De Perto Ela Não É Normal: Comédia brasileira repleta de famosos ganha primeiro trailer e fotos
Mais um monólogo teatral vai virar filme brasileiro. Depois do sucesso de “Minha Mãe É uma Peça” e “Os Homens São de Marte… E é pra Lá que eu Vou”, Suzana Pires adapta e estrela “De Perto Ela Não é Normal”, que ela apresentou nos palcos em 2006. A H2O divulgou as primeiras fotos e o trailer, em que Suzana se multiplica em três personagens diferentes. A protagonista é uma mulher madura, casada com seu amigo de infância, Pedrinho (Marcelo Serrado) e com duas filhas crescidas, que segue exatamente a vida tradicional prescrita por sua mãe. Mas quando as filhas saem de casa e ela reencontra sua Tia Suely, Suzie resolve dar uma guinada na vida e ir em busca de si mesma. A prévia mostra a transição de Suzie de “mãe de família” para mulher empoderada e bem-sucedida. O vídeo também é cheio de celebridades televisivas e piadas escatológicas. Isto é, não se trata de uma comédia sofisticada, mas de humor popularzão. Entre os famosos do elenco estão as cantoras Ivete Sangalo e Gaby Amarantos, os apresentadores Angélica e Otaviano Costa, os comediantes Samantha Schmütz, Heloisa Perissé, Orlando Drummond e Cristina Pereira, a travesti Jane Di Castro, o ex-“A Fazenda” Gominho e o veterano símbolo sexual Henri Castelli, um deus de sunga branca. A adaptação marca a estreia de Suzana Pires como roteirista de cinema. A direção é de Cininha de Paula (“Crô em Família” e “Duas de Mim”) e o filme tem coprodução da Escarlate e Globo Filmes, com distribuição da H20. “De Perto Ela Não É Normal” chega aos cinemas no dia 2 de abril.
A Próxima Canção: Marcelo Serrado vira roqueiro no cinema
O ator Marcelo Serrado (“Crô em Família”) vai viver um roqueiro quarentão, anacrônico e parado no tempo no filme “A Próxima Canção”, do diretor Pedro Amorim (“Eu Sou Mais Eu”). A produtora Querosene Filmes divulgou a primeira foto do ator caracterizado para o papel. Veja acima Serrado com sua guitarra (Fender, é claro) e “peruca de roqueiro”. O longa, que já foi filmado, mostrará o personagem de Serrado precisando se virar, após ser abandonado pela mulher. Mas, para fazer sucesso pela primeira vez, terá que esquecer o orgulho e tocar num reality show musical ao lado de uma deslumbrada aspirante à estrela da música pop. Também fazem parte do elenco Tathi Lopes (“Socorro, Virei uma Garota!”), Luis Miranda (“Crô em Família”), Paulinho Serra (“Vai que Cola 2: O Começo”) e Emanuelle Araújo (“Bingo: O Rei das Manhãs”). O roteiro é de Fernando Ceylão (“É Fada!”), Patricia Corso (“Samantha!”) e Mari Trench (“Pedro e Bianca”). Em fase de pós-produção, “A Próxima Canção” deve ser lançado no ano que vem com distribuição da Fox.
Polícia Federal: A Lei É Para Todos vai virar trilogia com impeachment de Dilma, prisão de Lula e eleição de Bolsonaro
O filme “Polícia Federal: A Lei É Para Todos” vai virar trilogia. O produtor Tomislav Blazic revelou seus planos ao UOL, contando que o segundo filme mostrará a prisão de Lula e o terceiro repercutirá a eleição de Jair Bolsonaro, com o juiz Sergio Moro alçado a Ministro da Justiça. A história de “Polícia Federal – A Lei é Para Todos 2” mostrará os eventos ocorridos logo depois do final do primeiro filme. Dentre os fatos previstos estão o impeachment da então presidente Dilma Rousseff e a prisão do ex-presidente Lula. “Quando o Lula foi preso, nós estávamos na porta da Polícia Federal, em Curitiba, e gravamos, do lado de fora, a chegada do ex-presidente. Possivelmente usaremos essas cenas no final do filme”, adiantou Blazic. Também entrarão no longa as investigações e prisões do ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, e do ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, a morte do Ministro do Supremo Teori Zavascki, a gravação da conversa entre Joesley Batista e Michel Temer e as acusações contra o senador Aécio Neves. Já o projeto do terceiro filme mostraria a eleição de Jair Bolsonaro e novos desdobramentos da Lava Jato. “Ainda acho muito cedo apontar qual será o roteiro do filme, mas, sim, está tudo encaminhado para mostrarmos o Moro no Ministério da Justiça”. O orçamento dos dois próximos filmes gira em torno de R$ 16 milhões, cada um. As filmagens da parte 2 deverão começar em março e o lançamento poderá ocorrer ainda no segundo semestre do ano que vem, com a parte 3 prevista para 2020. O diretor e o roteirista deverão ser os mesmos, Marcelo Antunes e Gustavo Lipsztein. Mas há dificuldade de reunir o elenco original. Dos atores já confirmados estão Bruce Gomlevsky e Rainer Cadete. “Sobre o restante do elenco, ainda precisamos conciliar as agendas”. No primeiro filme, o papel de Sérgio Moro foi interpretado por Marcelo Serrado, mas o nome dele ainda não está confirmado na continuação. Ao contrário do filme original, feito sem dinheiro público, o segundo longa que conta a história da operação Lava Jato foi autorizada a captar R$ 13,7 milhões por meio da Lei do Audiovisual. Para Blazic, as pessoas que criticavam o uso do dinheiro público no filme achavam que ele iria fazer um filme com viés partidário contra a esquerda. “Depois de lançado, o público percebeu que falávamos da corrupção. Mas além do PT tem também o PMDB, o PSDB”, explicou. “Agora, ninguém poderá questionar as nossas questões partidárias. Na verdade, quem berra sobre as leis de incentivo são os acusados”. Para o produtor, a Lei do Audiovisual é importante para a área. “Sem ela, não se faz filmes. No primeiro filme, quando tomamos a decisão de não usar a lei, fiquei com medo de não conseguir bancar. O filme foi muito criticado. A gente sabia que iria sofrer ataques, mas hoje sabemos que estamos no caminho certo”, contou. “Polícia Federal: A Lei É Para Todos” foi um dos títulos brasileiros mais vistos em 2017, com 1,3 milhão de espectadores, segundo dados da empresa Filme B.
Trailer de Chacrinha: O Velho Guerreiro mostra polêmicas do famoso apresentador da TV brasileira
A Paris Filmes divulgou o primeiro trailer de “Chacrinha: O Velho Guerreiro”, cinebiografia do famoso apresentador da TV brasileira. A prévia se divide entre o início da carreira de Abelardo Barbosa, quando é interpretado pelo comediante Eduardo Sterblitch, e o final, na pele de Stepan Nercessian. A parte agitada é encarnada por Nercessian, e traz o Velho Guerreiro mergulhado em polêmicas, enquanto é criticado por ser mulherengo, intransigente e surtado. Há cenas de piti, a briga com Boni (diretor da Globo) que levou à sua demissão e a crise no casamento por conta de seu caso com a cantora Clara Nunes – o que por muitos anos foi tratado como fofoca. Logicamente, este não é o fim, pois cinebiografias só terminam quando o personagem do título dá a volta por cima. No caso de Chacrinha, foi uma volta à TV. Além do filme, Nercessian também desempenhou o papel nos palcos, em “Chacrinha, o Musical”, e num especial televisivo exibido pela rede Globo em setembro passado, em comemoração ao centenário do Chacrinha. E, por coincidência ou não, os dois intérpretes do personagem ainda trabalharam juntos nos filmes de “Os Penetras”, que foram dirigidos por Andrucha Waddington, responsável pela cinebiografia atual. O elenco também destaca Thelmo Fernandes (“Sob Pressão”) como Boni, Gianne Albertoni (“Muita Calma Nessa Hora”) como Elke Maravilha, Laila Garin (“3%”) como Clara Nunes, Marcelo Serrado (“Crô em Família”) como o apresentador Flávio Cavalcanti e a dupla Amanda Grimaldi (“Oxigênio”) e Carla Ribas (“O Mecanismo”) alternando-se como Florinda Barbosa, a mulher do Chacrinha. “Chacrinha: O Velho Guerreiro” estreia em 25 de outubro nos cinemas.
Crô em Família ganha trailer para esquentar polêmica do “pink money”
A Imagem Filmes divulgou fotos e o primeiro trailer de “Crô em Família”, sequência do sucesso “Crô: O Filme” (2013). E se o primeiro filme, apesar do sucesso de público, foi considerado um dos piores de seu ano de lançamento, a prévia da continuação sugere um esforço de superação. Difícil achar uma cena que não seja caricata ou engraçada. Mais divertido é imaginar o que a comunidade LGBTQIA+, após implicar com clipes de artistas que estariam atrás do “pink money”, achará desse gay fake da Globo no cinema. Por enquanto, apenas os noveleiros se pronunciaram, rasgando a seda, nos comentários do vídeo. Na trama, Marcelo Serrado volta a viver Crô, o ex-mordomo de novela que é milionário no cinema. Dono da própria escola de etiqueta e finesse, mas sozinho e sem família, ele acaba ficando à mercê de supostos parentes, que aparecem de repente para morar na sua casa. Ao lado das inseparáveis Geni (Jefferson Schroeder), Magda (Mary Sheyla) e Jurema (Fabiana Karla), mas sempre desviando do veneno da pérfida colunista Carlota Valdez (Monique Alfradique), Crô embarcará numa aventura para descobrir a sua verdadeira família. Que pode ou não ser Orlando (Tonico Pereira), Marinalva (Arlete Salles), Luane (Karina Marthin), Nando (João Baldasserini) e Liz (Mel Maia), cujas intenções não parecem ser das melhores. A produção conta também com diversas participações especiais, entre elas Pabllo Vittar, Jojo Todynho, Preta Gil, Marcus Majella e Marcos Caruso. Os dois últimos, nas peles de Ferdinando e Seu Peru, seus personagens nas séries “Vai que Cola” e “Escolinha do Professor Raimundo – Nova Geração”. O roteiro é de Aguinaldo Silva, que criou o personagem Crô na novela “Fina Estampa”, a direção está a cargo de Cininha de Paula (“Duas de Mim”) e a estreia está marcada para 6 de setembro.
Juiz Marcelo Bretas dá consultoria para a continuação de Polícia Federal: A Lei É para Todos
A continuação do filme “Polícia Federal: A Lei É para Todos” terá consultoria do juiz Marcelo Bretas, responsável pela Operação Lava-Jato no Rio de Janeiro. O juiz se reuniu na quarta (21/2) com o produtor do longa, Tomislav Blazic. “Estamos preparando o roteiro para a continuação do filme e conversei com ele sobre o [ex-governador Sergio] Cabral e o [empresário] Jacob Barata”, disse Blazic, de acordo com a a colunista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo Segundo o produtor, esse foi o primeiro de alguns encontros que terá com o juiz. “Precisamos ver quantos serão necessários para construirmos o roteiro. Também já marcamos com o Ministério Público Federal”, diz. A filmagem está marcada para começar em junho. A trama irá começar no ponto em que o primeiro filme terminou, logo após a condução coercitiva de Lula, abrangendo até um pouco depois da delação dos irmãos Wesley e Joesley Batista, da JBS. Alguns dos atores principais do primeiro filme, como Flávia Alessandra, Marcelo Serrado, Antonio Calloni e Ary Fontoura voltarão a repetir seus papéis na sequência. Além disso, o diretor Marcelo Antunez está fazendo testes para os papéis de Eduardo Cunha, Sérgio Cabral e justamente do juíz Marcelo Bretas. A previsão de estreia nos cinemas é para o final de 2018 ou começo de 2019.
Crô vai voltar ao cinema acompanhado por Pabllo Vittar e Seu Peru
Um dos filmes brasileiros de pior avaliação crítica neste século vai ganhar continuação. Começaram nesta semana no Rio de Janeiro as filmagens de “Crô – Em Família”, sequência de “Crô – O Filme”, que em 2013 levou para o cinema o personagem mais popular da novela “Fina Estampa” (2011). Segundo a Globo Filmes, o trabalho atravessará o carnaval e seguirá, inicialmente, até o dia 27 de fevereiro. Assim como na comédia anterior, o mordomo gay criado por Aguinaldo Silva e interpretado por Marcelo Serrado voltará a passar por uma crise existencial na nova trama. Dessa vez, porém, o problema não é a realização profissional e a busca por uma nova patroa-diva. Os fãs descobrirão que Crô tornou-se um empresário bem-sucedido ao abrir uma escola de etiqueta e ‘finesse’. A tranquilidade acaba quando ele se vê longe da família. Carente e vulnerável, o ex-mordomo se envolve com uma família suspeita e precisará lidar também com as críticas ácidas da colunista de celebridades Carlota Valdez (Monique Alfradique). O filme também vai contar com participações de Pabllo Vittar e Preta Gil, que viverão elas mesmas, além de Marcus Majella e Marcos Caruso como Ferdinando e Seu Peru, seus personagens nos humorísticos “Vai que Cola”, do Multishow, e “Escolinha do Professor Raimundo – Nova Geração”, da rede Globo. A direção é de Cininha de Paula (“Duas de Mim”) e a estreia está prevista para meados de 2018.
Continuação de Polícia Federal: A Lei É para Todos começa a ser filmada em junho
A continuação do filme “Polícia Federal: A Lei É para Todos”, baseado na Operação Lava-Jato, começa a ser filmada em junho. Segundo a coluna de Monica Bergamo no jornal Folha de S. Paulo, a trama irá começar no ponto em que o primeiro filme terminou, logo após a condução coercitiva de Lula, abrangendo até um pouco depois da delação dos irmãos Wesley e Joesley Batista, da JBS. Alguns dos atores principais do primeiro filme, como Flávia Alessandra, Marcelo Serrado, Antonio Calloni e Ary Fontoura voltarão a repetir seus papéis na sequência. Além disso, o diretor Marcelo Antunez está fazendo testes para os papéis de Eduardo Cunha, Sérgio Cabral, os juízes Marcelo Bretas, do Rio, e Vallisney de Souza Oliveira, do Distrito Federal. A previsão de estreia nos cinemas é para o final de 2018 ou começo de 2019.
Polícia Federal – A Lei É Para Todos mira a corrupção, mas reflete radicalização
Mais que a corrupção desregrada, o que o filme “Polícia Federal – A Lei É Para Todos” configura é a radicalização que tomou conta do país desde as manifestações pelo impeachment de Dilma Rousseff. Uma separação entre grupos opostos tão irracional quanto torcidas de futebol. E ela se manifesta no filme por meio de discussões e principalmente na cena que registra Lula no Aeroporto de Congonhas, depois de ter sido levado coercitivamente para depor. O filme mostra dois times muito bem delineados: os que achavam aquilo um absurdo e estavam ali para protestar a favor do ex-Presidente, vestidos de vermelho e com o apoio da CUT, e aqueles que tinham escrito “Somos todos Moro” em suas bandeiras e se vestiam de verde e amarelo, comemorando aquele momento, pois, embora não representasse a prisão de Lula, significava um passo importante para isso, após panelarem até derrubar uma Presidente eleita. Logo, foi um dia de festa para muitos brasileiros. “Polícia Federal – A Lei É Para Todos” é desses filmes que merecem ser vistos nem que seja por curiosidade mórbida, seja por quem acompanha o cinema brasileiro e quer pensar o filme dentro do cenário do gênero policial contemporâneo, seja por quem está interessado em ver como foi o recorte e de que maneira o diretor Marcelo Antunez (“Até que a Sorte nos Separe 3″) e seus roteiristas (Gustavo Lipsztein e Thomas Stavros, ambos da série de “1 Contra Todos”) resolveram contar a história da Operação Lava-Jato desde sua origem até o ano passado. E por mais que a primeira metade do filme funcione bem como thriller policial, apesar de diálogos bem ruins, o aspecto político é muito frágil, no sentido de vilanizar pessoas que ainda estão sob investigação. Como é o caso do ex-Presidente Lula, retratado como uma figura enjoada e afetada por Ary Fontoura (da novela “Êta Mundo Bom!”). Se os próprios representantes da direita brasileira dão o braço a torcer diante do carisma de Lula, o que é mostrado passa bem longe de sua figura pública. Na sessão em que assisti, que terminou com uma salva de palmas do público presente, muitos se divertiram com o modo como Lula foi representado, alguns até dizendo “olha a cara de pau dele” etc., como se estivessem vendo o próprio ex-Presidente – ou uma cena de novela. A imagem do verdadeiro Lula nos créditos finais, dizendo que “a jararaca está viva”, em entrevista coletiva após o tal depoimento, ajuda a esquecer um pouco a interpretação infeliz de Fontoura, ao mesmo tempo em que retoma a linha de radicalização exibida no filme. Há outras situações forçadas do roteiro, em particular as vividas por Bruce Gomlevsky (novela “Novo Mundo”), intérprete de um dos quatro principais agentes (fictícios) da Lava-Jato. Seu quadro branco contendo as palestras do Lula por diversos países e o dinheiro supostamente desviado mais parece o famoso powerpoint do procurador Deltan Dallagnol. Quanto ao juiz Sérgio Moro, vivido por Marcelo Serrado (“Crô – O Filme”), o filme o deixa um pouco mais distanciado do caso, como que para torná-lo o mais isento e apartidário possível. Até mesmo cenas do juiz preparando pizza e conversando com o filho em sua casa o filme mostra. Mas os verdadeiros heróis são mesmo os quatro cavaleiros da operação, vividos ficcionalmente por Antonio Calloni (minissérie “Dois Irmãos”), Flávia Alessandra (também da novela “Êta Mundo Bom!”), João Baldasserini (novela “Pega Pega”) e o já citado Gomlevsky, que é o sujeito que canta “Inútil”, do Ultraje a Rigor, em um karokê. Mesmo quando um dos atores das novelas da Globo se questiona sobre quem estaria sendo beneficiando por tantas prisões e acusações naquele momento de tensão política intensa, logo aparece alguém para tranquilizá-lo, dizendo que eles estão sim tornando o Brasil melhor. Neste momento, o filme quase consegue realizar uma autorreflexão lúcida diante do que é mostrado. Falar de um cenário político sem o distanciamento temporal adequado é sempre arriscado. Mas, como vivemos um momento em que a urgência e o pré-julgamento parecem imperar, a busca pela verdade aparecerá sempre borrada. No meio deste caldo fervente, há ainda outros projetos por vir, como a série da Lava-Jato criada por José Padilha (“Tropa de Elite”) para a Netflix e os quatro documentários sobre o impeachment de Dilma Rousseff, sendo que dois optaram por retratar a situação mais próximo do ponto de vista da ex-presidente. Até lá, ficamos na torcida pelo Brasil.
Sérgio Moro e integrantes da Lava-Jato prestigiam première de Polícia Federal – A Lei É para Todos
A pré-estreia para convidados do filme “Polícia Federal – A Lei É para Todos” reuniu juízes, procuradores e policiais da Operação Lava-Jato em Curitiba, numa sessão realizada na segunda-feira (28/8) no Park Shopping Barigui. O filme foi prestigiado pelos juízes Sergio Moro e Marcelo Bretas, na primeira aparição pública conjunta da dupla. Também esteve presente o juiz Marcos Josegrei da Silva, que está à frente de operações como “Hashtag” e “Carne Fraca”, além do procurador Deltan Dallagnol e os delegados Márcio Anselmo, Igor de Paula e Maurício Moscardi, entre outros. A sessão terminou ao grito de “Prendam os corruptos!” por parte de um espectador, mas a maioria dos personagens reais que inspiraram os protagonistas evitou manifestar opiniões para a imprensa. A exceção ficou por conta de Bretas, que qualificou a produção para o jornal O Globo: “Excelente filme”. Já a mulher de Moro, a advogada Rosângela Wolff Moro, apesar de seguir a tendência de evitar comentários sobre o filme, acabou se traindo ao comemorar as salas lotadas da première, em um post em seu Facebook. “Polícia Federal – A Lei É Para Todos” combina amálgamas de vários personagens, em especial os policiais e promotores retratados, com figuras públicas reais, como o próprio Sérgio Moro, vivido por Marcelo Serrado, e o ex-presidente Lula, interpretado por Ary Fontoura. Com direção de Marcelo Antunez (“Um Suburbano Sortudo”), o filme estreia em 7 de setembro.
Primeiro trailer de Polícia Federal – A Lei É Para Todos mostra origem da Operação Lava-Jato
O filme “Polícia Federal – A Lei É Para Todos”, que contará os bastidores da Operação Lava-Jato, teve novas fotos, pôsteres e seu primeiro trailer divulgados. A prévia é repleta de ação, num dinamismo que pode causar estranheza em quem acompanha o noticiário político-policial brasileiro, mas a reconstituição dos fatos, com atores caracterizados de forma convincente, e a inclusão de questionamentos sobre a investigação aproximam bastante a trama da realidade. Como a história é contada a partir do ponto de vista da Polícia Federal, é evidente a tendência de mostrar os integrantes da operação como heróis, focados em combater a corrupção no Brasil. Mas vale observar que essa ênfase seria ainda maior e mais cafona se a produção fosse hollywoodiana – com direito a música patriótica, fogos e bandeiras tremulantes, como nos filmes de Peter Berg e Michael Bay. Por sinal, a produção já foca no mercado internacional com o lançamento de um cartaz em inglês. Confira abaixo. Só vendo o filme para avaliar sua qualidade, mas o trailer é melhor que o esperado, tendo em vista que o diretor Marcelo Antunez não tem experiência no gênero. Ele é expert em comédias rasgadas, como “Qualquer Gato Vira-Lata 2” e “Até que a Sorte nos Separe 3″, entre outros besteiróis. Além disso, a produção escalou um elenco da Globo para os papéis principais, com Marcelo Serrado (“Crô – O Filme”) como o equivalente ao juiz Sérgio Moro, Antonio Calloni (minissérie “Dois Irmãos”) como delegado da PF e Flavia Alessandra (novela “Êta Mundo Bom!”) no papel de uma delegada. O roteiro foi escrito por Gustavo Lipsztein e Thomas Stavros (ambos da série de “1 Contra Todos”) e deve abrir uma trilogia sobre o tema. O primeiro filme traça a origem da operação e vai até o depoimento prestado pelo ex-presidente Lula, interpretado por Ary Fontoura (também da novela “Êta Mundo Bom!”), enquanto os demais acompanharão os novos desdobramentos. Com um orçamento de R$ 13,5 milhões, bancado por recursos de empresas privadas, o filme tem a sua estreia marcada para o sugestivo dia 7 de setembro.
Rainer Cadete publica foto com seu visual de promotor no filme da Lava-Jato
O ator Rainer Cadete divulgou no Instagram sua primeira imagem caracterizado como o promotor Deltan Dellagnol para o filme “Polícia Federal: A Lei É para Todos”, baseado na operação Lava-Jato. Compare acima com o verdadeiro Deltan. Não está claro se o filme manterá o nome real do integrante da força tarefa, já que o juiz Sérgio Moro terá seu nome alterado. Na foto, Rainer aparece de cabelos raspados e terno e gravata, um visual bastante diferente de seu personagem da novela “Verdades Secretas”, que o popularizou entre o público. Este é o segundo papel do ator de 29 anos no cinema. Antes, ele apareceu na comédia cult “Cine Holliúdy”, de 2012. Com estreia prevista para maio, o filme ainda traz no elenco Marcelo Serrado (“Divã a 2”) como o equivalente ao juiz Sérgio Moro, Antonio Calloni (minissérie “Dois Irmãos”) como delegado da PF e Flavia Alessandra (novela “Êta Mundo Bom!”) no papel de uma delegada. O roteiro foi escrito por Gustavo Lipsztein e Thomas Stavros (ambos da série de “1 Contra Todos”), e a direção está a cargo de Marcelo Antunez — de blockbusters como “Qualquer Gato Vira-Lata 2” e “Até que a Sorte nos Separe 3″, entre outros besteiróis. Com um orçamento de R$ 13,5 milhões, bancado por recursos de empresas privadas, de acordo com os produtores, o filme deve chegar aos cinemas em maio de 2017 e abrir uma trilogia sobre o tema. Além do filme, a operação Lava-Jato também vai virar série, atualmente em desenvolvimento pelo cineasta José Padilha (“Tropa de Elite”, série “Narcos”) para a Netflix.








