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  • Música

    Viúva cria inteligência artificial baseada em Lou Reed

    10 de abril de 2024 /

    Laurie Anderson ajudou a desenvolver IA que imita padrões de conversa e composição do fundador do Velvet Underground

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  • Filme

    Mostra de São Paulo 2018 ganha pôster e instalação de realidade virtual de Laurie Anderson

    25 de setembro de 2018 /

    A Mostra Internacional de Cinema em São Paulo apresentou nesta terça (25/9) o pôster de sua 42ª edição, assinado pela cineasta, música e artista multimídia americana Laurie Anderson (“Coração de Cachorro”). Além disso, a Mostra contará com a instalação em realidade virtual que inspirou o cartaz, feita em parceria entre Anderson e o artista taiuanês Hsin-Chien Huang. Chamada de “Chalkroom”, ou quarto de giz, a obra permite o espectador “voar” em meio a palavras, desenhos e histórias que flutuam como se fossem inscrições numa lousa que recobre todo o ambiente. Veja o trailer abaixo. A instalação será montada num anexo do CineSesc, na rua Augusta, como uma das atrações do evento, que este ano acontece de 18 a 31 de outubro. A Mostra será o segundo festival internacional de cinema a receber a obra. A viúva do músico Lou Reed expôs seu “Chalkroom” em 2017 no Festival de Veneza, que concedeu o prêmio de Melhor Experiência em Realidade Virtual à instalação. Segundo Anderson, a obra destaca “um espaço feito de palavras e imagens de palavras”. “É como caminhar para dentro de uma história e se tornar parte dela. É uma maneira de você poder andar dentro de livros e filmes e deixar eles serem parte de sua própria história.” A cenografia da instalação no Brasil está a cargo de Daniela Thomas e Felipe Tassara. A seleção da 42º Mostra ainda está sendo fechada, mas alguns títulos foram divulgados recentemente, incluindo os vencedores dos festivais de Berlim e Cannes, “Touch Me Not”, da romena Adina Pintilie e “Assunto de família”, de Hirokazu Kore-Eda. Também estão na lista “Infiltrado na Kan”, de Spike Lee, “A Casa que Jack Construiu’, de Lars von Trier, e “3 Faces”, do iraniano Jafar Panahi. Além disso, a Mostra vai comemorar os 20 anos de “Central do Brasil” (1998), com uma exibição da cópia restaurada do filme de Walter Salles, com presença do diretor e de parte do elenco. Outro clássico do cinema brasileiro que ganhará cópia restaurada é “Pixote, A Lei do Mais Fraco” (1981), de Hector Babenco, cuja obra completa está sendo recuperada.

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    Ensaio poético de Laurie Anderson faz de Coração de Cachorro um fluxo de maravilhas

    25 de agosto de 2016 /

    Laurie Anderson, uma artista que já trafegou por diversos tipos de arte, inclusive o rock, abre seu coração e expõe, com seu talento, seus sentimentos de luto sobre a perda de sua cachorra, Lolabelle, e sobre outras perdas que a afligiram, de uma maneira ou de outra, como a perda da mãe e o sentimento que atingiu todos os americanos depois do ataque às Torres Gêmeas em 11 de setembro de 2001. “Coração de Cachorro” é um desses trabalhos singulares, que combina documentário pessoal e animação para adotar um tom ensaístico, lembrando até um pouco o olhar de Jean-Luc Godard em “Adeus à Linguagem” (2014), mas que tem uma identidade bem própria, até por ser mais acessível, com o uso de suas referências intelectuais – a filósofos como Kirkegaarde e Wittgenstein – de forma mais ilustrativa. Não funcionam exatamente como hipertextos, já que o que mais importa é o sentimento das histórias de Anderson. E essas histórias são fascinantes. Não apenas a de Lolabelle, os seus últimos dias na Terra e a ligação que a diretora faz, de modo fascinante com o “Livro Tibetano dos Mortos”, entre outros momentos memoráveis, mas também as reflexões sobre momentos de sua infância e adolescência, experiências que ela costura de maneira muito sutil e elegante ao longo da narrativa. O processo criativo da diretora pode causar confusão sobre o porquê de determinados assuntos serem abordados, como a questão das câmeras escondidas, do quanto os Estados Unidos guardam de dados sobre todos seus cidadãos, mas aos poucos se percebe o quanto isso se liga com a história de Lolabelle. Ainda assim, algumas coisas ficam um pouco soltas na teia que ela constrói, como a morte de irmãos gêmeos amigos dela. Mas até isso ajuda a passar a ideia de que o filme adota um fluxo de consciência, semelhante ao usado por escritores como Virginia Woolf, James Joyce e Clarice Lispector. Essa fluidez, por sinal, é um dos maiores trunfos do filme. Também a mistura de música (de autoria da própria Anderson, exceto a canção final, de Lou Reed) com poesia escrita e visual é admirável, bem como a delicadeza com que assuntos espinhosos são tratados. O maior exemplo é a relação da diretora com sua mãe. No fim das contas, a reconciliação, a partir de uma forte lembrança de infância, acaba sendo um dos momentos mais líricos e emocionantes do filme. No mais, além de o uso da fotografia e do som serem muito sofisticados, há tanta coisa que o filme ensina ou lembra: sobre o bardo, sobre o olhar dos cães, sobre as lembranças que nós mesmos tratamos de apagar por serem muito dolorosas, e o mais bonito de tudo, sobre a morte ter uma ligação direta com o amor. Por tudo isso, é um trabalho maravilhoso.

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