Regina Duarte é condenada a se retratar por fake news contra Marisa Letícia Lula da Silva
O Tribunal de Justiça do Distrito Federal condenou a atriz e ex-secretária da Cultura Regina Duarte a publicar em seu Instagram uma nota de retratação por ter compartilhado fake news contra a ex-primeira dama Marisa Letícia Lula da Silva. Regina manifestou repúdio e divulgou que tinham sido encontrados R$ 256 milhões nas contas da falecida esposa de Lula. Só que o saldo, na verdade, era de R$ 26 mil. A diferença de valores foi resultado da confusão de um juiz sobre a quantia que Marisa tinha aplicados em CDBs com debêntures de outra natureza. Ele questionou a defesa e, antes que o erro pudesse ser esclarecido, as redes bolsonaristas, das quais Regina faz parte ativa, passaram a divulgar com alarde o valor errado para sugerir corrupção. Na sentença, o juiz Manuel Eduardo Pedroso Barros afirma que Regina Duarte disseminou fake news a respeito do patrimônio de Marisa Letícia, mas diz que ela foi “induzida a erro justificável”. Ao mesmo tempo, considerou que as postagens foram vistas por muitas pessoas, pois “a ré é artista pública, conhecida nacional e internacionalmente, e, à época dos fatos, ainda exercia relevante função na Secretaria de Cultura”. “A publicação de sentença reconhecendo que a informação anterior foi um erro é forma de minorar a repercussão negativa outrora impingida à família do ex-presidente Lula”, completa o juiz, que negou o pedido de indenização por danos morais. A família de Lula também processa o deputado federal Eduardo Bolsonaro, filho do presidente Jair Bolsonaro, pela mesma postagem.
Regina Duarte será processada por fake news contra Marisa Letícia Lula da Silva
Os herdeiros de Marisa Letícia Lula da Silva, falecida esposa do ex-presidente Lula, anunciaram nesta segunda-feira (27/4) que processarão o deputado Eduardo Bolsonaro e a secretária especial da Cultura Regina Duarte por divulgarem fake news nas redes sociais que atingem “a memória e honra de Dona Marisa”. Eduardo Bolsonaro publicou em sua conta no Twitter que Marisa Letícia tinha um patrimônio de R$ 256 milhões, informação falsa replicada por Regina Duarte em seu Instagram. Segundo advogados dos herdeiros, ela tinha R$ 26 mil. Comunicado publicado no site de Lula diz que família pedirá uma indenização de R$ 131.408,70 tanto ao filho do presidente quanto à ex-atriz. “A ação também pede que os requeridos sejam condenados a publicar em suas redes sociais a sentença condenatória com o valor correto do investimento de Dona Marisa, corrigindo a desinformação propagada por eles”, completa a notificação. Regina Duarte já teve publicação marcada como falsa pelo próprio Instagram.
Lula agradece Fábio Barreto pelo “filme que fez sobre minha juventude”
O ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva manifestou-se nas redes sociais sobre a morte do cineasta Fábio Barreto, que foi diretor do longa “Lula, o Filho do Brasil”. “Fábio Barreto foi um grande cineasta de uma família com uma contribuição imensa para a cultura nacional. Pelo cinema contou histórias do nosso Brasil e ajudou estrangeiros e nós mesmos a sabermos mais sobre nosso país. Depois de décadas, conseguiu o feito raro de disputar um Oscar de melhor filme estrangeiro com “O Quatrilho”. Agradeço sua dedicação e o carinho com que tratou a mim, minha mãe, Marisa e o movimento sindical no filme que fez sobre minha juventude”, escreveu Lula no Twitter. “Depois de anos de um trágico acidente, Fábio descansou. Meu carinho, minha solidariedade e abraço fraterno para seu pai, Luiz Carlos Barreto, sua mãe, Lucy, seus familiares, amigos e admiradores”, completou o político. O cineasta estava em coma desde 2009, quando sofreu um grave acidente de carro, dois dias após a première de “Lula, o Filho do Brasil” no Festival de Brasília. O último trabalho de Fábio Barreto acabou se tornando o longa mais controvertido de sua carreira, após a consagração de ter obtido a segunda indicação brasileira no Oscar de Melhor Filme em Língua Estrangeira com “Quatrilho”. “Lula, o Filho do Brasil” era uma hagiografia de Luiz Inácio Lula da Silva, filmada quando o retratado nas telas ainda era presidente do Brasil. A obra conta a trajetória de Lula antes de ingressar na política, desde que sua família saiu do interior do Nordeste com destino a São Paulo até o momento em que ele se estabeleceu como líder sindical no ABC paulista. Seu pai, Luiz Carlos Barreto, produziu o filme acreditando que quebraria recordes de bilheteria, tamanha a popularidade de Lula no período – capaz de eleger a inexperiente Dilma Rousseff como sua sucessora na presidência do país. Mas o fenômeno não aconteceu. Durante a Operação Lava Jato, a produção acabou investigada por conta de sua ligação com as grandes empreiteiras condenadas por corrupção. Ostentando o fato de ter sido filmado sem apoio federal ou incentivo fiscal, “Lula, o Filho do Brasil” foi totalmente bancado pelas empresas Camargo Corrêa, OAS e Odebrecht, cujos dirigentes foram posteriormente presos em meio às investigações de desvios bilionários na Petrobrás. Fábio Barreto não viu nada disso, apenas a recepção positiva à première no Festival de Brasília, em 17 de novembro de 2009. Dois dias depois, capotou com sua Pajero Mitsubishi dourada na Rua Real Grandeza, próximo ao acesso do Túnel Velho, quando voltava do Aeroporto Internacional Tom Jobim. Segundo uma testemunha, o cineasta, que estava sozinho no carro, teve o veículo fechado por um automóvel e despencou de uma altura de de quatro metros, para a outra pista. No acidente, Fábio sofreu politraumatismos, com predominância de traumatismo cranioencefálico. Ele entrou em coma e nunca mais acordou. Fábio Barreto foi um grande cineasta de uma família com uma contribuição imensa para a cultura nacional. Pelo cinema contou histórias do nosso Brasil e ajudou estrangeiros e nós mesmos a sabermos mais sobre nosso país. — Lula (@LulaOficial) November 21, 2019 Depois de décadas, conseguiu o feito raro de disputar um Oscar de melhor filme estrangeiro com “O Quatrilho”. Agradeço sua dedicação e o carinho com que tratou a mim, minha mãe, Marisa e o movimento sindical no filme que fez sobre minha juventude. — Lula (@LulaOficial) November 21, 2019 Depois de anos de um trágico acidente, Fábio descansou. Meu carinho, minha solidariedade e abraço fraterno para seu pai, Luiz Carlos Barreto, sua mãe, Lucy, seus familiares, amigos e admiradores. — Lula (@LulaOficial) November 21, 2019
Fábio Barreto (1957 – 2019)
Morreu na noite de quarta-feira (20/11), no Rio, o cineasta Fábio Barreto, diretor dos filmes “O Quatrilho” e “Lula, o Filho do Brasil”. Ele tinha 62 anos e estava em coma desde dezembro de 2009, após capotar o carro no Rio. Filho dos produtores Luiz Carlos e Lucy Barreto e irmão do cineasta Bruno Barreto, Fábio começou a trabalhar como diretor de cinema em 1977, fazendo curtas-metragens — a estreia aconteceu com “A História de José e Maria”, quando ele tinha 20 anos. Foi assistente de direção do irmão mais velho em “Amor Bandido” (1978), e de Cacá Diegues em “Bye Bye Brasil” (1979), antes de dirigir seu primeiro longa em 1982, “Índia, a Filha do Sol”, com Gloria Pires. Sua estreia foi lançada no Festival de Cannes. Fábio Barreto também atuou em alguns filmes, como “Memórias do Cárcere” (1984) e “For All – O Trampolim da Vitória” (1997). Mas seu principal foco foi a direção. Ao longa da carreira, dirigiu 10 longas dos mais variados gêneros, como o thriller de vingança “Luzia Homem” (1988), o caça-níquel musical “Lambada” (1989), ironicamente pouco visto, e o drama religioso “Nossa Senhora de Caravaggio” (2006). Seu longa-metragem de maior relevância foi “O Quatrilho” (1995), baseado no livro homônimo de José Clemente Pozenato. Estrelada por Gloria Pires e Patrícia Pillar, a produção foi indicada ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro. “O Quatrilho” foi apenas o segundo longa brasileiro a disputar o Oscar, 33 anos após “O Pagador de Promessas”, de Anselmo Duarte, lançado em 1962. O filme também rendeu o prêmio de Melhor Atriz para Glória Pires no Festival de Havana. Mas a qualidade vista naquele filme não se manteve nas obras seguintes, que incluem o romance tropical “Bela Donna” (1998) e o drama de época “A Paixão de Jacobina” (2002). O último trabalho do diretor se tornou seu longa mais controvertido. “Lula, o Filho do Brasil” era uma hagiografia de Luiz Inácio Lula da Silva, filmada quando o retratado nas telas ainda era presidente do Brasil. A obra conta a trajetória de Lula antes de ingressar na política, desde que sua família saiu do interior do Nordeste com destino a São Paulo até o momento em que ele se estabeleceu como líder sindical no ABC paulista. O destaque positivo da produção foi a participação de Gloria Pires como mãe de Lula, repetindo parceria com o cineasta que a lançou no cinema em “Índia, a Filha do Sol” e também a escalou no premiado “O Quatrilho”. Seu pai, Luiz Carlos Barreto, produziu o filme acreditando que quebraria recordes de bilheteria, tamanha a popularidade de Lula no período – capaz de eleger a inexperiente Dilma Rousseff como sua sucessora na presidência do país. Mas o fenômeno não aconteceu. Durante a Operação Lava Jato, a produção acabou investigada por conta de sua ligação com as grandes empreiteiras condenadas por corrupção. Ostentando o fato de ter sido filmado sem apoio federal ou incentivo fiscal, “Lula, o Filho do Brasil” foi totalmente bancado pelas empresas Camargo Corrêa, OAS e Odebrecht, cujos dirigentes foram posteriormente presos em meio às investigações de desvios bilionários na Petrobrás. O filme teve première no Festival de Brasilía, em 17 de novembro de 2009. Dois dias depois, Fábio Barreto capotou com sua Pajero Mitsubishi dourada na Rua Real Grandeza, próximo ao acesso do Túnel Velho, quando voltava do Aeroporto Internacional Tom Jobim. Segundo uma testemunha, o cineasta, que estava sozinho no carro, teve o veículo fechado por um automóvel e despencou de uma altura de de quatro metros, para a outra pista. No acidente, Fábio sofreu politraumatismos, com predominância de traumatismo cranioencefálico. Ele entrou em coma e nunca mais acordou.
Operação Lava-Jato investiga financiamento do filme Lula, o Filho do Brasil
A Operação Lava-Jato chegou ao cinema. E desta vez não se trata de uma trama de ficção, mas de um alvo real: o filme “Lula, o Filho do Brasil”, financiado pelas empreiteiras envolvidas no maior esquema de corrupção da história do Brasil. Já foram chamados para prestar depoimento o empreiteiro Marcelo Odebrecht e o ex-ministro Antonio Palocci (da Casa Civil e Fazenda, durante os governos de Lula e Dilma Rousseff). A cinebiografia dirigida por Fábio Barreto estreou em 1º de janeiro de 2010 e custou cerca de R$ 12 milhões, o maior orçamento do cinema brasileiro até então, financiados pela Odebrecht, OAS e Camargo Corrêa. O filme conta a história de Lula como uma jornada de herói, desde a infância dramática no sertão de Pernambuco, sua chegada a São Paulo no pau de arara, as dificuldades que enfrentou ao lado da família, o trabalho na indústria metalúrgica que lhe custou um dedo, as históricas campanhas grevistas dos anos 1970 que marcaram o ABC paulista e a ascensão ao topo do sindicato que impulsionou sua trajetória política. Em seu depoimento, Palocci teria permanecido em silêncio. Mas, segundo o jornal O Estado de S. Paulo, Marcelo Odebrecht, que firmou acordo de delação com a Lava-Jato, falou com a Polícia Federal sobre os e-mails extraídos do seu computador e ligados ao financiamento da cinebiografia. As mensagens resgatadas foram trocadas por executivos da empreiteira entre 7 de julho de 2008 e 12 de novembro daquele ano. Uma delas diz: “5) O italiano me perguntou sobre como anda nosso apoio ao filme de Lula, comentei nossa opinião (com a qual concorda) e disse que AA tinha acertado a mesma com o seminarista, mas adiantei que se tivermos nos comprometido com algo, seria sem aparecer o nosso nome. Parece que ele vai coordenar/apoiar a captação de recursos”, escreveu o empreiteiro. “Italiano” e “Seminarista”, de acordo com os investigadores, seriam referências a Palocci e Gilberto Carvalho, ex-ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência no governo de Dilma. À Polícia Federal, Marcelo Odebrecht afirmou ainda que “acredita que doação para filme fazia parte da agenda mais geral da Odebrecht com PT/Lula, ou, por exemplo, de uma ‘conta corrente geral/relacionamento’ que Emílio [Odebrecht, pai de Marcelo e dono da empresa] poderia manter com Lula”, ainda de acordo com a reportagem do Estadão. Não é a primeira vez que a produtora do filme de Lula aparece nas investigações da Lava-Jato. Em 2015, os jornais Folha de S. Paulo e O Globo revelaram que um contrato entre a JD Assessoria e Consultoria, empresa do ex-Ministro José Dirceu (do governo Lula), e a Filmes do Equador, produtora de Luiz Carlos Barreto (responsável por “Lula, o Filho do Brasil”), estava sendo investigado, após a descoberta de depósitos de Dirceu para a empresa de Barreto, entre dezembro de 2009 e setembro de 2010. Na ocasião, Barreto disse à Folha que os pagamentos se referiam a um projeto de pesquisa para a elaboração dos roteiros de uma minissérie de 13 capítulos e de um longa-metragem ficcional sobre as lutas do movimento estudantil durante a ditadura militar. “Eu propus e houve interesse. Eu disse que não tinha capital de giro na época e o Dirceu se prontificou a financiar o desenvolvimento do projeto”, afirmou o cineasta. Vale lembrar que Dirceu dizia não ter dinheiro para pagar sua defesa no caso do Petrolão e chegou a contar com a ajuda de uma “vaquinha” de diversos artistas e amigos de sua causa. Cerca de 4 mil apoiadores doaram quase R$ 1 milhão para o ex-ministro, o que equivale a metade do que ele teria recebido em propina para viabilizar a contratação da empresa Apolo Tubulars pela Petrobras, sua segunda condenação na Lava-Jato. A defesa de Lula informou que não comentaria a nova investigação.
Advogados de Lula entram com ação contra filme da Lava Jato
Os advogados de Luiz Inácio Lula da Silva querem impedir a utilização de imagens da condução coercitiva do ex-presidente, que teriam sido gravadas pela Polícia Federal em março de 2016, para a reconstituição dos fatos no filme “Polícia Federal – A Lei é para Todos”, sobre a Operação Lava-Jato. A gravação, de cerca de duas horas, teria sido cedida pela polícia para os produtores darem maior veracidade às filmagens. Em petição ao juiz Sérgio Moro, na noite de quinta-feira (23/3), os advogados de Lula pediram ao New Group Cine & TV LTDA, responsável pela obra, que se abstenha de utilizar a gravação do depoimento de Lula. Os advogados lembram na petição que Moro determinou que o cumprimento do mandato não fosse gravado e, inclusive, que fosse evitada gravação pela imprensa do deslocamento do ex-presidente para a colheita do depoimento. No relatório apresentado pela Polícia constou apenas que foi gravado o depoimento de Lula, das 8h às 10h35m. Para a defesa de Lula, as imagens gravadas não podem ser fornecidas para subsidiar a produção de um filme, “objeto completamente estranho à investigação”. Os advogados Roberto Teixeira e Cristiano Zanin solicitaram a Moro que seja decretado sigilo absoluto sobre o vídeo e que seja divulgada a relação de todos os policiais que tiveram acesso ao material. Eles argumentam que a gravação, que começou no interior da residência de Lula, fere os preceitos éticos, morais e institucionais do Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo (Decreto nº 1.171/94), que veda “uso de informações privilegiadas obtidas no âmbito interno de seu serviço, em benefício próprio, de parentes, de amigos ou de terceiros”. Foram relacionadas notícias de jornais e revistas que dizem que o filme dará destaque para a cena da condução coercitiva de Lula e sugerem que a obra pretende macular a imagem do ex-presidente num momento em que os institutos de pesquisa o apontam em 1º lugar na disputa presidencial de 2018. “Uma operação de proporções gigantescas e que envolve centenas de ‘personagens’, terá como cena principal a reconstituição da condução coercitiva do peticionário (Lula), sobre o qual não pesa condenação judicial em nenhuma instância, em claro juízo de seletividade que visa macular sua imagem perante a sociedade”, diz a defesa do ex-presidente. No filme dirigido por Marcelo Antunez (“Até que a Sorte nos Separe 3″) e estrelado por atores da Globo, o papel de Lula é desempenhado pelo veterano Ary Fontoura (novela “Êta Mundo Bom!”).
Filme da Operação Lava-Jato começa a ser rodado em Curitiba
As filmagens da produção cinematográfica baseada na Operação Lava-Jato já começaram em Curitiba. Intitulado “Polícia Federal — A Lei É Para Todos”, o longa conta com um elenco de novela da Globo e diretor de besteirol nacional. Segundo reportagem do jornal O Globo, as primeiras cenas foram filmadas na sexta-feira (18/11) no interior da Superintendência da Polícia Federal no Paraná, no bairro Santa Cândida, em Curitiba, e a equipe ficará na capital paranaense até o próximo fim de semana. Locais que fazem parte do cotidiano do juiz Sérgio Moro em Curitiba — como o prédio da Justiça Federal e da Universidade Federal do Paraná (UFPR), onde leciona — servirão de cenários para o filme, que também será rodado em São Paulo, Brasília e Rio de Janeiro. Entre as cenas previstas no cronograma de produção está a interceptação de um caminhão, com viaturas das polícias Federal e Rodoviária Federal na estrada PR-510, tiros e outros elementos que dão o tom do filme: um thriller político com ação e entretenimento, mas que também quer humanizar o trabalho dos profissionais envolvidos na operação. A trama vai apelar para a ficção, com protagonistas fictícios da polícia, mas se aterá às fases e aos principais acontecimentos da Lava-Jato. A soltura do ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, vivido pelo ator Roney Facchini, foi uma das primeiras cenas gravadas. Ao encontrar a mulher, interpretada por Sandra Corveloni, ele a indaga sobre quem salvará sua reputação. O elenco ainda conta com nomes como João Baldasserini, Flávia Alessandra, Antonio Calloni, Bruce Gomlevsky, Adélio Lima e Ary Fontoura, que viverá Lula. Apesar de anteriormente confirmada, a participação de Rodrigo Lombardi como Sergio Moro não foi mantida pela produção, devido a sua agenda lotada. O roteiro foi escrito por Gustavo Lipsztein e Thomas Stavros (ambos da série de “1 Contra Todos”), e a direção está a cargo de Marcelo Antunez — de blockbusters como “Qualquer Gato Vira-Lata 2” e “Até que a Sorte nos Separe 3″, entre outros besteiróis. Com um orçamento de R$ 13,5 milhões, bancado por recursos de empresas privadas, de acordo com os produtores, o filme deve chegar aos cinemas no segundo semestre de 2017 e abrir uma trilogia sobre o tema. Nos bastidores, porém, brinca-se que o projeto pode vir a ser ser uma tetralogia, por conta do desenrolar da Lava-Jato. A verdade é que pode chegar ultrapassado às telas, atropelado pelos fatos da Lava-Jato real. Vale lembrar que o cineasta José Padilha (série “Narcos”) também está preparando uma série sobre a Lava-Jato para a plataforma de streaming Netflix. Para os mais curiosos, existe até mesmo um vídeo pornô da Lava-Jato.
Ary Fontoura viverá Lula no filme sobre a Lava-Jato
O veterano ator Ary Fontoura (o eterno Nonô Correa, de “Amor com Amor se Paga”) vai viver o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva no filme sobre a Operação Lava-Jato. Intitulado “Polícia Federal – A Lei É para Todos”, o filme tem orçamento de R$ 14 milhões, levantado junto a investidores privados, segundo sua equipe. Apesar de trazer personagens reais, como Lula e o juiz Sérgio Moro, que será vivido por Rodrigo Lombardi (novela “Velho Chico”), os protagonistas serão fictícios, inspirados em agentes da PF encarregados da operação. Na trama, eles serão vividos por Flavia Alessandra, Antonio Calloni e Bruce Gomlevsky. O longa será dirigido por Marcelo Antunez, especialista em besteiróis, que fez “Qualquer Gato Vira-Lata 2” (2015), “Até que a Sorte nos Separe 3: A Falência Final (2015)” e “Um Suburbano Sortudo” (2016). Segundo o produtor Tomislav Blaziac, o filme será o primeiro de uma trilogia e também deve render uma série de televisão. Vale lembrar que o cineasta José Padilha (série “Narcos”) também está preparando uma série sobre a Lava-Jato para a plataforma de streaming Netflix.







