O Shaolin do Sertão vai ganhar continuação
Graças às ótimas médias de público, “O Shaolin do Sertão” vai ganhar continuação. O próprio cineasta Halder Gomes anunciou a novidade, avisando que a Downtown Filmes deu o sinal verde para a produção. “Diga ao povo que vai ter ‘O Shaolin do Sertão 2′”, ele escreveu no Facebook. A comédia já foi assistida por cerca de 440 mil espectadores, 150 mil só no Ceará, onde se tornou o filme brasileiro mais bem-sucedido de todos os tempos. Deste modo, “O Shaolin do Sertão” será o segundo longa de Halder a ganhar continuação. Atualmente, o diretor trabalha na sequência de seu sucesso anterior, “Cine Holiúdy” (2012). Os dois filmes têm em comum, além do diretor e do ator Edmilson Filho, um humor despretensioso, que referencia “Os Trapalhões” e a cultura do sertão nordestino, num contraste marcante com os besteiróis urbanos feitos no Rio e São Paulo. “O Shaolin do Sertão 2” terá novamente roteiro de L.G. Bayão e seguirá Aluísio Li (Edmilson Filho) em busca de suas “raízes chinesas”. Com o sucesso, o diretor até pretende convidar ídolos das artes marciais nacionais e um “ídolo internacional dos filmes de luta” para participarem da sequência, que só deve chegar aos cinemas em 2018. Aproveite e leia a crítica de “O Shaolin do Sertão”.
Campeão de bilheterias, O Shaolin do Sertão confirma-se como fenômeno popular cearense
A comédia “O Shaolin do Sertão”, de Halder Gomes, é oficialmente um fenômeno cearense. Lançado na quinta-feira (13/10) em sete municípios do Ceará, levou cerca de 45 mil pessoas aos cinemas no fim semana de estreia. “O Shaolin do Sertão” abriu em 1º lugar em 18 dos 19 cinemas cearenses em que está sendo exibido, segundo os dados do ComScore. Com 1290 ingressos vendidos por sala, também obteve a melhor média de público do final de semana. O longa é a segunda “comédia cearense” de Halder Gomes, diretor do sucesso regional “Cine Holliúdy” (2012), estrelado pelo mesmo ator, Edmilson Filho. Acompanhando um jovem sertanejo que se imagina num universo paralelo, onde é campeão de kung fu e salva a amada de inúmeros inimigos, o longa homenageia os filmes de artes marciais com humor popular, repleto de ação e piadas ao estilo dos Trapalhões. Por sinal, Dedé Santana faz uma participação na história. Leia a crítica aqui. O sucesso da comédia logo será testado em outros estados brasileiros, com a ampliação do lançamento para novas praças na quinta-feira, dia 20 de outubro.
O Shaolin do Sertão vai de Tarantino a Didi Mocó em busca do riso fácil
O sucesso popular e o caráter de novidade de “Cine Holliúdy” (2012) fizeram com que Halder Gomes se tornasse um nome quente. Não que o filme tenha sido a estreia dele na direção. Mas é como se fosse: era o seu projeto mais autoral, reunindo duas coisas que muito lhe agradavam: as artes marciais e o humor tipicamente cearense, com intenção, inclusive, de apresentar para os quatro ventos o “cearês”, o linguajar típico regional. “O Shaolin do Sertão” dá seguimento a esse projeto de comédia regional com ambição de ganhar o Brasil, e talvez até mesmo de ser vista com curiosidade por algum espectador estrangeiro. Mas talvez um dos erros de Halder tenha sido entregar o trabalho de roteirização para outra pessoa, em vez de ele mesmo cuidar disso, como fez com “Cine Holliúdy”. Ou talvez o filme tenha partido de apenas uma ideia, um esqueleto, e não tenha conseguido desenvolver tão bem o seu miolo, com as piadas, que são de fundamental importância para que o filme seja bem aceito pela plateia. Não quer dizer que “Shaolin do Sertão” não arranque algumas boa gargalhadas e que funcione melhor do que muitas outras comédias brasileiras, mas é um filme cujo humor vai ficando cansativo pela repetição e por problemas de timing e montagem. Uma das coisas que chama logo a atenção na parte técnica do filme são os créditos de abertura, que emulam uma transmissão de televisão dos anos 1980 de um filme de kung fu de Hong Kong, como aqueles que passavam com imagem espichada no Faixa Preta, programa dedicado a filmes do gênero que fez grande sucesso naquela década. A brincadeira com o fato de os atores aparecerem magos e altos se dava ao fato de a janela original em scope ser esticada para caber na telinha quadrada dos antigos televisores. Daí o personagem de Aluísio Li (Edmilson Filho, também protagonista de “Cine Holliúdy”) acreditar que os chineses eram um povo alto e magro, enquanto que os cearenses eram baixinhos e de cabeça chata. Essa é uma das boas sacadas do filme, aliás. A dicção ruim dos atores mirins em “Cine Holliúdy”, e que acabou por exigir que os filmes fossem apresentados em cópias legendadas, deixou de ser um problema em “O Shaolin do Sertão”. Até porque o garotinho Piolho, interpretado por Igor Jansen, está muito bem, no papel do melhor amigo de Aluísio. Ele é o único que entende a vontade do protagonista de se tornar uma pessoa parecida com aqueles que ele tanto admira nos filmes de artes marciais, muito embora ele só consiga apanhar e ser alvo de chacota de todos os moradores de Quixadá, cidade onde vive. A sua motivação ganha ímpeto na forma de uma disputa que acontecerá em sua cidade, que o leva a se voluntariar para lutar contra o terrível Tony Tora Pleura (Fabio Goulart), campeão de luta livre que vem vencendo e mandando para o hospital seus adversários em cada cidade do interior por onde tem passado. E daí entra em cena o personagem do Chinês, vivido por Falcão, que será, por assim dizer, o treinador de Aluísio. Os momentos de treinamento lembram tanto “Karatê Kid” (1984) quanto “Kill Bill: Vol. 1”, mas com sotaque e piadas cearenses (algumas propositalmente datadas). Pena que boa parte delas não funcione, e algumas parecem apenas grosseiras. Esse traço irregular do humor acaba por fazer de “O Shaolin do Sertão” um filme um pouco cansativo, justamente pela intenção de fazer rir a quase todo instante. Ninguém tem a obrigação de rir de piadas que não funcionam, mas percebe-se o esforço do realizador e daí vem o incômodo. Fazer comédia não é fácil. Pensando nos aspectos positivos, o filme conta com alguns ótimos momentos, e o jeitão meio Chaplin e meio Didi Mocó de Edmilson Filho faz com que ganhe a nossa simpatia. Mas não dá pra negar que se esperava muito mais, após “Cine Holliúdy”.
Jackie Chan será homenageado com Oscar honorário por sua carreira
O ator Jackie Chan vai receber um Oscar em homenagem à sua carreira, anunciou a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos Estados Unidos nesta quinta-feira (1/9). O ator de 62 anos já participou de mais de 150 filmes desde os anos 1960, tendo iniciado a carreira em clássicos do kung fu de Hong Kong, ganhado projeção em comédias de Hollywood, onde estrelou sucessos como as franquias “A Hora do Rush” e “Bater e Correr”, e se transformado no astro mais bem-sucedido da China, a ponto de aparecer em 2º lugar na lista dos atores de maior remuneração do mundo em 2016. Além de Chan, a Academia vai homenagear o documentarista Frederick Wiseman, a editora de filmes britânica Anne V. Coates e o diretor de elenco Lynn Stalmaster, todos contemplados com o Governors Awards de 2016. Cada um deles receberá uma estatueta honorária do Oscar em reconhecimento à sua contribuição ao cinema em uma cerimônia de gala em Los Angeles, em novembro. Em um comunicado, a presidente da Academia, Cheryl Boone Isaacs, os classificou como “verdadeiros pioneiros e lendas de seu ofício”.
Kung Fu Panda 3 continua eterno aprendizado de Po
Uma fantasia oriental adaptada para crianças ocidentais, de acordo com o olhar de adultos ocidentais. Isso é (até aqui) a trilogia “Kung Fu Panda”, aquela em que você sempre acha que o protagonista virou mestre do kung fu, mas, a cada continuação, descobre que ele ainda não chegou lá e falta algo para aprender. “Kung Fu Panda 3” tenta amarrar toda a saga de Po, sacrificando a trama em nome desse objetivo. Perto do segundo longa alucinado, que tem ação do início ao fim, a terceira aventura é uma grande enrolação. Para segurar a onda, a solução é abusar do carisma do protagonista dublado por Jack Black (ou Lúcio Mauro Filho, que faz um ótimo trabalho no Brasil). O filme ainda inventa novas lições a serem aprendidas pelo personagem, apela para um vilão do além e apresenta dezenas de pandas que nunca terão seus nomes decorados pelo público. Tudo para evitar (em vão) um marasmo que só desaparece quando a animação se aproxima da tradicional luta decisiva no clímax. Tudo bem, a trilogia é concluída de forma satisfatória, mas vamos combinar que este é o filme mais fraco. E que chegou a hora de parar. Ainda que, certamente, Po tenha alguma nova lição para assimilar em “Kung Fu Panda 4”. Pois, até aqui, a franquia tem se demonstrado um arco que nunca se completa e se repete infinitamente. Um exemplo é o final de “Kung Fu Panda 2”, em que Po aceita seu pai adotivo. Fim de papo, certo? Errado. Trataram de apresentar seu pai biológico para o protagonista repensar sua origem (de novo) no “3”; uma desleixada regressão que comprova a falta de criatividade do roteiro. “Kung Fu Panda 3” serve mesmo para vender produtos relacionados à marca, porque, como progressão da franquia, não tem nada a acrescentar. Como exemplo, a moral de sua história ressalta que todo mundo é bom em alguma coisa e que o kung fu pode ser praticado por qualquer um. Legal, mas isso já não tinha sido concluído, quando Po descobriu que era o Dragão Guerreiro no final do “Kung Fu Panda” original?
Sequência de O Tigre e o Dragão ganha novo trailer repleto de ação
O serviço de streaming Netflix divulgou segundo trailer de “Crouching Tiger, Hidden Dragon: Sword of Destiny”, continuação do clássico de artes marciais “O Tigre e o Dragão” (2000), que vendeu o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro. A prévia tem imagens espetaculares e destaca o retorno de Michelle Yeoh ao papel de Yu Shu Lien, que participa de muitas lutas e cenas de ação. Entre os combates de guerreiros que parecem voar, o vídeo introduz a história, que, como em 2000, volta a girar em torno de uma jovem impetuosa e uma espada cobiçada. Também foram divulgados pôsteres dos personagens centrais para o mercado chinês. O roteiro de John Fusco (“O Reino Proibido”) é baseada no livro “Iron Knight, Silver Vase”, de Wang Du Lu, quinto e último livro da franquia literária que inspirou o filme de 2000. A direção está a cargo Yuen Woo-ping, mais conhecido em Hollywood por criar a coreografia de artes marciais de filmes como “Matrix” (1999), “Kill Bill” (2003) e o próprio “O Tigre e o Dragão”, mas que já dirigiu quase 30 filmes na China, entre eles o maior clássico da carreira de Jackie Chan, “O Mestre Invencível” (1978), e é um especialista na técnica denominada wire fu (kung-fu aéreo, coreografado por meio de cabos, que erguem os lutadores). O elenco traz Donnie Yen (“O Grande Mestre”), Jason Scott Lee (“Dragão: A História de Bruce Lee”), Harry Shum Jr. (série “Glee”), Eugenia Yuan (“Memórias de uma Gueixa”), Shuya Chang (“A Vingança dos Dragões Verdes”), Juju Chan (“Fist of Dragon”) e Chris Pang (“Guerreiros do Amanhã”). A estreia está marcada para 26 de fevereiro no Netflix, com um detalhe que o diferencia do filme original, falado em mandarim. Visando o público americano, a continuação foi filmada com diálogos em inglês.
Sequência de O Tigre e o Dragão ganha trailer espetacular
O serviço de streaming Netflix divulgou o pôster e o primeiro trailer de “Crouching Tiger, Hidden Dragon: Sword of Destiny”, continuação do clássico de artes marciais “O Tigre e o Dragão” (2000), que vendeu o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro e rendeu a primeira indicação ao diretor Ang Lee. A prévia tem imagens espetaculares e destaca o retorno de Michelle Yeoh ao papel de Yu Shu Lien, que participa de muitas lutas e cenas de ação. Entre espadas afiadas e guerreiros que parecem voar, o vídeo conclui com uma batalha impossível, em que rivais caem vários andares sem parar de trocar golpes ou perder o equilíbrio. Este exagero já é tradicional nas produções de Wuxia, ainda que pareça transformar os heróis marciais em super-heróis. A técnica é denominada wire fu (kung-fu aéreo, coreografado por meio de cabos, que erguem os lutadores). O roteiro de John Fusco (“O Reino Proibido”) é baseada no livro “Iron Knight, Silver Vase”, de Wang Du Lu, quinto e último livro da franquia literária que inspirou o filme de 2000. A direção está a cargo Yuen Woo-ping, mais conhecido em Hollywood por criar a coreografia de artes marciais de filmes como “Matrix” (1999), “Kill Bill” (2003) e o próprio “O Tigre e o Dragão”, mas que já dirigiu quase 30 filmes na China, entre eles o maior clássico da carreira de Jackie Chan, “O Mestre Invencível” (1978). O elenco traz Donnie Yen (“O Grande Mestre”), Jason Scott Lee (“Dragão: A História de Bruce Lee”), Harry Shum Jr. (série “Glee”), Eugenia Yuan (“Memórias de uma Gueixa”), Shuya Chang (“A Vingança dos Dragões Verdes”), Juju Chan (“Fist of Dragon”), Chris Pang (“Guerreiros do Amanhã”). A estreia está marcada para 26 de fevereiro no Netflix, com um detalhe que o diferencia do filme original, falado em mandarim. Visando o público americano, a continuação foi filmada com diálogos em inglês.





