Deepwater Horizon: Mark Wahlberg enfrenta desastre incendiário em trailer e fotos
Foram divulgados o pôster, as fotos e o primeiro trailer legendado do filme “Deepwater Horizon”, que narra a história real de um desastre marítimo, a explosão da plataforma petrolífera homônima em 2010, que deixou 11 mortos e 16 feridos. A prévia oferece uma montagem curiosa, narrada pela filha do personagem de Mark Wahlberg (“Ted”), que explica para a família, no café da manhã, o que ela entende do trabalho do pai, ao mesmo tempo em que imagens da plataforma alimentam tensão e preparam o público para um incêndio de grandes proporções. O filme volta a juntar Wahlberg com o diretor Peter Berg, que recentemente o comandou em “O Grande Herói” (2013). O roteiro é de Matthew Sand (“Ninja Assassino”) e Matthew Michael Carnahan (“Guerra Mundial Z”) e vai narrar a coragem dos trabalhadores e os momentos extremos de bravura e luta pela sobrevivência diante do incêndio descontrolado que resultou num dos maiores vazamentos de petróleo da História, na bacia do Golfo do México. O elenco também inclui Dylan O’Brien (“Maze Runner: Prova de Fogo”), Kurt Russell (“Os Oito Odiados”), sua filha Kate Hudson (“O Noivo da Minha Melhor Amiga”), John Malkovich (“Red – Aposentados e Perigosos”), Ethan Suplee (“O Lobo de Wall Street”), Gina Rodriguez (série “Jane the Virgin”) e a menina Stella Allen (minissérie “The Astronaut Wives Club”) Ainda sem título em português, “Deepwater Horizon” chega aos cinemas brasileiros em 29 de setembro, um dia antes do lançamento nos EUA. https://www.youtube.com/watch?v=u8s5PZ3sKxY
Os Oito Odiados evidencia maneirismos de Quentin Tarantino
A teoria de que Quentin Tarantino perdeu sua principal parceira com a morte da montadora Sally Menke, que trabalhou com o cineasta de “Cães de Aluguel” (1992) a “Bastardos Inglórios” (2009), ganha força neste novo filme, “Os Oito Odiados” (2015), que possui uma metragem de quase três horas de duração. Desde “Cães de Aluguel” (1992), Tarantino faz uma espécie de prova de fidelidade com seu espectador. Os mais impacientes, por exemplo, não devem gostar de tanto falatório em seus filmes, ansiando pela ação e a violência que vêm a seguir, mas os diálogos sempre costumam surpreender. Desta vez, porém, o resultado nem é tão divertido nem tão tenso. Os primeiros “capítulos” de “Os Oito Odiados” se passam dentro de uma carruagem que leva quatro pessoas: dois caçadores de recompensas, o Major Marquis Warren (Samuel L. Jackson) e John Ruth (Kurt Russell), uma mulher levada para a forca, Daisy Domergue (Jennifer Jason Leigh), e um homem que afirma ser o novo xerife de Red Rock (Walton Goggins). O ódio de classe e raça já começa a se manifestar a partir da conversa entre essas quatro pessoas do norte americano do século 19, poucos anos após o fim da Guerra Civil. Lembra um pouco “No Tempo das Diligências” (1939), de John Ford, ao juntar um grupo heterogêneo de pessoas em um pequeno espaço. A diferença é que com Tarantino temos um elemento negro e forte, vivido por Jackson, e a mulher, por sua vez, não é nenhuma dama, mas uma assassina, uma vadia como insiste o texto, que deve ser tratada na porrada até ser devidamente enforcada. O curioso de “Os Oito Odiados” é a insistência de Tarantino em usar o glorioso Ultra Panavision 70, desperdiçado na falta de lindas imagens em planos gerais de exteriores, já que a maior parte do filme se passa em espaços interiores fechados. Após a carruagem, os quatro primeiros personagens encontram os outros quatro odiados num armazém, em que todos se protegem durante uma tempestade de neve. O confinamento faz dos diálogos o principal elemento cênico, aproximando o filme de uma peça de teatro. Mas Tarantino não deixa esquecer, em nenhum momento, que seu ofício é o cinema, seja pelo movimento da câmera, pelo ajuste de foco ou pela inclusão de um narrador inesperado, que também serve para lembrar como o cineasta sente prazer em manipular o tempo da narrativa e combinar diferentes gêneros – no caso, um clima de mistério à Agatha Christie, que movimenta o capítulo final. A coragem do cineasta em exagerar no tempo dos diálogos é diretamente proporcional à fidelidade de seus fãs, mas cobra um preço em “Os Oito Odiados”, que resulta em seu trabalho menos brilhante, inclusive diante do despretensioso “À Prova de Morte” (2007). Não há envolvimento com os personagens, resultado do falatório interminável, que prejudica a criação de um clima de tensão como Tarantino tão bem desenvolveu na cena inicial da cabana em “Bastardos Inglórios”, ou no jantar da metade de “Django Livre” (2012). Desta vez, tudo fica para o final. A violência tarda, mas não falha, como é praxe nos longas do cineasta. Ainda que demore para explodir, ela chega em doses sanguinolentas dignas de filme de horror com muito gore. Mas parece vir quase como que por maneirismo, deixando evidentes as repetições de estilo e autocitações. Mesmo as reviravoltas, que permanecem eficientes, demonstram um esforço mais frio e racional por parte de Tarantino para provocar surpresas. Só que, esperadas como tique de jogador de pôquer, elas resultam menos “surpreendentes” do que intencionaria o próprio diretor, o que nunca é um bom sinal.
Kurt Russell é o favorito para viver o pai do Senhor das Estrelas em Guardiões da Galáxia Vol. 2
O ator Kurt Russell (“Velozes & Furiosos 7”) é o favorito do diretor James Gunn para viver o pai de Peter Quill (Chris Pratt), o Senhor das Estrelas, na continuação de “Guardiões da Galáxia” (2014). A informação foi verificada pelo site The Wrap junto a várias fontes da produção, mas as negociações ainda não foram abertas. Afinal, após um período sumido, Russell se tornou bastante requisitado, voltando aos cinemas em grande estilo. O ator esteve no sucesso “Velozes e Furiosos 7” e integra o elenco do novo filme de Quentin Tarantino, “Os Oito Odiados”, e do elogiado western indie “Bone Tomahawk”. Ele também deve retornar em “Velozes e Furiosos 8” e está no elenco do filme catástrofe “Deepwater Horizon”, de Peter Berg (“O Grande Herói”). Um rumor iniciado pela “Tititi nerd” conhecida como Heroic Hollywood diz que, no filme, Peter Quill descobrirá ser filho do herói alienígena Capitão Marvel. Nos quadrinhos, entretanto, ele é filho do imperador tirano do planeta Spartax. Até o momento, a produção de “Guardiões da Galáxia Vol. 2” só confirmou uma nova atriz em seu elenco: Pom Klementieff, que viverá a heroína Mantis. Com as filmagens previstas para o começo de 2016, mais novidades devem surgir em breve. “Guardiões da Galáxia Vol. 2” será lançado nos cinemas em maio de 2017.
John Carpenter vence ação de plágio contra Sequestro no Espaço, de Luc Besson
É oficial: o filme de ficção científica “Sequestro no Espaço” (2012), escrito e produzido pelo cineasta Luc Besson, é plágio descarado de “Fuga de Nova York” (1981), clássico escrito e dirigido por John Carpenter. O veterano cineasta venceu a ação que moveu contra a empresa de Besson, a EuropaCorp, na França. A justiça francesa reconheceu as muitas similaridades entre os dois filmes, dando ganho de causa ao mestre do suspense americano. “Sequestro no Espaço” trazia Guy Pearce como Snow, um ex-militar forçado a se infiltrar numa prisão espacial para resgatar a filha do Presidente americano (Maggie Grace), prisioneira dentro da instalação. Já em “Fuga de Nova York”, Kurt Russell interpreta Snake Plissken, um ex-militar forçado a uma missão de resgate do Presidente americano, cujo avião foi derrubado dentro da Ilha de Manhattan, transformada numa superprisão. Ao proferir sua sentença, a corte francesa ainda lembrou que várias críticas de “Sequestro no Espaço”, que foi dirigido pela dupla James Mather e Stephen St. Leger, chamaram atenção para as semelhanças entre os dois filmes. A EuropaCorp foi condenada a pagar 50 mil euros para a produtora de “Fuga de Nova York”, 20 mil euros para Carpenter e 10 mil euros para Nick Castle, co-roteirista do filme de 1981. Apesar da multa ser considerada baixa, o advogado do estúdio avisou que vai recorrer. Carpenter está atualmente envolvido, como produtor, num projeto de refilmagem de “Fuga de Nova York”, e isso pode ter influenciado sua decisão de processar a EuropaCorp, cuja “homenagem” (agora, oficialmente plágio) pode ter enfraquecido o projeto.



