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    Lennie Niehaus (1929 – 2020)

    1 de junho de 2020 /

    O saxofonista Lennie Niehaus, responsável pelas músicas de mais de uma dúzia de filmes de Clint Eastwood, morreu na quinta-feira (28/5) de causas naturais aos 90 anos. O músico começou a carreira em Hollywood como orquestrador da série “Guerra, Sombra e Água Fresca” (1965-66), antes de passar a trabalhar no cinema, onde orquestrou filmes clássicos, como “Johnny Vai à Guerra” (1971), de Dalton Trumbo, “O Jogador” (1974), de Karel Reisz, e “Garotos em Ponto de Bala (1976), de Michael Ritchie. Foi cedo nessa jornada que fechou suas primeiras parcerias: com o diretor Michael Winner – para quem orquestrou “Os que Chegam com a Noite” (1971), “Renegado Vingador” (1972), “Assassino a Preço Fixo” (1972) e “Scorpio” (1973) – , e o mestre Sam Peckinpah – “Sob o Domínio do Medo” (1971), “Tragam-me a Cabeça de Alfredo Garcia” (1974) e “Elite de Assassinos” (1975). Com o nome já estabelecido no cinema, ele foi convidado a orquestrar “Josey Wales, o Fora da Lei” (1976), estrelado e dirigido por Eastwood, iniciando uma colaboração que mudaria sua vida. Niehaus conheceu Eastwood ainda nos anos 1950. O futuro ator e cineasta foi o seu instrutor de natação enquanto os dois serviram no Exército dos EUA. A paixão compartilhada por ambos pelo jazz selou a amizade. Eastwood passou a pedir que o músico fizesse a orquestração dos filmes que estrelava, como “Sem Medo da Morte” (1976), “Rota Suicida” (1977) e “Alcatraz: Fuga Impossível” (1979). Até que o promoveu a compositor dos longas que dirigia. A estreia de Niehaus como compositor aconteceu em “Um Agente na Corda Bamba” (1984) e teve continuidade nos filmes seguintes assinados por Eastwood, como “O Cavaleiro Solitário” (1985), “O Destemido Senhor da Guerra” (1986) e “Bird” (1988), biografia do saxofonista de jazz Charlie “Bird” Parker. Niehaus também compôs para o amigo as trilhas do faroeste “Os Imperdoáveis” (1992), do romance “As Pontes de Madison” (1995), do filme de ação “Poder Absoluto” (1997), do mistério “Meia-Noite no Jardim do Bem e do Mal” (1997) e do épico espacial “Cowboys do Espaço” (2000). Mas após o thriller policial “Dívida de Sangue” (2002) decidiu se afastar do trabalho pesado de composição. Mesmo assim, seguiu trabalhando com Eastwood como condutor e orquestrador de trilhas, até se aposentar definitivamente com “Gran Torino” (2008). Embora a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas nunca tenha reconhecido o trabalho de Niehaus com uma indicação ao Oscar, ele chegou a ser nomeado ao BAFTA (o Oscar britânico) pela trilha de “Bird”. Já a Academia da Televisão o premiou com um Emmy pelo trabalho no telefilme “Vida Boêmia” (1993), que trazia Jeff Goldblum e Forest Whitaker como músicos de jazz.

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    Richard Herd (1932 – 2020)

    26 de maio de 2020 /

    O ator Richard Herd, conhecido por seus papéis na série “Seinfeld” e em filmes clássicos como “Todos os Homens do Presidente” (1976) e “Síndrome da China” (1979), morreu nesta terça (26/5) aos 87 anos, por complicações de um câncer. Herd fez sua estreia no cinema em “Hercules em Nova York” (1970), que lançou a carreira de ator de Arnold Schwarzenegger. Mas só foi se destacar seis anos depois, como o agente da CIA James W. McCord Jr. em “Todos os Homens do Presidente” (1976). O papel que lhe deu proeminência quase não ficou com ele. Herd só foi escalado após a morte de Richard Long, primeira escolha do diretor Alan J. Pakula. A projeção de “Todos os Homens do Presidente”, vencedor de quatro Oscars, lhe rendeu convite para viver outro personagem de comportamento suspeito, o diretor de uma usina nuclear que tenta esconder um meltdown em “Síndrome da China”. Mas logo trocou os dramas de impacto social pelas comédias de sucesso, vivendo militares em “A Recruta Benjamin” (1980), estrelada por Goldie Hawn, e “O Sargento Trapalhão” (1996), com Steve Martin. Ele teve uma boa parceria com Steve Martin e também John Candy, participando ainda de “Antes Só do que Mal Acompanhado” (1987), ao lado da dupla, e de “Aluga-se para o Verão” (1985), protagonizado por Candy. Paralelamente, teve participações recorrentes em séries famosas, especializando-se em sci-fis televisivas. Viveu um alienígena invasor nos três capítulos da minissérie “V: A Batalha Final” (V: The Final Battle), um klingon em dois episódios de “Jornada nas Estrelas: A Nova Geração” (Star Trek: The Next Generation), um almirante da Frota Estelar em cinco aparições em “Jornada nas Estrelas: Voyager” (Star Trek: Voyager) e o Almirante Noyce em duas temporadas de “Seaquest 2032” (Seaquest SDV). Ele também integrou o elenco fixo de “Carro Comando” (TJ Hooker), dando vida ao Capitão Sheridan, chefe de William Shatner entre 1982 a 1984. Seu trabalho mais lembrado, contudo, foi como ator convidado de “Seinfeld”, interpretando o Sr. Wilhelm, o supervisor de George Costanza (Jason Alexander) em seu emprego no time dos New York Yankees. Ele apareceu em 11 episódios, ao longo de três temporadas da sitcom, incluindo o capítulo final, exibido em 1998. Em entrevista de 2016, Herd disse que o personagem foi divertido de interpretar. “Ele era muito vulnerável e tinha um senso de humor curioso… Ele era meio delirante às vezes. Eu já tive muitos delírios na vida, então foi fácil para mim”, brincou. Ao longo da carreira, Herd filmou como vários diretores famosos, desde suas papéis iniciais até o final de sua filmografia. Entre os muitos parceiros, destacam-se Clint Eastwood, que o comandou em “Meia-Noite no Jardim do Bem e do Mal” (1997) e num de seus últimos desempenhos, “A Mula” (2018). Ele também trabalhou com Jordan Peele no fenômeno “Corra!” (2017).

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