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    André Sturm é o novo secretário do Audiovisual

    12 de dezembro de 2019 /

    André Sturm, ex-secretário de Cultura da prefeitura de São Paulo (na gestão de João Doria) e ex-diretor do Museu da Imagem e do Som, é o novo secretário do Audiovisual do governo Jair Bolsonaro. Segundo o jornal O Globo, o convite foi feito hoje mesmo pelo secretário da Cultura, Roberto Alvim, em um almoço com produtores culturais na Fiesp. Ele ocupará o lugar de Katiane Gouvêa, exonerada ontem após passar apenas duas semanas no cargo. Em nota, a pasta afirmou que o secretário da Cultura decidiu exonerar Katiane “ao tomar conhecimento de que ocorreram fatos em sua campanha eleitoral que, supostamente, podem configurar irregularidade. Até que esses fatos sejam devidamente esclarecidos pela autoridade competente, o secretário decidiu por bem, em nome da lisura da coisa pública, afastá-la de suas funções de imediato”. A ex-secretária não tinha carreira relacionada ao cinema, mas sim a movimentos de extrema direita que travam guerra cultural permanente. Seu nome é associado a um documento que, meses atrás, fez o presidente cogitar extinguir a Ancine (Agência Nacional de Cinema). Bolsonaro recebeu um relatório de projetos aprovados pela agência que considerou absurdos, como “Born to Fashion”, um reality que se propõe a revelar modelos trans, e séries de temática LGBTQIA+. O tema rendeu uma das lives mais polêmicas de Bolsonaro, levando à suspensão de um edital que aprovava o financiamento de vários projetos. Ao contrário de Katiane, André Sturm tem uma carreira fortemente ligada ao cinema, uma das áreas que tem rendido mais polêmicas no governo Bolsonaro. Ele esteve à frente do Programa Cinema do Brasil, que organiza a exportação de filmes brasileiros. E sua gestão à frente do MIS foi reconhecida por transformar o museu no segundo mais visitado de São Paulo. Retrospectivas com memorabilia e itens pessoais de Stanley Kubrick e David Bowie levaram 80 mil visitantes cada ao local. E a reconstituição do cenário e da história do “Castelo Rá-Tim-Bum”, em 2014, estabeleceu um público de blockbuster para o museu: 410 mil pessoas. Diretor-roteirista de dois longas, “Sonhos Tropicais” (2001) e “Bodas de Papel” (2008), Sturm também trabalhou na distribuição de filmes de arte na Pandora Filmes, comandou a programação da Cinemateca Brasileira e até atuou como exibidor, assumindo o célebre Cinema Belas-Artes entre 2004 e 2011. Sua entrada na política, porém, arranhou essa biografia. Ele é investigado por suspeita de fraude e teve um áudio vazado em que ameaçava “quebrar a cara” de um agente cultural. Em um dos inquéritos, os promotores apuram se houve irregularidade em um processo de concorrência de patrocínio para o Carnaval de São Paulo. Em outro, investiga-se a possibilidade de improbidade no rompimento de um contrato com a Odeon, organização social que estava à frente da administração do Theatro Muncipal de São Paulo.

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    Secretária do Audiovisual é exonerada e sai escoltada da secretaria da Cultura

    11 de dezembro de 2019 /

    A secretária do Audiovisual do governo federal, Katiane Gouvêa, foi exonerada após duas semanas no cargo. Ela se reuniu no começo da manhã de quarta (11/12) com sua equipe e se despediu. A informação foi confirmada em nota pela Secretaria Especial de Cultura. A decisão ainda não foi publicada em Diário Oficial. Segundo a coluna de Mônica Bergamo na Folha de S. Paulo, a decisão foi tomada em caráter emergencial e há um clima de tensão na Secretaria Especial de Cultura para inclusive rever atos e procedimentos de Katiane. A coluna apurou com servidores da secretaria do Audiovisual que Katiane foi escoltada por seguranças para deixar o prédio da secretaria de Cultura, onde fica a pasta do audiovisual. Em nota, a pasta afirma que o secretário de Cultura, Roberto Alvim decidiu exonerar Katiane “ao tomar conhecimento de que ocorreram fatos em sua campanha eleitoral que, supostamente, podem configurar irregularidade. Até que esses fatos sejam devidamente esclarecidos pela autoridade competente, o Secretário decidiu por bem, em nome da lisura da coisa pública, afastá-la de suas funções de imediato”. Ela foi nomeada para o cargo no fim de setembro, substituindo Ricardo Rihan no posto. ​Gouvêa foi candidata a deputada federal em 2018, pelo PSD, sob a alcunha Katiane da Seda —e la ocupou a diretoria de relações governamentais da Abraseda (Associação Brasileira de Seda). Com 960 votos, não se elegeu. Ela é integrante da organização de extrema direita Cúpula Conservadora das Américas, que tem entre seus líderes Eduardo Bolsonaro, e não é conhecida por trabalhos no meio cultural. Seu nome é associado a um documento que, meses atrás, fez o presidente cogitar extinguir a Ancine (Agência Nacional de Cinema). Bolsonaro recebeu um relatório de projetos aprovados pela agência que considerou absurdos, como “Born to Fashion”, um reality que se propõe a revelar modelos trans, e séries de temática LGBTQIA+. O tema rendeu uma das lives mais polêmicas de Bolsonaro, levando à suspensão de um edital que aprovava o financiamento de vários projetos. O texto, endossado por Gouvêa e assinado pelo conservador Movimento Brasil 2100, também escracha a autorização para captar recursos para uma nova temporada de série “Me Chama de Bruna”, sobre a ex-prostituta Bruna Surfistinha, e produções sobre a preservação da Amazônia

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