recorrentes em “As Aventuras de B.J.” (entre 1979 e 1981), “Plantão Médico”/”ER” (1984-1985) e “L.A. Law” (1988-1992). Pelo trabalho nesta última, foi indicada ao Emmy de Melhor Atriz Coadjuvante. Claro, nenhum desses papéis teve a popularidade de seu desempenho como Berta, a governanta do folgado Charlie Sheen, do atrapalhado Jon Cryer e, posteriormente, do alheio Ashton Kutcher em “Two and a Half Men”. Ela apareceu em 212 episódios das 12 temporadas da atração, de 2003 a 2015, recebendo duas indicações ao Emmy (em 2005 e 2007) de Melhor Atriz Coadjuvante em Série de Comédia. Após o fim da série, Ferrell estrelou dois filmes de Natal – incluindo o terrir “Krampus: O Terror do Natal” (2015) – e reencontrou Kutcher num papel recorrente em “O Rancho” (The Ranch), na Netflix. Além de atuar, ela também deu aulas de interpretação televisiva na UCLA (Universidade da Califórnia em Los Angeles) por vários anos. “Ela era uma linda humana”, disse Jon Cryer, co-estrela de “Two and a Half Men”, no Twitter. “O exterior rude de Berta foi uma invenção dos roteiristas. O calor e a vulnerabilidade de Chatty eram seus verdadeiros pontos fortes. Estou chorando pela mulher de que vou sentir falta e pela alegria que ela trouxe a tantas pessoas”, completou, citando o apelido da atriz. Charlie Sheen acrescentou: “Um amor absoluto, uma profissional consumada, uma amiga genuína. Uma perda chocante e dolorosa. Berta, sua arrumação da casa era um pouco suspeita, mas sua arrumação de ‘pessoas’ era perfeita”.

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    Wilford Brimley (1934 – 2020)

    2 de agosto de 2020 /

    O ator Wilford Brimley, conhecido pelo drama “Ausência de Malícia” (1981), o thriller “A Firma” (1993) e a clássica sci-fi “Cocoon” (1985), morreu no sábado (1/8) em Utah, EUA, aos 85 anos, após uma doença renal. Seu bigode de morsa e aparência de vovô bonzinho marcaram época, explorados até em comerciais da aveia Quaker e de testes de diabetes. Mas houve um tempo em que Anthony Wilford Brimley foi jovem, lutou na Guerra da Coreia, trabalhou como ferreiro, cavaleiro de rodeio e até guarda-costas do recluso milionário Howard Hughes. Como sabia andar a cavalo, a carreira de ator começou com figurações em séries de cowboy e nos westerns “Bravura Indômita” (1969), com John Wayne, e “Mato em Nome da Lei” (1971), com Burt Lancaster. Já as famosas calma e conversa reta que caracterizaram a maioria de seus papéis começaram a ser conhecidas durante sua participação na lendária série “Os Waltons”, como o vizinho da família do título, Horace Brimley, entre 1974 e 1977. Ele dizia que não era ator, apenas um cowboy que empregaram para aparecer em filmes. Jamais ficaria com a mocinha, nunca apareceria sem camisa ou seria protagonista, mas não se incomodava, porque tinha um autógrafo de Jack Lemmon, e foi para conseguir a assinatura de seu ídolo que entrou num teste para o filme que o transformou, definitivamente, em ator. “Entrei naquela sala para pegar um autógrafo e saí com uma carreira”, ele contou numa entrevista de 1995, sobre como conseguiu o papel do capataz da usina nuclear que se torna confidente do personagem de Jack Lemmon em “Síndrome da China” (1979). Brimley chamou atenção e, na sequência, emplacou participações em dois filmes com Robert Redford, “O Cavaleiro Elétrico” (1979) e “Brubaker” (1980). O papel de fazendeiro em “O Cavaleiro Elétrico” não era muito diferente do que já tinha feito em “Os Waltons”, mas o diretor Sydney Pollack gostou tanto do ator que o escalou em mais dois filmes, mudando o rumo da carreira de Brimley. Até “Ausência de Malícia” (1981), seus papéis eram pequenos. Mas o filme seguinte de Pollack, estrelado por Paul Newman, colocou-o em evidência como o promotor que, ao tentar incriminar o personagem de Newman, dá início a um dominó trágico. Pollack ainda o escalou, mais tarde, como um chefe de segurança sinistro em “A Firma” (1993), com Tom Cruise. Brimley fez poucos filmes de ficção científica, mas o gênero lhe deu bastante projeção. Ele foi um dos cientistas isolados na Antártica no cultuado “O Enigma de Outro Mundo” (The Thing, 1982), de John Carpenter, e um dos velhinhos de um asilo que se sente rejuvenescido ao entrar em contato com a energia alienígena de “Cocoon” (1985), de Ron Howard. Era o início – e o auge – de sua carreira, e ele já interpretava papéis da Terceira Idade. Nesta época, Brimley atuou em mais um drama com Robert Redford, “Um Homem Fora de Série” (1984), em que teve outro desempenho marcante. Ele também integrou o elenco de “Minha Terra, Minha Vida” (1984), “Um Hotel Muito Louco” (1984) e “A Força do Carinho” (1983), que rendeu o Oscar para Robert Duvall, e estrelou uma série de 1986 a 1988, “Our House”, como um viúvo aposentado que, após a morte de seu filho, acolhe sua nora (Deidre Hall) e os três netos (a neta mais velha era interpretada por Shannen Doherty). Depois disso, vieram a continuação “Cocoon: O Retorno” (1988), “A Firma” (1993), “O Alvo” (1993), com Jean-Claude Van Damme, e um reencontro com Jack Lemmon na comédia “Meus Queridos Presidentes” (1996). Mas, apesar de se manter ativo, após viver um vovô no filme da Disney “Um Verão Inesquecível” (1998) suas aparições se tornaram mais esparsas e menos importantes, e ele próprio acabou se cansando de Hollywood, usando suas economias para comprar um rancho e levar uma vida simples com sua segunda esposa Beverly, que ele conheceu no set de “Laços de Ternura”, além de aproveitar para tocar jazz com os amigos. Entre seus últimos filmes estão a comédia “Cadê os Morgan?” (2009), como dono do único restaurante da cidadezinha da trama, e o drama religioso “Eu Acredito” (2017), no qual viveu um pastor. Sua morte foi lamentada por vários artistas. O diretor John Carpenter, que o comandou em “O Enigma do Outro Mundo”, o descreveu como alguém 100% “de verdade: um verdadeiro cowboy, um grande ator, um homem maravilhoso”. “Vou sentir muito sua falta, Will”, escreveu o cineasta no Twitter. Jean-Claude Van Damme lembrou-o como um grande “tio” em “O Alvo”. E a atriz Barbara Hershey, colega do ator em “Um Homem Fora de Série”, acrescentou: “Wilford Brimley era um homem e ator maravilhoso, e tive grande prazer em trabalhar com ele. Ele sempre me fazia rir”.

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