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    Ryan O’Neal, astro de “Love Story”, morre aos 82 anos

    8 de dezembro de 2023 /

    O ator Ryan O’Neal, que ficou marcado pela atuação em “Love Story” e se tornou uma dos maiores ídolos de Hollywood da década de 1970, morreu nesta sexta-feira (8/12) em sua casa em Los Angeles, Califórnia. Ele tinha 82 anos e lutava contra uma leucemia crônica diagnosticada em 2001 e um câncer de próstata identificado em 2012.   Início de carreira Nascido em Los Angeles em 20 de abril de 1941, Ryan O’Neal começou sua carreira em 1960, com participações em episódios de séries clássicas como “Os Intocáveis”, “Laramie” e “Leave it to Beaver”. Seu primeiro papel de destaque foi como Rodney Harrington na série “Caldeira do Diabo” (Peyton Place), que teve mais de 500 episódios exibidos de 1964 a 1969. Baseada no filme de mesmo nome, a série era um melodrama novelesco e alçou O’Neal ao estrelato, ao capturar o coração dos espectadores com sua aparência jovial e carisma. Assim que a série acabou, ele fez sua transição para o cinema com o filme “Cartada para o Inferno”, de 1969, uma adaptação de uma obra de Elmore Leonard. Este filme, co-estrelado por sua então esposa Leigh Taylor-Young, marcou o início de uma carreira cinematográfica notável, que foi explodir no lançamento seguinte.   Estouro de “Love Story” O maior sucesso de O’Neal veio em 1970 com “Love Story: Uma História de Amor”, que ele estrelou ao lado de Ali MacGraw. A obra foi um fenômeno cultural, gerando frases decoradas por fãs (como “Amar significa nunca ter de pedir desculpas”), que sobrevivem até hoje em memes de quem nem conhece o contexto. Considerado um dos romances de maior repercussão em todos os tempos, o filme dirigido por Arthur Hiller e baseado no best-seller de Erich Segal contava a história de Oliver Barrett IV, um estudante de Harvard que se apaixona por Jenny Cavilleri, personagem de Ali MacGraw, uma jovem de origem mais humilde. Mas não bastassem os desafios sociais, o casal também precisa enfrentar uma doença terminal que acomete Jenny. Além de uma bilheteria histórica, o longa se destacou na temporada de prêmios, sendo indicado a sete Oscars, inclusive Melhor Ator para Ryan O’Neal.   Consagração nos anos 1970 Após o drama lacrimoso de “Love Story”, O’Neal variou o repertório com o western “Os Dois Indomáveis” (1971) e comédias leves – duas com Barbra Streisand, “Essa Pequena é uma Parada” (1972) e “Meu Lutador Favorito” (1979), e uma com Jacqueline Bisset, “O Ladrão que Veio Jantar” (1973). Mas sua parceira mais importante dessa fase foi sua própria filha, Tatum O’Neal, na comédia “Lua de Papel” (1973), de Peter Bogdanovich. Ryan e Tatum brilharam juntos no filme ambientado na era da Grande Depressão, que seguia as aventuras de um vigarista e sua filha em viagem pelo Kansas e Missouri. A performance de Tatum lhe rendeu um Oscar histórico, tornando-a a mais jovem vencedora na história da Academia de Artes e Ciência Cinematográficas com apenas 10 anos de idade. O filme seguinte do ator foi em “Barry Lyndon” (1975), dirigido por Stanley Kubrick, onde interpretou o personagem-título, um aventureiro irlandês que sobe na hierarquia social na Europa do século XVIII. A produção também marcou época por suas inovações e excelência técnica, ao utilizar pela primeira vez no cinema uma iluminação totalmente natural, obtida com o uso de velas em suas cenas. Kubrick e o diretor de fotografia John Alcott utilizaram lentes especiais desenvolvidas pela NASA, capazes de capturar imagens com pouquíssima luz. Essas lentes, com uma abertura extremamente ampla, permitiram que as cenas internas dispensassem iluminação artificial adicional – o que conferiu ao filme uma qualidade visual única e revolucionária, replicando a maneira como os interiores eram iluminados no século XVIII. Além disso, a obra foi composta por planos que se assemelhavam à pinturas do século XVIII, com enquadramentos cuidadosamente construídos em takes longos. O feito foi reconhecido com o Oscar de Melhor Fotografia e outros três troféus técnicos. Após esses trabalhos marcantes, Ryan voltou a trabalhar com Peter Bogdanovich em “No Mundo do Cinema” (1976), integrou o elenco gigantesco da superprodução de guerra “Uma Ponte Longe Demais” (1977), de Richard Attenborough – outro grande sucesso comercial – , e estrelou “Caçador de Morte” (The Driver, 1978), um suspensão dirigido por Walter Hill. Entretanto, o sinal de alerta foi aceso quando o ator apareceu na sequência de seu maior sucesso, “A História de Oliver”, em 1978. A ideia de continuar a trama de “Love Story” como uma história de luto provou-se um fiasco, surpreendo as expectativas do estúdio.   Uma Love Story da vida real Durante seu auge profissional, Ryan O’Neal experimentou sua própria Love Story, ao conhecer e se apaixonar pela atriz Farrah Fawcett, estrela da série “As Panteras” (Charlie’s Angels) e uma dos maiores sex symbols dos anos 1970. Os dois iniciaram um relacionamento em 1979 que durou, entre idas e vindas, quase três décadas. Apesar disso, nunca se casaram, embora tivessem um filho juntos, Redmond O’Neal. O relacionamento teve seus altos e baixos, com episódios de separações e reconciliações. E após um período separado, o casal se reuniu novamente quando O’Neal foi diagnosticado com leucemia. Eles permaneceram juntos até a morte de Fawcett em 2009, devido a um câncer – como no filme famoso.   Implosão nos anos 1980 Enquanto celebrava o amor, o ator teve dificuldades em replicar o sucesso que teve no começo da carreira. Nos anos 1980, ele se especializou em comédias e apareceu em diversos fracassos de bilheteria. Em “Amor na Medida Certa” (1981), interpretou um professor universitário que se envolvia no negócio de moda da família. Em “Dois Tiras Meio Suspeitos” (1982), explorou o gênero da comédia policial, interpretando um detetive heterossexual que se disfarçava como gay. Em “Diferenças Irreconciliáveis” (1984), lutou com Shelley Long pela custódia da pequena Drew Barrymore. Até que “A Marca do Passado” (1987) empurrou o que restava de sua fama ladeira abaixo. Dirigido pelo renomado escritor Norman Mailer, “A Marca do Passado” foi uma tentativa de mesclar film noir com elementos de comédia e drama, mas acabou se destacando pelo tom confuso e pela aparente falta de convicção do astro ao interpretar seu personagem, um ex-traficante de drogas metido em uma série de eventos misteriosos e violentos. Uma das falas ditas pelo ator na produção se tornou uma das mais ridicularizadas da história do cinema. A frase em questão é “Oh man! Oh God! Oh man! Oh God! Oh man! Oh God! Oh man! Oh God!”, dita repetidamente por Ryan O’Neal em uma cena dramática.   Reinvenção na TV Com a repercussão negativa de “A Marca do Passado”, o astro se viu sem muitas outras opções no cinema, decidindo ir fazer TV. E para tornar a transição uma espécie de “queda para cima”, resolveu estrelar uma minissérie junto com a namorada/esposa Farrah Fawcett. A iniciativa, batizada de “O Sacrificio Final” (1989), deu resultado e, além de boa audiência e críticas positivas, rendeu três indicações ao Emmy – incluindo Melhor Atriz para Farrah. Depois disso, o casal dobrou a aposta e quis estrelar sua própria série de comédia. Entretanto, “Good Sports” (1991), onde interpretaram âncoras em uma rede esportiva, foi cancelada após 15 episódios. Ryan seguiu carreira na TV, estrelando telefilmes e fazendo aparições em séries, como “Desperate Housewives”, “Barrados no Baile” (90210) e principal “Bones”, onde interpretou o pai da personagem principal (vivida por Emily Deschanel), aparecendo em vários episódios ao longo da série.   Últimos papéis Antes de se aposentar com o fim de “Bones” em 2017, ele ainda fez uma última aparição no cinema, no filme “Knight of Cups” (2015), dirigido por Terrence Malick, e emocionou os fãs ao se reencontrar com Ally MacGraw, sua parceira de “Love Story”, numa encenação de 2016 da peça “Love Letters” de A.R. Gurney. A montagem teve uma recepção calorosa e serviu como um olhar retrospectivo sobre a carreira de ambos os atores.

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    Dicas de filmes: Confira 10 sugestões para o Dia dos Pais

    14 de agosto de 2022 /

    Preparamos uma lista com 10 opções de filmes para pais e filhos assistirem neste domingo (14/8) em que se celebra o Dia dos Pais. A lista tem um pouco de tudo, de clássicos a contemporâneos, com astros sertanejos, estrelas do tênis, pais que se vestem de mulheres e até pais zumbis. Ou seja, filme para pais dos mais variados estilos. Confira.   | 2 FILHOS DE FRANCISCO | GLOBOPLAY   Cinebiografia da dupla sertaneja Zezé Di Camargo & Luciano, essa produção nacional é focada no pai da dupla, Francisco Camargo (interpretado por Ângelo Antônio, de “Chico Xavier”), e nos esforços que ele fez para garantir o sucesso dos filhos. A trama cobre a vida dos cantores desde a infância até o início do sucesso, sempre focando na relação deles com o pai. Foi o pai quem comprou os primeiros instrumentos musicais e quem sempre os incentivou, gastando todo o seu salário em fichas telefônicas para telefonar para a rádio e pedir para tocar a música dos filhos. Dirigido pelo recém-falecido Breno Silveira (“Entre Irmãs”), o filme também conta com Márcio Kieling (“Maverick: Caçada no Brasil”), Thiago Mendonça (“Somos Tão Jovens”), Dira Paes (“Divino Amor”), Lima Duarte (“O Outro Lado do Paraíso”), Paloma Duarte (da série “Se Eu Fosse Você”), José Dumont (“Tungstênio”), Natália Lage (“A Grande Família”) e Jackson Antunes (“Carcereiros: O Filme”).   | O TIRO QUE NÃO SAIU PELA CULATRA | VOD*   Não se deixe enganar pelo péssimo título nacional. A comédia dirigida por Ron Howard (“Han Solo: Uma História Star Wars”) é um dos grandes filmes sobre paternidade e sobre relações familiares. A trama mostra os problemas que a família Buckman enfrenta no seu dia-a-dia – as pressões do trabalho, a criação de filhos adolescentes, o vício em jogatina e muito mais. Tudo isso gira em torno da figura do paizão Gil (interpretado por Steve Martin, de “Only Murders in the Building”), que tenta equilibrar todas as suas responsabilidades, mas nem sempre conseguindo. O grandioso elenco ainda conta com Keanu Reeves (“Matrix Resurrections”), Mary Steenburgen (“O Beco do Pesadelo”), Dianne Wiest (“Life in Pieces”), Jason Robards (“Magnólia”), Rick Moranis (do clássico “Querida, Encolhi as Crianças”), Martha Plimpton (“Os Goonies”) e o jovem Joaquin Phoenix (“Coringa”). O diretor Ron Howard fez o filme com base nas suas próprias experiências familiares. Depois ele expandiu o projeto para uma série de TV (intitulada “Parenthood: Uma História de Família”), que durou seis temporadas, exibidas entre 2010 e 2015, no canal americano NBC.   | CARGO | NETFLIX   Produção de australiana de terror, “Cargo” se passa em um mundo devastado pela contaminação de zumbis. A trama acompanha um pai (interpretado por Martin Freeman, da trilogia “O Hobbit”) que foi infectado e precisa encontrar alguém para cuidar da sua filha recém-nascida antes que ele se transforme. Ao longo da sua jornada pelos desertos australianos, ele faz amizade com uma criança aborígene e precisa fugir de um grupo que caça zumbis. O filme é uma adaptação de um curta-metragem homônimo, dirigido por Ben Howling e Yolanda Ramke. A dupla também ficou a cargo da direção do longa-metragem e venceu o troféu de Melhor Roteiro do Sindicato dos Roteiristas Australianos.   | UM HOMEM DE FAMÍLIA | AMAZON PRIME VÍDEO, GLOBOPLAY   “Um Homem de Família” acompanha um sujeito (Nicolas Cage, de “O Peso do Talento”) que é bem-sucedido no seu emprego, mas leva uma vida solitária. Certo dia, ele acorda e se vê vivendo uma outra vida. Nessa nova vida, ele não abandonou a sua antiga namorada. Em vez disso, eles construíram uma família juntos. O filme explora a relação do personagem com essa nova situação. A princípio, ele quer retornar à sua antiga vida e fugir das responsabilidades de criar os filhos pequenos. Mas, aos poucos, começa a se apaixonar por aquela vida e se torna um verdadeiro homem de família. O elenco ainda conta com Téa Leoni (“Madam Secretary”), Don Cheadle (“Vingadores: Ultimato”), Jeremy Piven (“Mr Selfridge”) e Saul Rubinek (“Hunters”). A direção é de Brett Ratner (“Hércules”).   | UMA BABÁ QUASE PERFEITA | DISNEY+   Clássico absoluto da Sessão da Tarde, “Uma Babá Quase Perfeita” conta a história de um ator (Robin Williams, de “The Crazy Ones”) recém-divorciado que perdeu a guarda dos filhos. Decidido a passar mais tempo com as crianças (por mais que esteja proibido de fazer isso), ele se disfarça como uma senhora idosa e consegue um emprego trabalhando como babá dos seus próprios filhos. O elenco ainda conta com Sally Field (“Lincoln”), Pierce Brosnan (“Mamma Mia! Lá Vamos Nós de Novo”) e Harvey Fierstein (“Independence Day”). A direção é de Chris Columbus (“Esqueceram de Mim”).   KING RICHARD: CRIANDO CAMPEÃS | HBO MAX e VOD*   Will Smith (“Esquadrão Suicida”) venceu seu conturbado Oscar ao dar vida à perseverança do pai que possibilitou o sucesso das irmãs Venus e Serena Williams. O drama edificante mostra como Richard Williams (Smith) lutou contra todas as expectativas raciais, de forma obstinada, para transformar suas filhas nas primeiras tenistas negras campeãs mundiais. Dirigido por Reinaldo Marcus Green (“Monstros e Homens”), o filme contabiliza 90% de aprovação no Rotten Tomatoes e conquistou ao todo 48 prêmios internacionais. Seu elenco também destaca Aunjanue Ellis (“Se a Rua Beale Falasse”), Saniyya Sidney (“The First Lady”), Demi Singleton (“Godfather of Harlem”), Jon Bernthal (“Justiceiro”) e Tony Goldwyn (“Scandal”).   | LUA DE PAPEL | AMAZON PRIME VIDEO   O clássico de Peter Bogdanovich (“A Última Sessão de Cinema”) se passa na década de 1930, durante a época da Grande Depressão Americana, e acompanha Moses, um vigarista que viaja de cidade em cidade aplicando golpes em viúvas. Em certo momento, o caminho dele se cruza com o de Addie, uma orfã, filha de uma prostituta. Como Moses já havia se envolvido com a mãe de Addie, existia a possibilidade de ele ser o verdadeiro pai da menina. Mas ele não quer assumir essa responsabilidade. Em vez disso, Moses se encarrega de levar Addie até a casa de uma tia dela. No meio do caminho, porém, a menina começa a ajudá-lo nos seus golpes, e a conexão se torna inexorável. O drama é estrelado pelo ator Ryan O’Neal (“Love Story”) e sua filha, Tatum O’Neal, que, aos 10 anos de idade e em seu primeiro papel, tornou-se a intérprete mais jovem a vencer um Oscar em todos os tempos, como Melhor Atriz Coadjuvante por este trabalho.   | O PAIZÃO | VOD*   Comédia estrelada por Adam Sandler (“Joias Brutas”), “O Paizão” acompanha um sujeito que passou a vida inteira fugindo das suas responsabilidades. Decidido a mostrar para a sua ex-namorada que ele amadureceu, ele toma uma decisão inusitada: adotar uma criança. Aos poucos, porém, o personagem de Sandler aprende as dificuldades da paternidade (que não se resume apenas a ensinar a criança a fazer xixi no meio da rua), mas também passa a apreciar a sua nova situação familiar. O elenco conta com participações de figuras marcadas nos filmes de Sandler, como Rob Schneider (“Como Se Fosse a Primeira Vez”) e Steve Buscemi (“A Herança de Mr. Deeds”), além de Joey Lauren Adams (“Procura-se Amy”), Jon Stewart (apresentador do programa “The Daily Show”) e Leslie Mann (“Bem Vindo aos 40”). Já a direção é de Dennis Dugan (“Gente Grande 2”).   | ESTRADA PARA PERDIÇÃO | STAR+ O filme noir “Estrada para Perdição” traz o ator Tom Hanks (“Elvis”) em um dos papeis mais sombrios da sua carreira. Na trama, Hanks interpreta Michael Sullivan, um mafioso que trabalha para o chefão da máfia irlandesa durante a época da Depressão. Certo dia, a esposa e um dos filhos de Sullivan são mortos, e ele foge ao lado do seu filho sobrevivente. Pai e filho são colocados lado a lado, iniciando assim uma relação que fraternal que antes não existia. Enquanto fogem, os dois também iniciam o seu plano de vingança contra o homem que causou a morte da família deles. “Estrada para Perdição” é dirigido por Sam Mendes (“1917”) e seu grandioso elenco ainda conta com Paul Newman (“Fugindo do Passado”), Jude Law (The New Pope”), Daniel Craig (“007: Sem Tempo Para Morrer”), Stanley Tucci (“Convenção das Bruxas”) e Jennifer Jason Leigh (“Os Oito Odiados”).   | A CRECHE DO PAPAI | NETFLIX, PRIME VIDEO, STAR+   Estrelado por Eddie Murphy (“Um Príncipe em Nova York 2”), “A Creche do Papai” acompanha um sujeito que foi despedido do seu trabalho. Sem conseguir nenhum emprego novo, ele resolve abrir a sua própria creche, como forma de cuidar do filho pequeno e ainda ganhar um dinheiro. O problema é que o projeto dá certo, e ele começa a receber cada vez mais crianças para cuidar. E é aí que se dá conta da grande falha de seu plano: ele não tem a menor ideia de como administrar uma creche e nem de como tomar conta de crianças. Dirigido por Steve Carr (“Os Piores Anos da Minha Vida”), o filme é co-estrelado por Jeff Garlin (“Segura a Onda”), Anjelica Huston (“Smash”), Steve Zahn (“The White Lotus”) e Regina King (“Se a Rua Beale Falasse”).     * Os lançamentos em VOD (video on demand) podem ser alugados individualmente em plataformas como Apple TV, Claro TV+, Google Play, Loja Prime, Microsoft Store, Vivo Play e YouTube, entre outras, sem necessidade de assinatura mensal.

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    Peter Bogdanovich (1939-2021)

    6 de janeiro de 2022 /

    O diretor Peter Bogdanovich, de clássicos como “A Última Sessão de Cinema”, “Lua de Papel” e “Marcas do Destino”, morreu nesta quinta (6/1) de causas naturais em sua casa em Los Angeles, aos 82 anos. Filho de um pintor sérvio, ele decidiu estudar para virar ator aos 16 anos, mas já aos 20 fez a transição para a direção, numa montagem teatral off-Broadway de “The Big Knife”, que ganhou muitos elogios em 1959. Seu primeiro contato com o cinema foi por meio de críticas e artigos publicados na revista Esquire. Acabou encorajado a se mudar para Hollywood, onde conheceu Roger Corman, que o colocou a trabalhar como seu assistente no clássico de motoqueiros “Os Anjos Selvagens”, estrelado por Peter Fonda em 1966. A estreia como diretor aconteceu dois anos depois com “Na Mira da Morte”. Escrito pelo próprio Bogdanovich, o filme destacava em seu elenco o astro de terror Boris Karloff (“Frankenstein”), que devia dois dias de filmagem a Corman. Mesmo com esta restrição, virou um clássico de suspense, contando a história de um atirador que começava a disparar num cine drive-in, durante a aparição de um antigo astro de Hollywood (Karloff). Em troca deste filme, ele topou dirigir um trash para Corman, “Viagem ao Planeta das Mulheres Selvagens” (1968), sobre mulheres belíssimas que habitavam o planeta Vênus. Mas usou um pseudônimo para não se queimar. Decidido a virar um diretor sério, conseguiu assegurar produção de um grande estúdio, a Columbia Pictures, para seu longa seguinte. E fez questão de filmar em preto e branco. Lançado em 1971, “A Última Sessão de Cinema” o consagrou com duas indicações ao Oscar, como Melhor Diretor e Roteirista. O drama baseado no romance homônimo de Larry McMurtry acompanhava estudantes do ensino médio que viravam adultos em uma cidade isolada e decadente no norte do Texas em 1951, momento em que o local começava a definhar, tanto cultural como economicamente. O elenco da produção projetou os jovens astros Timothy Bottoms, Jeff Bridges e Cybill Shepherd, e rendeu Oscars de Melhores Atores Coadjuvantes aos veteranos Cloris Leachman e Ben Johnson. Com apenas 31 anos, Bogdanovich viveu o auge e chegou a ser comparado a Orson Welles. “Ele realizou o mais difícil de todos os feitos cinematográficos: tornou o tédio fascinante”, definiu a revista Time ao elogiar sua obra-prima. Bogdanovich ainda conseguiu um novo amor com “A Última Sessão de Cinema”: Cybill Shepherd, que ele transformou em atriz após vê-la como modelo na capa da revista Glamour. O caso levou ao rompimento de seu casamento com a designer de produção Polly Platt, com quem o cineasta teve duas filhas. A fase de ouro de sua carreira continuou com a comédia “Essa Pequena é uma Parada” (1972) e o drama “Lua de Papel” (1973), ambos estrelados por Ryan O’Neal. Também filmado em preto e branco, “Lua de Papel” foi a última unanimidade crítica de Bogdanovich, acompanhando um golpista e uma menina durante a Grande Depressão. Nos papel principal, O’Neal contracenou com sua própria filha, Tatum O’Neal, que pelo desempenho se tornou a atriz mais jovem a vencer um Oscar, aos 10 anos de idade. Depois destes lançamentos, Bogdanovich decidiu rodar mais dois filmes com sua musa. Shepherd estrelou a comédia de costumes “Daisy Miller” (1974) e o musical “Amor, Eterno Amor” (1975), que também trouxe Burt Reynolds cantando e dançando corajosamente músicas de Cole Porter. Mas ambos fracassaram, já que a crítica – que anos antes o elogiava por revigorar a indústria – se voltara contra o cineasta. “Eles ficaram revoltados porque eu estava tendo um caso com Shepherd”, disse Bogdanovich em uma entrevista de 2019 ao site Vulture . “Eu vi fotos nossas em que parecia um cara arrogante e ela uma garota sexy. E éramos ricos e famosos e fazíamos filmes juntos. Nesta época, Cary Grant me ligou. Ele diz: ‘Peter, pelo amor de Deus, você pode parar de dizer às pessoas que está feliz? E pare de dizer que você está apaixonado. Eu disse: ‘Por quê, Cary?’ ‘Porque eles não estão felizes e não estão apaixonados.’ Ele estava certo.” O status de menino dourado durou pouco e os filmes seguintes não foram incensados. Apesar disso, “No Mundo do Cinema” (1976), novamente estrelado por Ryan e Tatum O’Neal, foi exibido no Festival de Berlim. Sua carreira sofreu outro baque quando um novo affair o devolveu aos tabloides. Ele se envolveu com a ex-playmate Dorothy Stratten, ao dirigi-la na comédia romântica “Muito Riso e Muita Alegria” em 1980, e a jovem acabou assassinada por seu marido, Paul Snider, que depois se matou. Diante do crime, o estúdio desistiu de lançar o filme. Abalado, Bogdanovich comprou os direitos da 20th Century Fox e tentou distribuir a comédia sozinho. Mas ninguém encarou as sessões com risos e alegria, e o diretor acabou falindo. Em 1984, ele escreveu o livro “The Killing of the Unicorn: Dorothy Stratten 1960-1980”, no qual atribuiu grande parte da culpa pela morte de Stratten a Hugh Hefner, argumentando que o fundador da Playboy desencadeou a ira de Paul Snider quando o baniu de sua mansão. O cineasta recuperou seu prestígio com o lançamento de “Marcas do Destino” (1985), um drama romântico sobre um adolescente deformado. O filme estrelado pelos jovens Eric Stoltz e Laura Dern também incluiu em seu elenco a cantora Cher e foi um grande sucesso de público e crítica. Revigorado, ele decidiu retomar os personagens de seu principal clássico em 1990, voltando a se juntar com Timothy Bottoms, Jeff Bridges e Cybill Shepherd em “Texasville”, continuação colorida de “A Última Sessão de Cinema”. Mas o revival não teve a repercussão esperada. Sua vida privada voltou a render notícias quando ele se casou com Louise Stratten, irmã mais nova de Dorothy Stratten, em 1988. Ela tinha apenas 20 anos e ele estava com quase 50. Mesmo assim, o casamento durou até 2001 e eles permaneceram amigos depois do divórcio, chegando a morar juntos novamente no final de 2018, quando Bogdanovich precisou de ajuda após quebrar o fêmur. Stratten também escreveu o roteiro de “Um Amor a Cada Esquina”, último filme dirigido pelo cineasta em 2014. Antes disso, ele ainda filmou as comédias “Impróprio para Menores” (1992), com Michael Caine, “Um Sonho, Dois Amores” (1993), com River Phoenix, e “O Miado do Gato” (2001), com Kirsten Dunst, além de vários telefilmes e um documentário sobre a banda Tom Petty and the Heartbreakers. Mas os trabalhos de direção foram ficando cada vez mais escassos e espaçados, o que o fez reconsiderar sua incipiente carreira de ator. Bogdanovich costumava aparecer em seus filmes e tinha participado como ele mesmo de um episódio da série “A Gata e o Rato”, estrelada por Cybill Shepherd e Bruce Willis nos anos 1980. Mas foi só após ser estimulado por Noah Baumbach a coadjuvar em “Louco de Ciúmes” (1997), que passou a levar a sério a ideia de virar ator. Ele virou figura frequente no elenco de diversos filmes e séries dos anos 2000, incluindo o grande sucesso da HBO “Família Soprano” (The Sopranos), no qual viveu o terapeuta Dr. Elliot Kupferberg. A variedade de títulos que contaram com sua presença abrangem do terror blockbuster “It – Capítulo 2” (no papel de um diretor) ao drama indie “Enquanto Somos Jovens” (novamente dirigido por Baumbach), até se despedir da atuação na série “Get Shorty” em 2019. Ele também deu aulas de cinema, publicou diversos livros com entrevistas com os grandes mestres da sétima arte e desenvolveu um show solo chamado “Monstros Sagrados”, no qual contava anedotas sobre sua carreira. Mais recentemente, apresentava um podcast chamado “Plot Thickens”. A notícia de sua morte foi repercutida por dezenas de cineastas, como Guillermo del Toro e Francis Ford Coppola, e os mais variados astros de Hollywood nas redes sociais. “Ele foi meu Céu e meu Chão”, escreveu Tatum O’Neal, emocionada. Veja abaixo o trailer original da obra-prima do diretor.

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    Alvin Sargent (1927 – 2019)

    11 de maio de 2019 /

    Morreu o roteirista Alvin Sargent, que escreveu três filmes do “Homem-Aranha” e venceu dois Oscars por “Julia” (1977) e “Gente como a Gente” (1980). Ele faleceu na quinta-feira (9/5), de causas naturais em sua casa em Seattle, nos Estados Unidos. Ao todo, Sargent assinou mais de duas dúzias de roteiros de longa-metragens desde a década de 1960. Seus créditos também incluem “Lua de Papel” (1973), pelo qual foi indicado ao Oscar. Ele começou sua carreira como vendedor de anúncios da revista Variety nos anos 1950 e sonhava em virar ator. Sua estreia no cinema foi como figurante no clássico “A um Passo da Eternidade” (1954), de Fred Zinnemann. E, por coincidência, Zinnemann também dirigiu “Julia”, que Sargent foi escrever mais de duas décadas depois. A dificuldade para encontrar novos papéis – e vender anúncios – fez com que transformasse um passatempo em carreira. Ele costumava escrever histórias para si mesmo. Um dia, seu agente pegou uma delas e mostrou para produtores de TV. E assim Sargent foi convidado a escrever episódios de séries dramáticas. Ele assinou, entre outras, “Ben Casey”, “Rota 66”, “As Enfermeiras” e “The Alfred Hitchcock Hour” . Seu primeiro roteiro para o cinema foi a comédia de assalto “Como Possuir Lissu” (1966), com Shirley MacLaine e Michael Caine, que fez grande sucesso e chamou atenção de vários cineastas. Isso rendeu novos trabalhos, em que precisou mostrar versatilidade para abordar diferentes gêneros, como o western “A Noite da Emboscada” (1968), a cultuada comédia romântica “Os Anos Verdes” (1969), estrelada pela jovem Liza Minnelli, e o violento policial “O Pecado de um Xerife” (1970). Seus roteiros estavam sendo filmados por jovens diretores em transição para o patamar de mestres – como Robert Mulligan, Alan J. Pakula e John Frankenheimer. E isto atraiu o astro Paul Newman, que chamou o roteirista para escrever “O Preço da Solidão” (1972), adaptação de um peça premiada de Paul Zindel, que o próprio ator dirigiu. A consagração veio logo em seguida, com três indicações à premiação da Academia, rendendo-lhe troféus em duas oportunidades. “Lua de Papel” acabou transformando Tatum O’Neal na mais jovem vencedora do Oscar, aos 10 anos de idade. Mas foram “Julia”, baseada na vida da escritora Lillian Hellman e sua luta contra o Holocausto, e principalmente “Gente como a Gente”, retrato dramático do impacto da morte de um jovem sobre sua família, que lhe deram status de gênio. Assim como fez seu amigo Paul Newman, Robert Redford requisitou o talento de Sargent para escrever a história que marcaria sua estreia no cinema. E “Gente como a Gente”, estrelado por Mary Tyler Moore e Timothy Hutton, venceu, além de Melhor Roteiro, os Oscars de Melhor Direção para o estreante Redford e até o troféu de Melhor Filme do ano. Entre as muitas pessoas influenciadas por aquela obra, o cineasta JJ Abrams (“Star Wars: O Despertar da Força”) frequentemente cita “Gente como a Gente” como inspiração para “Uma Segunda Chance” (1991), o roteiro que deslanchou a sua carreira (quando ele era Jeffrey Abrams). Sargent ainda incluiu “O Cavaleiro Elétrico” (1979), estrelado por Redford, entre esses filmes. E o sucesso dessas produções o tornou um dos roteiristas mais requisitados do período. Especializou-se em dramas e comédias de prestígio de grandes estúdios. “Querem me Enlouquecer” (1987), com Barbra Streisand, “Loucos de Paixão” (1990), com Susan Sarandon, “Nosso Querido Bob” (1991), com Bill Murray, e “Herói por Acidente” (1992), com Dustin Hoffman, fizeram bastante sucesso comercial. Mas nada em sua carreira foi comparável à bilheteria dos dois filmes do “Homem-Aranha” que ele escreveu para o diretor Sam Raimi. O roteirista assinou “Homem-Aranha 2” (2004) e “3” (2007), quando a franquia era estrelada por Tobey Maguire e Kirsten Dunst, e também “O Espetacular Homem-Aranha” (2012), de Marc Webb, protagonizado por Andrew Garfield e Emma Stone. Ele tinha 85 anos quando entregou “O Espetacular Homem-Aranha”, seu último trabalho. A aposentadoria não foi consequência da idade, mas da morte de sua grande parceira. Por 25 anos, Sargent teve a seu lado a produtora e escritora Laura Ziskin, com quem escreveu alguns de seus sucessos. Eles se casaram em 2010, um ano antes de Ziskin perder sua batalha contra o câncer de mama. E Sargent perdeu a vontade de continuar escrevendo.

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