Matilda Lutz aparece em primeira imagem como a guerreira Red Sonja
A Millennium Films divulgou a primeira imagem de Matilda Lutz como a personagem-título de “Red Sonja”, guerreira dos quadrinhos do universo de Conan, o Bárbaro. A atriz italiana que estrelou o terror “O Chamado 3” e o thriller ultraviolento “Vingança” (ambos de 2017) aparece ruiva, usando uma armadura e erguendo uma espada na imagem, que não dá muitos detalhes de seu visual completo. O elenco do filme também conta com Wallis Day (“Batwoman”) como Dark Annisia, a irmã vilã de Sonja, Robert Sheehan (“The Umbrella Academy”), o campeão da UFC Michael Bisping (“xXx: Reativado”), Martyn Ford (“Velozes & Furiosos 9”) e Eliza Matengu (“Thor: Amor e Trovão”). Há mais de uma década em desenvolvimento, a produção já teve várias configurações. Em diferentes momentos, o filme esteve para ser dirigido por Robert Rodriguez (“Alita: Anjo de Batalha”) e estrelado por Rose McGowan (“Planeta Terror”), por Simon West (“Lara Croft: Tomb Raider”) com Amber Heard (“Aquaman”), Bryan Singer (“X-Men: Apocalipse”) com Megan Fox (“Tartarugas Ninja”) e por Joey Soloway (criadora de “Transparent”) com Hannah John-Kamen (“Homem-Formiga e a Vespa”). A versão filmada reúne a equipe mais modesta de todas as tentativas, destacando atrás das câmeras a diretora M.J. Bassett, que no começo da carreira, quando assinava como Michael Bassett, filmou a adaptação de outro personagem das fantasias do escritor Robert E. Howard (criador de Conan), “Solomon Kane” (2009). Seu filme mais recente foi o thriller B de guerra “Rogue” (2020), estrelado por Megan Fox. Bassett filmou o roteiro de Joey Soloway, marcando uma parceria entre dois cineastas transexuais na produção. Outro nome associado ao roteiro é Tasha Huo, responsável pela vindoura série de animação de “Tomb Raider” para a Netflix. Red Sonja habita o mesmo universo hiboriano de Conan, o Bárbaro, mas a guerreira não é uma criação literária de Robert E. Howard como o herói cimério. Na verdade, ela é uma personagem de quadrinhos, concebida pelo escritor e editor Roy Thomas, o substituto de Stan Lee na Marvel, como coadjuvante de Conan em 1973. Thomas se inspirou em diferentes personagens femininas de Howard – como a pirata Red Sonya de Rogatino – , mas sua criação é original e também teve grande contribuição dos desenhistas Barry Windsor-Smith e Esteban Maroto. O segundo foi quem, mais tarde, desenhou o famoso biquíni de metal vestido pela heroína. Sua história pode ser resumida com o texto usado por Roy Thomas para introduzi-la nos anos 1970: “Cerca de 12 mil anos atrás, nos mesmos dias em que Conan da Ciméria caminhava sobre a Terra, surgiu Sonja, a guerreira hirkaniana de cabelos cor de fogo. Forçada a abandonar sua nação por ter assassinado um rei, ela fugiu para o leste… Onde tornou sua espada uma lenda e imortalizou seu nome em todos os reinos hiborianos”. Os leitores se apaixonaram e a coadjuvante acabou promovida a protagonista de sua própria revista, que durou de 1975 a 1986. Vale observar que uma personagem com o mesmo nome voltou aos quadrinhos em 2005, editada pela Dynamite Comics. Mas embora tenha sido concebida como continuação, a série logo matou a heroína, substituindo-a por uma parente distante. Só que esta história também já ganhou reboot em 2013, que retomou a heroína original e lhe deu uma nova origem. Como a produção não é da Marvel, a adaptação vai materializar a versão da Dynamite de 2013, escrita por Gail Simone (conhecida pelos quadrinhos de Batgirl e Aves de Rapina na DC Comics). Esta fase é que introduziu a irmã maligna da heroína e ainda sugeriu que Red Sonja era bissexual. Tudo indica que o filme será bem diferente de “Guerreiros de Fogo” (1985), a primeira adaptação dos quadrinhos, que trouxe Brigitte Nielsen como Red Sonja – ofuscada pela participação de Arnold Schwarzenegger (o Conan do cinema) na trama como um guerreiro genérico. A nova “Red Sonja” ainda não tem previsão de estreia.
Atriz de “Vingança” será nova Red Sonja do cinema
A atriz italiana Matilda Lutz, que estrelou o terror “O Chamado 3” e o thriller ultraviolento “Vingança” (ambos de 2017), foi confirmada como nova protagonista de “Red Sonja”, filme sobre a guerreira dos quadrinhos do universo de Conan, o Bárbaro. A Millennium Films fez o anúncio na terça (23/8) ao revelar o elenco central da atração, que também terá Wallis Day (“Batwoman”) como Dark Annisia, a irmã vilã de Sonja, além de Robert Sheehan (“The Umbrella Academy”), o campeão da UFC Michael Bisping (“xXx: Reativado”), Martyn Ford (“Velozes & Furiosos 9”) e Eliza Matengu (“Thor: Amor e Trovão”). Matilda Lutz aproveitou o anúncio para desabafar e comemorar em seu Instagram. “Este tem sido um segredo difícil de manter. Estou muito agradecida, chorei de alegria várias vezes nos últimos meses, o que posso fazer nesta vida é simplesmente incrível. Obrigado por esta viagem louca”, escreveu. Há mais de uma década em desenvolvimento na Millennium, a produção já teve várias configurações. Em diferentes momentos, o filme esteve para ser dirigido por Robert Rodriguez (“Alita: Anjo de Batalha”) e estrelado por Rose McGowan (“Planeta Terror”), por Simon West (“Lara Croft: Tomb Raider”) com Amber Heard (“Aquaman”), Bryan Singer (“X-Men: Apocalipse”) com Megan Fox (“Tartarugas Ninja”) e por Joey Soloway (criadora de “Transparent”) com Hannah John-Kamen (“Homem-Formiga e a Vespa”). A versão que começa a ser filmada reúne a equipe mais modesta de todas as tentativas, destacando atrás das câmeras a diretora M.J. Bassett, que no começo da carreira, quando assinava como Michael Bassett, filmou a adaptação de outro personagem das fantasias do escritor Robert E. Howard (criador de Conan), “Solomon Kane” (2009). Seu filme mais recente foi o thriller B de guerra “Rogue” (2020), estrelado por Megan Fox. Bassett vai trabalhar em cima do roteiro de Joey Soloway, marcando uma parceria entre dois cineastas transexuais na produção. Outro nome associado ao roteiro é Tasha Huo, responsável pela vindoura série de animação de “Tomb Raider” para a Netflix. Red Sonja habita o mesmo universo hiboriano de Conan, o Bárbaro, mas a guerreira não é uma criação literária de Robert E. Howard como o herói cimério. Na verdade, ela é uma personagem de quadrinhos, concebida pelo escritor e editor Roy Thomas, o substituto de Stan Lee na Marvel, como coadjuvante de Conan em 1973. Thomas se inspirou em diferentes personagens femininas de Howard – como a pirata Red Sonya de Rogatino – , mas sua criação é original e também teve grande contribuição dos desenhistas Barry Windsor-Smith e Esteban Maroto. O segundo foi quem, mais tarde, desenhou o famoso biquíni de metal vestido pela heroína. Sua história pode ser resumida com o texto usado por Roy Thomas para introduzi-la nos anos 1970: “Cerca de 12 mil anos atrás, nos mesmos dias em que Conan da Ciméria caminhava sobre a Terra, surgiu Sonja, a guerreira hirkaniana de cabelos cor de fogo. Forçada a abandonar sua nação por ter assassinado um rei, ela fugiu para o leste… Onde tornou sua espada uma lenda e imortalizou seu nome em todos os reinos hiborianos”. Os leitores se apaixonaram e a coadjuvante acabou promovida a protagonista de sua própria revista, que durou de 1975 a 1986. Vale observar que uma personagem com o mesmo nome voltou aos quadrinhos em 2005, editada pela Dynamite Comics. Mas embora tenha sido concebida como continuação, a série logo matou a heroína, substituindo-a por uma parente distante. Só que esta história também já ganhou reboot em 2013, que retomou a heroína original e lhe deu uma nova origem. Como a produção não é da Marvel, a adaptação vai materializar a versão da Dynamite de 2013, escrita por Gail Simone (conhecida pelos quadrinhos de Batgirl e das Aves de Rapina na DC Comics). Esta fase é que introduziu a irmã maligna da heroína e ainda sugeriu que Red Sonja era bissexual. Tudo indica que o filme será bem diferente de “Guerreiros de Fogo” (1985), a primeira adaptação dos quadrinhos, que trouxe Brigitte Nielsen como Red Sonja – ofuscada pela participação de Arnold Schwarzenegger (o Conan do cinema) na trama como um guerreiro genérico. A nova “Red Sonja” ainda não tem previsão de estreia.
Filme de abertura de Cannes muda título por causa da guerra na Ucrânia
O filme de abertura do Festival de Cannes 2022 vai mudar de nome. “Z (comme Z)” teve seu título original alterado em razão da guerra entre Rússia e Ucrânia. Isto porque a letra “Z” ganhou nova conotação, ao começar a ser pintada nos tanques do exército russo como símbolo da invasão do país vizinho. O “Z” virou uma espécie de distintivo de apoio à guerra, adotado pelos simpatizantes de Vladimir Putin – e muitos já o comparam à suástica nazista. Dirigido por Michel Hazanavicius, vencedor do Oscar por “O Artista” (2011), o longa agora se chamará “Coupez” (“cortar”, em português). Vale apontar que o título original era um trocadilho em francês, que juntava a letra Z, de zumbi, com a expressão “comme ci” (“assim”). O filme é uma comédia sobre uma equipe de filme de zumbis, que, durante a produção em uma cidade do interior, é atacada por zumbis de verdade. “O título talvez tenha sido engraçado quando terminamos o filme há vários meses, mas não é mais e admito. Meu filme foi feito para trazer alegria e sob nenhuma circunstância eu gostaria que ele fosse associado direta ou indiretamente a essa guerra. Estou, portanto, muito feliz por mudar o título e, nesta medida, assinalar o meu total apoio ao povo ucraniano. Aproveito esta oportunidade para agradecer a todas as equipes de produção, distribuição, promoção e exposição que ajudaram a tornar esta decisão possível”, destacou Hazanavicius em comunicado à imprensa. A troca do título original não interferiu no nome internacional da produção, “Final Cut” (“Edição Final”). Curiosamente, este nome evoca de forma mais clara o título em inglês de “One Cut of the Dead”, comédia japonesa de 2017 em que Hazanavicius se baseou para realizar seu filme. No Brasil, a cultuada comédia japonesa ganhou o título de “Plano-Sequência dos Mortos”. O elenco da produção francesa destaca Romain Duris (“Albergue Espanhol”) e a esposa do diretor, Bérénice Béjo (também de “O Artista”), além de trazer Matilda Lutz (“Vingança”) entre os coadjuvantes. A abertura em Cannes vai acontecer no dia 17 de maio. Veja abaixo os primeiros teasers da produção e o cartaz com o novo título.
Suspense francês de vingança feminina ganha trailer sangrento
O suspense francês “Revenge” ganhou o pôster e seu primeiro trailer. Com título auto-explicativo, trata-se de um história de vingança (revenge). A italiana Matilda Anna Ingrid Lutz (“O Chamado 3”) estrela o filme como a jovem amante de um milionário bonitão casado, que acaba estuprada pelos amigos dele durante um fim de semana de “diversão” e é abandonada para morrer no deserto. Só que ela se prova mais forte que o ódio e, no melhor estilo grindhouse, começa a caçá-los, esguichando sangue por todo o lado. Escrita e dirigida pela estreante Coralie Fargeat, a trama evoca o clássico slasher “A Vingança de Jennifer” (1978), que chegou a ser proibido em alguns países. Apesar da história batida, a estilização visual agradou a crítica, o que lhe rendeu 100% de aprovação no Rotten Tomatoes após passar nos festivais de Toronto e Sundance. A estreia está marcada para 7 de fevereiro na França e não há previsão de lançamento no Brasil.
Sobre Viagens e Amores celebra um verão inesquecível com superação de preconceitos
Marco (Brando Pacitto) e Maria (Matilda Lutz, de “O Chamado 3”) são dois jovens italianos que se conhecem, mas não chegam a gostar um do outro. Em função de um amigo comum, acabam compartilhando uma viagem improvável, mas fascinante, aos Estados Unidos. Mais precisamente, a São Francisco, onde serão hospedados por um casal de rapazes gays (Taylor Frey, de “G.B.F”, e Joseph Haro, da série “Awkward”). O que virá daí é uma jornada de descobertas pessoais, sexuais, existenciais que, claro, produzirá mudanças profundas em todos eles. Um verão para nunca mais esquecer. Aquelas situações que marcam para sempre uma vida, no caso, quatro vidas. Esse tipo de narrativa poderia favorecer a eclosão de clichês, mensagens edificantes, finais felizes e definitivos. Mas o diretor italiano Gabriele Muccino (“À Procura da Felicidade”), que fez carreira com melodramas hollywoodianos, escapa dessas armadilhas. Os jovens em questão são gente reconhecível, com o vigor e a disponibilidade característicos dessa faixa etária, mas com seus conflitos, seus medos, seus preconceitos, suas indecisões. A juventude é o momento mais favorável para estar aberto ao novo, ao que não se conhece, ao que não se entende, e com disposição para arriscar. É nessa linha que os personagens de “Sobre Viagens e Amores” se coloca. Dessa forma, suas experiências se tornam mesmo transformadoras. O que não significa que tudo que se deseja possa acontecer, que os momentos felizes se eternizem, que as coisas não voltarão a mudar, no futuro. E que as frustrações, inevitáveis na vida, não surjam logo ali, virando a esquina. Se a felicidade como tal não existe, momentos felizes fazem toda a diferença, marcam vidas, se tornam inesquecíveis. Embora passem, como tudo passa, nem por isso deixam de ser muito importantes para quem os viveu. A maioria dos momentos felizes que vivemos faz parte da nossa identidade, alimenta e enriquece a nossa existência. O filme de Gabriele Muccino celebra isso num tom alegre, vital, energético, tocado por quatro jovens atores, simpáticos e empenhados em seus papéis, que dão conta do recado. É um bom filme para ser visto pelos jovens, pois comunica com facilidade e bom ritmo questões importantes desse momento de vida, que envolve escolhas, superação de estereótipos e preconceitos, com vistas a uma vida adulta mais aberta e consistente. E foca na afetividade e na vida real, coisas que o cinema dirigido aos jovens tem negligenciado, em favor de heróis do mundo virtual, extraídos dos quadrinhos, da fantasia, dos jogos eletrônicos, do mundo intergalático, essas coisas todas. Nada contra. Mas o cinema para esse público tem que se diversificar, ir além da mera diversão dos filmes de ação, mesmo para os mais jovens.




