Em nova mudança polêmica, Elon Musk acaba com bloqueios de usuários no X
Elon Musk, o proprietário da rede social X, anteriormente conhecida como Twitter, anunciou que a função de bloqueio será removida da plataforma, alegando que ela “não faz sentido”. A decisão de Musk faz parte de uma série de mudanças que ele implementou desde que adquiriu a empresa em outubro de 2022, e como as demais foi recebida com reações negativas dos usuários. Fim dos blocks Em uma postagem na rede social X, Musk declarou: “O bloqueio vai ser excluído como uma ‘função’, exceto para DMs. Não faz sentido.” Atualmente, a função de bloqueio permite que os usuários restrinjam contas específicas de entrar em contato com eles, ver seus tweets e segui-los. É uma ferramenta útil em casos de assédio, ameaças ou perseguição na plataforma. Para surpresa de muitos, Jack Dorsey, ex-CEO do Twitter, apoiou a decisão, respondendo à postagem de Musk com uma indicação para “apenas silenciar”. De fato, Musk sugeriu que os usuários do X podem usar a função de silenciar em vez de bloquear. No entanto, a função de silenciar simplesmente remove as postagens de uma conta da sua linha do tempo, sem bloquear ou impedir de ver a conta. Mudanças anteriores Desde que comprou o Twitter e o renomeou para X, Musk propôs e implementou várias mudanças. Entre elas, a remoção da designação de usuário verificado de jornalistas, celebridades e outras instituições, em favor de um programa de usuário verificado pago, agora chamado X Premium. Além disso, Musk transformou o Tweetdeck em uma opção apenas por assinatura, rebatizada de X Pro. Mas a alteração mais importante foi a limitação na quantidade de tweets posts que podem ser acessados diariamente, com os assinantes do serviço pago obtendo maior vantagem. As mudanças ainda incluem a contratação da ex-executiva da NBCUniversal, Linda Yaccarino, como CEO do X/Twitter. Mas Musk afirmou que continuará supervisionando os produtos e as equipes de tecnologia da X, enquanto Yaccarino ficará responsável apenas pelas pelas operações de publicidade e negócios. Avanço do hate A remoção da função de bloqueio levanta questões sobre como os usuários poderão se proteger contra comportamentos online extremos. A alternativa sugerida de usar a função de silenciar pode não ser suficiente, pois não proíbe o usuário silenciado de seguir ou responder aos posts de seu alvo, incentivando assédio, stalking e disseminação de ódio na plataforma. Ainda não está claro se a mudança significará que as contas bloqueadas anteriormente se tornarão desbloqueadas, mas esse parece ser o caminho natural. Como Musk cancelou a assessoria de comunicação do antigo Twitter, não existem esclarecimentos.
Twitter agora é X: Elon Musk muda nome e logo da rede social
A rede social Twitter, conhecida mundialmente pelo seu logo do passarinho azul, passou por uma mudança significativa. Elon Musk, atual proprietário da plataforma, mudou nesta segunda (24/7) o nome da rede social para “X” e substituiu o tradicional passarinho azul pela letra X. A nova identidade da plataforma, que ainda não alterou o endereço do site (mas que também pode ser acessada via x.com), incluirá novas funcionalidades, como pagamentos online, seguindo o modelo do WeChat chinês. Em comunicado, Linda Yaccarino, CEO da empresa, declarou que “X é o estado futuro de interatividade ilimitada – centrado em áudio, vídeo, mensagens, pagamentos/banco – criando um mercado global para ideias, bens, serviços e oportunidades. Alimentado por IA, o X conectará todos nós de maneiras que estamos apenas começando a imaginar”. Mudança repentina A mudança, que pegou muitos usuários de surpresa, ocorre semanas após o lançamento do Threads, a rede social integrada ao Instagram, da Meta, que foi do sucesso instantâneo a uma aparente falta de interesse do público em tempo recorde. Musk anunciou a troca no domingo (23/7) em sua conta na rede social. “E em breve nos despediremos da marca do Twitter e, gradualmente, de todos os pássaros”, postou ele em seu perfil. Poucas horas depois do anúncio, a substituição do passarinho azul pelo X foi consumada. Futuro e críticas Desde que comprou o Twitter em outubro, Musk mudou a denominação social da empresa para X Corp, refletindo a visão do bilionário de criar um “super app”. No dia 12 de julho, a X.ai foi anunciada como a inteligência artificial de Musk, que está em desenvolvimento. O empresário também trocou a foto do seu perfil para X. Apesar dessas novidades, o Twitter (X?) tem sido amplamente criticado por todas as mudanças implementadas na gestão de Musk. No início deste mês, usuários foram contrários à decisão que limitou a quantidade de tweets diários que os usuários poderiam ler. Os limites diários ajudaram no crescimento do Threads, serviço concorrente da Meta, que ultrapassou 100 milhões de inscrições em cinco dias. A mais recente complicação do Twitter foi uma ação judicial apresentada na terça-feira passada (18/7), alegando que a empresa deve pelo menos US$ 500 milhões em indenizações a ex-funcionários. Desde que Musk adquiriu a empresa, mais da metade da equipe foi demitida para reduzir custos.
Elon Musk anuncia que vai mudar nome do Twitter para X
O bilionário Elon Musk, proprietário do Twitter, anunciou em uma série de tweets que pretende mudar a marca da plataforma social para X, substituindo o icônico pássaro azul por um “X” estilizado. Musk, que assumiu o controle do Twitter em outubro de 2022, afirmou que a mudança será efetuada em todo o mundo a partir de segunda-feira (24/7). “Em breve, daremos adeus à marca Twitter e, gradualmente, a todos os pássaros”, escreveu Musk em um post na madrugada de sábado (22/7). Ele também afirmou que a plataforma será operada a partir do domínio x.com e postou uma enquete perguntando se deveria “Mudar a cor padrão da plataforma para preto” (com cerca de 75% dos votos a favor até a manhã de domingo). “Se um bom logotipo X for postado esta noite, faremos com que ele seja implementado em todo o mundo amanhã”, acrescentou Musk. O fascínio de Elon Musk pela letra X Musk tem uma longa obsessão pela letra X. Na noite de sábado, ele compartilhou uma foto de si mesmo fazendo um “X” com as mãos em frente à placa do Tesla Model X: “Não tenho certeza de quais pistas sutis deram isso, mas eu gosto da letra X”. Musk tem um filho chamado X Æ A-12 com a cantora Grimes, mas o chama pelo nome X. Além disso, Musk fundou o site e serviço bancário online X.com em 1999, que eventualmente se fundiu com outra empresa para se tornar o PayPal. Ele recomprou o domínio X.com do PayPal em 2017. Outro bilionário que gostava do X era Eike Batista. Ele chegou a criar um Grupo X de negócios, com empresas como MMX, MPX, OGX e OSX, antes de falir completamente. Mudanças no Twitter Desde que Musk assumiu o controle do Twitter em um negócio de US$ 44 bilhões, ele demitiu a liderança executiva do Twitter e desmantelou seu conselho. Desde então, realizou quatro rodadas de demissões amplas, reduzindo seu quadro de funcionários em cerca de 80%, de um número estimado em 7.800 pessoas para cerca de 1.500. Musk contratou a ex-executiva de publicidade da NBCUniversal, Linda Yaccarino, como CEO do Twitter, na esperança de reverter a queda dramática na receita de publicidade da empresa, mas continua a tomar diversas decisões que prejudicam seu investimento no Twitter, como cobranças por assinaturas, limites na utilização da plataforma e a própria mudança de nome. And soon we shall bid adieu to the twitter brand and, gradually, all the birds — Elon Musk (@elonmusk) July 23, 2023 If a good enough X logo is posted tonight, we’ll make go live worldwide tomorrow — Elon Musk (@elonmusk) July 23, 2023 Not sure what subtle clues gave it way, but I like the letter X pic.twitter.com/nwB2tEfLr8 — Elon Musk (@elonmusk) July 23, 2023 pic.twitter.com/IwcbqMnQtA — Elon Musk (@elonmusk) July 23, 2023
Twitter ameaça processar Meta pelo “aplicativo imitador” Threads
A batalha entre os gigantes da tecnologia Elon Musk e Mark Zuckerberg ganhou mais um capítulo com o lançamento da nova rede social da Meta, a Threads. A empresa de Zuckerberg, dona do Facebook e Instagram, estreou a novidade na quarta-feira (5/7) para concorrer diretamente com o Twitter, comprado por Musk em 2022. No entanto, a disputa parece caminhar para um rumo legal. De acordo com jornal Semafor, a equipe do Twitter ameaçou processar a Meta por cópia e roubo de informações, além de uma contratação massiva de ex-funcionários da rede do passarinho. “O Twitter pretende fazer cumprir estritamente seus direitos de propriedade intelectual e exige que a Meta tome medidas imediatas para parar de usar quaisquer segredos comerciais do Twitter ou outras informações altamente confidenciais”, diz uma carta da empresa de Musk. “No ano passado, a Meta contratou dezenas de funcionários do Twitter”, continua. O recado ainda aponta que a empresa de Zuckerberg designou deliberadamente esses funcionários para desenvolverem, em questão de meses, o “aplicativo imitador ‘Threads'”. Segundo a empresa, esses ex-funcionários do Twitter podem ter usado segredos comerciais e outras propriedades intelectuais da rede social para acelerar o desenvolvimento do aplicativo concorrente. No âmbito judicial, isso viola leis estaduais e federais dos Estados Unidos. Apesar da tendência a iniciar um processo judicial, o objetivo da carta é apenas advertir a Meta por enquanto. “A Meta está expressamente proibida de se envolver em qualquer rastreamento ou extração de seguidores, ou dados de seguidores do Twitter”, alerta a carta. “A extração de quaisquer serviços do Twitter é expressamente proibida por qualquer motivo sem o consentimento prévio do Twitter”. A CEO do Twitter, Linda Yaccarino ainda aproveitou a situação para enaltecer o Twitter e reforçar a originalidade da plataforma de Musk. “Muitas vezes somos imitados, mas a comunidade do Twitter nunca pode ser duplicada”, ela tuitou em defesa da rede social. Resposta da Meta Em resposta à ameaça, o porta-voz da Meta, Andy Stone, negou as acusações. “Ninguém na equipe de engenharia do Threads é um ex-funcionário do Twitter – isso simplesmente não existe”. Já ativo como usuário no Threads, Mark Zuckerberg também fez uma publicação na nova rede social comentando o objetivo da plataforma e alfinetando o Twitter. “Deveria haver um aplicativo de conversas públicas com mais de 1 bilhão de pessoas”, apontou. “O Twitter teve a oportunidade de fazer isso, mas não conseguiu”. Em menos de um dia, a plataforma da Meta alcançou mais de 30 milhões de usuários. “Este é um começo tão bom quanto poderíamos esperar!”, comemorou Zuckerberg em outra publicação no Threads. Vale mencionar que em apenas sete horas desde o lançamento, a rede social já havia marcado mais de 10 milhões de usuários. O que é o Threads Seguindo um modelo extremamente parecido com o Twitter, o Threads foi desenvolvida para o compartilhamento de mensagens e atualizações em texto que gerem conversas entre os usuários. As postagens podem ter até 500 caracteres e ainda incluir links, fotos e vídeos de até 5 minutos. Entretanto, a rede ainda não inclui um recurso de mensagens diretas e não está disponível para uso em PCs. Como parte do conglomerado da Meta, a nova rede social pode ser acessada pelos perfis já existentes no Instagram. Dessa forma, os usuários só precisam baixar o aplicativo do Threads e fazer o login com o usuário do Instagram, migrando para a plataforma inédita sem precisar criar uma nova conta. Lançado simultaneamente em cerca de 100 países, a rede social ficou disponível na App Store e no Google Play às 20h no Brasil na última quarta-feira (5/7), embora a data de lançamento estivesse originalmente prevista para esta quinta-feira (6/7). On Twitter, everyone's voice matters. Whether you’re here to watch history unfold, discover REAL-TIME information all over the world, share your opinions, or learn about others — on Twitter YOU can be real. YOU built the Twitter community. 🙏👏 And that's irreplaceable. This… — Linda Yaccarino (@lindayacc) July 6, 2023


