Liniker lidera brasileiros no Grammy Latino 2025 com sete indicações
Cantora concorre com Bad Bunny nas categorias principais e divide espaço com Marina Sena, Djonga, Milton Nascimento e outros artistas nacionais
Planet Hemp anuncia fim após 30 anos e turnê de despedida: “Vai acabar!”
Banda encerra trajetória de três décadas com shows em 11 cidades e ingressos à venda a partir desta quarta
Atrasos marcam Dia do Brasil no Rock in Rio, que termina quase às 4h da manhã
Festival reuniu grandes nomes do trap, rap, funk, MPB, pop e rock em uma noite cheia de sucessos e problemas técnicos
Dia Brasil leva sertanejo, pagode e até rock ao Rock in Rio
Programação eclética tem Chitãozinho e Xororó, Zeca Pagodinho, Capitão Inicial, Ney Matogrosso, Ivete Sangalo, Xande de Pilares, Autoramas e muito mais
Marcelo D2 critica “ostentação” no trap durante o Rock in Rio
Vocalista do Planet Hemp questiona ideia de sucesso da favela propagada por artistas do primeiro dia do festival
Rock in Rio oficializa Dia Brasil com sertanejo, pagode, MPB e até… rock
Estão confirmados Chitãozinho e Xororó, Luan Santana, Simone Mendes, Carlinhos Brown, Daniela Mercury, Zeca Pagodinho, Alcione e outros
Amar é Para os Fortes: Trailer apresenta série criada por Marcelo D2
A plataforma Prime Video divulgou o trailer de “Amar é Para os Fortes”, série criada pelo músico Marcelo D2. A prévia lembra a estética do filme “Cidade de Deus”, e não é por acaso. Uma das diretoras é Katia Lund, codiretora do clássico de 2002. “Amar é Para os Fortes” conta a saga de duas mulheres negras cariocas que veem seus destinos entrelaçados para sempre durante uma operação policial no Dia das Mães. Rita (Tatiana Tiburcio) perde seu filho de 11 anos, Sushi (João Tiburcio), para a violência policial, e Edna (Mariana Nunes) é mãe de Digão (Maicon Rodrigues), o policial que matou a criança. Buscando justiça e redenção, ambas irão enfrentar a corrupção policial e a morosidade do sistema judiciário. Rita terá o apoio de seu filho mais velho, o artista plástico Sinistro (Breno Ferreira), que, junto com a comunidade da Maré, lutará por justiça para Sushi. Além de D2, a série tem criação de Antonia Pellegrino (“Tim Maia”) e Camila Agustini (“As Seguidoras”). Rica Amabis (“Manhãs de Setembro”) é responsável pela trilha sonora original. O primeiro episódio terá exibição especial na FLUP – Feira Literária das Periferias – dia 18 de outubro, no Rio de Janeiro, seguido de debate com Marcelo D2 e as diretoras Katia Lund e Yasmin Thayná. A estreia em streaming vai acontecer no dia 17 de novembro.
Amar é Para os Fortes: Série criada por Marcelo D2 ganha pôsteres
A plataforma Prime Video divulgou os cartazes oficiais de “Amar é Para os Fortes”, série criada pelo músico Marcelo D2. A produção também ganhou data de estreia para 17 de novembro. “Amar é Para os Fortes” conta a saga de duas mulheres negras cariocas que veem seus destinos entrelaçados para sempre durante uma operação policial no Dia das Mães. Rita (Tatiana Tiburcio) perde seu filho de 11 anos, Sushi (João Tiburcio), para a violência policial, e Edna (Mariana Nunes) é mãe de Digão (Maicon Rodrigues), o policial que matou a criança. Buscando justiça e redenção, ambas irão enfrentar a corrupção policial e a morosidade do sistema judiciário. Rita terá o apoio de seu filho mais velho, o artista plástico Sinistro (Breno Ferreira), que, junto com a comunidade da Maré, lutará por justiça para Sushi. Além de D2, a série tem criação de Antonia Pellegrino (“Tim Maia”) e Camila Agustini (“As Seguidoras”). Rica Amabis (“Manhãs de Setembro”) é responsável pela trilha sonora original. O primeiro episódio terá exibição especial na FLUP – Feira Literária das Periferias – dia 18 de outubro, no Rio de Janeiro, seguido de debate com Marcelo D2 e as diretoras Katia Lund (“Cidade de Deus”) e Yasmin Thayná.
Morte de MC Marcinho gera reações de Anitta, Ludmilla, D2, Pocah, Babu e Gilberto Gil
A morte de MC Marcinho por infecção generalizada neste sábado (26/8) causou comoção na cena do funk brasileiro. Vários famosos manifestaram homenagens ao cantor de “Glamurosa”, que era chamado de Príncipe do Funk. Uma das primeiras manifestações partiu de MC Cacau, ex-namorada e ex-parceira de MC Marcinho nos anos 1990. Ela compartilhou diversas imagens e momentos ao lado do cantor e agradeceu pelo relacionamento que tiveram. “Cacau e Marcinho sempre vão ser um casal com o mais puro amor. Obrigada pelas milhares de vezes falada: ‘Claudia, eu amo você’”, declarou MC Cacau. De Anitta a Gilberto Gil Outros nomes da música brasileira, de Anitta e Gilberto Gil, também prestaram suas homenagens. Anitta destacou a importância de Marcinho no cenário musical do país em seu perfil no X. “Marcou para sempre o funk e a nossa música. Descanse em paz”, declarou a cantora. Gilberto Gil expressou que Marcinho foi “uma perda imensa para o mundo do funk e da música negra brasileira”. Ludmilla valorizou a importância do artista. “MC Marcinho vai deixar um vazio enorme em nossos corações. Um pilar do nosso movimento funk que nos deixa mas deixa também um legado eterno cheio de lutas, conquistas e uma história linda. Descanse em paz, meu amigo!” “MC Marcinho marcou uma época, gente boa demais, ele é um pilar do funk carioca e da música brasileira. Que descanse em paz”, publicou Marcelo D2. O ator Babu Santana, que gravou “Salve Favela” com o funkeiro, exaltou no Instagram: “Todo mundo fala que você é o Príncipe do Funk, mas para mim você é o rei, Rei do Funk, Rei dos Românticos. Eu te amo, Marcinho! Meus sentimentos à família. Nós aqui na terra, seus fãs, vamos eternizar sua música”. “E agora só restam memórias e as músicas mais históricas de um MC que fez história!”, acrescentou Pocah. Do turismo ao futebol Marcelo Freixo, presidente da Embratur, aproveitou para enaltecer o papel do cantor na descriminalização do funk. “Juntos fizemos e aprovamos a lei que definiu o funk como movimento cultural. Um vitória construída por artistas como MC Marcinho”, afirmou. Até a equipe do Flamengo, clube de preferência de MC Marcinho, lamentou a morte do artista. “O cantor embalou gerações com seus hits e vai deixar saudades em milhões de fãs”, publicou a equipe. Marcelly Garcia, filha do artista, também expressou seu luto nas redes sociais. “Você foi o melhor pai que poderia ser. Descansa”, declarou em seus Stories do Instagram.
Amazon anuncia a produção de seis séries brasileiras
O Amazon Prime Video anunciou nesta quarta (4/12) a produção de seis séries originais brasileiras. O pacote inclui realities e tramas de ficção, entre elas uma série produzida por Marcelo D2 sobre as experiências de mães que vivem em favelas, um reality show ao estilo “De Férias com o Ex”, com a participação de Pabllo Vittar, e um drama desenvolvido por Breno Silveira (o diretor de “Gonzaga, de Pai para Filho”). As produções fazem parte da estratégia da Amazon para expandir seu alcance internacional. A plataforma já faz, atualmente, séries originais da Índia, Japão e Austrália. “Desde o lançamento do Prime Video em todo o mundo, a Amazon continua focada em oferecer aos clientes conteúdos locais, impulsionados pelas melhores vozes do país”, disse James Farrell, Head de Desenvolvimento de Conteúdo Internacional do Amazon Prime Video, em comunicado. “Estamos entusiasmados com o anúncio das nossas seis primeiras Originais Amazon brasileiras e muitos outros projetos que seguirão, e por poder fazer parcerias com inúmeros talentos nacionais, entre escritores, diretores, produtores e atores da enorme comunidade criativa deste país, para encantar nossos públicos aqui e ao redor do mundo”. As séries em desenvolvimento são: “Tudo ou Nada: Seleção Brasileira”, uma atração documental, anunciada originalmente em julho, que já chega datada, ao focar os bastidores da equipe de futebol na conquista da Copa América 2019. O clima da seleção mudou radicalmente desde então. “Soltos em Floripa”, um reality tipo MTV, que junta oito jovens de diferentes lugares do Brasil em uma casa de praia exuberante em Florianópolis, com episódios comentados por um grupo de celebridades encabeçado por Pabllo Vittar. “Dom”, a série dramática criada por Breno Silveira, é novamente (como os filmes do diretor “Gonzaga, de Pai para Filho” e “2 Filhos de Francisco”) uma história de pai e filho. Gira em torno de um pai policial, que acompanhou a guerra contra as drogas desde seu início, e que tem de lidar com um filho entregue ao vício. O pai será vivido por Flávio Tolezani (da novela “O Outro Lado do Paraíso”), enquanto o filho será interpretado por Gabriel Leone (o Roberto Carlos de “Minha Fama de Mau”). “Setembro”, uma comédia dramática sobre uma mulher trans, chamada Cassandra, que um dia, recebe uma visita inusitada em seu apartamento: a de um menino que busca o pai que nunca conheceu. A criação das roteiristas Josefina Trotta (“Amigo de Aluguel”) e Alice Marcone (da vindoura “Noturnos”, do Canal Brasil) tem a mesma premissa do filme “Transamérica” (2005). “Lov3”, outra comédia, desta vez criada por Felipe Braga (criador de “Samantha!” e “Sintonia” na Netflix), promete explorar as várias formas de amor e de relacionamentos por meio de três irmãos, cada um deles atravessando um momento diferente de suas vidas. Por fim, ainda há um projeto sem título do cantor Marcelo D2, que retratará a realidade de mães que vivem em favelas.
Legalize Já acerta praticamente tudo ao contar a gênese do Planet Hemp
É raro uma cinebiografia acertar a mão. Muitas tentam dar conta da vida completa do artista ou da pessoa em questão e acabam por tornar tanto a narrativa quanto o personagem rasos. Não é o caso de “Legalize Já – Amizade Nunca Morre”, dirigido por Johnny Araújo e Gustavo Bonafé, que faz um recorte destacando a amizade entre Marcelo D2 e Skunk, responsáveis pela criação de uma das bandas mais importantes do cenário brasileiro dos anos 1990, o Planet Hemp. Bastava estar vivo naquela década para lembrar o que o rolava nas rádios e nas televisões: era o boom do pagode e do axé. O surgimento das novas bandas da turma de 1994 foi crucial para dar uma oxigenada no rock daquele período, ainda que as bandas da década anterior ainda estivessem ativas e interessantes. Mas era preciso sangue novo e essa nova turma em geral soube lidar com a transgressão de maneira muito mais efetiva que a turma anterior. Colocar a legalização da maconha como principal bandeira por si só já foi um trunfo. Mas o Planet Hemp tinha também muito a oferecer no que se refere à qualidade de sua música. Uma coisa que muita gente não sabia era a importância de Skunk para a criação do conceito da banda. Marcelo não acreditava em si mesmo, embora as letras tenham partido dele desde o começo. Skunk, soropositivo, tentou lidar com a doença até onde deu. Na época, os coquetéis para combater o avanço do HIV eram muito desconfortáveis e tinham efeitos colaterais desagradáveis. “Legalize Já” ganhou o subtítulo “Amizade Nunca Morre” justamente por focar mais na amizade da dupla do que na criação musical. As linhas paralelas das vidas de Marcelo, camelô que vendia camisetas de banda de rock na rua, e Skunk, que morava com um amigo argentino dono de bar e de uma espécie de mini-estúdio caseiro, cruzam-se em um momento em que o rapa aparece para desmontar as bancas de alguns vendedores de rua. Chega a ser tocante ver a aproximação e a ótima química entre os dois, com Skunk sempre sendo o cara que motiva Marcelo a acreditar em si, em pensar grande com a ideia de montar uma das melhores bandas de rock do país. Apesar de haver aspectos dramáticos muito fortes, devido às situações nada fáceis da vida de ambos, o filme tem uma pegada leve, com cenas bem divertidas. E há também momentos musicais, que são de arrepiar. O que dizer da primeira vez em que ouvimos “Phunky Bhuda”? O que é aquele riff de guitarra, aquela energia? Vale destacar aqui as excelentes performances dos atores. Tanto Renato Góes (“Pequeno Dicionário Amoroso 2”) como Marcelo D2 quanto Ícaro Silva (“Sob Pressão”) como Skunk estão ótimos. Principalmente o segundo, que exala um carisma impressionante. E também a evolução do diretor Johnny Araújo, que filma rock desde sua estreia, “O Magnata” (2007), com roteiro de Chorão e participação do Marcelo Nova, e seguiu firme no tema com “Depois de Tudo” (2015), uma espécie de ode à canção “Soldados”, da Legião Urbana. “Legalize Já” é poesia urbana que, em vez de rimas, usa imagens.
Legalize Já: Filme sobre a história da banda Planet Hemp ganha primeiro trailer
A Imagem Filmes divulgou o pôster, fotos e o primeiro trailer de “Legalize Já – Amizade Nunca Morre”, que narra a história do Planet Hemp por meio da amizade entre os formadores da banda, Marcelo D2 (Renato Góes) e o falecido rapper Skunk (Ícaro Silva). A prévia supera expectativas e até o título genérico-preguiçoso com hífen, mostrando o encontro dos músicos e as dificuldades da vida de D2 – expulso de casa, sem dinheiro e com a namorada grávida – antes de formarem a banda que se tornaria a mais famosa do Brasil nos anos 1990, ao juntar rock, funk, rap e defender abertamente a legalização da maconha. O filme, porém, não tem final feliz. Logo depois da gravação da primeira demo, Skunk morreu de complicações decorrentes da Aids. Marcelo D2 participou ativamente da produção desde o início do projeto, que durou nove anos. Ele é um dos responsáveis pela trilha sonora do longa, já premiado na Mostra Internacional de Cinema de São Paulo e no Fest Aruanda do Audiovisual Brasileiro. Dirigido por Johnny Araújo e Gustavo Bonafé, que antes fizeram a comédia de boy band da meia-idade “Chocante” (2017), o longa destaca em seu elenco Renato Góes (“Pequeno Dicionário Amoroso 2”) como D2, Ícaro Silva (“Sob Pressão”) como Skunk, além de Ernesto Alterio (“Infância Clandestina”), Marina Provenzzano (“A Frente Fria que a Chuva Traz”), Stepan Nercessian (“Os Penetras”) e Rafaela Mandelli (“O Negócio”). A estreia está marcada para o dia 18 de outubro.










