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    Festival de Brasília 2018 consagra negros, mulheres e transexuais

    24 de setembro de 2018 /

    O filme “Temporada”, primeira ficção em longa-metragem de André Novais Oliveira (“Ela Volta na Quinta”), foi o grande vencedor do Festival de Brasília 2018, conquistando cinco troféus no encerramento do evento, na noite de domingo (23/9). Eleito Melhor Filme pelo júri, também venceu os Troféus Candangos de Melhor Atriz (para Grace Passô), Ator Coadjuvante (Russão), Direção de Arte e Fotografia. “Temporada” traz Grace Passô como uma mulher que, ao se mudar para Contagem (MG) vinda de uma cidade do interior, tem que lidar com o novo cotidiano e dificuldades no casamento. O detalhe é que se trata de um filme de diretor negro, estrelado por uma mulher negra. E ambos foram premiados. O Melhor Ator foi outro negro: Aldri Anunciação, protagonista de “Ilha”, de Glenda Nicácio e Ary Rosa, que também receberam o Candango de Melhor Roteiro – pela história de um jovem que sequestra um cineasta com o objetivo de rodar a própria história. Ambos atores chamaram atenção para a quantidade de negros que fazem cinema no Brasil sem reconhecimento. “Esse troféu diz respeito a uma porção de militâncias que desentortam o olhar. Para que pessoas como eu possam ser vistas, olhadas e possam ensinar a sociedade”, disse Grace Passô. “Não existe atuação, existe coatuação. Eu não estou só aqui. Atrás existe uma comunidade de negros e negras. Quero dividir esse prêmio com Mário Gusmão, ator negro de 90 anos e que nunca ganhou um prêmio”, exaltou Aldri Anunciação. Por sua vez, o Candango de Melhor Direção ficou com uma mulher: Beatriz Seigner, por seu trabalho em “Los Silencios”, que teve lançamento mundial no último Festival de Cannes. O filme mostra uma ilha no meio da Amazônia, na tríplice fronteira entre Brasil, Colômbia e Peru, que é povoada por fantasmas. A boa safra de terror nacional também rendeu reconhecimentos para “A Sombra do Pai”, outro filme dirigido por uma mulher, Gabriela Amaral Almeida (“O Animal Cordial”), que levou três troféus: Melhor Montagem, Som e Atriz Coadjuvante (Luciana Paes). “Torre das Donzelas”, documentário de Susanna Lira sobre presas políticas, ficou com o Prêmio Especial do Júri. E outro documentário, “Bixa Travesty”, de Claudia Priscilla e Kiko Goifman, sobre a cantora trans Linn da Quebrada, foi escolhido o Melhor Filme pelo Público e recebeu Menção Honrosa do júri, além do Candango de Melhor Trilha Sonora. Confira abaixo os principais premiados. Longa-Metragem Melhor Filme: “Temporada” Melhor Direção: Beatriz Seigner (“Los Silencios”) Melhor Ator: Aldri Anunciação (“Ilha”) Melhor Atriz: Grace Passô (“Temporada”) Melhor Ator Coadjuvante: Russão (“Temporada”) Melhor Atriz Coadjuvante: Luciana Paes (“A Sombra do Pai”) Melhor Roteiro: “Ilha”, de Ary Rosa e Glenda Nicácio Melhor Fotografia: “Temporada”, Wilsa Esser Melhor Direção de Arte: “Temporada”, Diogo Hayashi Melhor Trilha Sonora: “Bixa Travesty” Melhor Som: “A Sombra do Pai”, Gabriela Cunha Melhor Montagem: “A Sombra do Pai”, Karen Akerman Prêmio do Júri Popular: “Bixa Travesty” Prêmio Especial do Júri: “Torre das Donzelas” Menção Honrosa do Júri: “Bixa Travesty” Curta-Metragem Melhor Filme: “Conte Isso Àqueles que Dizem que Fomos Derrotados” Melhor Direção: Nara Normande (“Guaxuma”) Melhor Ator: Fábio Leal (“Reforma”) Melhor Atriz: Maria Leite (“Mesmo com Tanta Agonia”) Melhor Ator coadjuvante: Uirá dos Reis (“Plano Controle”) Melhor Atriz coadjuvante: Noemia Oliveira (“Eu, Minha Mãe e Wallace” ) Melhor Roteiro: “Reforma”, Fábio Leal Melhor Fotografia: “Mesmo com Tanta Agonia”, Anna Santos Melhor Direção de Arte: “Guaxuma”, Nara Normande Melhor Trilha Sonora: “Guaxuma”, Normand Roger Melhor Som: “Conte Isso Àqueles que Dizem que Fomos Derrotados”, Nicolau Domingues Melhor Montagem: “Plano Controle”, Gabriel Martins e Luisa Lana Menção Honrosa de Atriz Coadjuvante: “Mesmo com Tanta Agonia”, Rillary Rihanna Guedes Prêmio do Júri Popular: “Eu, Minha Mãe e Wallace” Prêmio Especial do Júri: “Liberdade”

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  • Filme

    Restaurante vira palco de terror nacional no trailer de O Animal Cordial

    30 de junho de 2018 /

    A RT Features divulgou fotos, o pôster e o trailer de “O Animal Cordial”, novo terror brasileiro, que rendeu o prêmio de Melhor Ator para Murilo Benício (“O Homem do Ano”) no Festival do Rio. O vídeo não apresenta os elementos sobrenaturais da trama, limitando-se a olhares e interjeições de espanto, quando um assalto num restaurante toma rumo inesperado. A história se passa em uma única noite em um restaurante de classe média alta em São Paulo que é invadido, no fim do expediente, por dois ladrões armados. O dono do estabelecimento, o cozinheiro, uma garçonete e três clientes são rendidos e precisam lidar com a situação. O local torna-se palco dos mais diferentes embates: empregados x patrão; ricos x pobres; homens x mulheres; brancos x negros. Civilização e barbárie: os dois conceitos se alternam na claustrofobia de um espaço, que vai sendo desconstruído à medida que soluções “cordiais” se tornam impossíveis. Benício vive o dono do estabelecimento, que enfrenta uma discussão com o cozinheiro vivido por Irandhir Santos (“Redemoinho”), por manter os funcionários trabalhando até o último cliente, quando os dois ladrões armados invadem o local e um tiro é disparado. O que acontece a seguir não está na sinopse nem na prévia, mas a produção é apresentada como o primeiro slasher movie (subgênero do terror, caracterizado pelo uso de violência extrema) dirigido por uma mulher no Brasil. A direção é de Gabriela Amaral Almeida (da série “Me Chama de Bruna”), que estreia em longas e foi premiada no FantasPoa, festival de cinema fantástico de Porto Alegre, assim como a atriz Luciana Paes (“Divórcio”). O elenco também inclui Camila Morgado (“Até que a Sorte nos Separe 2”), Jiddu Pinheiro (“O Uivo da Gaita”) e Humberto Carrão (“Aquarius”), entre outros. A estreia está marcada para 9 de agosto.

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    #MeChamaDeBruna: Vídeo revela o encontro entre a protagonista da série e a verdadeira Bruna Surfistinha

    28 de outubro de 2016 /

    O canal Fox Premium Brasil divulgou um vídeo em que Raquel Pacheco, a Bruna Surfistinha, fala sobre a experiência de conhecer sua intérprete na série “#MeChamaDeBruna”. Detalhe para os fetichistas: o primeiro encontro incluiu vendas, toques e respiração. Na série, Bruna/Rachel é interpretada pela praticamente estreante Maria Bopp. A trama acompanha o começo da carreira da garota de programa mais famosa do país, concentrando-se no período em que viveu num “privê” de São Paulo. O elenco também inclui Carla Ribas (“Aquarius”), Luciana Paes (“Mãe Só Há Uma”), Nash Laila (“Amor, Plástico e Barulho”), Jonathan Haagensen (“Cidade de Deus”), Stella Rabello (série “Tapas & Beijos”) e Perfeito Fortuna (“O Homem do Ano”), entre outros. “#MeChamaDeBruna” é uma produção da TV Zero, com direção de Marcia Faria (diretora assistente de “Diários de Motocicleta”, “Xingu” e “Chatô”) e estreou em 8 de outubro no canal pago Fox+. Os dois episódios também estão disponíveis na plataforma FoxPlay.

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  • Série

    #MeChamaDeBruna: Novos vídeos aumentam a temperatura da divulgação da série de Bruna Surfistinha

    19 de outubro de 2016 /

    A Fox divulgou três novos vídeos quentes da série “#MeChamaDeBruna”, sobre a vida de Bruna Surfistinha. O material se explora a sensualidade da intérprete de Bruna/Raquel, a praticamente estreante Maria Bopp. Os vídeos são um convite ao voyeurismo, e combinam com a forma como a série é contada, usando o artifício do diário digital. Antes de cada episódio, Bruna/Raquel fala ao público por meio de uma câmera digital, como se estivesse ao vivo em um “vlog”, num recurso que mantém o tom de diário das memórias originais da Surfistinha, ao mesmo tempo em que atualiza a história para os dias de hoje. Na vida real, Rachel escrevia num blogue com o nome que a tornou famosa, mais tarde transformado no livro “O Doce Veneno do Escorpião”. O livro, por sua vez, inspirou o filme “Bruna Surfistinha” (2011), campeão de bilheterias nacional, e agora essa história chega na TV. A série foca no começo da carreira da garota de programa, concentram-se no período em que viveu num “privê” de São Paulo, mostrando seu cotidiano com as outras garotas do prédio, sua cafetina, o filho dela e a clientela do estabelecimento. O elenco também inclui Carla Ribas (“Aquarius”), Luciana Paes (“Mãe Só Há Uma”), Nash Laila (“Amor, Plástico e Barulho”), Jonathan Haagensen (“Cidade de Deus”), Stella Rabello (série “Tapas & Beijos”) e Perfeito Fortuna (“O Homem do Ano”), entre outros. “#MeChamaDeBruna” é uma produção da TV Zero, com direção de Marcia Faria (diretora assistente de “Diários de Motocicleta”, “Xingu” e “Chatô”) e estreou em 8 de outubro no canal pago Fox+. Os dois primeiros episódios também já estão disponíveis na plataforma FoxPlay.

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    #MeChamaDeBruna: Atrizes se fingiram de prostitutas para ensaiar papéis na série

    4 de outubro de 2016 /

    As atrizes da série “#MeChamaDeBruna”, versão televisiva da história de Bruna Surfistinha, passaram por laboratório em um bordel. Isto significa que elas foram estudar prostitutas em seus locais de trabalho para melhor interpretar suas personagens. E para testar se convenciam, chegaram a se fingir de prostitutas reais nas ruas do Rio de Janeiro. O resultado foi uma mistura de asco e preconceito. A atriz Nash Laila detalhou a experiência, em entrevista para o UOL. “Depois de um tempo de ensaio, eu e Maria [Bopp] fomos experimentar a rua por um dia, só para ver o que iria acontecer. Colocamos salto alto e minissaia. De fato, os caras começaram a parar, era uma coisa estranha. Tem a parte do medo, um homem abordou Maria na frente de um shopping, onde tem famílias. As pessoas já olham para você de lado, olham diferente. Pessoas com quem você está acostumada a falar na rua já não se comportam do mesmo jeito”, relatou. Carla Ribas, que interpreta a gerente do “privê” (bordel), disse que o simples fato de colocar tatuagens para viver sua personagem já foi o suficiente para causar rejeição. “Eu tinha 19 tatuagens para gravar e [nos intervalos] saía no Leblon assim, era verão, estava calor. É impressionante o preconceito, a rejeição, o nojo que as pessoas têm. Eu entrava às vezes numa loja e as pessoas me tratavam quase como se [eu] desse choque”, contou. Para Maria Bopp, que interpreta a Bruna Surfistinha em seu segundo papel como atriz profissional – após uma pequena participação na série “Oscar Freire 279”, do Multishow, também sobre prostituição – , o fato de a direção de “#MeChamaDeBruna” ter sido feita por Marcia Faria (diretora assistente de “Diários de Motocicleta”, “Xingu” e “Chatô”) ajudou bastante às atrizes aceitarem o desafio. “Me surpreendi comigo mesma, achei que teria mais dificuldade, que poderia travar, ficar com medo mesmo. Mas aconteceu tudo muito naturalmente. O fato de ter uma diretora mulher me tranquilizou, eu acreditava que teria um olhar responsável por trás das câmeras, que [ela] não exploraria meu corpo gratuitamente”, disse. A série focará o começo da carreira de Raquel Pacheco, mais conhecida por seu pseudônimo, concentram-se no período em que viveu num “privê”, mostrando seu cotidiano com as outras garotas do prédio, sua cafetina, o filho dela e a clientela do estabelecimento. Antes de cada episódio, Bruna/Raquel falará ao público por meio de uma câmera digital, como se estivesse ao vivo em um “vlog”, num recurso que mantém o tom de diário de seu texto original, ao mesmo tempo em que atualiza a história para os dias de hoje. Na vida real, Raquel escrevia num blogue com o nome que a tornou famosa, mais tarde transformado no livro “O Doce Veneno do Escorpião”. O livro, por sua vez, inspirou o filme “Bruna Surfistinha” (2011), campeão de bilheterias nacional, e agora, como diz o trailer da série, essa história chega na TV. Enquanto o filme foi estrelado pela famosa Déborah Secco, a série destaca a praticamente estreante Maria Bopp no papel principal. O elenco também inclui Carla Ribas (“Aquarius”), Luciana Paes (“Mãe Só Há Uma”), Nash Laila (“Amor, Plástico e Barulho”), Jonathan Haagensen (“Cidade de Deus”), Stella Rabello (série “Tapas & Beijos”) e Perfeito Fortuna (“O Homem do Ano”), entre outros. A estreia acontece em 8 de outubro no canal pago premium Fox+.

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    #MeChamaDeBruna: Série da Bruna Surfistinha revela nove vídeos com cenas quentes e linguagem forte

    23 de setembro de 2016 /

    A Fox divulgou nove vídeos quentes da série “#MeChamaDeBruna”, sobre a vida de Bruna Surfistinha. O material inclui dois trailers, um vídeo de bastidores e seis perfis de personagens que deixam claro que a trama será forte. Chama atenção, além da evidente sensualidade, a linguagem bem direta, que abusa dos palavrões, mas que também soa bastante natural no contexto da série. A história focará o começo da carreira de Raquel Pacheco, mais conhecida por seu pseudônimo, concentram-se no período em que viveu num “privê” de São Paulo, mostrando seu cotidiano com as outras garotas do prédio, sua cafetina, o filho dela e a clientela do estabelecimento. Antes de cada episódio, Bruna/Raquel falará ao público por meio de uma câmera digital, como se estivesse ao vivo em um “vlog”, num recurso que mantém o tom de diário de seu texto original, ao mesmo tempo em que atualiza a história para os dias de hoje. Na vida real, Raquel escrevia num blogue com o nome que a tornou famosa, mais tarde transformado no livro “O Doce Veneno do Escorpião”. O livro, por sua vez, inspirou o filme “Bruna Surfistinha” (2011), campeão de bilheterias nacional, e agora, como diz o trailer, essa história chega na TV. Enquanto o filme foi estrelado pela famosa Déborah Secco, a série destaca a praticamente estreante Maria Bopp no papel principal. Ela fez um único trabalho na televisão, como coadjuvante em “Oscar Freire 279”, de 2011, do Multishow. O elenco também inclui Carla Ribas (“Aquarius”), Luciana Paes (“Mãe Só Há Uma”), Nash Laila (“Amor, Plástico e Barulho”), Jonathan Haagensen (“Cidade de Deus”), Stella Rabello (série “Tapas & Beijos”) e Perfeito Fortuna (“O Homem do Ano”), entre outros. “#MeChamaDeBruna” é uma produção da TV Zero, com direção de Marcia Faria (diretora assistente de “Diários de Motocicleta”, “Xingu” e “Chatô”) e será transmitida de forma quase simultânea para outros países da América Latina. A série estreia em 8 de outubro no canal pago Fox+, mas antes disso, em 29 de setembro, poderá ser assistida por streaming na plataforma da Fox Play Brasil.

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    Mãe Só Há Uma materializa nova provocação de Anna Muylaert

    30 de julho de 2016 /

    É natural que se busque uma associação entre os dois filmes mais recentes de Anna Muylaert, “Que Horas Ela Volta?” (2015) e o novo “Mãe Só Há Uma”. Afinal, ambos tratam do tema da maternidade e da questão da identidade. Mas se havia um pouco de caricatura cômica no drama de “Que Horas Ela Volta?”, desta vez o tom é abertamente dramático, tendo como ponto de partida uma história verídica de criança roubada. O filme acompanha Pierre (o estreante Naomi Nero, sobrinho de Alexandre Nero), um rapaz que costumava ter uma vida tranquila com a mãe (Daniela Nefussi, de “É Proibido Fumar”) e sua irmã pequena (Lais Dias). Até o dia em que descobre ter sido roubado na maternidade, vê sua mãe ser presa, descobre que tem outro nome e precisa se adaptar a um novo lar com seus pais biológicos, vividos por Matheus Nachtergaele (“Trinta”) e novamente por Nefussi, numa estratégia de casting que ajuda a acentuar a confusão mental do rapaz – bem como enfatizar o próprio título “Mãe Só Há Uma”. Interessante o modo como Muyalert constrói sua narrativa, com elipses que fazem a história de convivência de Pierre e sua nova família adquirir duração indeterminada, passando a impressão de abranger semanas no espaço de enxutos 82 minutos de projeção. Aliás, a edição é tão acertada que “Mãe Só Há Uma” é daqueles filmes que não exaurem o espectador, terminando no momento certo. Também muito importante é a construção do personagem Pierre/Felipe. Seu mundo vira de cabeça pra baixo justo quando ele está no processo de descobrir sua identidade sexual, que a trama faz questão de não simplificar. Desde o começo, ele é mostrado como um rapaz que gosta de usar calcinhas e maquiagem, mas que não deixa de transar com garotas por causa disso. Ele até faz muito sucesso com elas. Uma das cenas mais interessantes acontece quando ele vai provar uma roupa com seus pais biológicos, que querem moldá-lo à maneira deles. Em determinado momento, ele fala: “é só uma roupa!”, ao procurar fazê-los entender a bobagem que é discutir sobre aquilo. O que pode incomodar um pouco os espectadores é o modo como Muylaert, mais uma vez, trata alguns personagens quase como caricaturas. Desta vez, são os pais biológicos de Pierre, que lembram um pouco os pais de Fabinho em “Que Horas Ela Volta?” . Ainda assim, esse tipo de representação pode ser encarado como uma provocação da diretora, diante do modelo tradicional da família brasileira, numa continuação do que havia sido visto em seu trabalho anterior. O que importa é que estamos diante de mais uma obra sólida e consistente de uma cineasta que se mostra muito acima da média da atual cinematografia nacional.

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    Mãe Só Há Uma: Novo filme de Anna Muylaert ganha pôster e primeiro trailer

    15 de junho de 2016 /

    A Vitrine Filmes divulgou o cartaz nacional e o primeiro trailer de “Mãe Só Há Uma”, novo filme da diretora Anna Muylaert, que volta a tratar do abismo entre mães e filhos após o sucesso de “Que Horas Ela Volta?”. Desta vez, o pano de fundo do contraste social é substituído por uma história inspirada na crônica policial brasileira, sobre um menino raptado que é reencontrado pela família legítima e tem dificuldades de aceitar a mãe biológica, enquanto ainda nutre afeto pela mulher que o roubou e o criou como filho desde criança. A crise de identidade também se estende à sexualidade do jovem, que pinta as unhas e começa a usar roupas femininas. O filme destaca o estreante Naomi Nero (sobrinho de Alexandre Nero) como protagonista e Daniela Nefussi (“É Proibido Fumar”) em dois papéis, como as mães (de criação e biológica) do menino, num artifício que visa destacar a confusão criada na cabeça do rapaz. Matheus Nachtergaele (“Trinta”), Luciana Paes (“Sinfonia da Necrópole”) e Helena Albergaria (“Que Horas Ela Volta?”) também estão no elenco. Exibido com críticas positivas no Festival de Berlim deste ano, “Mãe Só Há Uma” chega aos cinemas brasileiros no dia 21 de julho.

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