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    Aquarius vai tentar emplacar Sonia Braga como Melhor Atriz no Oscar

    26 de setembro de 2016 /

    A Vitagraph Films, empresa responsável pela distribuição do brasileiro “Aquarius” nos Estados Unidos, irá lançar uma campanha para tentar uma indicação de Melhor Atriz para Sonia Braga no Oscar. A informação foi passada pelo diretor Kleber Mendonça Filho ao site americano Screen Daily. Embora a indicação de Sonia tenha muita torcida, é importante dimensionar a campanha do filme, que não seria muito diferente caso tivesse sido escolhido como representante brasileiro para a categoria de Melhor Filme em Língua Estrangeira. A distribuidora americana Vitagraph é muito pequena, nem canal tem no YouTube, e não contará com grande orçamento para divulgar a estreia do filme nos cinemas, que dirá bancar corrida ao Oscar. Segundo Filho, a campanha começará em duas semanas com um jantar em Los Angeles. Enquanto isso, campanhas caríssimas dos grandes estúdios de Hollywood incluirão anúncios na mídia, envios de Blu-ray e diversos mimos. Vale lembrar que Fernanda Montenegro teve apoio do estúdio Sony Pictures Classics quando conseguiu sua indicação ao Oscar por “Central do Brasil” (1998), enquanto as diversas indicações de “Cidade de Deus” (2002) ocorreram com empurrão da Miramax, dos irmãos Weinsten, que sabem como poucos o que fazer para conquistar Oscars. “Aquarius” chega aos cinemas dos EUA com exibição no Festival de Cinema de Nova York, que começa na sexta (30/9), e terá lançamento comercial em 14 de outubro, em circuito limitado.

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    Boi Neon vai representar o Brasil na disputa do Oscar… espanhol

    13 de setembro de 2016 /

    O filme “Boi Neon”, de Gabriel Mascaro, foi selecionado para representar o Brasil na disputa de uma indicação ao prêmio Goya (o Oscar espanhol). O longa do cineasta pernambucano tentará chegar entre os quatro finalistas na categoria de Melhor Filme Ibero-Americano na 31ª edição do prêmio espanhol. Na seleção, ele acabou superando “Pequeno Segredo”, de David Schurmann, escolhido como representante brasileiro para tentar uma vaga no Oscar de Melhor Filme de Língua Estrangeira. Mascaro, porém, não quis submeter “Boi Neon” à análise da comissão que definiu o candidato nacional ao Oscar 2017 e perdeu a chance de se igualar a seus colegas Kleber Mendonça Filho e Anna Muylaert, que já possuem em seus currículos o apoio do Ministério da Cultura para disputar o Oscar, respectivamente em 2014 e 2016. A politização alimentada pelo marketing de confronto do novo filme de Filho, “Aquarius”, acabou contaminando o processo de seleção do Oscar, levando Mascaro a afirmar não reconhecer a imparcialidade e a legitimidade da comissão que definiu o candidato brasileiro e optando por não participar do processo. Ao mesmo tempo, Mascaro não teve problemas para candidatar “Boi Neon” ao “Oscar espanhol” junto à Ancine (Agência Nacional de Cinema). Um detalhe curioso: “Aquarius” não concorreu nesta disputa. Produção brasileira mais premiada do ano, “Boi Neon” já foi exibido em cerca 75 festivais, conquistando duas dezenas de troféus, com destaque para o Prêmio Especial do Júri da mostra Horizontes, no Festival de Veneza, além dos prêmios de Melhor Filme nos festivais do Rio, Cartagena, Adelaide e Varsóvia.

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    Pets lidera as bilheterias brasileiras pela terceira semana seguida

    12 de setembro de 2016 /

    A animação “Pets – A Vida Secreta dos Bichos” manteve-se no topo das bilheterias no Brasil pela terceira semana consecutiva. De acordo com os dados da comScore, a animação conseguiu mais do que o dobro de público e renda do 2º colocado no período de quinta-feira a domingo. Foram 488 mil espectadores, que geraram R$ 7,5 milhões. O vice-líder foi o principal lançamento da semana, o terror “O Homem nas Trevas”, que levou 238 mil pessoas ao cinema, arrecadando R$ 3,5 milhões. “Star Trek: Sem Fronteiras” caiu uma posição em relação à semana passada, com 151 mil ingressos vendidos para um faturamento de R$ 2,8 milhões. O melhor desempenho do cinema brasileiro na semana foi, novamente, da comédia “Um Namorado para Minha Mulher”, que manteve seu 5º lugar. Mas “Aquarius” pode comemorar uma melhora significativa no ranking, subindo duas posições, do 10º para o 8º lugar, graças à mídia gerada por seu marketing de confronto. Desde sua estreia, “Aquarius” já foi visto por quase 150 mil pessoas e arrecadou, no total, R$ 2,3 milhões. Trata-se de uma quantia expressiva para um drama nacional de distribuidora pequena, com menos de 100 cópias em circulação. Em termos de comparação, “Um Namorado para Minha Mulher” fez nos últimos quatro dias o que “Aquarius” levou 11 para registrar.

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  • Pequeno Segredo
    Filme

    Diretor de Pequeno Segredo defende a escolha de seu filme para representar o Brasil no Oscar 2017

    12 de setembro de 2016 /

    O diretor David Schurmann não sabe se comemora a escolha de “Pequeno Segredo” como representante do Brasil para tentar uma vaga na categoria de Melhor Filme de Língua Estrangeira no Oscar 2017, ou se lamenta os ataques que seu filme passou a receber por conta disso, de gente que não o viu. “Fico muito feliz e honrado com a escolha. Tínhamos esperança, afinal, a esperança é a última que morre, apesar de não ser um dos filmes mais falados”, ele disse ao jornal O Globo. “Sabemos que tem muita gente falando que não foi a melhor escolha da equipe, mas quero dizer que, quando essas pessoas assistirem ao filme, vão entender por que ele foi escolhido”, defendeu. Schurmann acredita que a escolha de seu filme foi consequência do perfil de produções que costumam ser premiadas pela Academia. Ele lembrou que raramente filmes de “arte”, como o defendido “Aquarius”, de Kleber Mendonça Filho, são premiados pela Academia. “É uma história muito forte, sobre adoção e HIV, que fala de encontros de pessoas diferentes pelo mundo. A Academia busca este tipo de filme. Uma história que quebra tabus, que abre a mente das pessoas para dramas universais, como a doença. É diferente do perfil dos filmes que vão para Cannes. São perfis diferentes de filmes: por isso, não é certo que um filme que vá bem em Cannes seja indicado ao Oscar”, comparou. Em relação às críticas que vem sofrendo nas redes sociais, o cineasta desabafou a O Globo que lamenta as distorções, e cita o boato de “metade da equipe ser estrangeira”. Segundo ele, as mentiras se propagam sem que ninguém tenha o cuidado de verificar. “As pessoas estão muito inflamadas, é uma característica do nosso tempo, acho natural, mas eu sou só um cineasta defendendo seu filme, que levou seis anos para ficar pronto. Ao contrário do que estão dizendo, o meu filme não tem ‘metade da equipe estrangeira’: temos uma diretora de arte que não é brasileira, porque o nosso diretor de arte, que era brasileiro, foi chamado para fazer ‘Narcos’ em cima da hora e ficamos na mão, e todos os grandes diretores de arte brasileiros já estavam trabalhando. Recebi uma indicação da Bridget Broch, que logo comprou a ideia do filme. O diretor de fotografia Inti Briones é peruano, chileno e brasileiro, e disso pouca gente sabe. Mesma coisa, o nosso diretor foi para ‘Nise’ e todos os grandes diretores de fotografia brasileiros já estavam trabalhando. E era meu primeiro longa, eu queria um grande diretor de fotografia. Além deles, dois atores são de fora, porque fazia sentido à história. Cansado de ser atacado, ele contra-ataca, dizendo que sua equipe é até mais brasileira que a dos filmes da “panelinha”, que só filmam com gente do mesmo estado, porque emprega profissionais de dez estados diferentes do pais. “Considero meu filme mais brasileiro do que muitos filmes que só fazem com a sua panelinha”, arrematou. Para completar, ele explica porque porque “ninguém viu o filme”. “A estreia estava marcada para junho, mas estávamos aperfeiçoando a mixagem de som e os efeitos especiais. Tem uma cena com uma baleia que eu não sosseguei enquanto não ficou perfeita. Não queria que ninguém achasse que não era uma baleia de verdade. É um filme de padrão internacional”. Por isso, “Pequeno Segredo” só ficou pronto agora, sem tempo de entrar no circuito dos festivais. Vale lembrar que isso é muito comum entre os filmes do Oscar, com estreias no último fim de semana do ano para se qualificar à disputa de indicações, sem passar pelos festivais que precedem o período – casos, por exemplo, de “O Regresso”, um dos filmes mais premiados pela Academia em 2016.

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  • Anna Muylaert
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    Anna Muylaert chama de “golpe” e ridiculariza seleção de Pequeno Segredo para o Oscar 2017

    12 de setembro de 2016 /

    A cineasta Anna Muylaert, que decidiu não disputar a candidatura brasileira à vaga de Melhor Filme de Língua Estrangeira do Oscar 2017, resolveu atacar abertamente a escolha de “Pequeno Segredo”, de David Schurmann. Além de usar seu Facebook para chamar a vitória de “golpe”, ela publicou em sua timeline um cartaz manipulado do filme, que substitui seu título por “Pequeno Golpe”. A respeitada e premiada cineasta, que

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  • Pequeno Segredo
    Filme

    Pequeno Segredo será o representante do Brasil na disputa por vaga no Oscar 2017

    12 de setembro de 2016 /

    O filme “Pequeno Segredo”, de David Schurmann, será o representante do Brasil na disputa por uma indicação ao Oscar de Melhor Filme em Língua Estrangeira. O anúncio foi feito nesta segunda (12/9) pela comissão do Ministério da Cultura, em evento na Cinemateca Brasileira, em São Paulo. Ao anunciar a escolha, Luiz Alberto Rodrigues, sócio-diretor da produtora Panda Filmes, disse que a comissão analisou não apenas as qualidades artísticas do filme, mas também tentou considerar o que a Academia de Hollywood poderia levar em conta. “Não foi uma decisão fácil. Não foi uma decisão unânime. Foi uma decisão pelo consenso”, completou Silvia Maria Sachs Rabello, presidente da Abeica (Associação Brasileira de Empresas de Infra-estrutura de Indústria Cinematográfica e Audiovisual) e membro do comitê gestor do Fundo Setorial do Audiovisual. “Pequeno Segredo” é baseado numa história verídica da família Schurmann, conhecida por navegar o mundo. A trama gira em torno da garotinha Kat, filha adotiva de Heloisa e Vilfredo Schurmann, e irmã do diretor. A menina morreu em 2006 e a história inspirou também o livro best-seller “Pequeno Segredo: A Lição de Vida de Kat para a Família Schurmann” (2012), escrito por Heloisa, a mãe de David Schurmann. O diretor catarinense já tinha registrado as aventuras mundiais de sua família em dois documentários e numa série do “Fantástico”. Seu novo filme, porém, é um drama de ficção e possui um elenco internacional, que combina atores brasileiros, como Julia Lemmertz, Maria Flor, Marcello Antony e Mariana Goulart, com os estrangeiros Fionnula Flanagan, Erroll Shand e outros. A escolha de “Pequeno Segredo” pode ser considerada polêmica. Não porque tenha impedido que o diretor Kleber Mendonça Filho sofresse o embaraço de ter seu filme “Aquarius” eleito por uma comissão que ele questionou e pressionou ostensivamente, por meio de carta aberta e de diversas entrevistas. Mas porque ainda é inédito no país. É que, pelas regras da Academia, os filmes inscritos na categoria de Melhor Filme de Língua Estrangeira no Oscar 2017 devem ser lançados e exibidos publicamente com fins comerciais por pelo menos sete dias consecutivos entre os dias 1º de outubro de 2015 e 30 de setembro de 2016. E a estreia prevista para “Pequeno Segredo” supera esse prazo, já que está marcada apenas para novembro. É necessária a comprovação da exibição do filme em salas de cinema comercial, com o risco da desqualificação do candidato. E uma vez desqualificado, ele não pode ser substituído por outro. Neste caso, o Brasil simplesmente perderia sua vaga. A comissão do Ministério da Cultura justificou a escolha dizendo ter sido informada que o longa terá sua estreia adiantada, para 22 de setembro, visando a qualificação. Os integrantes da comissão que elegeu o representante brasileiro foi formada por Adriana Scorzelli Rattes, Bruno Barreto, Carla Camurati, George Torquato Firmeza, Luiz Alberto Rodrigues, Marcos Petrucelli, Paulo de Tarso Basto Menelau, Silvia Maria Sachs Rabello e Sylvia Regina Bahiense Naves. Ao todo, foram inscritos 16 filmes e 3 alardearam que não participariam do processo. Por sinal, o filme de Schurmann pode ter sido fortalecido pelos cineastas que se solidarizaram contra uma suposta perseguição ao filme “Aquarius” e não incluíram suas produções na disputa, entre elas “Boi Neon”, de Gabriel Mascaro, que tinha grandes chances de ser o representante brasileiro.

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    Aquarius ganha classificação livre para todas as idades na França

    7 de setembro de 2016 /

    O filme “Aquarius”, de Kleber Mendonça Filho, foi classificado como livre para todas as idades na França. Mas a decisão da CNC (Le Centre National du Cinéma et de l’Image Animée), entidade que regula o setor, não tem a conotação politizada que andou ganhando em alguns sites. Afinal, assim como “Aquarius”, “Mãe Só Há Uma”, de Anna Muylaert, também recebeu a mesma classificação. No Brasil, os dois filmes foram exibidos com recomendação indicativa para maiores de 16 anos. O mercado de cinema francês é o mais liberal do mundo, e apenas pornografia recebe classificação para maiores de 18 anos. Filmes com closes de sexo explícito, como “Love”, “Um Estranho no Lago” e “Ninfomaníaca”, receberam indicação para maiores de 16 anos no país. Mas para balizar com um parâmetro mais expressivo, o drama francês “Azul É a Cor Mais Quente”, que tem longas cenas de sexo lésbico explícito, foi exibido para maiores de 12 anos no país. No Brasil, a classificação dos quatro longas citados foi de 18 anos e as empresas nacionais de replicação de Blu-ray se recusaram a produzir seus discos, devido ao conteúdo.

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    Com toda a polêmica, Aquarius estreia apenas em 10º lugar nas bilheterias

    5 de setembro de 2016 /

    O filme que rendeu mais pauta na imprensa brasileira em 2016 não teve desempenho à altura de sua polêmica. “Aquarius”, de Kleber Mendonça Filho, abriu apenas em 10º lugar nas bilheterias, levando 54 mil pessoas aos cinemas, entre quinta e domingo (4/9) num faturamento de R$ 880 mil em ingressos vendidos. Estrelado por Sonia Braga, o drama nacional foi exibido em 89 salas, com classificação indicativa para maiores de 16 anos. Quem conhece o mercado cinematográfico não esperava nada diferente. Afinal, o gênero dramático não costuma gerar blockbusters no Brasil e a distribuidora responsável por seu lançamento, Vitrine Filmes, é pequenina, com mais penetração no circuito limitado dos exibidores de filmes de arte. O pequeno número de salas reflete essa origem e jamais poderia dar num resultado expressivo. Mesmo assim, sobrou retórica a respeito de como a tática da politização transformaria o filme no grande blockbuster brasileiro de 2016 – algo que talvez só a provisória indicação para maiores de 18 anos, superada na véspera da estreia, poderia evitar, numa suposta conspiração do “governo ilegítimo”. “Aquarius” pode se conformar em ter conseguido uma boa média de ocupação, com 442 espectadores por sala, bastante alta para produções nacionais – foi a terceira maior ocupação por sala da semana. Mas, por outro lado, teve menos público total que outro lançamento brasileiro da semana, o besteirol “Um Namorado para Minha Mulher”, de Julia Rezende, que abriu em 4º lugar com 127 mil ingressos vendidos e renda de R$ 2 milhões. Acima de tudo isso, o campeão das bilheterias nacionais foi, pela segunda semana consecutiva, a animação “Pets – A Vida Secreta dos Bichos”, visto por 713 mil pessoas e rendendo mais R$ 11 milhões nos últimos quatro dias. Já a maior estreia da semana, “Star Trek: Sem Fronteiras” ficou com a vice-liderança, levando 260 mil pessoas aos cinemas, com um faturamento de R$ 4,9 milhões.

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    16 filmes brasileiros disputarão uma indicação no Oscar 2017

    5 de setembro de 2016 /

    Dezesseis filmes brasileiros foram inscritos na comissão do Ministério da Cultura, que irá selecionar o representante do país na busca por uma indicação ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro em 2017. A lista das produções inscritas foi divulgada pela Secretaria do Audiovisual e conta, entre outros, com “Aquarius”, de Kleber Mendonça Filho, e “Chatô – O Rei do Brasil”, de Guilherme Fontes. “Boi Neon”, de Gabriel Mascaro, “Mãe Só Há Uma”, de Anna Muylaert, e “Para Minha Amada Morta”, de Aly Muritiba, não foram incluídos na seleção por decisão de seus diretores, como protesto contra uma suposta “imparcialidade questionável” da comissão, no dizer de Mascaro, que colocaria o resultado em cheque. Os três diretores seguiram deixa de Kleber Mendonça Filho, que denunciou em carta aberta a inclusão do crítico Marcos Petrucelli, de visão política diferente da sua, como uma conspiração do “governo ilegítimo” contra seu filme “Aquarius”. Petrucelli criticou a photo-op de “Aquarius” no Festival de Cannes, quando Filho e seu elenco ergueram cartazes, em francês e inglês, para denunciar que “o Brasil não é mais uma democracia” por ter sofrido um “golpe de estado”. Além dos três cineastas desistentes, a própria comissão sofreu baixas, com as saídas do cineasta Guilherme Fiúza Zenha, que alegou motivos pessoais, e da atriz Ingra Lyberatto, que revelou ter sofrido pressões extremas da classe. Os dois foram substituídos pelos cineastas Bruno Barreto e Carla Camurati. Além disso, a presença de Petrucelli foi garantida pelo Secretário do Audiovisual, Alfredo Bertini. Os demais integrantes do comitê julgador são Adriana Rattes, Luiz Alberto Rodrigues, George Torquato Firmeza, Bruno Barreto, Carla Camurati, Paulo de Tarso Basto Menelau, Silvia Maria Sachs Rabello e Sylvia Regina Bahiense Naves. Em nota, o ministro da Cultura, Marcelo Calero, disse confiar “plenamente na isenção e na capacidade da comissão avaliadora”. “Será um trabalho difícil, pois a safra de filmes brasileiros está excelente”, afirmou. Apesar da polêmica, a quantidade de filmes inscritos é alta. No ano passado, foram apenas nove títulos. E vale registrar que o responsável por polemizar todo o processo, Kleber Mendonça Filho, não retirou seu filme da competição, deixando seus três colegas solidários no vácuo. Veja a lista completa de filmes: “Aquarius”, de Kleber Mendonça Filho “Chatô – O Rei do Brasil”, de Guilherme Fontes “Mais Forte que o Mundo – A História de José Aldo”, de Afonso Poyart “Nise – O Coração da Loucura”, de Roberto Berliner “Campo Grande”, de Sandra Kogut “Menino 23: Infâncias Perdidas no Brasil”, de Belisário Franca “Pequeno Segredo”, de David Schürmann “O Roubo da Taça” de Caíto Ortiz “A Despedida”, de Marcelo Galvão “O Outro Lado do Paraíso”, de André Ristum “Uma Loucura de Mulher”, de Marcus Ligocki Júnior “Vidas Partidas”, de Marcos Schechtman “Tudo que Aprendemos Juntos”, de Sérgio Machado “O Começo da Vida”, de Estela Renner “A Bruta Flor do Querer”, de Andradina Azevedo e Dida Andrade “Até que a Casa Caia”, de Mauro Giuntini

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    Aquarius resgata Sonia Braga e renova a apreciação do cinema nacional

    2 de setembro de 2016 /

    Talvez um dos maiores elogios a se dizer de “Aquarius” é que se trata de um filme que parece ter sido feito por um cineasta muito experiente, de cerca de pelo menos 30 anos de carreira, tal o domínio da linguagem cinematográfica que Kleber Mendonça Filho demonstra neste seu segundo longa-metragem de ficção, depois da repercussão internacional de “O Som ao Redor”. Logo de cara, percebemos que os dois trabalhos, apesar de terem muita coisa em comum, como o flerte com a atmosfera dos filmes de horror, ou as questões sociais, que novamente entram em pauta de maneira forte e pungente, o novo filme, no entanto, é uma obra que respira melhor, com um tempo mais lento, que pode incomodar a alguns espectadores mais apressados, mas que é necessário para que estudemos com atenção a personagem Clara, vivida de maneira brilhante por Sonia Braga. Ter, aliás, Sonia Braga é um grande trunfo de “Aquarius”. O cineasta, a princípio, pensava em dar o papel a uma atriz pouco conhecida, mas depois viu que estaria estragando a oportunidade de usar uma atriz profissional, que carregasse com segurança um filme centrado todo nela. Nesse sentido, o resgate de Sonia Braga foi bom tanto para o cineasta quanto para ela própria, que estava um pouco fora dos holofotes e que acabou ganhando o que talvez seja o melhor papel de sua carreira. O tema do filme é a resistência. Daí a identificação forte com o cenário político atual, sendo possível fazer alguns paralelismos com os ataques e ameaças que uma mulher segura de si recebe de todos os lados. No caso, Clara mora no único apartamento do prédio que não foi vendido. Só sai de lá morta, afirma. E tem início uma série de tentativas do inimigo de tentar derrubá-la, ela que já venceu um câncer. Uma coisa que chama a atenção desde o começo é a valorização – mais uma vez – da mixagem de som. Agora, com a utilização de várias canções. O trabalho de DJ de Kleber Mendonça Filho é também admirável, e poder ouvir tantas canções boas no cinema é um privilégio. Talvez até acusem o diretor de usar demais as canções como uma forma de talvez esconder alguma fragilidade na direção, mas como o apartamento de Clara é repleto de vinis e a música é tão importante para a personagem, nada mais natural que ela compareça de forma bastante forte na trilha sonora. Só no terceiro ato que essas canções se tornam mais raras, quando a tensão se intensifica. O ponto de vista é, mais uma vez, da classe média, de gente que tem o prazer de poder tomar um bom vinho com a família e com os amigos, mas há, assim como em “O Som ao Redor”, um sentimento de culpa em relação à exploração dos mais pobres, ainda que de maneira mais sutil. O que mais interessa para Mendonça Filho é tratar de temas humanos de peito aberto, também aproveitando para desabafar diante dos canalhas que só pensam no dinheiro acima de tudo. Como o cineasta atira para vários lados, cada cena tem o seu valor, sua importância, como as que tratam, de forma mais explícita, da sexualidade da protagonista. Aliás, o sexo se tornou um dos tabus do filme, que inicialmente ganhou classificação 18 anos (depois, convertida em 16 anos), por causa, principalmente, de uma breve cena de sexo coletivo. O sexo, no entanto, já aparece logo em uma das primeiras cenas, em rápidas e inesperadas imagens em flashback de uma tia sexagenária de Clara, no dia de seu aniversário. Haveria ainda muito a se falar do filme, sobre suas várias qualidades, como a fotografia em tons quentes que valoriza a luz de Recife, mais especificamente a Praia de Boa Viagem, mas também o apartamento de Clara, das conversas da protagonista com seus filhos, familiares e amigos, da troca de palavras tensa com seus inimigos, e por isso mesmo é uma obra que convida o espectador a renovar sua apreciação do cinema nacional.

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    Aquarius chega aos cinemas com classificação indicativa para 16 anos

    1 de setembro de 2016 /

    O Ministério da Justiça liberou para menores o pênis de Kleber Mendonça Filho. O filme “Aquarius” recebeu uma nova classificação, diminuindo de 18 para 16 anos sua indicação etária. A nova classificação define os poucos segundos da aparição em cena de um pênis ereto numa sequência de orgia como “relação sexual intensa”. Antes, o relatório da pasta indicava “sexo explícito”. A classificação foi alterada depois de uma reunião entre Silvia Cruz, sócia da distribuidora Vitrine Filmes, e o secretário nacional de Justiça e Cidadania, Gustavo Marrone, na quarta-feira (31/8), em Brasília. O pedido de reconsideração foi deferido nesta quinta e deve sair no Diário Oficial na sexta, mas os cinemas já estão recebendo um documento do Ministério informando sobre a mudança, de forma a aceitar o ingresso de menores. Anteriormente, um pedido de reconsideração feito pela distribuidora Vitrine, para que a classificação caísse para 16 anos, foi indeferido em 22 de agosto. “A cartilha que o Ministério usou para justificar a classificação de 18 anos não estava errada, mas lembrei que há atenuantes, como o fato de as cenas de sexo serem curtas e não serem o tema central do filme”, explicou Cruz ao jornal O Globo. No Facebook, o diretor comemorou no tom de enfrentamento que vem mantendo desde que empunhou cartazes denunciando um “golpe de estado” no Brasil, durante o Festival de Cannes. “Justiça acaba de ser feita”, ele proclamou, como el Zorro, sem se alongar sobre o fim de um de seus argumentos para se apresentar (internacionalmente, inclusive) como vítima de perseguição política do “governo ilegítimo”. Como a Vitrine Filmes optou pela busca de entendimento, a reação de Sílvia Cruz se deu em outro tom. “Como distribuidora, estamos muito felizes com a decisão”, ela resumiu.

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    Star Trek – Sem Fronteiras é maior estreia da semana

    1 de setembro de 2016 /

    “Star Trek – Sem fronteiras” finalmente pousa no Brasil. Lançado em julho nos EUA, o filme só agora chega a 686 salas do circuito, incluindo 492 telas 3D e todas as 12 Imax. Terceiro filme do novo elenco da franquia, é também o primeiro desde o reboot sem a direção de J.J. Abrams, que foi atraído pela força de “Star Wars”. Em seu lugar, Justin Lin (franquia “Velozes & Furiosos”) injetou mais ação na franquia e, com auxílio de um roteiro bem equilibrado de Simon Pegg (o intérprete de Scotty), também mais humor, além de introduzir uma nova personagem, a alienígena Jaylah, vivida por Sofia Boutella (“Kingsman: Serviço Secreto”), que rouba as cenas. A aventura espacial conquistou a crítica americana, com 83% de aprovação. Mas não saiu do vermelho nas bilheterias, com “apenas” US$ 151 milhões nos EUA. Orçada em US$ 185 milhões, a produção precisa ter bom desempenho internacional para ganhar nova continuação. Mesmo assim, tem um lançamento nacional bem menor que os mais recentes blockbusters que desembarcaram por aqui, inclusive o fracassado “Ben-Hur”. O outro filme americano que chega aos shoppings nesta quinta (1/9) é o terror “O Sono da Morte”. O gênero sempre rende bom público, mas raramente bons filmes. Este não é exceção. O destaque da produção é a presença do ator mirim Jacob Tremblay, revelado em “O Quarto de Jack” (2015), como um órfão que, sem saber, transforma seus sonhos e pesadelos em realidade. Com 30% no Rotten Tomatoes, é um terror para maiores de 14 anos que não assusta ninguém. Em 145 salas. A programação ampla também inclui uma comédia brasileira. Na verdade, são três os lançamentos nacionais da semana, incluindo os títulos de distribuição limitada. Todos são obras de ficção, mas totalmente diferentes uns dos outros. Com melhor distribuição, o besteirol “Um Namorado para Minha Mulher” chega a 414 telas com uma trama típica de comédia brasileira. Ou seja, algo que ninguém jamais faria na vida real. Cansado da mulher chata, o personagem de Caco Ciocler (“Disparos”) decide contratar um homem para conquistá-la e assim conseguir a separação. Mas se arrepende. O problema é que o sedutor exótico (Domingos Montagner, de “Gonzaga: De Pai para Filho”) se apaixona pela mulher do “corno”. A ideia só não é totalmente ridícula por conta da atriz Ingrid Guimarães (“De Pernas pro Ar”), que para encarnar o clichê da mulher chata assume um mau-humor espirituoso, inteligente e divertidíssimo, que vê defeito em tudo e não suporta lugares comuns. Em outras palavras, ela parece crítica de cinema. A direção é de Julia Rezende (“Meu Passado Me Condena” duas vezes – o filme e a continuação). “Aquarius”, por sua vez, encalha em 85 salas. Sempre foi difícil imaginar a pequena Vitrine Filmes distribuir um blockbuster, mas o diretor Kleber Mendonça Filho, cujo filme anterior, “O Som ao Redor” (2012), abriu em 24 telas, não poderá reclamar de perseguição política, pois a classificação etária caiu para 16 anos. De todo modo, seu marketing de viés político, criado por uma postura intransigente de enfrentamento contra o governo, desde a denúncia em Cannes de que “o Brasil não é mais uma democracia” graças a um “golpe de estado”, até a patrulha ideológica contra um crítico da comissão que vai selecionar o candidato brasileiro ao Oscar, tem um lado positivo, ao mostrar inconformismo em apenas realizar o filme. Ao contrário de muitos colegas de profissão, que parecem se contentar em contabilizar os cheques das leis de incentivo para filmar, sem se posicionar diante da invisibilidade das estreias dramáticas nacionais, Filho quer que seu trabalho seja visto. E nisto tem razão. O bom cinema brasileiro merce ser visto. E “Aquarius” é um bom filme, sim, especialmente pela oportunidade que dá ao público de ver Sonia Braga novamente como protagonista, aos 66 anos de idade. É o resgate de uma carreira que estava restrita, nos últimos anos, a pequenas aparições em séries americanas ruins. Seu desempenho evoca a performance consagradora de Fernanda Montenegro em “Central do Brasil” (1998). São papeis completamente diferentes, mas que conduzem e humanizam suas narrativas. Entretanto, pela politização que o cineasta quis dar ao lançamento, é preciso observar mais atentamente a ironia da trama, que mostra Clara, a personagem de Braga, enfrentando as investidas de uma construtora que quer demolir o antigo edifício onde mora, muito bem localizado em Recife, para construir um novo empreendimento. Embora seja fácil puxar a analogia do “golpe” sofrido por Dilma Rousseff num embate contra as forças econômicas, é mais sutil perceber que, na vida real, empresas como a que representa o “mal” no filme foram responsáveis por financiar o projeto populista, alimentado por propinas, corrupção política e construções superfaturadas, que destroçou o patrimônio do país e de todas as Claras do Brasil, nos últimos 13 anos. O fato é que o cinema militante não reflete sutilezas, tanto que só um drama brasileiro recente foi capaz de evitar as armadilhas do maniqueísmo e do proselitismo para retratar um quadro mais complexo da situação política, econômica e social do país: “Casa Grande” (2014), de Fellipe Barbosa. Quanto mais o tempo passa, melhor e mais representativo aquele filme se torna do Brasil contemporâneo. Ocupando 15 telas, a terceira estreia nacional é “Rondon, O Desbravador”, de Marcelo Santiago (por coincidência, codiretor do mitológico “Lula, o Filho do Brasil”) e do estreante Rodrigo Piovezan. Pode-se até considerá-lo o oposto político de “Aquarius”, por apresentar um ufanismo como não se via desde o auge da ditadura militar. Cinebiografia do Marechal Rondon, que desbravou as florestas brasileiras para levar o telégrafo (a internet do final do século 19) ao sertão, o longa evita todas as polêmicas possíveis para apresentá-lo como herói, responsável pela integração pacífica dos índios na civilização brasileira. Claro que sua defesa da ocupação do país “do Oiapoque ao Chuí” levou à desapropriação de terras indígenas, iniciou o desmatamento em massa, realocou tribos e as infectou com doenças, mas nada disso é relatado pela trama, que parte de um encontro fictício do velho militar (Nelson Xavier, de “Chico Xavier”) com um jornalista para recordar seus grandes feitos. O pôster, com bandeira tremulando e continências militares, ilustra perfeitamente o estilo de Educação Moral e Cívica da produção. A programação se completa com dois lançamentos europeus limitados, que exploram o humor em tons diversos. “Loucas de Alegria”, do italiano Paolo Virzì (“A Primeira Coisa Bela”), leva a 14 salas a história de amizade entre duas mulheres, que fogem de um hospital psiquiátrico em busca de um pouco de felicidade. Divertido, terno e belo nas doses certas. A menor distribuição da semana cabe a “A Comunidade”, do dinamarquês Thomas Vinterberg (“A Caça”), com exibição em seis telas. É outro ótimo filme, que ironiza o espírito comunal dos anos 1970. A trama parte de um casal típico da década mais liberal de todas, que resolve convidar estranhos a compartilhar de sua casa espaçosa. Quando seu casamento entre em crise, eles têm que lidar com amantes e votações coletivas para determinar como viver no próprio lar. Trine Dyrholm (“Amor É Tudo o que Você Precisa”), intérprete da esposa, foi premiada como Melhor Atriz no Festival de Berlim deste ano.

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