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  • Etc,  Série

    Gavin MacLeod (1931–2021)

    29 de maio de 2021 /

    O ator Gavin MacLeod, que estrelou as séries clássicas “Mary Tyler Moore” e “O Barco do Amor”, morreu na manhã deste sábado (29/5) aos 90 anos. A causa da morte não foi informada, mas sua saúde vinha deteriorando nos últimos meses. Nascido Allan George See, ele adotou o nome artístico ao estrear no cinema em 1958, como um policial no drama criminal “Quero Viver!”. No ano seguinte, teve pequenos papéis nos clássicos “Estranha Obsessão” e “Os Bravos Morrem de Pé”, e acabou se destacando como coadjuvante na comédia de guerra “Anáguas a Bordo”, de Blake Edwards. “Anáguas a Bordo” foi uma prévia do tipo de papel que ele faria alguns anos depois na série “Marinha de McHale”, na qual viveu o marinheiro “Happy” Haines. Exibida de 1962 a 1966, a série sobre a tripulação de um torpedeiro americano durante a 2ª Guerra Mundial fez tanto sucesso que originou dois filmes, “Marujos do Barulho” (1964) e “Os Marujos… na Força Aérea” (1966), ambos com MacLeod em seu elenco. Ele continuou na Marinha na aventura clássica “O Canhoneiro do Yang-Tsé” (1966), estrelada por Steve McQueen, e voltou a trabalhar com Blake Edwards na comédia mais engraçada do diretor, “Um Convidado Bem Trapalhão” (1968), com Peter Sellers. Depois de estrelar outra famosa comédia de guerra, “Os Guerreiros Pilantras” (1970), ao lado de Clint Eastwood, entrou no elenco fixo de “Mary Tyler Moore” como Murray Slaughter, redator do telejornal em que a protagonista trabalhava, atuando em cada um dos 168 episódios das sete temporadas da atração. “Mary Tyler Moore” marcou época, influenciou costumes, especialmente os direitos femininos, rendeu três séries derivadas e até um telefilme de reencontro no ano 2000. Mas poucos integrantes do elenco tiveram a sorte de trocar o sucesso daquela série por outro programa de grande audiência. MacLeod foi um deles. O ator emendou “Moore” com “O Barco do Amor”, ficando fora do ar apenas dois meses entre as duas séries, em 1977. O novo trabalho foi ainda mais duradouro. Em “O Barco do Amor”, ele interpretou o capitão Stubing, responsável por comandar o navio de cruzeiros românticos por nada menos que 249 episódios em 10 anos. E mesmo após o fim da viagem televisiva, em 1987, ainda voltou para um telefilme de reencontro, “O Barco do Amor: O Dia dos Namorados”, em 1990, e num episódio do reboot “Love Boat: The Next Wave”, em 1998. Apesar de não ter emplacado outros papéis fixos, o ator continuou no ar por vários anos, aparecendo em episódios de “Oz”, “The King of Queens”, “JAG: Ases Invencíveis”, “O Toque de um Anjo”, “That ’70s Show” e “Zack & Cody: Gêmeos à Bordo”. Além disso, o sucesso de “O Barco do Amor” lhe garantiu outro emprego duradouro, como porta-voz da empresa de cruzeiros marítimos Princess Cruises. Nos últimos anos, MacLeod e sua esposa Patti Kendig se tornaram evangélicos, o que resultou numa reconciliação – e segundo casamento – após o divórcio, além de levar o casal a estrelar juntos a sci-fi cristã “A Jornada: Uma Viagem pelo Tempo”, em 2002. Sua despedida do cinema foi com outro filme evangélico, “As Histórias de Jonathan Sperry”, em 2008. Cinco anos depois, ele publicou seu livro de memórias, “This Is Your Captain Speaking: My Fantastic Voyage Through Hollywood, Faith & Life”. Ed Asner, que interpretou o chefe de MacLeod em “Mary Tyler Moore” – e que os mais jovens conhecem como a voz do velhinho ranzinza de “Up – Altas Aventuras” – prestou homenagem ao amigo no Twitter, escrevendo: “Meu coração está partido. Gavin era meu irmão, meu parceiro no crime (e na comida) e meu conspirador cômico. Te vejo daqui a pouco, Gavin. Diga à turma que os verei em breve. Betty! Agora somos só você e eu”, completou, citando Betty White (“Super Gatas”). Os dois são os últimos astros remanescentes da série dos anos 1970.

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    Tim Conway (1933 – 2019)

    14 de maio de 2019 /

    O ator e comediante Tim Conway morreu aos 85 anos. Cinco vezes vencedor do Emmy, Conway sofria de demência e tinha perdido a fala após uma cirurgia no cérebro em setembro. Thomas Daniel Conway começou a carreira como redator de rádio e participou de talk shows como comediante convidado, antes de estrelar sua primeira série. Mas foi só entrar em “McHale’s Navy” para sua carreira estourar. A série de 1962 durou quatro temporadas e foi um enorme sucesso, rendendo até dois filmes, lançados no Brasil como “Marujos do Barulho” (1964) e “Os Marujos… na Força Aérea” (1965). Na trama, Conway interpretava o doce e aturdido segundo em comando em um barco da marinha cheio de vigaristas, liderados pelo personagem-título do programa, interpretado por Ernest Borgnine. Conway recebeu sua primeira indicação ao Emmy em 1963 por esse trabalho. Quando a série foi cancelada em 1966, ele entrou para o elenco da comédia western “Rango”, que durou só uma temporada, antes de ganhar seu próprio programa, “The Tim Conway Show”, em 1970. Que também teve duração efêmera. Em vez disso se tornar um problema, facilitou a carreira do ator no cinema, levando-o a estrelar diversas comédias, como “O Maior Atleta do Mundo” (1973), “Bang-Bang! Uma Turma do Barulho no Velho Oeste” (1975), “Gus, uma Mula Fora de Série” (1976), “Felpudo, o Cachorro Promotor” (1976), “O Vagabundo de Um Bilhão de Dólares” (1977), “A Gangue da Tortinha de Maçã Ataca Novamente” (1979) e “Os Investigadores” (1980), muitos deles em parceria com Don Knotts e alguns escritos pelo próprio Conway. Em meados dos anos 1970, ele voltou para a TV para participar do célebre programa de esquetes “The Carol Burnett Show”. Acabou ganhando destaque e estendendo sua participação por quatro temporadas, de 1975 a 1978, quando a série saiu do ar. Sua capacidade de criar personagens apatetados, combinada a um timing cômico impecável, ajudou a transformar a série num clássico televisivo. Ele ganhou dois Emmys e um Globo de Ouro como ator do programa e outro Emmy como roteirista das esquetes. Percebendo a ascensão do VHS na década de 1980, Conway lançou vários curtas diretamente para o mercado de vídeo, que giravam em torno de um personagem chamado Dorf, um entusiasta de golfe com sotaque escandinavo. O personagem acabou rendendo uma franquia, que continuou até os anos 1990 e foi retomada em 2010, com lançamentos em DVD. Por sinal, seu último papel foi justamente Dorf, num telefilme de 2016 intitulado “Chip and Bernie Save Christmas with Dorf”. Ele também fez várias participações especiais em séries famosas, como “No Calor de Cleveland” (Hot in Cleveland), “The Drew Carey Show”, “Patricinhas de Beverly Hills” (Clueless), “The Larry Sander Show”, “Newhart”, “Cybill”, “Um Amor de Família” (Married… with Children), “Louco por Você” (Mad About You), “Two and a Half Men” e “Mike & Molly”, entre muitas outras. Sem esquecer seu trabalho como dublador do Mexilhãozinho (Barnacle Boy) na série animada “Bob Esponja”. Graças a essas participações, acrescentou mais duas estátuas do Emmy à sua estante, pelo trabalho como convidado especial em episódios de “Coach” (em 1996) e “30 Rock” (em 2008).

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