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    Estreias | “Aquaman 2” e série de “Sr. e Sra. Smith” chegam ao streaming

    2 de fevereiro de 2024 /

    A programação de streaming da semana destaca a estreia da série baseada no filme “Sr. e Sra. Smith” e a chegada de “Aquaman 2: O Reino Perdido” em VOD para locação digital. A lista de séries também destaca dois suspenses sul-coreanos e a última temporada de “Segure a Onda” (mais conhecida pelo título em inglês “Curb Your Enthusiasm”), enquanto os filmes incluem a nova comédia de Larissa Manoela. Com cinco séries e cinco filmes, o Top 10 da semana pode ser conferido abaixo.   SÉRIES   SR. E SRA. SMITH | PRIME VIDEO   Apesar do título, a única coisa em comum entre a série e o filme homônimo de 2005 é que a trama gira em torno de John e Jane Smith, um casal aparentemente comum que esconde um segredo. Todo o resto é diferente. Enquanto no filme Brad Pitt e Angelina Jolie eram um casal de espiões experientes que não sabia do segredo um do outro, na série os dois são agentes iniciantes que fingem um relacionamento para sua missão. Donald Glover (“Atlanta”) e Maya Erskine (“PEN15”) vivem o casal do título, que vão se conhecendo conforme compartilham cenas de ação e atividades domésticas, e enquanto mentem para todos sobre o que realmente fazem. A falta de familiaridade entre eles alimenta o humor dos episódios, em meio a situações de adrenalina máxima. Além dos protagonistas, o elenco da temporada inaugural contou com muitos famosos, incluindo o brasileiro Wagner Moura (“Guerra Civil”), Alexander Skarsgard (“O Homem do Norte”), Parker Posey (“Perdidos no Espaço”), Eiza González (“Velozes e Furiosos: Hobbs & Shaw”), Ron Perlman (“Sons of Anarchy”), Michaela Coel (“I May Destroy You”), Sharon Horgan (“Catastrophe”), Sarah Paulson (“American Horror Story”), Úrsula Corberó (“La Casa de Papel”), John Turturro e Paul Dano (ambos de “Batman”). Glover assina a criação e os roteiros com Francesca Sloane, que trabalhou com o ator em “Atlanta”.   BARGANHA | PARAMOUNT+   Thriller sul-coreano que já virou cult, a série inicia com uma transação obscura em um hotel distante, onde a jovem Park Joo Young (Jeon Jong-seo, de “Em Chamas”) propõe vender sua virgindade a Noh Hyung-soo (Jin Sun-kyu, de “Caçadores de Demônios”). A situação toma um rumo inesperado ao desvendar que Joo Young faz parte de uma operação de tráfico de órgãos e Noh Hyung-soo é um policial disfarçado. Mas a verdadeira complicação é um terremoto, que destrói o hotel, lançando os personagens em um cenário de caos e desespero, onde precisam forjar alianças tênues pela sobrevivência em meio à destroços e lutas contra criminosos que comercializam partes do corpo humano. Criada e dirigida por Jeon Woo-sung (até então curta-metragista), a série se desenvolve ao longo de seis episódios que se destacam pelo uso de técnicas cinematográficas avançadas, como longas sequências filmadas em plano-sequência, que proporcionam uma sensação de continuidade e imersão. Este método permite que o espectador acompanhe de perto a tensão e a dinâmica entre os personagens enquanto tentam escapar das armadilhas mortais do hotel em ruínas. Além de oferecer uma trama cheia de suspense e ação, “Barganha” ainda reflete sobre a desvalorização da vida humana e as implicações morais do capitalismo – temas também explorados no fenômeno “Round 6”.   MALDITO DIA DE SORTE | PARAMOUNT+   O suspense sul-coreano segue Oh Taek, um taxista interpretado por Lee Sung-min (“Vingança pelo Passado”), que fica em uma situação perigosa ao pegar um passageiro incomum, Geum Hyeok-soo, vivido por Yoo Yeon-Seok (“Oldboy”). Geum revela ser um assassino em série e essa revelação desencadeia uma série de eventos que colocam Oh Taek em uma situação de vida ou morte, forçando-o a confrontar dilemas morais enquanto luta por sua sobrevivência. Dirigida por Pil Gam-sung (“Hostage: Missing Celebrity”), a série se destaca por sua execução cinematográfica e pela maneira como constrói suspense e tensão ao longo dos episódios. Utilizando uma abordagem visual que enfatiza sequências contínuas e dinâmicas, a atração mantém os espectadores engajados através de uma mistura de drama psicológico e ação intensa, enquanto mergulha em temas como a natureza do mal, a redenção e as consequências de nossas escolhas. O enredo é habilmente tecido para revelar gradualmente as camadas de cada personagem, equilibrando elementos de thriller com questões humanas profundas, numa jornada repleta de reviravoltas inesperadas e confrontos éticos.   BABY BANDITO | NETFLIX   Inspirada no notório “Robo del Siglo” ocorrido no Aeroporto Internacional Arturo Merino Benítez em Santiago, Chile, em 12 de agosto de 2014, a atração conta a história de true crime através da perspectiva de um skatista apaixonado. Kevin Tapia, interpretado pelo estreante Nicolás Contreras, se lança na aventura perigosa ao tentar impressionar Génesis, papel de Francisca Armstrong (“La Ley de Baltazar”), planejando um roubo audacioso contra a temida gangue “Carniceros”. O evento real, marcado pela ousadia dos assaltantes em subtrair uma quantia milionária, serve de pano de fundo para uma trama repleta de ação, dilemas morais e reviravoltas inesperadas. Dirigida por Julio Jorquera Arriagada (“Notícia de um Sequestro”), Fernando Guzzoni (“Blanquita”) e Pepa San Martín (“Amor de Família”), a obra não dramatiza apenas um dos maiores roubos da história chilena, mas também oferece um olhar introspectivo sobre os personagens envolvidos, suas motivações e o impacto de suas ações. Kevin e Génesis enfrentam situações que colocam em prova sua fidelidade um ao outro, seus sentimentos e sua disposição para lidar com as repercussões de seus atos, destacando como o amor e a necessidade de pertencimento influenciam decisões críticas.   SEGURA A ONDA 12 | HBO MAX   A 12ª e última temporada de “Curb Your Enthusiasm” (nome original pelo qual é mais conhecida) volta a trazer Larry David se comportando mal, como de costume. Mas o protagonista e criador da série não revelou o que pretende fazer para se despedir da atração, que começa sua rodada final de episódios no domingo (4/2). A série acompanha uma versão exagerada de David, experimentando uma vida fictícia repleta de conflitos inspirados em situações supostamente reais. Como exemplo dessa mistura, ele contracena com um elenco fixo de intérpretes, mas também com outros atores famosos que vivem a si mesmos. Embora David nunca tenha se casado com a intérprete de sua ex-esposa, Cheryl Hines, nem seja empresariado pelo comediante Jeff Garlin ou divida sua casa com J.B. Smoove, o mau-humor deliciosamente ranzinza exibido nos episódios é 100% baseado nas reações reais do ator-produtor.   FILMES   AQUAMAN 2: O REINO PERDIDO | VOD*   A sequência de “Aquaman” (2018), maior sucesso da DC no cinema, representa um momento complexo no cinema de super-heróis, decretando o fim do DCEU, o universo DC criado em torno da visão de Zack Snyder. Marcado por uma série de fracassos de bilheterias, o DCEU se salvava pelos primeiros “Mulher-Maravilha” e “Aquaman”, mas a continuação optou por se afastar exatamente do que funcionou no primeiro filme para reinventar o herói vivido por Jason Momoa como um protagonista de comédia de “animigos”, numa história de ação e humor ao estilo de “Fuga à Meia-Noite” (1988). No centro da narrativa está a aliança entre Aquaman e seu meio-irmão Orm, interpretado por Patrick Wilson, inimigos declarados no primeiro filme, que se unem contra um terceiro inimigo comum: o Manta Negra, vivido por Yahya Abdul-Mateen II. Manta busca vingança, armado com um tridente místico e uma substância tóxica ameaçadora. Para impedi-lo, os irmãos embarcam numa jornada que desafia suas habilidades e convicções, enquanto tentam proteger não só Atlantis, mas também o mundo da superfície. O enredo também aborda aspectos familiares de Aquaman, incluindo seu papel como pai. O elenco é complementado por Temuera Morrison, Dolph Lundgren, Nicole Kidman, Amber Heard e Randall Park, que ajudam a manter uma continuidade com o filme anterior, apesar da grande mudança de tom. Dirigido novamente por James Wan, o filme economizou no acabamento dos efeitos visuais, ao estrear em um momento de transição para a DC, com James Gunn e Peter Safran direcionando a franquia para um novo começo. A busca pelo distanciamento do DCEU também se deu pela opção por uma narrativa independente, que evita referências diretas às tramas anteriores do universo – participações de dois Batman diferentes foram filmadas e abandonadas. Representando realmente o fim de uma era, foi menos promovido que outros lançamentos de super-heróis, naufragou nas bilheterias e chegou rapidamente ao streaming, sem parecer a continuação de um blockbuster de US$ 1,1 bilhão.   TÁ ESCRITO | VOD*   O novo filme de Larissa Manoela faz uma mescla de comédia romântica e fantasia. A atriz dá vida à Alice, uma jovem leonina que, ao contrário de seu signo, se sente insegura e detesta ser o centro das atenções. Ela se frustra por viver com a mãe (Karine Teles), uma virginiana obcecada por organização, e com o irmão espertinho (Kevin Vechiatto). Seu maior sonho é conquistar o primeiro emprego e ir morar com o namorado (André Luiz Frambach, noivo de Larissa na vida real), porém a relação vai por água abaixo devido aos planos profissionais do garoto. A jovem vai culpar todos os astros por conta dos desafios, até que, contra todas as probabilidades, recebe uma oportunidade para abordar astrologia em um podcast. As mudanças continuam quando ela recebe um livro em branco com instruções mágicas, que tem o poder de tornar realidade qualquer previsão astrológica escrita em suas páginas. A trama segue Alice enquanto ela tenta usar o livro para beneficiar a si mesma e aos outros, afetando assim a vida das pessoas de acordo com seus signos do zodíaco e causando uma série de eventos imprevistos. Com performances carismáticas, especialmente de Larissa Manoela, “Tá Escrito” foi concebido como uma tentativa de transmitir uma mensagem sobre a individualidade para além dos signos astrológicos, só que, em vez disso, o enredo acaba reforçando estereótipos. A direção é de Matheus Souza (“A Última Festa”) e o roteiro foi concebido por Thuany Parente (“Apocalipse”) e Mariana Zatz (“Turma da Mônica: Lições”).   LOUCAS EM APUROS | PRIME VIDEO   A comédia de viagem acompanha quatro amigas asiático-americanas em apuros na China. Estreia na direção de Adele Lim, roteirista de “Podres de Ricos” e “Raya e o Último Dragão”, o filme gira em torno de Audrey (Ashley Park, de “Emily em Paris”), uma advogada criada por pais americanos que decide procurar sua mãe biológica em Pequim. Acompanhando Audrey está sua melhor amiga Lolo (Sherry Cola, de “Good Trouble”), uma artista que usa sua arte erótica para desafiar estereótipos e a fetichização dos asiáticos, Kat (Stephanie Hsu, de “Maravilhosa Sra. Maisel”), uma atriz que trabalha em uma popular telenovela chinesa e está tentando esconder sua extensa lista de ex-parceiros de seu noivo super cristão, e a lacônica Deadeye (Sabrina Wu, de “Doogie Kamealoha: Doutora Precoce”), uma fã obcecada de K-pop. A narrativa é impulsionada pelas diferenças de temperamento e personalidade das protagonistas, além da forma diferente com que cada uma lida com sua herança cultural chinesa. Mas o que realmente chama atenção na comédia é o tom escrachado, repleto de momentos ultrajantes, incluindo piadas escatológicas. A crítica americana se divertiu, dando 91% de aprovação no Rotten Tomatoes.   ORION E O ESCURO | NETFLIX   A nova animação da Netflix gira em torno de Orion, um menino de 11 anos que enfrenta um medo paralisante do escuro, reflexo de suas ansiedades mais profundas. A narrativa se aprofunda quando Orion encontra a personificação de seu maior temor, a Escuridão, que, contrariando as expectativas, se revela um personagem compreensivo e mal-entendido. Este encontro inicia uma jornada inusitada onde Orion é convidado a explorar o mundo noturno, proporcionando uma oportunidade para o garoto confrontar suas inseguranças e descobrir a beleza oculta nas sombras. A trama representa uma incursão notável do premiado roteirista Charlie Kaufman ao universo da animação infantil, mantendo intacta sua assinatura narrativa que desafia gêneros e explora a psique humana. Conhecido por roteiros introspectivos e complexos, como “Adaptação” (2002) e “Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças” (2004), Kaufman faz uma exploração rica das inquietações internas do protagonista de uma forma que ressoa tanto com o público jovem quanto com os adultos. Embora tenha dirigido seus últimos filmes, esse segundo projeto...

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  • Filme,  Série

    Estreias | 15 novidades em streaming do fim de semana do Halloween

    27 de outubro de 2023 /

    A programação de streaming da semana enfatiza filmes e séries de terror, refletindo a proximidade do Halloween. Por coincidência, há duas histórias de freiras e duas séries de antologia. Mas nem por isso faltam opções de outros gêneros, desde a nova animação blockbuster das Tartarugas Ninja até séries animadas adultas, sem esquecer produções nacionais, como a nova série “Fim”, de Fernanda Torres, que supostamente derrubou a Globoplay em sua estreia na noite de quarta (25/10), e o terceiro filme em que Carla Diaz vive Suzane von Richthofen. Vale apontar ainda que, entre duas opções muito mal-avaliadas da Netflix, preferimos prestigiar a nacional com Giovanna Lancelotti que a americana com Emily Blunt (mas esteja à vontade para sofrer com “A Máfia da Dor”). A relação é um Top 15 com 7 filmes e 8 séries. Confira os títulos abaixo. FILMES   IRMÃ MORTE | NETFLIX   O terror é um prólogo de “Verônica – Jogo Sobrenatural” (2017), que conta a história da personagem mais aterrorizante do filme original. Passada na Espanha pós-guerra, a trama acompanha Narcisa (Aria Bedmar, de “Silêncio”), uma jovem noviça com poderes sobrenaturais que chega a um antigo convento, agora convertido numa escola para meninas. Narcisa era uma criança antigamente celebrada por suas visões religiosas, que lhe trouxeram fama regional, mas de curta duração. Enquanto enfrenta uma crise de fé, eventos estranhos e perturbadores no convento a levam a descobertas terríveis sobre o passado brutal do local, conduzindo a consequências chocantes que se conectam aos eventos retratados anos depois em “Verónica”. Filmada no Monastério de San Jerónimo de Cotalba, a produção integra na trama elementos contextuais da época, apresentando uma perspectiva das jovens religiosas sobre o que acontecia dentro dos conventos, durante a Guerra Civil dos anos 1930 e a ditadura de Franco. O diretor é o mesmo do primeiro longa, Paco Plaza, mais conhecido pela trilogia de zumbis “[REC]”, feita em parceria com Jaume Balagueró.   A FREIRA 2 | HBO MAX   O terror é uma continuação do sucesso de 2018, que se tornou o título de maior bilheteria da franquia “Invocação do Mal” com US$ 365,5 milhões arrecadados ao redor do mundo. A sequência volta a trazer Taissa Farmiga como a Irmã Irene, novamente enfrentando a freira demoníaca Valak (Bonnie Aarons). Ambientado em 1956, alguns anos após o primeiro longa, a história começa com o amigo de Irmã Irene, Maurice (Jonas Bloquet), sendo possuído por Valak. Após um terrível evento na escola francesa onde Maurice trabalha, Irene se envolve na investigação, ajudada por uma nova freira, interpretada pela atriz Storm Reid (“Euphoria”). A direção é de de Michael Chaves, que fez sua estreia com “A Maldição da Chorona” e comandou “Invocação do Mal 3: A Ordem do Demônio” (2021), a mais recente produção desse universo de terror. A produção continua a cargo de James Wan, diretor dos dois primeiros “Invocação do Mal”, e Peter Safran, atual responsável pelo DC Studios ao lado de James Gunn. O roteiro foi escrito por Akela Cooper (“Maligno”) e revisado por Ian Goldberg e Richard Naing (ambos de “Fear the Walking Dead”).   SOBRENATURAL: A PORTA VERMELHA | HBO MAX   O quinto filme da franquia de terror se passa 13 anos após os acontecimentos do longa original e marca a estreia do ator Patrick Wilson (“Invocação do Mal”) como diretor. Com sua presença também no elenco, a trama traz o foco de volta à família original, os Lamberts, com Josh (Wilson), Renai (Rose Byrne, de “Vizinhos”) e seu filho já crescido Dalton (Ty Simpkins, visto recentemente em “A Baleia”) enfrentando problemas novos e mais assustadores. Vale lembrar que, enquanto os dois primeiros filmes traziam os Lamberts como personagens principais, o terceiro e quarto foram centrados na parapsicóloga Elise Rainier (Lin Shaye). Na trama, Josh está entrando na faculdade, quando começa a lembrar vagamente de ter sido assombrado na infância. Conforme as visões ficam mais nítidas, o terror também se torna mais próximo e faz com que a família decida acabar com todos os segredos para enfrentar tudo o que os assombra. O roteiro é assinado por Scott Teems (“Halloween Kills”), que se baseou numa história desenvolvida por um dos criadores da franquia, o roteirista Leigh Whannell. Whannell também produz o filme, junto com James Wan (diretor do original), Oren Peli (produtor da franquia) e Jason Blum (dono do estúdio Blumhouse).   AS TARTARUGAS NINJA: CAOS MUTANTE | VOD*   A nova animação das “Tartarugas Ninja” é mais divertida que todas as outras adaptações, mostrando os protagonistas como adolescentes atrapalhados com suas habilidades ninja. A produção também é muito mais bonita, ressaltando um visual estilizado que lembra rabiscos de quadrinhos, a cargo dos diretores Jeff Rowe e Kyler Spears (da também bela “A Família Mitchell e a Revolta das Máquinas”). Diferentemente das versões anteriores que seguiram uma abordagem mais séria, “Caos Mutante” opta por seguir o estilo anárquico e punk underground dos quadrinhos originais de Kevin Eastman e Peter Laird. Com roteiro de Seth Rogen e Evan Goldberg (responsáveis por “The Boys”), o desenho acompanha as tartarugas que lutam contra o crime, que depois de um tempo agindo nas sombras – e nos esgotos – decidem conquistar os corações dos nova-iorquinos e serem aceitos como adolescentes normais – ou super-heróis. Com a ajuda da repórter estudantil April O’Neil, eles armam um plano para desbaratar um misterioso sindicato do crime, mas em vez disso se veem lutando contra um exército de mutantes. Além dos conflitos físicos, a trama também explora questões de aceitação e pertencimento, com um toque humorístico baseado na impulsividade adolescente dos personagens. Quem optar por assistir legendado, vai ouvir um elenco de dubladores famosos. A produção destaca ninguém menos que o astro chinês Jackie Chan (“O Reino Proibido”) como voz do mestre das artes marciais Splinter, o rato que ensina as tartarugas mutantes a se tornarem ninjas, Ayo Edebiri (“O Urso”) como April O’Neil, Paul Rudd (o Homem-Formiga) como Mondo Gecko, John Cena (o Pacificador) como Rocksteady, Seth Rogen (“Vizinhos”) como Bebop, Rose Byrne (“Vizinhos”) como Leatherhead, Giancarlo Esposito (“Better Call Saul”) como Baxter Stockman, Natasia Demetriou (“What We Do in the Shadows”) como Wingnut, Hannibal Burres (“Homem-Aranha: Sem Volta para Casa”) como Genghis Frog, Maya Rudolph (“Desencantada”) como Cynthia Utrom e os rappers Post Malone (“Infiltrado”) e Ice Cube (“Policial em Apuros”) como Ray Fillet e Superfly. Já os interpretes do quarteto quelônio são os jovens Micah Abbey (“Cousins for Life”), Shamon Brown Jr. (“The Chi”), Nicolas Cantu (“The Walking Dead: World Beyond”) e Brady Noon (“Virando o Jogo dos Campeões”), respectivamente como as vozes de Donatello, Michelangelo, Leonardo e Raphael.   LOUCAS EM APUROS | VOD*   A comédia de viagem acompanha quatro amigas asiático-americanas em apuros na China. Estreia na direção de Adele Lim, roteirista de “Podres de Ricos” e “Raya e o Último Dragão”, o filme gira em torno de Audrey (Ashley Park, de “Emily em Paris”), uma advogada criada por pais americanos que decide procurar sua mãe biológica em Pequim. Acompanhando Audrey está sua melhor amiga Lolo (Sherry Cola, de “Good Trouble”), uma artista que usa sua arte erótica para desafiar estereótipos e a fetichização dos asiáticos, Kat (Stephanie Hsu, de “Maravilhosa Sra. Maisel”), uma atriz que trabalha em uma popular telenovela chinesa e está tentando esconder sua extensa lista de ex-parceiros de seu noivo super cristão, e a lacônica Deadeye (Sabrina Wu, de “Doogie Kamealoha: Doutora Precoce”), uma fã obcecada de K-pop. A narrativa é impulsionada pelas diferenças de temperamento e personalidade das protagonistas, além da forma diferente com que cada uma lida com sua herança cultural chinesa. Mas o que realmente chama atenção na comédia é o tom escrachado, repleto de momentos ultrajantes, incluindo piadas escatológicas. A crítica americana se divertiu, dando 91% de aprovação no Rotten Tomatoes.   A MENINA QUE MATOU OS PAIS: A CONFISSÃO | PRIME VIDEO   O terceiro filme em que Carla Diaz vive a assassina Suzane von Richthofen é resultado do sucesso de “A Menina Que Matou os Pais” e “O Menino que Matou Meus Pais”, e vai atender pedidos do público que queriam mais detalhes da investigação, já que os longas originais se basearam em depoimentos do julgamento dos culpados. A nova produção acompanha Suzane, Daniel e Cristian Cravinhos nos dias após o crime e enfatiza a investigação que terminou com suas prisões. Escritos por Ilana Casoy e Raphael Montes (de “Bom Dia, Verônica”), os filmes anteriores trouxeram o ponto de vista de um dos condenados. Agora, o público conhecerá o ponto de vista da polícia, por meio da investigação chefiada pela delegada interpretada por Bárbara Colen (“Bacurau”). A direção está novamente a cargo de Maurício Eça e o elenco volta a trazer Carla Diaz como Suzane von Richtofen e Leonardo Bittencourt como Daniel Cravinhos, que planejaram a morte dos pais de Suzane em 2002, com a ajuda do irmão do rapaz, Cristian (Allan Souza Lima). Tudo acontece durante oito dias muito intensos, onde as verdades de cada personagem começam a vir à tona.   O LADO BOM DE SER TRAÍDA | NETFLIX   Na linha de “Cinquenta Tons de Cinza” e “365 Dias”, a produção é baseada no livro picante de mesmo nome escrito por Debora Gastaldo sob o pseudônimo Sue Hecker, que já vendeu mais de 16 milhões de e-books lidos. Com locações em São Paulo e Ilhabela, no litoral paulista, o longa conta a história de Babi, personagem de Giovanna Lancelotti (“Segundo Sol”), que, após ver seu sonho de casamento ser arruinado por uma traição, decide não entregar seu coração para mais ninguém. Até que uma paixão inesperada a coloca no centro de uma disputa arriscada regada a sexo, amor e perigo, envolvendo um juiz cheio de segredos, vivido por Leandro Lima (“Pantanal”). A produção representa uma surpresa ousada na carreira de Lancellotti, que costuma fazer comédias românticas e novelas da Globo. A adaptação foi escrita por Camila Raffanti, criadora de “Rio Heroes”, com colaboração de Davi Kolb, um dos roteiristas da 1ª temporada de “Bom Dia, Verônica”. A direção é de Diego Freitas, que estreou seu primeiro filme na Netflix, “Depois do Universo”, no ano passado. E o elenco ainda inclui a ex-BBB Camilla de Lucas, Micael (“Pantanal”), Bruno Montaleone (“Verdades Secretas”) e Louise D’Tuani (“Malhação”).     * Os lançamentos em VOD (video on demand) podem ser alugados individualmente em plataformas como Apple TV, Claro TV+, Google Play, Loja Prime, Microsoft Store, Vivo Play e YouTube, entre outras, que funcionam como locadoras digitais sem a necessidade de assinatura mensal.     SÉRIES   30 MOEDAS 2 | HBO Max   Na série de terror do aclamado cineasta espanhol Álex de la Iglesia (“Balada do Amor e do Ódio”), o foco recai sobre um enredo místico e intrigante que envolve uma antiga relíquia bíblica. A narrativa segue o Padre Vergara (Eduard Fernández), um ex-convicto, exorcista e boxeador, que após um exorcismo malsucedido é exilado pela igreja para uma remota aldeia na Espanha. A sua intenção é deixar o passado para trás, mas a aldeia torna-se o epicentro de eventos bizarros e aterradores. Junto com o prefeito Paco (Miguel Ángel Silvestre) e a veterinária local Elena (Megan Montaner), eles descobrem que uma das 30 moedas de prata, pagas por Judas para trair Jesus, é a chave para os mistérios que assolam a aldeia. A série, criada e dirigida por de la Iglesia, e co-escrita com seu parceiro habitual Jorge Guerricaechevarría (que também assina “Irmã Morte”), segue um choque entre o bem e o mal, envolvendo uma conspiração de proporções bíblicas. Na 2ª temporada, a trama se expande para além da aldeia de Pedraza, mergulhando em lutas de poder pela posse das moedas de Judas, e o papel do Padre Vergara torna-se menos central, dando espaço para outros assumirem o protagonismo. A narrativa torna-se um thriller global, levando os envolvidos a locais variados, como instituições psiquiátricas e as ruas de Madrid, em uma sequência frenética de eventos. A edição mais ágil contribui para um ritmo acelerado, contrastando com a atmosfera de antologia de terror da temporada anterior. Os episódios exploram várias subtramas, cada...

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  • Filme

    “Megatubarão 2” é principal estreia de cinema da semana

    2 de agosto de 2023 /

    A semana com o maior número de estreias de cinema no ano – 16 filmes! – tem como principal lançamento o trash de grande orçamento “Megatubarão 2”, mas também destaca a obra-prima “The First Slam Dunk”, anime com 100% de aprovação no Rotten Tomatoes, e duas comédias americanas, a elogiada “Loucas em Apuros” e a lamentada “Guerra entre Herdeiros”. Quase metade da lista – 7 filmes – é composta por longas brasileiros. E há 6 documentários, incluindo internacionais. Confira a relação completa dos lançamentos desta quinta-feira (3/8):   MEGATUBARÃO 2   A continuação do filme de 2018 volta a trazer Jason Statham (“Velozes e Furiosos: Hobbs & Shaw”) contra tubarões gigantes. Desta vez, ele se depara com três tubarões pré-históricos e conta com a ajuda de Wu Jing (“Comando Final”), uma estrela enorme na China que atuou em blockbusters como “The Wandering Earth”, “Wolf Warrior” e “The Battle at Lake Changjin”. A dupla embarca numa jornada subaquática até o fundo do oceano para investigar novas criaturas, mas também acaba encontrando terroristas marinhos e todos terminam avançando rumo a um destino turístico à beira-mar. É claro que muitas pessoas acabam nas mandíbulas dos tubarões, mas até chegar lá o filme não economiza enrolação. A sequência foi confirmada pouco depois de “Megatubarão” ter arrecadado US$ 530 milhões em todo o mundo em 2018. O filme original seguia um grupo de cientistas cujo submarino foi atacado por um Megalodon – uma espécie de tubarão gigante que se pensava estar extinta. A continuação triplica a ameaça e ainda inclui um bônus gigante com tentáculos. “Megatubarão 2” conta ainda com a volta de Cliff Curtis (“Avatar: O Caminho da Água”), mas não dos outros sobreviventes do primeiro filme, substituídos por Sienna Guillory (“Resident Evil: Apocalypse”), Skyler Samuels (“Masquerade”), Page Kennedy (“A Hora do Rush”), Shuya Sophia Cai (“Somewhere Only We Know”) e Sergio Peris-Mencheta (“Rambo: Até o Fim”). O filme é baseado no segundo volume de uma franquia literária criada pelo escritor Steve Alten em 1997. A adaptação foi escrita pelos mesmos roteiristas do primeiro filme, Dean Georgaris (“Desejo de Matar”) e os irmãos Erich e Jon Hoeber (“Battleship”), e a direção está a cargo de Ben Wheatley (“Rebecca – A Mulher Inesquecível”).   THE FIRST SLAM DUNK   Adaptação cinematográfica do popular mangá “Slam Dunk”, o anime foi escrito e dirigido pelo próprio criador dos quadrinhos, Takehiko Inoue. A trama se concentra na equipe de basquete do Ensino Médio Shohoku, que compete pelo campeonato nacional. Ao contrário da tradição dos dramas de esportes, que guardam o grande jogo para o final, a trama inteira do desenho se desenrola ao longo de um único jogo, intercalado com flashbacks que oferecem uma visão mais profunda da vida dos jogadores, com destaque para o armador Ryota e o ala-pivô egocêntrico Hanamichi. A representação do basquete é um dos pontos altos do filme, capturando a fisicalidade explosiva do esporte através de uma combinação de imagens geradas por computador e animação tradicional desenhada à mão. A ação é fluida e realista, com movimentos dos jogadores que lembram a realidade do esporte, desde a captura de passes até a realização de enterradas. A trilha sonora complementa a ação, imitando perfeitamente o som de uma bola ao sair das pontas dos dedos de um jogador até gerar um estrondo sísmico a cada enterrada. Apesar de ser uma adaptação de um mangá que abrange 31 volumes, e que rendeu uma série com 101 episódios nos anos 1990, “O Primeiro Slam Dunk” consegue condensar a essência da história no filme de duas horas, encontrando uma forma inovadora de fornecer uma compreensão mais profunda de seus personagens, ao mesmo tempo em que serve uma série implacável de jogadas e reviravoltas capazes de fazer os fãs de esportes pularem nas poltronas.   LOUCAS EM APUROS   A comédia de viagem acompanha quatro amigas asiático-americanas em apuros na China. Estreia na direção de Adele Lim, roteirista de “Podres de Ricos” e “Raya e o Último Dragão”, o filme gira em torno de Audrey (Ashley Park, de “Emily em Paris”), uma advogada criada por pais americanos que decide procurar sua mãe biológica em Pequim. Acompanhando Audrey está sua melhor amiga Lolo (Sherry Cola, de “Good Trouble”), uma artista que usa sua arte erótica para desafiar estereótipos e a fetichização dos asiáticos, Kat (Stephanie Hsu, de “Maravilhosa Sra. Maisel”), uma atriz que trabalha em uma popular telenovela chinesa e está tentando esconder sua extensa lista de ex-parceiros de seu noivo super cristão, e a lacônica Deadeye (Sabrina Wu, de “Doogie Kamealoha: Doutora Precoce”), uma fã obcecada de K-pop. A narrativa é impulsionada pelas diferenças de temperamento e personalidade das protagonistas, além da forma diferente com que cada uma lida com sua herança cultural chinesa. Mas o que realmente chama atenção na comédia é o tom escrachado, repleto de momentos ultrajantes, incluindo piadas escatológicas. A crítica americana se divertiu, dando 91% de aprovação no Rotten Tomatoes.   GUERRA ENTRE HERDEIROS   A comédia sombria de humor cáustico acompanha as irmãs Macey (Toni Collette, de “Hereditário”) e Savanna (Anna Faris, de “Mom”), que, à beira da ruína financeira, veem uma oportunidade de salvação na notícia da doença terminal de sua tia rica Hilda (Kathleen Turner, de “O Método Kominsky”). Savanna, a irmã mais inescrupulosa, convence Macey a tentar se aproximar da tia, na esperança de serem incluídas em seu testamento. No entanto, ao chegarem à casa de Hilda, descobrem que seus primos igualmente sem escrúpulos tiveram a mesma ideia. A trama se desenrola como uma disputa de bajulação para ver quem aquece o coração frio da tia moribunda, assumindo um tom mordaz e exagerado sobre a ganância familiar. Rosemarie DeWitt (“A Escada”) e David Duchovny (“Arquivo X”) vivem os primos. Já roteiro e direção são de Dean Craig, conhecido por escrever a comédia “Morte no Funeral” (2010). Apesar da premissa curiosa e do bom elenco, o longa foi destruído pela crítica dos EUA, com apenas 30% no Rotten Tomatoes.   DISCO BOY – CHOQUE ENTRE MUNDOS   O primeira drama do documentarista italiano Giacomo Abbruzzese (“America”) mergulha na vida da Legião Estrangeira Francesa, com uma abordagem que oscila entre o real e o onírico, e traz como destaque a interpretação do alemão Franz Rogowski (“Undine”), conhecido por suas atuações intensas e versáteis no cinema europeu. Rogowski vive Aleksei, um andarilho bielorrusso marcado por tatuagens de prisão, que embarca em uma jornada arriscada em direção à França para se juntar à Legião Estrangeira. Lá, encontra um grupo diversificado de indivíduos de várias nacionalidades, todos em busca de uma oportunidade para obter a cidadania francesa. Durante uma missão de resgate de reféns na Nigéria, Aleksei encontra o rebelde Jomo (Morr Ndiaye) e o filme toma um rumo sombrio, transformando-se em uma história de fantasmas pós-colonial, conduzida pelas visões e emoções do protagonista. Ao voltar a Paris, ele encontra Udoka (Laëtitia Ky), irmã de Jomo, e a interação entre os dois personagens passa a refletir a inquietação típica dos imigrantes, levando o filme a explorar temas de identidade, pertencimento e a busca por um lugar no mundo.   ALÉM DO TEMPO   Drama marcado por tragédia, o filme holandês se passa em dois tempos. Nos anos 1980, um casal, Lucas e Johanna, decide navegar pelo mundo com o seu pequeno filho. No entanto, em meio à travessia do Atlântico, a criança desaparece. A dor do luto é insuportável e os afasta, levando-os a caminhos distintos. Décadas depois, Lucas, que se tornou um famoso diretor de teatro, decide explorar esse trauma no palco, provocando a fúria de Johanna. Essa decisão marca o reencontro do ex-casal, 40 anos após a tragédia, quando percebem que o tempo não conseguiu cicatrizar todas as feridas deixadas pela perda do filho. As diferenças em como lidaram com a dor e o luto se revelam, mostrando o profundo abismo emocional que os separou. A história é baseada em um acontecimento real e também marcou a volta do cineasta Theu Boermans à direção de um longa-metragem, quase três décadas após sua estreia premiada com “1000 Rosen” (1994).   DEPOIS DE SER CINZA   O drama dirigido por Eduardo Wannmacher combina registros de afeto com momentos de estranheza e desconforto. Sua história explora a jornada emocional de Isabel, uma jovem artista plástica que decide largar tudo para buscar uma nova vida na Croácia. Após cinco anos vivendo no país balcânico, Isabel sofre um grande trauma e, nesse momento, conhece Raul, um homem ainda mais atormentado que ela. A trama mostra o envolvimento da jovem com Raul, antes de revelar em flashbacks seu passado com outras duas mulheres, Suzy e Manoela, contrastando momentos de descontração e prazer com situações de desconforto e tristeza. Marcado por ideias de fuga, abandono e suicídio, o filme se revela um retrato fragmentado de personagens deprimidos, carregando segredos ou insatisfações crônicas. Ao mesmo tempo, evita os clichês do melodrama, do erotismo e do imaginário da depressão. O longa se destaca pela atuação coesa do elenco, que inclui Elisa Volpatto (“Bom Dia, Verônica”), João Campos (“A Lei do Amor”), Branca Messina (“A Divisão”) e Sílvia Lourenço (“Modo Avião”).   DESPEDIDA   Fantasia infantil brasileira, o longa da dupla gaúcha Luciana Mazeto e Vinicius Lopes (ambos de “Irmã”) acompanha Ana (interpretada por Anaís Grala Wegner, também de “Irmã”), uma menina de 11 anos que viaja para o Sul rural do país durante o feriado de Carnaval para o funeral de sua avó (Ida Celina, de “Disforia”). A partir daí, a história se desenrola em um mundo de fantasia e mistério, onde Ana precisa resolver uma antiga desavença familiar e recuperar o mundo imaginário de sua mãe, vivida por Patricia Soso. A narrativa de “Despedida” é construída com elementos lúdicos, com direito até a cenas animadas, mas à medida que a história avança, o roteiro revela complexidade emocional e temática. A intuição de Ana guia a trama, enquanto ela busca dar um final feliz àqueles que ama. O filme também destaca a importância da união feminina na resolução de conflitos, apresentando um elenco majoritariamente feminino. Esteticamente, “Despedida” é notável. O cuidado com o cenário, figurino e efeitos especiais complementa a história e seu misticismo, mergulhando o espectador na fábula e nos dramas familiares. A trama que aborda o luto, as descobertas e a superação reforça o poder da imaginação para entender a realidade e permitir que se siga em frente.   CASA VAZIA   O filme gaúcho oferece uma visão diferente dos pampas, ao acompanhar a vida de Raúl, um peão desempregado e pai de família que vive em uma casa isolada na imensidão solitária dos campos do Rio Grande do Sul. Assolado pela pobreza e a falta de trabalho, ele se junta a outros peões para roubar gado durante a escuridão. Mas uma noite, ao retornar da atividade criminosa, encontra sua casa vazia: sua mulher e filhos desapareceram. Com uma narrativa marcada por silêncios e uma sensação de isolamento, o filme oferece uma reflexão sobre a incomunicabilidade masculina e a impossibilidade de exteriorizar sentimentos e afetos – com Raúl constantemente olhando de forma melancólica para o nada. A trama também aborda a questão latifundiária, mostrando Raúl vivendo os dois lados da disputa. Estudo de personagem, a obra mostra a relação de Raúl com o ambiente ao seu redor, sendo engolido pelas vastas terras gaúchas. E para apresentar o universo regional de maneira muito autêntica, o ator principal, Hugo Nogueira, é um morador da região, escolhido pelo diretor Giovani Borba (“Banca Forte”) para fazer sua estreia como ator. Nogueira acabou premiado no Festival de Gramado, assim como o roteiro e a fotografia do longa.   DESTINOS OPOSTOS   Melodrama de novela com duração de filme, a obra de Walther Neto (“Sonhos”) evoca os cenários e temas de “Pantanal” ao contar a história de Tony, um homem movido pelo desejo de conquistas, que esconde as memórias de um passado conturbado. Ele é um profissional bem-sucedido que busca ser o maior piloto do rally dos sertões, mas que, ao mesmo tempo, não consegue criar laços, amar e encontrar o seu lugar, graças a...

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  • Filme

    “Sobrenatural 5” supera “Indiana Jones” nas bilheterias dos EUA

    9 de julho de 2023 /

    O terror “Sobrenatural: A Porta Vermelha” superou expectativas ao estrear em 1º lugar nas bilheterias do fim de semana nos EUA e Canadá. Com US$ 32,7 milhões, a produção superou “Indiana Jones e a Relíquia do Destino”, que caiu para o 2º lugar em sua segunda semana de exibição. Com isso, “Sobrenatural: A Porta Vermelha” tornou-se o 16º filme da produtora Blumhouse a abrir em 1º lugar nas bilheterias norte-americanas, além de representar a segunda melhor abertura de terror da Sony em todos os tempos, superada somente por “O Grito”, com US$ 39,1 milhões em 2004. A produção ainda conquistou a segunda melhor abertura doméstica da franquia, atrás apenas de “Sobrenatural: Capítulo 2” de 2013 (US$ 40,3 milhões), na época distribuído pela Universal. O lançamento também foi muito bem no exterior, arrecadando US$ 31,4 milhões para uma estreia global de US$ 64,1 milhões. Isto significa lucro em tempo recorde, já que seu orçamento foi de apenas US$ 16 milhões.   As pegadinhas do marketing O mais impressionante é que o quinto “Sobrenatural” conseguiu esse sucesso apesar de críticas muito negativas (apenas 36% de aprovação no Rotten Tomatoes). Os méritos de seu desempenho são do departamento de marketing da Sony, que criou uma estratégia impactante, com várias pegadinhas para assustar pessoas nas ruas e também nas redes sociais – influenciadores americanos compartilharam vídeos de pegadinhas personalizadas em seus perfis no TikTok e Instagram, atingindo um total combinado de 90 milhões de seguidores.   Indiana Jones e a última cruzada da direita Em 2º lugar, “Indiana Jones e a Relíquia do Destino” despencou mais de 55% em sua segunda semana em cartaz, com uma bilheteria de US$ 26,5 milhões. Apesar disso, terminou o domingo (9/7) com um total de US$ 121,2 milhões domésticos e US$ 247,9 milhões mundiais. Embora pareçam valores elevados, são na verdade baixos para uma produção orçada em quase US$ 300 milhões – e que não conseguiu passar mais que um fim de semana no topo do ranking. O pódio da semana fechou com o sucesso-surpresa “Sound of Freedom”, que rendeu US$ 18,2 milhões em seu fim de semana de estreia. O filme de ação conservador, que foi financiado coletivamente, acompanha um justiceiro americano (o “Jesus” Jim Caviezel) que resolve enfrentar traficantes de crianças na América do Sul em meio a citações ultradireitistas de QAnon. Estreou no feriado patriótico de 4 de julho e já soma um total doméstico de US$ 40,2 milhões. Mas não tem previsão de lançamento no Brasil.   A parte animada das bilheterias A animação “Elementos” manteve a 4ª posição com US$ 9,6 milhões. Mostrando recuperação, a produção da Disney/Pixar ultrapassou “The Flash” da Warner/DC em vendas de ingressos nos Estados Unidos, com uma arrecadação doméstica superior a US$ 109 milhões. Melhor ainda, o longa mostrou uma melhora significativa no exterior. Nesta semana, arrecadou US$ 30 milhões em 48 mercados, elevando seu total mundial para US$ 251,9 milhões. Embora sua estreia não tenha sido espetacular, o desempenho sólido ao longo das semanas é um bom sinal. No entanto, como seu custo de produção foi de US$ 200 milhões, ainda tem um longo caminho a percorrer para alcançar o ponto de equilíbrio financeiro. O filme que fecha o Top 5 já passou há muito. “Homem-Aranha: Através do Aranhaverso” arrecadou mais US$ 8 milhões em sua sexta semana em cartaz nos EUA e Canadá. Até o momento, a animação da Sony/Marvel já acumula incríveis US$ 357,6 milhões nas bilheterias domésticas e US$ 641 milhões em todo o mundo.   Fracasso da semana O grande tombo da semana ficou com “Loucas em Apuros” (Joy Ride), da Lionsgate, que estreou na sexta (7/7) e não passou do 6º lugar, com uma arrecadação decepcionante de US$ 5,9 milhões. “Loucas em Apuros” é a segunda comédia sexual a estrear nos cinemas neste verão nos EUA, num aparente esforço de Hollywood para reviver o gênero que foi sucesso nos anos 1980. Produzido pelos mesmos responsáveis por “Vizinhos” e com roteiro de Adele Lim, co-roteirista de “Podres de Ricos”, o filme conta a história de quatro amigas que embarcam em uma aventura internacional única na vida. A estreia no Brasil vai acontecer em 3 de agosto. O lançamento anterior do gênero saiu-se melhor nas bilheterias. “Que Horas te Pego?”, protagonizado por Jennifer Lawrence, ainda está no Top 10 (em 7º lugar) após três semanas em cartaz, acumulando US$ 40,4 milhões na América do Norte e US$ 67 milhões em todo o mundo. Mas como a Sony gastou cerca de US$ 45 milhões em sua produção, a comédia precisará continuar rendendo para justificar esse investimento.   Trailers Confira abaixo os trailers dos 5 filmes mais vistos nos EUA e Canadá no fim de semana.   1 | SOBRENATURAL: A PORTA VERMELHA |   2 | INDIANA JONES E A RELÍQUIA DO DESTINO |   3 | SOUND OF FREEDOM   4 | ELEMENTOS   5 | HOMEM-ARANHA: ATRAVÉS DO ARANHAVERSO

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