Anitta revela diagnóstico de vírus causador da esclerose múltipla
Anitta revelou ter sido diagnosticada com o vírus Epstein-Barr, que pode causar esclerose múltipla. Segundo a cantora, ela se tratou a tempo e impediu que a doença progredisse. A revelação foi feita durante a entrevista coletiva de lançamento do documentário “EU”, roteirizado, produzido, dirigido e editado por Ludmila Dayer. A cantora produziu o filme da atriz, que também precisou enfrentar o Epstein-Barr e foi diagnosticada com ELA (esclerose lateral amiotrófica). “Há dois meses, passei pelo momento mais difícil da minha vida”, Anitta começou, revelando que recebeu a notícia logo após conversar com Ludmilla sobre o diagnóstico de esclerose múltipla. “No dia seguinte eu tive a notícia terrível e grudei nela. Se eu estou falando, caminhando, respirando, vivendo, é pelo quanto que ela me ajudou”, disse a artista. Amiga de Ludmila Dayer há anos, a cantora afirmou que recebeu o contato de uma especialista para conversar sobre os sintomas, mas o contato só ocorreu após a atriz pressioná-la. “Nunca liguei, mas ela me mandou mensagem e eu pensei ‘poxa, vou responder por educação’. Só ali vi o quanto que eu não estava bem”, observou. “Isso mudou a minha vida. Eu estava chorando vendo o documentário”, completou a artista. Anitta revelou que seu diagnóstico aconteceu em meio à produção de “EU”, que narra a experiência de Ludmilla ao conviver com uma infecção crônica, resultado dos sintomas do Epstein-Barr. Enquanto editava o filme, ela recebeu o diagnóstico da esclerose e deu outro ar para a finalização do projeto. “Quando a gente começou todo esse contato, e saíram os resultados, eu estava com o mesmo vírus da Ludmilla em fase inicial”, contou Anitta. “Eu não acredito mais em coincidências”, acrescentou, sobre a descoberta da doença nesse momento. “Por sorte, por destino, por tudo isso eu consegui nem chegar no estágio que a Ludmilla chegou. Ela foi uma benção na minha vida e só alegria”. Para realizar “EU”, Ludmila Dayer entrevistou xamãs, neurocientistas e psicanalistas, que a ajudaram a lidar com a própria saúde. O filme traz narração da própria Ludmilla, que conta sua jornada em primeira pessoa. Entretanto, quem aparece na tela é a atriz Fernanda Souza, que a interpreta. Produzido pela Lupi Productions (EUA), “EU” ainda não tem previsão de estreia comercial.
Anitta vai produzir filme sobre doença de Ludmila Dayer
A cantora Anitta será produtora do documentário “Eu”, sobre o diagnóstico de esclerose múltipla da atriz Ludmila Dayer (de “Malhação”). A cantora divide a função com o roteirista Thiago Pavarino (de “Amor.com”). “Ludmila é uma grande amiga. Me identifiquei muito com a sua jornada de cursa, que expõe de forma bonita e sincera suas vivencias”, ela disse à coluna da jornalista Patrícia Kogut no jornal O Globo. “Acho que o documentário tem tudo para ajudar e inspirar muita gente em diversos aspectos, como aconteceu comigo.” O documentário autobiográfico “Eu” tem direção da própria Ludmila Dayer e relata o processo do diagnóstico da doença, além da luta que a atriz enfrentou contra crises de ansiedade e síndrome do pânico. “O que eu passei foi muito revelador. Me senti tão sortuda que não podia guardar isso só para mim”, relatou Ludmila. “É um filme que fala sobre todos nós em algum momento da vida. É um filme de consolo e apoio a todos que em algum dia se sentiram sozinhos ou perderam a direção.” “Eu” é uma co-produção entre Brasil e Estados Unidos por meio de Lupi Productions, a empresa de Ludmila Dayer.
Ludmila Dayer revela diagnóstico de esclerose múltipla
A atriz Ludmila Dayer, conhecida por “Malhação”, revelou que teve o diagnóstico de esclerose múltipla, após uma maratona de um ano indo a vários médicos até descobrir o que provocava seus sintomas. A situação piorou muito depois que a atriz teve covid, em 2020. “Eu vivi um inferno muito grande. Não saía de casa. E depois disso eu nasci de novo”, ela contou, em desabafo nas redes sociais. “Eu malhava, praticava esportes e era saudável. Em meados de 2019, meu corpo começou a não funcionar mais. Em 2020, eu peguei covid na Ásia, quando nem se falava muito da doença. Quase morri e nunca mais fiquei totalmente boa”, acrescentou. Ludmila disse que ia duas vezes por semana até o hospital por conta dos sintomas que sentia. Ela listou alguns deles na live que fez em seu perfil no Instagram para falar da doença e de seu tratamento, que incluiu mudanças na alimentação. “Eu estava fazendo um filme na época e não conseguiu mais trabalhar. Tinha perda de memória, perda de reflexos, queda de cabelo, problemas de visão. Isso tudo desenvolveu uma crise de pânico e eu não conseguia mais sair de casa sozinha e nem dirigir”, explicou. Ela disse que demorou um ano para conseguir um diagnóstico. “Era um sintoma atrás do outro e por isso eu fui procurar o médico. Não conseguia enxergar direito, minha fala não acompanhava os meus pensamentos, tinha problemas de memória e muitas dores no corpo. Ia de um cômodo para o outro e não lembrava o que tinha ido fazer”. Ludmila começou a pesquisar o tema e resolveu adotar um protocolo alimentar para ajudar a combater os sintomas. “Tirei glúten, ovo, carne animal. Tudo que alimentava o vírus e provocava os sintomas. Também passei a comer coisas que desinflamam meu organismo”. A causa teria sido o vírus Epstein–Barr, que já provocou sintomas de esclerose relatadas por outras artistas, como a atriz Guta Stresser da série “A Grande Família” e a comediante Claudia Rodrigues. As duas chegaram a se encontrar em agosto deste ano e falaram de planos para montar uma peça sobre o tema. A carreira de Ludmila Dayer começou aos 10 anos de idade no longa “Carlota Joaquina, Princesa do Brazil” (1995), marco da Retomada do cinema brasileiro dirigido por Carla Camuratti, que lhe rendeu o Prêmio APCA (Associação Paulista de críticos de Arte) de atriz coadjuvante. A estreia na TV foi na novela “Xica da Silva” (1996), da extinta TV Manchete. Ela estreou na Globo na novela “Corpo Dourado” (1998) e no ano seguinte fez uma participação no seriado “Mulher” Sua primeira protagonista foi a personagem Joana, da sétima temporada de “Malhação”, que foi ao ar em 2000. Depois fez “Senhora do Destino” (2004), como a jovem namorada do bicheiro Giovanni Improtta (José Wilker). Também participou do “Sítio do Picapau Amarelo” e do programa “Brava Gente” (2002). Em 2006, mudou-se para Los Angeles, onde montou uma produtora de conteúdo multimídia, a Lupi Productions, e é casada desde 2016 com um empresário britânico.


