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Cláudia Celeste (1952 – 2018)
A atriz Cláudia Celeste, primeira travesti a atuar em novelas brasileiras, morreu na madrugada de domingo (13/5), aos 66 anos, no Rio de Janeiro. Segundo informações das redes sociais, a atriz estava com pneumonia e o quadro se agravou. Carioca de Irajá, Cláudia começou a carreira como dançarina Go Go-Girl do Beco das Garrafas, após trabalhar como cabeleireira em Copacabana. Mas não demorou a teatralizar sua vida, após se destacar num concurso de danças como “A Lebre Misteriosa do Imperial”, nome que fazia referência a seu padrinho artístico, Carlos Imperial. Foi o produtor artístico quem também a batizou de Cláudia Celeste. Sua estreia nos palcos aconteceu na montagem histórica de “O Mundo É das Bonecas”, em 1973, no lendário Teatro Rival, na Cinelândia. Realizado por Américo Leal (avô da atriz Leadra Leal), foi o primeiro show de travestis a obter uma licença do governo, depois da ditadura militar proibir este tipo de produção. A projeção a levou a ser eleita Miss Brasil Trans e a chamar atenção de produtores de cinema e TV. Ela acabou estreando nas telas na comédia “Motel” (1974), três anos antes de o diretor Daniel Filho resolver incorporar um espetáculo do Rival – “Transetê no Fuetê” – na trama da novela “Espelho Mágico” (1977), da TV Globo. A atriz chegou a contracenar com a mocinha Sonia Braga. Mas sua participação na novela acabou cortada depois que a imprensa celebrou – ou denunciou – a primeira travesti na TV. “Antes, ninguém sabia que eu era travesti, nem Daniel Filho. Ninguém nunca me perguntou! E, como ficou muito ti-ti-ti, tiraram os capítulos que eu já tinha feito”, contou a atriz em entrevista à revista Geni, em 2013. Mas Cláudia foi recompensada e manteve seu pioneirismo, 14 anos depois. Em 1988, ela se tornou a primeira travesti a integrar o elenco de uma novela do início ao fim. Foi em “Olho por Olho”, na extinta TV Manchete, no qual interpretou a travesti Dinorá, apaixonada por Mário Gomes. Ela também participou de dois filmes nos anos 1980: o drama criminal “Beijo na Boca” (1982), também estrelado por Mário Gomes, e o inacreditável trash futurista “Punks – Os Filhos da Noite” (1982), com Lady Francisco. Na época desse filme, até chegou a ensaiar uma carreira como cantora de rock, formando a banda Coisa que Incomoda. Em 2016, a atriz foi a grande homenageada na primeira edição do Festival TransArte, evento que trata de identidade de gênero e sexualidade.
Galã dos anos 1980, Mário Gomes hoje vende sanduíches na praia
Um dos maiores galãs da Globo da década de 1980, Mário Gomes hoje depende da venda de sanduíches numa barraca de praia na Zona Sul do Rio de Janeiro para conseguir pagar suas despesas. O ator atuou em cerca de 30 novelas, como “Gabriela”, “O Pulo do Gato”, “Guerra dos Sexos”, “Vereda Tropical”, “O Sexo dos Anjos”, “Sex Appeal”, etc. E também esteve em clássicos do cinema brasileiro, como “O Cortiço” (1978), “Tabu” (1982) e “O Escorpião Escarlate” (1990). “Estou fazendo uma experiência. Me preparando para investir em food truck”, disse ele, que tem a companhia do filho, João, que toca violão para os clientes. “Fico bebendo minha cachaça e vendo esse visual da praia”, contou ele ao jornal Extra. Sua última novela foi “Pecado Mortal”, na Record, em 2013. Na época, o ator já enfrentava problemas financeiros. “Construí ao longo da minha carreira um patrimônio que me mantém. Obviamente tenho minhas dificuldades, mas sempre tem um coco pra gente vender. Estou aí para o que der e vier. Estou de pé. Não tenho nada contra ninguém, não sou saudosista. Mas tenho consciência da minha trajetória e da força do meu nome. Já fui o Neymar da televisão”, ressalta. Apesar dos sanduíches – e batatas fritas – ele não abandonou a atuação. Aos 65 anos, voltou a fazer filmes, aparecendo em “TOC: Transtornada Obsessiva Compulsiva”, lançado em fevereiro – seu primeiro longa em mais de duas décadas. E integra o elenco da série “Magnífica 70”, que vai para a 3ª temporada no canal pago HBO. Para completar, ainda faz um trabalho voluntário no Retiro dos Artistas, em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio, onde criou uma horta com os moradores de lá. “Recebi até ligação de Fernanda Montenegro me parabenizando”.






