PIPOCAMODERNA
Pipoca Moderna
  • Filme
  • Série
  • Reality
  • TV
  • Música
  • Etc
  • Filme
  • Série
  • Reality
  • TV
  • Música
  • Etc

Nenhum widget encontrado na barra lateral Alt!

  • Filme

    Barbara Windsor (1937 – 2020)

    12 de dezembro de 2020 /

    A atriz britânica Barbara Windsor, bastante popular no Reino Unido por estrelar mais de 1,5 mil episódios da longeva novela “EastEnders” e os filmes da franquia “Carry on”, como “Manda Ver, Doutor” (1967) e “Fuzarca no Acampamento” (1969), morreu na última quinta-feira (10/12), aos 83 anos, de causas não reveladas. Ela teria morrido “em paz” na casa de repouso que vivia em Londres, ao lado do marido, Scott Mitchell. “Eu perdi minha mulher, minha melhor amiga e minha alma gêmea. Meu coração e minha vida nunca mais serão os mesmos sem você”, disse o viúvo. Acompanhada pelo marido, Barbara lidou em seus últimos sete anos com o Alzheimer. “Sempre serei imensamente orgulhoso da coragem, dignidade e generosidade com que Barbara lidou com sua doença, enquanto ainda tentava ajudar outros, sensibilizando enquanto pôde”, explicou Mitchell. Nascida no condado de Londres, Barbara começou sua carreira no teatro aos 13 anos. Seu primeiro filme foi a comédia colegial “The Belles of St. Trinian’s” (1954), quando tinha 17. No total, ela fez 31 longas-metragens, nove deles da franquia cômica britânica “Carry On”, lançados entre as décadas de 1960 e 1970. Outros títulos de destaque em sua filmografia incluem a comédia “Ela Era Irresistível” (1960), com Jayne Mansfield, o drama racial “Lá Fora Ruge o Ódio” (1961), o cultuado “Névoas do Terror” (1965), em que Sherlock Holmes investiga os crimes de Jack, o Estripador, a fantasia musical “O Calhambeque Mágico” (1968), com Dick Van Dyke, e a comédia “O Namoradinho” (1971), com Twiggy. Seu papel mais conhecido no Reino Unido foi o de Peggy Mitchell, a proprietária do pub The Queen Victoria na novela “EastEnders”, da BBC. Barbara entrou no elenco em 1994 e logo popularizou o bordão “Saiam do meu pub!”. Apesar de ter sido diagnosticada com Alzheimer em 2014, ela continuou trabalhando na atração até 2016. Depois de se afastar da TV, Barbara foi condecorada dama pela familia real britânica, por sua contribuição para o entretenimento e para a filantropia do país. Apesar de lutar contra os sintomas da doença, no ano passado encontrou-se com o primeiro-ministro Boris Johnson para aumentar a conscientização sobre o mal de Alzheimer.

    Leia mais
  • Etc,  Filme

    Earl Cameron (1917 – 2020)

    4 de julho de 2020 /

    O ator Earl Cameron, um dos primeiros e maiores astros negros do cinema britânico, morreu na sexta-feira (3/7) em sua casa em Kenilworth, na Inglaterra, de causas não reveladas. Ele tinha 102 anos. Cameron virou ator por acaso. Imigrante de Barbados, trabalhava como lavador de pratos quando foi visitar um amigo nos bastidores de um musical no West End londrino no final dos anos 1940. Naquele dia, um ator foi demitido e ele acabou aproveitado no ensaio para cantar um refrão. Não só entrou na peça como participou de diversas montagens teatrais, antes de fazer sua estreia bombástica nas telas em 1951, escalado pelo célebre diretor Basil Dearden como um marinheiro recém-chegado de navio em Londres, no clássico noir “Beco do Crime”. Naquele filme, o personagem de Cameron se envolvia com uma garota branca (Susan Shaw), num contexto de racismo e crime que entrou para a História. Foi o primeiro romance interracial produzido pelo cinema britânico. Apesar desse começo impactante, ele foi relegado a papéis menores nos longas seguintes, atuando geralmente em produções passadas na África, ainda no período colonial britânico, como “Simba” (1955), “Odongo” (1956), “A Morte Espreita na Floresta” (1956), “A Marca do Gavião” (1957) e até na série “O Caçador Branco” (1957). Só foi voltar à Londres urbana em novo filme de Dearden, o clássico “Safira, a Mulher Sem Alma” (1959), noir excepcional, vencedor do BAFTA de Melhor Filme Britânico, que se passava nos clubes noturnos de jazz da capital inglesa e novamente revisitava as relações interracionais e o racismo contra imigrantes caribenhos. Desde vez, ele interpretou um médico, irmão da personagem-título. Era o assassinato de sua irmã, confundida com uma mulher branca pela polícia, que dava início à trama, apresentada como uma investigação de crime racial. Após outras aventuras coloniais, inclusive um Tarzan – foi parceiro do herói em “Tarzan, o Magnífico” (1960) – , ele estrelou seu terceiro drama racial, “Lá Fora Ruge o Ódio” (1961), mais uma vez numa relação com uma mulher branca. Dirigido por Roy Ward Baker, o drama trazia o ator como o operário-modelo de uma fábrica, que era selecionado para receber uma promoção, despertando grande ressentimento entre seus colegas brancos. Cameron fez outro Tarzan – “Os Três Desafios de Tarzan” (1963) – e sua maior produção colonial, “Os Rifles de Batasi” (1964), de John Guillermin, antes de virar um agente secreto aliado de James Bond em “007 Contra a Chantagem Atômica” (1965). Ele também participou de “Dezembro Ardente” (1973), romance estrelado e dirigido por Sidney Poitier em Londres, integrou a produção libanesa “Maomé – O Mensageiro de Alá” (1976), ao lado de Anthony Quinn, e voltou a contracenar com o intérprete de 007, Sean Connery, em “Cuba” (1979). Mas aos poucos tomou o rumo da TV, onde apareceu em dezenas de produções, inclusive nas célebres séries “Doctor Who” e “O Prisioneiro”, antes de dar uma pausa de 15 anos nas telas. Retornou apenas na década de 1990 para dar continuidade à longa filmografia. Entre seus trabalhos mais recentes estão o thriller “A Intérprete” (2005), de Sydney Pollack, estrelado por Nicole Kidman, o premiado “A Rainha” (2006), de Stephen Frears, que consagrou Helen Mirren, e “A Origem” (2010), de Christopher Nolan, com Leonardo DiCaprio.

    Leia mais
@Pipoca Moderna 2025
Privacidade | Cookies | Facebook | X | Bluesky | Flipboard | Anuncie