Take That anuncia novo single e álbum após seis anos de hiato
A antiga boyband Take That voltou com um novo single nesta sexta-feira (22/9), que antecipa a estreia do álbum de estúdio “This Life to Be” após seis anos de hiato. A informação foi revelada nas redes sociais do grupo, onde os músicos também anunciaram shows na Europa. O novo disco de Gary Barlow, Mark Owen e Howard Donald será disponibilizado no dia 24 de novembro nas plataformas digitais, porém teve uma das faixas principais revelada por Zoe Ball (Rádio BBC) e lançada no BBC Sounds. O single “Windows” também foi publicado no canal oficial do trio no YouTube. “Estamos extremamente entusiasmados em anunciar que faremos uma turnê pelo Reino Unido e Irlanda em 2024! Os ingressos estarão à venda na [próxima] sexta-feira, 29 de setembro, às 9h30”, eles anunciaram no Instagram. Não está claro se as apresentações serão promovidas em outros países. O novo projeto do Take That não terá participações de Jason Orange e Robbie Williams, famoso por sua carreira solo. Mais detalhes O cantor Mark Owen contou que o disco “foi feito de uma maneira diferente” dos anteriores. “Entramos no estúdio e havia uma banda na sala, todos segurando folhas de letras. Os dias de estúdio começaram e terminaram com uma banda maior e isso foi incrível. Acho que isso transparece na música.”, disse numa entrevista ao The Sun. Take That segue em atividade desde 1990, porém sofreu um hiato temporário nos últimos seis anos. O grupo musical fez sucesso com as faixas “Patience”, “Back for Good”, “Could it be Magic”, entre várias outras. Confira abaixo o novo single e um trailer do álbum.
Cardi B lança nova parceria sensual com Megan Thee Stallion
Cardi B revelou nesta sexta-feira (8/9) o videoclipe de “Bongos”, a nova parceria com a rapper Megan Thee Stallion. A faixa marca a primeira colaboração da dupla desde o lançamento de “WAP”, em 2020. A nova música emplaca batidas latinas com versos cativantes do gênero hip-hop e um ritmo digno de coreografias de twerk: “Vou jogar de volta como se fosse quinta-feira / Ganhei bolo, estou acesa, é meu aniversário”. Já no videoclipe, as rappers aparecem com acessórios extravagantes e super-coloridos, além de cenários de puro veraneio. As imagens vibrantes ainda combinam tons pastéis com uma energia ainda mais sensualizada que o clipe de “California Gurls”, de Katy Perry. Bongos Em julho deste ano, Cardi B demonstrou preocupação com a reação dos fãs com “Bongos”, já que a nova faixa não foi criada como sequência de “WAP”, a primeira parceria das rappers americanas0. “Eu me pergunto como as pessoas vão reagir a essa vibração, porque elas realmente esperam ‘WAP'”, ela disse em entrevista à Billboard. “A capa do [single] emite uma vibe ‘WAP’, mas não é. É um tema diferente e o vídeo [também] possui tema totalmente diferente.” A faixa é o primeiro lançamento de Megan Thee Stallion desde seu segundo álbum “Traumazine” (2022), que fez sua estreia grandiosa em 4º lugar na Billboard 200. Já o último álbum de Cardi B foi “Invasion of Privacy”, lançado em 2018.
Jão lança performance intimista de “Me Lambe”
Jão lançou na quinta-feira (17/8) a performance ao vivo de “Me Lambe” após iniciar as vendas para sua nova megaturnê. A faixa foi escolhida como lead single do álbum “SUPER”, o quarto da carreira do cantor. O cantor e compositor aproveitou a semana de sucesso para celebrar suas novas conquistas com a estreia da versão intimista. Como visto no clipe de Jão, a música vem acompanhado de vários instrumentos, como saxofones, além de backing vocals e uma “banda vintage”. Jão fechou a semana com mais de 50 mil ingressos vendidos para seu primeiro show da “SUPERTURNÊ”. A apresentação de estreia está marcada para acontecer em 20 de janeiro de 2024, no Allianz Parque, em São Paulo, mas deve passar por outras 14 cidades brasileiras. Novo disco de Jão “SUPER” estreou na última segunda-feira (14/8) com 14 músicas inéditas que foram produzidas ao lado de Pedro Tófani e Zebu. O projeto representa o elemento “fogo” e finaliza a temática dos trabalhos anteriores: “Pirata” (água), “Anti-herói” (ar) e “Lobos” (terra). O novo disco ainda dá adeus às faixas de sofrência para acompanhar uma tendência mais sexy, em estilo pop. A prova da nova era pode ser vista na capa de “SUPER”, em que Jão abandona os clássicos retratos para tirar a camisa em meio aos cavalos de um pasto. Além disso, as letras do quarto disco são mais otimistas e se alinham às batidas eletrônicas do Lado A, algo que em “Pirata” parecia se chocar com as composições melodramáticas. É importante destacar que o álbum se tornou um sucesso com poucos dias no ar, com o cantor alcançando a maior estreia de um álbum nacional no Spotify, com mais de 8,5 milhões de streams. Ele ainda estampou a capa da “Top Brasil”, uma das maiores playlist da plataforma de músicas, com uma das faixas do LP no topo da lista.
Luísa Sonza anuncia álbum sobre “autoanálise de relacionamento abusivo”
A cantora Luísa Sonza anunciou na quarta-feira (9/8) seu novo álbum “Escândalo Íntimo”, no qualfaz uma “autoanálise de relacionamento abusivo”. A artista também divulgou novas faixas em frente a um outdoor na Rodovia Régis Bittencourt, em São Paulo. “Bem-vindos ao meu ‘Escândalo Íntimo’. Nesse momento tô na estrada, indo pro outdoor que colocamos pra anunciar esse álbum. Tô escutando agora no carro ‘Outra Vez’, uma das mais dolorosas (das várias que tem). Esse álbum é longo, e como é!”, disse Sonza no Instagram. Com lançaçamento marcado para 29 de agosto, Sonza divulgou a capa e contracapa do disco inédito. A cantora ainda forneceu detalhes sobre seu terceiro álbum de estúdio: “É uma longa história…”, avaliou. “Me doeu tanta coisa por tanto tempo e agora tudo do meu eu mais íntimo vai estar aí, pra todo mundo ver e escutar. Vocês vão entender aos poucos… Esse álbum é sobre histórias de amor que deram errado, sobretudo a de mim comigo mesma”, ela revelou. “Uma autoanálise de um relacionamento abusivo, antes comigo, do que com os outros, que eu só descobri no meio de todo o processo. Que burrice a minha achar que alguém além de mim era culpada por tudo que fiz comigo”. Carreira de Luísa Sonza Recentemente, Luísa Sonza disse aos fãs que está orgulhosa de seu terceiro álbum, pois retrata um lado íntimo: “LS3 é a coisa mais linda que eu poderia ter feito por mim”, ela garantiu. “E eu tô orgulhosa do que consegui por pra fora. Criar esse álbum longe de tudo que me conhece fez eu me lembrar de mim. Talvez eu já não tenha mais tanto medo do escuro, nem dos fantasmas da minha cabeça.” Os álbuns anteriores da artista, “Pandora” (2019) e “Doce 22” (2021), foram aclamados por falar sobre formas de amor e autoaceitação. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por LUÍSA SONZA (@luisasonza) 25 Cheguei nesse ano orgulhosa de mim, eu não poderia me dar um presente melhor do que fazer o álbum que fizemos. LS3 é a coisa mais linda que eu poderia ter feito por mim. Tá um escândalo, com toda a certeza, mas muito mais interno do que externo, mesmo que quando o assunto é… pic.twitter.com/i3rmf9SAew — LUÍSA SONZA (@luisasonza) July 19, 2023
Rapper Travis Scott anuncia lançamento surpresa de filme e disco inédito
O rapper Travis Scott surpreendeu seus fãs com o anúncio do lançamento de um filme, “Circus Maximus”, e também de seu quarto álbum de estúdio, “Utopia”. Ambos vão estrear nesta semana, com o filme chegando aos cinemas dos EUA na quinta-feira (27/7) e o álbum na sexta (28/7). Ele divulgou um trailer do longa em suas redes sociais. Filme surpresa “Circus Maximus” promete levar o público a uma “odisseia visual alucinante ao redor do mundo, entrelaçada pelos sons que fazem tremer os alto-falantes com seu tão esperado álbum ‘Utopia'”, de acordo com a descrição oficial do longa, no site da rede de cinemas AMC. “O filme é uma jornada surreal e psicodélica, que une um coletivo de cineastas visionários de todo o mundo em uma exploração caleidoscópica da experiência humana e do poder das paisagens sonoras”, completa o texto. A obra foi escrita e dirigida por Scott em parceria com diretores famosos, incluindo Gaspar Noé (“Climax”), Nicolas Winding Refn (“Drive”), Harmony Korine (“Spring Breakers”), Valdimar Jóhannsson (“Lamb”) e Kahlil Joseph (“Lemonade”). Foi filmado em cinco países, incluindo Islândia, Dinamarca, França, Nigéria e Itália. E tudo indica que será uma coleção de clipes – também chamada de “álbum visual” – ao estilo de “Lemonade” e “Black Is King”, de Beyoncé. O novo álbum Além de vir acompanhado por um filme, “Utopia” terá um grande lançamento, com um concerto transmitido ao vivo em frente às Pirâmides de Gizé, no Egito. Este é o primeiro grande projeto de Scott desde o notório Festival de Música Astroworld de 2021 em Houston, onde o excesso de público resultou na morte de oito espectadores. Mas o rapper está trabalhando no disco há pelo menos três anos: Scott anunciou oficialmente seu título em 2020, no segundo aniversário do lançamento de seu terceiro álbum, “Astroworld”. Para promover “Utopia”, Scott lançou um single principal, “K-Pop”, com Bad Bunny e The Weeknd, em 21 de julho. No Instagram, o rapper ainda compartilhou cinco capas de álbuns para “Utopia”, todas apresentando homens negros usando lentes de contato brancas, enquanto seguram maços de dinheiro. Mais um filme surpresa Além dos novos filme e álbum, Scott também planeja lançar outro filme surpresa no Festival de Veneza 2023: “Aggro Dr1ft”, dirigido pelo colaborador de “Circus Maximus” Harmony Korine. Com de 80 minutos de direção, o filme traz Scott e o ator espanhol Jordi Mollà (“Jack Ryan”) nos papéis principais, mas não há nenhuma outra informação sobre seu conteúdo. Tanto “Aggro Dr1ft” quanto “Circus Maximus” tem produção da A24. CIRCUS MAXIMUSIN THEATRES JULY 27Ahhhhhhhhhhhh FINALLLYYY HEAR SEE U IN UTOPIA!!!!Tickets https://t.co/IAE55veLSR pic.twitter.com/EWtDVFeAju — TRAVIS SCOTT (@trvisXX) July 25, 2023 CIRCUS MAXIMUS JULY 27th pic.twitter.com/KJWBVYebh5 — TRAVIS SCOTT (@trvisXX) July 25, 2023
Juliette revela músicas novas e detalhes do primeiro álbum
A cantora Juliette, campeã do “BBB 21”, apresentou música nova no programa “Fantástico”, exibido no domingo (23/7), e aproveitou para compartilhar detalhes sobre seu primeiro álbum musical. O disco, intitulado “Ciclone”, tem lançamento marcado para o dia 17 de agosto e promete trazer um pouco da personalidade e da trajetória da artista em cada faixa. Juliette disse que o álbum é uma celebração de seus múltiplos lados, com cada música trazendo um pedacinho de si. “Esse disco quero celebrar os meus outros lados. Todas as facetas em diversos ritmos, sonoridade, letra. Cada música vai trazer um pedacinho de mim e encerrar inaugurando uma nova fase, como um ciclone que passa varrendo tudo e constrói novamente. É, e esse é o nome do álbum: ciclone”, contou no programa da rede Globo. “Eu continuo no olho do furacão, mas, dessa vez, estou no comando. Antes, tudo era muito rápido, e eu sentia muito medo e falta de experiência. Imagina a sua vida mudar completamente em 3 meses? Antes, eu só queria encontrar um chão firme. Hoje, estou ocupando o lugar em que me encontro. Não é fácil, mas estou tentando”, completou. Faixas parcerias “Ciclone” contará com dez faixas, incluindo as já lançadas “Tengo” e a recém-revelada “Sai da Frente”. O álbum também apresentará colaborações com Marina Sena, o cantor e compositor maranhense Nairo, que já trabalhou com Anitta e Claudia Leitte, o cantor pernambucano João Gomes e um artista ainda não revelado. Juliette reforçou seu desejo de mostrar um lado musical mais versátil e múltiplo, assim como ela, e também mencionou que a última faixa do álbum ainda está sendo produzida e será mantida em segredo até o lançamento. A lista das faixas reveladas é a seguinte, na ordem da audição: “Sai da Frente”, “Tengo”, “Quase Não Namoro” (com Marina Senna), “Ciclone”, “Nós Dois Depois” (com um artista ainda não revelado), “Não Sou de Falar de Amor” (com João Gomes), “Beija Eu” (com Nairo), “Ninguém”, “Diamante” e mais uma, a última ainda sem título, que continua em produção. pic.twitter.com/1rQLTfqchj — Fantástico (@showdavida) July 24, 2023 Juliette fez sua primeira performance televisionada de "Sai da Frente" no Fantástico. pic.twitter.com/fXd559fb4p — PAN (@forumpandlr) July 24, 2023 QUASE NÃO NAMORO JÁ É #1 AQUI, E AÍ? ❤️🔥❤️🔥❤️🔥 JULIETTE NO FANTÁSTICO pic.twitter.com/9uvsJAMxGF — Acesso Juliette (@acessojuliette) July 24, 2023
Xurrasco vira cantor em parceria com Hitmaker e Gabily
Fenômeno do TikTok, o influenciador Xurrasco fará sua grande estreia como cantor no single “Gigantona”, uma parceria de Hitmaker e Gabily. A música inédita terá seu clipe gravado nesta sexta-feira (7/7). Segundo Xurrasco, a primeira experiência musical surgiu de maneira despretensiosa e já tem até planos futuros. O influenciador deve aproveitar a nova carreira para emplacar coreografias cativantes no aplicativo de vídeos. “A Gabily se tornou uma grande amiga e me deu suporte e direcionamento no início da minha carreira como influenciador. Ela me levou pro escritório dela, a Mousik, onde eles têm nomes como o Umberto Tavares e Jefferson Júnior, ‘brabíssimos’ na música”, ele contou ao Popline. “Nesses últimos meses, fiquei de perto com essa galera da música e curti e resolvi experimentar. Em breve vou lançar o meu single com os Quebradeira, que são meus amigos também.” Quem é Xurrasco? Com apenas 17 anos, Xurrasco ganhou fama por suas dancinhas no TikTok, app onde ele se tornou um dos responsáveis pelo sucesso viral de “Lovezinho”, da cantora Treyce. O influenciador de Bangú, zona oeste do Rio, acumula mais de 50 milhões de curtidas na plataforma e já virou até estrela no clipe de “Tá Ok”, de Dennis DJ e Kevin O Chris.
Disney deve ter prejuízo milionário com baixa bilheteria de “A Pequena Sereia”
A Walt Disney Company pode enfrentar um alto prejuízo com o remake live-action de “A Pequena Sereia”. Devido à baixo bilheteria internacional e a queda de arrecadação na sua segunda semana em cartaz, o longa pode causar uma perda milionária ao estúdio. Apenas o orçamento do filme, sem considerar os gastos com a divulgação, teve um custo de US$ 250 milhões. Conforme os dados do Box Office Mojo, o longa arrecadou cerca de US$ 327 milhões no mundo todo até o momento. Desse valor, foram US$ 186 milhões nos Estados Unidos e no Canadá, enquanto internacionalmente o longa arrecadou apenas US$ 141 milhões. Embora o filme tenha tido um desempenho relativamente bom nas bilheterias domésticas, os números internacionais são preocupantes para especialistas. De acordo com o Deadline, além do custo da produção, “A Pequena Sereia” gastou mais de US$ 140 milhões em campanhas de marketing ao redor do mundo, totalizando um custo de aproximadamente US$ 400 milhões. Considerando que os cinemas normalmente ficam com cerca de 50% da venda de cada ingresso, a receita precisaria atingir US$ 800 milhões para não sair no prejuízo. “Não é uma grande decepção, mas ainda assim uma decepção”, disse um especialista financeiro de cinema ao site Deadline. Apesar da estreia bem sucedida nos Estados Unidos, arrecadando US$ 118 milhões em apenas quatro dias, o desempenho internacional do longa neste mesmo período foi de apenas US$ 68 milhões. Dessa forma, o filme protagonizado por Halle Bailey (“Grown-ish”) deve fazer mais sucesso dentro dos Estados Unidos e Canadá do que ao redor do mundo. Mercado chinês encolheu Nos últimos anos, outros remakes em live-action da Disney tiveram um desempenho bastante diferente de “A Pequena Sereia”. No caso de “Aladdin”, o longa com Will Smith (“King Richard”) arrecadou uma receita mais baixa na abertura doméstica, atingindo US$ 116 milhões. Por outro lado, o filme arrecadou US$ 1,05 bilhão em todo o mundo, sendo 66% desse valor gerado internacionalmente. “Aladdin” também contou com US$ 53,4 milhões nas bilheterias da China, onde “A Pequena Sereia” arrecadou apenas US$ 3,6 milhões em seus primeiros 10 dias. Segundo o The Hollywood Reporter, fontes próximas ao estúdio e analistas de bilheteria, dizem que a Disney sabia que o filme enfrentaria desafios em territórios como a China e a Coreia do Sul, mas ficou surpresa com a reação negativa do público. Devido ao comportamento conservador mais exacerbado, o longa foi massacrado nesses territórios pela reação racista sobre a escalação de uma atriz negra para o papel de Ariel. É importante relevar que, após a pandemia, os filmes norte-americanos passaram a lucrar muito menos no território chinês. Grandes produções como “Velozes e Furiosos 10” e “Guardiões da Galáxia Vol.3” arrecadaram cerca de US$ 125 milhões e US$ 78 milhões, respectivamente. Em comparação aos seus antecessores, houve uma queda drástica nas receitas. Enquanto “Velozes e Furiosos 9” (2021) arrecadou US$ 217 milhões e “Velozes e Furiosos 8” (2017), US$ 392,8 milhões, o longa da Marvel “Guardiões da Galáxia Vol. 2” (2017) atingiu US$ 100 milhões no território chinês. Apesar disso, a Disney espera arrecadar, pelo menos, US$ 260 milhões internacionalmente, enquanto atinge entre US$ 300 e US$ 350 milhões nas bilheterias domésticas. Considerando as circunstâncias atuais, essa probabilidade parece um cenário excessivamente otimista, de acordo com especialistas. E ainda assim renderia prejuízo para o estúdio. “A Pequena Sereia” estreou em 25 de maio e segue em cartaz nos cinemas brasileiros.
Netflix vai manter lançamentos de temporadas completas: “Mais pessoas assistem”
A Netflix não pretende mudar seu modelo de lançamento de temporadas completas de séries. A informação, divulgada num comunicado enviado aos acionistas da empresa na terça-feira (18/10), veio após o boletim informativo Puck do mês passado ter informado que a gigante do streaming estaria considerando o lançamento de episódios semanais das suas atrações. “Achamos que nosso modelo de lançamento maratonável ajuda a gerar engajamento substancial, especialmente para títulos mais novos”, diz o texto. “Isso permite que os espectadores se percam nas histórias que amam.” A Netflix foi o primeiro serviço a disponibilizar temporadas completas das suas séries e, segundo a empresa, esse modelo é responsável por alguns dos seus maiores sucessos. “É difícil imaginar, por exemplo, como um título sul-coreano como ‘Round 6’ poderia se tornar um mega sucesso global sem o impulso das pessoas que decidiram maratoná-lo. Acreditamos que a capacidade de nossos membros mergulharem em uma história do início ao fim aumenta sua diversão, mas também a probabilidade de contar a seus amigos, o que significa que mais pessoas assistem, participam e ficam com a Netflix”, afirma a carta. A empresa usou como exemplo a série “Dahmer: Um Canibal Americano”, a 2ª série em inglês mais vista da Netflix, e apresentou um gráfico do Google Trends para ilustrar o aumento nas pesquisas pela palavra “Dahmer” no Google na época do lançamento da série, em relação a buscas a respeito de “O Senhor dos Anéis: Os Anéis do Poder” e “A Casa do Dragão”, exibidas no mesmo período, mas semanalmente. Ainda assim, a Netflix lança alguns reality shows, como “Casamento às Cegas” e “The Circle”, em blocos de episódios ao longo de várias semanas. Da mesma maneira, o serviço também separou o lançamento das últimas temporadas de “Stranger Things”, “Ozark” e “La Casa de Papel” em duas partes, como forma de maximizar o interesse e o envolvimento do espectador. Segundo a empresa, em alguns casos a temporada inteira não está disponível porque o título é licenciado de uma emissora de TV “e o episódio geralmente estará disponível na Netflix no dia ou semana após a transmissão em sua rede original”. Mas são exceções em seu sistema. Vale lembrar também que embora a Netflix afirme que não deseja mudar a sua forma de lançamento, nada impede que ela reformule esse pensamento no futuro. Afinal, a empresa sempre foi contra a inserção de anúncios dentro do seu serviço, mas agora se prepara para lançar um plano mais barato, com anúncios, em novembro.
A semana tem um bolo de estreias, mas qualidade mesmo só no circuito limitado
Com o circuito ainda sob o impacto de “Batman vs. Superman”, a programação da semana se contenta com estreias de distribuição modesta nos shoppings. As opções incluem diferentes gêneros, num bolo de qualidade uniforme – nivelada por baixo. Quando a massa fermenta, são sempre os lançamentos limitados, de ingredientes mais refinados, que fogem da receita comum. O lançamento mais amplo chega em 362 salas. Com apelo nostálgico, a comédia “Casamento Grego 2” retoma a história da família de Toula (Nia Vardalos), 14 anos após o primeiro filme fazer história como o maior sucesso do cinema indie americano. Desta vez, o casamento do título é da filha da protagonista de 2002. Sem novidades, seu humor evoca séries de TV como “Modern Family” e não repetiu o sucesso de público e crítica do original. Abriu em 3º lugar na semana passada nos EUA, com 25% de aprovação no levantamento do site Rotten Tomatoes. Com a segunda maior distribuição aparece a pior estreia, a animação “Norm e os Invencíveis”, em 297 salas. Coprodução indiana, acompanha um urso polar que viaja a Nova York para conscientizar a humanidade a respeito dos perigos que envolvem a exploração do Ártico. Mas a mensagem se perde totalmente quando Norm começa a rebolar, as piadas ruins se acumulam e a trama começa a ficar cada vez mais parecida como uma reciclagem de “Happy Feet”, “A Era do Gelo” e “Madagascar” de baixa qualidade. Considerada podre na avaliação do Rotten Tomatoes, teve somente 9% de aprovação e fracassou com uma bilheteria total de US$ 17 milhões. A mediocridade continua com o terror “Visões do Passado”, estrelado por Adrian Brody (“O Pianista”). Psicólogo perturbado pela morta da filha descobre ter virado o personagem de Bruce Willis em “O Sexto Sentido” (1999). O que era novidade na época, é clichê agora. Chega em 115 salas, mas sequer teve lançamento cinematográfico nos EUA, onde vai sair direto em vídeo em abril (com 21% no RT). Outro fracasso de público nos EUA, a comédia “Voando Alto” entra em 114 salas. Mas, ao contrário dos anteriores, a crítica americana gostou deste filme (76% no RT), que tem dois astros carismáticos e é baseada numa improvável história real. A trama acompanha os esforços de Eddie Edwards (Taron Egerton, de “Kingsman – Serviço Secreto”), que, apesar da falta de talento, tenta competir como esquiador nos Jogos Olímpicos, com a ajuda de um treinador pouco convencional (Hugh Jackman, de “Wolverine – Imortal”). Infelizmente, o déjà vu é inevitável após “Jamaica Abaixo de Zero” (1993). Fecha o circuito dos multiplexes a estreia de “Zoom”, coprodução brasileira e canadense, falada em inglês, com atores dos dois países (e um mexicano) e dirigida pelo brasileiro Pedro Morelli (“Entre Nós”). O longa mistura animação e atores reais (Mariana Ximenes, Gael García Bernal, Claudia Ohana, Jason Priestley e Alison Pill) para entrelaçar, com metalinguagem, a história de três artistas: uma escritora (Ximenes), um diretor de cinema (Gael) e uma autora de histórias em quadrinhos (Pill). Estiloso, tem até potencial para virar cult, mas tende a dividir opiniões, devido à ênfase conferida à forma sobre o conteúdo. Abre em 93 cinemas. O cinema brasileiro também é representado por dois lançamentos do circuito limitado. O mais empolgante também tem maior alcance. O thriller “Para Minha Amada Morta”, de Aly Muritiba, leva para 30 salas a história de um marido que procura provas da infidelidade de sua esposa falecida, tramando uma vingança contra o suposto amante. Premiado nos festivais de Montreal e Brasília, a trama alude aos suspenses psicológicos clássicos, da escola de Hitchcock, mas entrega uma antítese, com pouca tensão. O outro filme brasileiro é uma coprodução portuguesa, que tem a menor distribuição da semana. O drama “Histórias de Alice”, de Oswaldo Caldeira (“O Bom Burguês”) estreia em duas salas no Rio e uma em São Paulo, contando a busca de um cineasta brasileiro (Leonardo Medeiros) por suas raízes portuguesas. Repleto de flashbacks e uma Portugal de cartão postal, o filme só ganha ritmo pela metade, mas seu público é mesmo limitado. Principal destaque dos “cinemas de arte”, o aguardado “A Juventude”, do cineasta italiano Paolo Sorrentino (“A Grande Beleza”), chega em apenas 20 salas. Belíssimo, acompanha um maestro aposentado que, durante suas férias na companhia da filha e do melhor amigo, é convidado a retomar a carreira. Sorrentino, que já tinha impressionado com a plasticidade de “A Grande Beleza”, vencedor do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro, consegue superar o elevado padrão estético daquele filme. E ainda conta com três astros veteranos (Michael Caine, Harvey Keitel e Jane Fonda), que combinam seus talentos míticos para conferir uma qualidade interpretativa insuperável à produção. Sua inexplicável ausência no último Oscar é contrastada pela vitória dos troféus de Melhor Filme, Diretor e Ator (Caine) na premiação da Academia de Cinema da Europa – o “Oscar europeu”. Completa a programação o drama espanhol “A Garota de Fogo”, de Carlos Vermut, vencedor do Festival de San Sebastian e que rendeu o Goya de Melhor Atriz à Bárbara Lennie. Trata-se de outro lançamento de ótima qualidade lançado em meia dúzia de salas numa única cidade – exclusivamente no Rio de Janeiro. A trama instigante acompanha um pai que tenta realizar o último desejo de sua filha doente: comprar o vestido da personagem de uma série japonesa que a menina cultua. Mas esta busca o leva por caminhos tortuosos e ao encontro de personagens bizarros. Estreias de cinema nos shoppings Estreias em circuito limitado









