Atrasos marcam Dia do Brasil no Rock in Rio, que termina quase às 4h da manhã
Festival reuniu grandes nomes do trap, rap, funk, MPB, pop e rock em uma noite cheia de sucessos e problemas técnicos
Dia Brasil leva sertanejo, pagode e até rock ao Rock in Rio
Programação eclética tem Chitãozinho e Xororó, Zeca Pagodinho, Capitão Inicial, Ney Matogrosso, Ivete Sangalo, Xande de Pilares, Autoramas e muito mais
Trailer da 2ª temporada de “5x Comédia” junta grande elenco
Produção da Prime Video reúne Lázaro Ramos, Ingrid Guimarães, Fabiana Karla, Fernanda Paes Leme e Rafael Portugal
Atrizes gravam vídeo em repúdio à falta de decoro de Bolsonaro
O coletivo 342Artes, liderado pela produtora Paula Lavigne, produziu um vídeo que reuniu artistas e jornalistas mulheres num manifesto de repúdio ao machismo e falta de decoro de Jair Bolsonaro, em apoio à repórter Patricia Campos Mello, da Folha de S. Paulo, que foi ofendida pelo presidente. No vídeo, aparecem as atrizes Alinne Moraes, Fernanda Lima, Cláudia Abreu, Sophie Charlote, Débora Nascimento, Elisa Lucinda e Júlia Lemmertz, as jornalistas Maíra Azevedo, Milly Lacombe e Astrid Fontenelle; as cantoras Zélia Duncan e Majur; e Mônica Benício, viúva de Marielle Franco, entre outras. A manifestação gravada é acompanhada de um texto texto: “Exigimos respeito. Bolsonaro não pode mais seguir quebrando o decoro de forma impune. Patricia Campos Mello é uma jornalista séria e seu trabalho não pode ser desmoralizado. Não iremos tolerar mais ataques à liberdade de imprensa e à democracia”. A fala de Bolsonaro aconteceu na terça-feira (18/2) ao comentar o depoimento de Hans River, ex-funcionário da Yacows, agência de disparos de mensagens em massa por WhatsApp, na CPI das Fake News no Congresso, e após direcionar, em dois dias seguidos, gestos ofensivos – “bananas” – para a imprensa. A Folha de S. Paulo, que emprega Patricia Campos Mello, emitiu nota afirmando que o presidente da República “agrediu” a profissional e todo o jornalismo e “vilipendiou a dignidade, a honra e o decoro que a lei exige do exercício da Presidência”. Ele também foi retratado como “O Senhor das Bananas” na capa da revista IstoÉ, que pediu um “Basta”. Patricia Campos Mello é uma jornalista reconhecida internacionalmente, vencedora do Prêmio Comitê Internacional da Cruz Vermelha, Prêmio Internacional de Jornalismo Rei de Espanha, Grande Prêmio Petrobras de Jornalismo, Prêmio Internacional de Liberdade de Imprensa do Comitê de Proteção de Jornalistas (International Press Freedom Award – Committee to Protect Journalists) e o Prêmio Jornalístico Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos.
Majur canta cover de Grades do Coração em clipe da série Orange Is the New Black
A Netflix lançou um vídeo musical para marcar a estreia da 7ª e última temporada de “Orange Is the New Black” nesta sexta (26/7). Feito especialmente para o público brasileiro, traz o(a) artista não-binário Majur numa versão estilizada do uniforme laranja das presidiárias da série cantando um cover dançante de “Grades do Coração”, grande sucesso pagodeiro do Grupo Revelação. Tendo como fundo projeções de cenas marcantes de “Orange Is the New Black”, Majur termina o clipe em frente a um grande letreiro proclamando #OrangeForever, com a imagem de Poussey Washington (Samira Wiley), personagem que teve um fim trágico na série, em destaque. Majur também esteve em destaque recentemente por sua parceria com Emicida e Pabllo Vittar, “AmarElo”, que pode ser visto aqui, celebrando histórias emocionantes de superação na periferia do Rio de Janeiro.
Clipe e vídeo de bastidores de Emicida emocionam com histórias de superação
O rapper Emicida lançou um dos clipes mais emocionantes do ano, “AmarElo”, em parceria com Pabllo Vittar e Majur. O tom é estabelecido por uma gravação de desabafo depressivo e construído em torno de um refrão de Belchior (da música “Sujeito de Sorte”) sobre sofrimento, enfrentamento de dificuldades e superação. Gravado no Morro do Alemão, no Rio de Janeiro, o clipe trouxe vários personagens da comunidade carioca como figurantes. O detalhe é que suas histórias enriquecem muito a mensagem musical, como demonstrou um segundo vídeo, dedicado a depoimentos dessas pessoas. Elas são Tuany Nascimento, professora de balé do projeto Na Ponta dos Pés, que ensina meninas a dançar quando não há tiroteios, Lu Costa, estilista e “costureira de raiz”, que perdeu sua oficina num incêndio e tatuou uma fênix para recomeçar, Jalmyr Vieira, bacharel de Direito que foi o único negro de sua turma, mais atletas amputados, dançarinos sobreviventes e outros. As histórias de superação individual se completam com as participações de Pabllo Vittar e Majur, que representam a comunidade LGBTQIA+. O próprio Emicida escreveu o roteiro do clipe, que teve direção de Sandiego Fernandes (dos documentários “Trans” e “Samba na Caixinha”, ambos da GloboNews). O single também dá nome ao novo disco de Emicida, que sai ainda neste ano.





