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    Sumner Redstone (1923 – 2020)

    12 de agosto de 2020 /

    O magnata Sumner Redstone, dono da Paramount e um dos homens mais poderosos da indústria do entretenimento, morreu na tarde de terça (12/8) aos 97 anos, de causas naturais. Sua filha Shari Redstone, atual administradora da ViacomCBS, confirmou a notícia à imprensa. “O meu pai teve uma vida extraordinária, que não só deu forma ao entretenimento como o conhecemos hoje, mas também criou um legado familiar incrível. Durante tudo o que passamos, nunca deixamos para trás o amor que existia entre nós. Ele era um pai, avô e bisavô maravilhoso. Tenho orgulho de ser filha dele, e sentirei sua falta”, disse, em comunicado. Redstone começou sua relação com a indústria do entretenimento no pequeno cine drive-in de seu pai. Quando ele tinha 18 anos em 1941, trabalhou no bar do Sunrise Drive-In Theatre, o primeiro drive-in de Nova York, que seu pai, um atacadista de bebidas e dono de uma casa noturna, construiu em 1938. Ele deixou aquele emprego (e a Universidade de Harvard) durante a 2ª Guerra Mundial, quando serviu numa unidade de inteligência do Exército dos EUA, que decifrou os códigos militares japoneses. Após a guerra, ele se formou em Direito na Harvard, assumiu empregos públicos no Departamento de Justiça, exerceu a advocacia (o mafioso Bugsy Siegel tentou contratá-lo, mas Redstone recusou) e em 1954 voltou suas atenções ao cinema que aprendeu a amar na adolescência. Mas seu olhar já era de empreendedor. Enquanto a maioria das redes exibidoras alugava espaços em shopping centers, sua empresa, a National Amusements, comprava terrenos e construía multiplexes. No começo dos anos 1980, ele já tinha 250 salas e uma participação de 5% nas ações da 20th Century Fox. Redstone tinha decidido investir na companhia em 1977, após assistir “Guerra nas Estrelas” (Star Wars). As continuações daquele filme valorizaram suas ações a ponto dele possuir dinheiro suficiente para comprar uma participação na Columbia Pictures (que vendeu para a Coca-Cola com um lucro de US$ 48 milhões) e o colocou no caminho para seu primeiro megadeal: a compra da Viacom por US$ 3,2 bilhões em 1987. Ao assumir o controle da Viacom, o empresário se tornou responsável por alavancar marcas importantes do entretenimento, como os canais pagos MTV, Showtime e Nickelodeon. Mas o negócio que realmente o colocou no centro das atenções foi a aquisição da Paramount em 1993. Redstone turbinou a Viacom com a compra da Paramount, mas não parou nisso. No final da década, deu início a planos ainda mais ambiciosos, acrescentando ao grupo os canais atualmente chamados de Paramount Newtork, CMT (a MTV country), BET (a MTV negra) e Comedy Central, mas principalmente realizando uma fusão com a rede CBS, que originou o conglomerado batizado de ViacomCBS. Em meio a brigas de bastidores envolvendo o ex-poderoso da CBS Les Moonves – anos depois demitido por assédio sexual – e executivos da Viacom, a fusão foi provisoriamente revertida em 2006. Na época, a separação das duas empresas foi vista como sinal de que tinha chegado a hora da aposentadoria de Redstone. Mas ele permaneceu na companhia até 2016, com 93 anos e bastante doente, garantindo nesse meio tempo sua sucessão pela filha. Com Shari Redstone à sua frente, a Viacom aproveitou o escândalo envolvendo Moonves, apontou o que estava acontecendo no mercado, com a aquisição da Fox pela Disney, e pressionou pelo retorno do pacto original com a CBS. A nova fusão se deu em 2019 com foco na reestruturação do conglomerado, para melhor explorar franquias de sua livraria de títulos e reforçar a iniciativa de streaming da CBS, a plataforma CBS All Access, que deve se tornar internacional em 2021. Segundo estimativa da Forbes, Sumner Redstone acumulava fortuna de US$ 4,8 bilhões em 2018, antes da nova fusão – mesmo aposentado, ele continuava acionista da empresa. A fortuna agora irá para um fundo familiar que inclui Shari e outros membros do clã Redstone. Para felicidade da família, Sumner tinha recém-vencido uma longa batalha judicial contra um ex-protegido profissional, Philippe Dauman, que exigia controle de parte dos bens dele, e de ex-namoradas, como Manuela Herzer e Sydney Holland, que disputavam bens e revelaram detalhes escandalosos do dia a dia na casa dos Redstone. Segundo Herzer, Sumner exigia “uma dieta diária de carne vermelha e sexo” até pelo menos 2015, mesmo estando confinado a sua cama, sendo alimentado por um tubo e incapaz de falar.

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  • TV

    CBS e Viacom se unem para formar nova empresa de TV, cinema e streaming

    13 de agosto de 2019 /

    A rede CBS e o conglomerado de mídia Viacom anunciaram sua fusão encerrando anos de conversas entre os gigantes da mídia americana. O acordo cria uma nova potência do cinema, televisão e streaming, a ViacomCBS, com receita de US$ 28 bilhões. “Um grupo que ocupa posições de líder nos EUA, Europa, América Latina e Ásia”, segundo comunicado conjunto. Além da rede de TV que a batiza, a CBS também é dona do canal pago Showtime, de metade da rede CW (joint venture com a Warner), da plataforma CBS All Access e do estúdio CBS Films, enquanto a Viacom controla o estúdio Paramount Pictures e os canais pagos MTV, Nickelodeon, BET, Comedy Central e Paramount TV, divisões digitais como AwesomenessTV e Pluto TV, entre outras propriedades. Como curiosidade, a Viacom também detém 51% dos direitos do grupo brasileiro de comédia Porta dos Fundos. O acordo, que será feito com troca de ações, restabelece a união das empresas, que são controladas pelo mesmo fundo de investimento, a National Amusements, da família Redstone. As empresas foram separadas há 13 anos pelo magnata Summer Redstone, mas o advento da guerra dos streamings fez sua herdeira rever a decisão. Shari Redstone, que será CEO da empresa combinada, pressionou durante anos pela reunificação, mas enfrentava resistência de Les Moonves. O antigo CEO da CBS achava que a Viacom era deficitária. Até que sua queda em setembro passado, após acusações de assédio sexual, abriu caminho para a reunificação. A nova empresa terá o diretor executivo da Viacom, Bob Bakish, como presidente-executivo. Foi ele quem oficializou a fusão em comunicado para os funcionários de ambas as companhias. “Nós unimos nossos recursos e capacidades complementares e nos tornamos uma das poucas empresas com a amplitude e profundidade de conteúdo e alcance para moldar o futuro de nossa indústria”, disse Bakish no texto. Além de contar em seu catálogo com de mais de 140 mil episódios de televisão e 3,6 mil filmes, as duas empresas gastaram US$ 13 bilhões em novos conteúdos nos últimos 12 meses. A fusão agora será apreciada pelo governo nos EUA, que não deve se opor ao processo, já que volta a reunir empresas que pertenciam ao mesmo grupo. Mas os efeitos práticos do negócio só poderão ser sentidos após o aval federal.

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  • Etc,  Série

    Cybill Shepherd diz que teve série cancelada por não querer sexo com o presidente da CBS

    14 de dezembro de 2018 /

    A atriz Cybill Shepherd denunciou que sua bem-sucedida série de comédia “Cybill” foi cancelada nos anos 1990 porque ela se recusou a ser assediada por Les Moonves, o ex-presidente da rede CBS, demitido do cargo após diversas acusações de abuso sexual. Em entrevista à rádio Sirius XM, a atriz contou que Moonves pediu para levá-la para sua casa depois de um jantar marcado por seus assistentes. “Ele ficava dizendo que sua esposa não o excitava, uma amante não o excitava”, disse a atriz. “E em seguida emendou: ‘Bem, por que você não me deixa te levar para casa?'”. Ela se recusou e sua série foi abruptamente cancelada logo depois. O último episódio terminou em um cliffhanger a “ser continuado” que nunca encontrou resolução, dois anos após “Cybill” vencer o Globo de Ouro como Melhor Série de Comédia. Moonves foi acusado de silenciar mulheres com quem supostamente se envolveu em conduta sexual imprópria, e as alegações contra ele desencadearam uma investigação sobre uma possível epidemia de má conduta na CBS. Nesta semana, a rede aceitou indenizar a atriz Elisa Dushku em US$ 9,5 milhões por assédio sofrido durante sua participação na série “Bull” no ano passado. Para evitar ser demitido, o executivo acertou sua demissão em setembro, mantendo direito a uma fortuna de compensação financeira. As acusações contra Moonves chegaram à público em julho nas páginas da revista New Yorker, numa reportagem escrita por Ronan Farrow, que trouxe seis mulheres alegando ter sofrido abusos do executivo. Outras seis mulheres alegaram outros casos de assédio, retaliação, intimidação e sexo oral forçado em um segundo artigo publicado em setembro. No dia seguinte, a CBS anunciou que Moonves se demitiria. Moonves negou as acusações. Ele disse à New Yorker que “teve relações consensuais” com três das seis mulheres do artigo de setembro, e que ele “nunca usou minha posição para prejudicar a carreira das mulheres”. “Alegações falsas de décadas atrás estão sendo feitas contra mim que não são consistentes com quem eu sou”, disse Moonves em um comunicado após sair da CBS. “Estou profundamente triste por estar deixando a empresa.” No início deste mês, o New York Times informou que alegações adicionais de má conduta sexual contra Moonves haviam surgido como parte de uma investigação de advogados que o conselho da CBS contratou para investigar as alegações iniciais. De acordo com o relatório do Times, a investigação encontrou alegações adicionais de que uma funcionária da CBS fazia “plantão” para realizar sexo oral em Moonves e que ele recebeu sexo oral de outras funcionárias da rede “sob circunstâncias que parecem transacionais e impróprias na medida em que não havia indício de qualquer relacionamento, romance ou reciprocidade”. A CBS não quis comentar as novas alegações de Shepherd.

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  • Etc,  TV

    Chefão da rede CBS e homem mais poderoso da TV americana é acusado de assédio sexual

    27 de julho de 2018 /

    Chefe da rede CBS e considerado o homem mais poderoso da TV americana neste século, Leslie Moonves foi acusado de assédio sexual por seis funcionárias da emissora, e outras tantas alegam que sofreram abusos durante período de trabalho na CBS. Os incidentes foram revelados em uma reportagem da revista The New Yorker, publicada nesta sexta-feira (27/7). A reportagem é assinada por Ronan Farrow, que ganhou o prêmio Pulitzer pela investigação jornalística que trouxe à tona as denúncias contra Harvey Weinstein no ano passado. Assim como no caso de Weinstein, alguns dos incidentes são de mais de 20 anos atrás, em que Moonves teria apalpado e beijado à força funcionárias da emissora. Quatro descreveram toques inapropriados ou beijos forçados durante o que deveriam ser reuniões de negócios, afirmando que se tratava de uma situação rotineira. Duas afirmaram que Les Moonves, como é mais conhecido, as intimidou fisicamente ou ameaçou atrapalhar suas carreiras. “O que aconteceu comigo foi uma agressão sexual, e então fui demitida por não participar”, acusou a atriz e escritora Illeana Douglas. Por situações como esta, todas as mulheres disseram que temiam até hoje falar sobre o assédio, porque isso poderia levar a uma retaliação de Moonves, que é conhecido na indústria por sua habilidade de fazer ou quebrar carreiras. “Ele se safou disso por décadas”, disse a escritora Janet Jones, que alega que teve que expulsá-lo depois que ele a beijou à força em uma reunião de trabalho. Farrow afirma ter ouvido ainda 30 funcionários atuais e antigos da CBS, que relataram que esse tipo de comportamento era tolerado e incentivado no ambiente de trabalho, onde jornalistas da CBS News, denunciados por má conduta sexual, ganhavam promoções ao mesmo tempo em que a empresa pagava acordos a mulheres que os acusavam. Entrevistado para a reportagem, o próprio Moonves admitiu que “pode ​​ter deixado algumas mulheres desconfortáveis” no passado. “Aqueles foram erros, e eu lamento imensamente”, disse ele. “Mas eu sempre entendi e respeitei … que ‘não’ significa ‘não’, e eu nunca usei mal a minha posição para prejudicar ou atrapalhar a carreira de ninguém.” Em resposta às denúncias, a CBS afirmou que irá investigar as acusações. Um comunicado emitido em nome da rede ressaltou que “todas as alegações de má conduta pessoal devem ser levadas a sério” e que após apurar os fatos “as medidas apropriadas” seriam tomadas. O chefão da CBS é casado com a apresentadora Julie Chen, que comanda a versão americana do “Big Brother” desde 2004. A emissora tem os maiores índices de audiência da TV aberta do país, e exibe sucessos longevos como “The Big Bang Theory” e “NCIS”. Sua programação também é considerada a mais convencional da TV americana, o que talvez explique sua penetração junto do grande público, mas esse sucesso tem se traduzido em fracasso na hora de negociar os programas para outras plataformas, que não demonstram o mesmo interesse em formatos antiquados. Em compensação, Moonves lançou recentemente a CBS All Access, plataforma de streaming da emissora, como títulos como “Star Trek: Discovery”, “The Good Fight” e “Strange Angel”. A denúncia vem à tona no momento em que o executivo de 68 anos se encontra em uma batalha judicial contra Shari Redstone, maior acionista da Viacom, companhia de comunicações “irmã” da CBS. Os dois brigam para decidir se as duas empresas devem se unir em uma só ou se devem se manter separadas. Moonves é contra a unificação, por considerar que a CBS pode se desvalorizar ao ser misturada com ativos deficitários como o estúdio Paramount e o canal pago MTV.

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