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    The Last Face: Trailer destaca tudo que há de errado no “melodrama com causa” de Sean Penn

    29 de junho de 2017 /

    A Saban Films divulgou um novo trailer de “The Last Face”, que marca a volta de Sean Penn à direção, uma década após “Na Natureza Selvagem” (2007). Mas apesar do elenco grandioso, que inclui a ex-namorada do diretor, Charlize Theron (“Mad Max: Estrada da Fúria”), o lançamento está sendo protelado há mais de um ano, desde que virou piada no Festival de Cannes do ano passado. A prévia dá uma dica do que deu errado, mostrando, mesmo em dois minutos, uma incômoda repetição de situações com dramaticidade exagerada, sem esconder a banalidade frustrante da trama. “A vida é dura”, simplifica uma fala ilustrativa, diante do desespero de refugiados, apenas para completar: “Você precisa de alguém para compartilhá-la”. A filosofia barata embala um romance meloso entre voluntários do Médico Sem Fronteiras, que namoram em meio às vítimas de uma guerra civil. Romance entre branquinhos bonitos, no meio da miséria africana, é difícil de aturar, ainda mais com uma trilha que joga o melodrama no volume mais alto. O roteiro foi escrito por Erin Dignam (“O Lenço Amarelo”) e o elenco internacional de atores brancos ainda inclui o espanhol Javier Bardem (“007 – Operação Skyfall), o franco-marroquino Jean Reno (“A Sombra do Inimigo”), o inglês Jared Harris (“Poltergeist: O Fenômeno”), a francesa Adèle Exarchopoulos (“Azul É a Cor Mais Quente”) e até o filho do diretor (o estreante Hopper Penn), enquanto negros coadjuvam ou figuram como “causa”. Penn quis fazer um filme de amor em tempos de cólera e crise humanitária. O filme teria sido inspirado por seu romance com Theron, que se dedica à causa dos refugiados africanos. Mas, em meio à produção, até esse relacionamento pessoal deu errado, virando ex-namoro. A saia-justa continua sem data para chegar aos EUA. Também não há previsão para lançamento no Brasil.

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    The Last Face: Trailer indica o que deu errado no melodrama ridicularizado de Sean Penn

    28 de novembro de 2016 /

    A Saban Films divulgou quatro fotos e o primeiro trailer de “The Last Face”, que marca a volta de Sean Penn à direção, nove anos após “Na Natureza Selvagem” (2007). Mas apesar do elenco grandioso, que inclui sua então namorada Charlize Theron (“Mad Max: Estrada da Fúria”), o filme acabou ganhando destaque por ter virado piada no Festival de Cannes deste ano. A prévia dá uma dica do que deu errado. A bela fotografia mostra paisagens africanas e o desespero de refugiados, mas o centro da história é um romance meloso entre voluntários do Médico Sem Fronteiras, que namoram em meio às vítimas de uma guerra civil. Romance entre branquinhos bonitos, no meio da miséria africana, é difícil de aturar, ainda mais com uma trilha exagerada, que joga o melodrama no volume mais alto. O roteiro foi escrito por Erin Dignam (“O Lenço Amarelo”) e o elenco internacional de atores brancos ainda inclui o espanhol Javier Bardem (“007 – Operação Skyfall), o franco-marroquino Jean Reno (“A Sombra do Inimigo”), o inglês Jared Harris (“Poltergeist: O Fenômeno”), a francesa Adèle Exarchopoulos (“Azul É a Cor Mais Quente”) e até o filho do diretor (o estreante Hopper Penn), enquanto negros coadjuvam ou figuram como “causa”. Isto até rende uma discussão política, mas não a que o diretor deve ter planejado. Penn quis fazer um filme de amor em tempos de cólera e crise humanitária. O filme teria sido inspirado por seu romance com Theron, que se dedica à causa dos refugiados africanos. Mas, em meio à produção, até esse relacionamento pessoal deu errado, virando ex-namoro. A saia-justa nem sequer tem data para chegar aos EUA, mas já estreia em janeiro na França. Também não há previsão para lançamento no Brasil.

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    Um Dia Perfeito denuncia a burocracia que aumenta o absurdo da guerra

    30 de julho de 2016 /

    “Um Dia Perfeito” é um filme espanhol, falado em inglês e nas línguas locais do conflito que aborda, baseado no romance “Dejarse Llover”, de Paula Farias, escritora, médica humanitária e ex-presidente da ONG Médicos Sem Fronteiras. O argumento enfoca agentes de resgate humanitário, atuando na guerra dos Bálcãs, em 1995. Esses agentes têm por missão salvar vidas e resolver questões sensíveis em meio aos conflitos da guerra. São pessoas dedicadas, persistentes, que têm de enfrentar burocracias paralisantes, assistir à inoperância da ONU e manter o humor, em meio a circunstâncias trágicas. Como diz o diretor Fernando León de Aranoa, “Salvar vidas não é um ato heróico em si. O heroísmo vem da persistência”. O que explica que os personagens retratados no filme sejam figuras absolutamente corriqueiras, mas colocadas num contexto exasperante e que assim se aguentam e sobrevivem de ajudar os outros. No filme, a região conflagrada já está em procedimentos de paz, mas tudo está muito confuso por lá. Um defunto foi arremessado no único poço que abastece uma região, para contaminar a água que serve à população local. Para tirar esse corpo de lá, será preciso obter uma corda, o que pode não ser uma tarefa simples. Há as minas colocadas nas estradas, ao lado de vacas que bloqueiam a passagem. E há, é claro, uma burocracia ilógica e incompreensível. Como é toda burocracia, diga-se de passagem. Um bom assunto para uma comédia ácida, que se vale da ironia e da farsa para revelar, uma vez mais, os absurdos das guerras e dos mecanismos internacionais de controle a elas associados. Um elenco de atores e atrizes de peso consegue dar o tom apropriado a essa história, que é cômica porque também é trágica. Benício Del Toro (“Sicário”) e Tim Robbins (“Laterna Verde”), em ótimos desempenhos, nos colocam no fulcro da questão, olhando para o poço contaminado, levando um menino em busca de uma bola, percebendo que as cordas muitas vezes estão ocupadas pelos enforcados. A atriz ucraniana Olga Kurylenko (“Oblivion”) e a francesa Mélanie Thierry (“O Teorema Zero”) são os destaques femininos. Muito convincentes. O filme foi exibido na Quinzena dos Realizadores, em Cannes 2015, e venceu o Prêmio Goya, o Oscar espanhol, de Melhor Roteiro Adaptado, escrito por Aranoa.

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    Cannes: Filme de Sean Penn é recebido com risos e piadas

    20 de maio de 2016 /

    A exibição do novo filme dirigido por Sean Penn, “The Last Face”, gerou uma reação inusitada do público e da crítica internacional presente no Festival de Cannes. Ao contrário de outros longas que não agradaram, ele não sofreu vaias. Em vez disso, rendeu risadas e piadas. “The Last Face” é uma história romântica sobre um médico de uma ONG, vivido pelo espanhol Javier Bardem (“007 – Operação Skyfall), e uma diretora de uma agência internacional de socorro a vítimas de regiões em conflito, interpretada pela sul-africana Charlize Theron (“Mad Max: Estrada da Fúria”). Ambientado entre campos de refugiados da África, o filme tem sua mensagem humanitária comprometida por um romantismo antiquado, repleto de diálogos melosos, que conferem à encenação uma atmosfera piegas e brega no último. “Defendo o filme como o ele é. Claro que todo mundo tem direito a reagir a ele da forma que quiser”, disse o ator e cineasta bissexto, que não dirigia desde “Na Natureza Selvagem” (2007). Na trama, o obstinado cirurgião dos Médicos Sem Fronteiras conhece a lobista humanitária durante a Guerra Civil da Libéria, em 2003, e seu romance é temperado pela luta pela sobrevivência durante o trabalho em várias zonas de conflito na África. O filme vai e volta para 2014, na África do Sul, quando os dois tentam uma reaproximação, depois de quase 10 anos separados. “Embarco no processo de fazer filmes olhando para o mundo. Muita coisa do filme é atual. A fome e ódio estão nos afastando de nossa humanidade. A melhor solução é encontrar beleza nas coisas. Mas o que entendemos por beleza hoje em dia é quase sempre uma perversão. E isso é lamentável”, ele proclama. Penn acredita que até um romance meloso pode ser politizado. “Acho importante entreter, quando entretenimento não é sinônimo do comportamento de um Donald Trump”, disse o diretor, referindo-se ao pré-candidato republicano à Presidência dos EUA. “Eu me interesso por filmes como esse, em que o amor está em guerra, e como essas coisas se misturam”, definiu o diretor. Entretanto, foi exatamente essa mistura que gerou constrangimento. As risadas começaram, na primeira exibição, quando a trama quis comparar “a brutalidade da guerra” com a “brutalidade de um amor impossível entre um homem e uma mulher”. E aumentaram quando ficou clara a quantidade de brancos (o franco-marroquino Jean Reno, o inglês Jared Harris, a francesa Adèle Exarchopoulos e até o filho do diretor estão no elenco) que ocupam o centro dramático, enquanto negros coadjuvam ou figuram como “causa”, numa África que há muito deixou de ser colonial. Isto até rende uma discussão política, mas não a que o diretor deve ter planejado. Penn quis fazer apenas um filme de amor em tempos de cólera e crise humanitária. O filme teria sido inspirado pelo romance entre Penn e Theron, ambos conhecidos por seus posicionamentos sociais. Mas, ao final da produção, esse relacionamento pessoal foi encerrado. Agora, os dois voltam a se encontrar, durante a divulgação, tendo que lidar com a rejeição ao trabalho. Destruído pela crítica, “The Last Face” está sendo considerado o pior longa-metragem do Festival de Cannes.

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