Estreias | Mostra de São Paulo exibe 362 filmes de 96 países
A Mostra Internacional de Cinema de São Paulo começa nesta quinta (19/10) sua 47ª edição em clima pré-pandêmico, com a exibição de 362 filmes de 96 países, numa programação estendida a 24 salas de cinema até o dia 1º de novembro. Seleção internacional A abertura fica por conta de “Anatomia de uma Queda”, suspense vencedor da Palma de Ouro no Festival de Cannes. Dirigido pela francesa Justine Triet – a terceira mulher a ganhar a Palma de Ouro – , o longa acompanha a investigação da morte de um escritor, que pode ter sido suicídio ou homicídio. A seleção internacional também contará com a exibição inédita de “Maestro”, novo longa de Bradley Cooper, e “Evil Does Not Exist”, de Ryūsuke Hamaguchi, vencedor do Oscar por “Drive My Car”. Também serão exibidos “Afire”, de Christian Petzold, que ganhou o Urso de Prata no Festival de Berlim, e “La Chimera”, com direção de Alice Rohrwacher e participação da brasileira Carol Duarte. Entre os destaques, ainda estão nada menos que 17 títulos que disputam vaga na categoria de Melhor Filme Internacional do Oscar 2023, incluindo o ucraniano “20 Dias em Mariupol”, em que o diretor e fotojornalista Mstyslav Chernov acompanha os esforços de um grupo de jornalistas ucranianos (os únicos repórteres na cidade do título) que tentam documentar a invasão russa, o turco “Ervas Secas”, de Kuru Otlar Üstüne, que rendeu o prêmio de Melhor Atriz em Cannes para Merve Dizdar, o finlandês “Folhas de Outono”, de Kuolleet Lehdet, que recebeu o Prêmio do Júri em Cannes, e o britânico “Zona de Interesse”, de Jonathan Glazer, vencedor do Grande Prêmio do Júri e do Prêmio da Crítica em Cannes. Filmes brasileiros A programação ainda inclui cerca de 60 longas brasileiros, que integram as seções Apresentação Especial, Competição Novos Diretores e Perspectiva Internacional, e além dos troféus da Mostra também disputam um prêmio da Netflix para exibição na plataforma em mais de 190 países. A lista inclui títulos prestigiados em festivais internacionais, como “A Flor do Buriti”, de João Salaviza e Renée Nader Messora, premiado na mostra Um Certo Olhar do Festival de Cannes, e “Estranho Caminho”, de Guto Parente, consagrado após vencer todos os prêmios possíveis do Festival de Tribeca – a primeira vez que houve uma unanimidade no evento nova-iorquino. Além deles, “O Estranho”, de Flora Dias e Juruna Mallon, foi exibido no Festival de Berlim, “Meu Casulo de Drywall”, de Caroline Fioratti, selecionado no SXSW, e “Sem Coração”, de Nara Normande e Tião, elogiadíssimo no Festival de Veneza. A forte programação brasileira contempla também novos filmes dirigidos por cineastas como André Novais Oliveira (“O Dia que te Conheci”), Clara Linhart (“Eu Sou Maria”), Cristiane Oliveira (“Até que a Música Pare”), Fábio Meira (“Tia Virgínia”), Helena Ignez (“A Alegria É a Prova dos Nove”), Lúcia Murat (“O Mensageiro”), Luiz Fernando Carvalho (“A Paixão Segundo G.H.”) e Petrus Cariry (“Mais Pesado É o Céu”). Homenagens Junto das estreias, a Mostra prestará uma homenagem ao cineasta italiano Michelangelo Antonioni (1912-2007), que assina a arte do pôster da edição. Serão exibidos alguns de seus principais trabalhos, como “Blow-Up – Depois Daquele Beijo”, “O Deserto Vermelho” e a Trilogia da Incomunicabilidade, composta por “A Aventura”, “A Noite” e “O Eclipse”, além de uma exposição com seus trabalhos como artista plástico. Além disso, a Mostra homenageará dois documentaristas com o prêmio Humanidades: o francês Sylvain George e o americano Errol Morris, que terão sete filmes exibidos na programação, incluindo o mais recente, “O Túnel dos Pombos”. Para completar, o Prêmio Leon Cakoff será dedicado a dois cineastas: Júlio Bressane e o sérvio Emir Kusturica. Bressane terá dois filmes recentes exibidos, o documentário “A Longa Viagem do Ônibus Amarelo”, que tem sete horas de duração, e “Leme do Destino”, história de amor de apenas 27 minutos. A programação completa da 47ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, com horários e locais de exibição, pode ser conferida no site oficial do evento: https://47.mostra.org/.
Netflix cria prêmio para filmes brasileiros em parceria com a Mostra de São Paulo
A Netflix anunciou neste sábado (7/10) uma parceria com a 47ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo para a criação do Prêmio Netflix. O objetivo é selecionar e adquirir os direitos de distribuição de um filme brasileiro de ficção que participe do evento e ainda não tenha contrato com nenhuma plataforma de streaming. O vencedor será revelado no encerramento da Mostra, em 1 de novembro. Seleção e alcance global O filme escolhido para o Prêmio Netflix será exibido pela plataforma em mais de 190 países, ampliando significativamente o alcance da produção nacional. A iniciativa surge em um momento em que o cinema brasileiro busca maior visibilidade internacional, e a parceria com a gigante do streaming pode ser um passo importante nesse sentido. “Celebramos essa nova parceria com a Netflix e o estímulo que este prêmio traz à produção brasileira de cinema. Entre nossas missões, está apoiar e promover a produção cinematográfica brasileira, exibindo filmes nacionais e proporcionando visibilidade a novos talentos, e o prêmio reforça isso”, disse Renata de Almeida, diretora da Mostra, em comunicado. “A criação desse prêmio representa um marco em nosso compromisso de mais de uma década com o audiovisual brasileiro, e, mais que nunca, com o cinema nacional autoral. É mais um passo em nossa jornada de colaboração com criadores e profissionais do cinema”, acrescentou Gabriel Gurman, diretor de filmes da Netflix no Brasil. Filmes brasileiros A programação deste ano inclui cerca de 60 longas brasileiros, que integram as seções Apresentação Especial, Competição Novos Diretores e Perspectiva Internacional. Os filmes das duas últimas são inéditos em São Paulo. No caso dos novos diretores, são títulos de cineastas que têm até dois títulos no catálogo. Todos os brasileiros da Perspectiva Internacional e da Competição Novos Diretores concorrem ao Prêmio do Público da Mostra, que também inclui o Troféu Bandeira Paulista de Melhor Filme Brasileiro. A lista inclui títulos prestigiados em festivais internacionais, como “A Flor do Buriti”, de João Salaviza e Renée Nader Messora, premiado na mostra Um Certo Olhar do Festival de Cannes, e “Estranho Caminho”, de Guto Parente, consagrado após vencer todos os prêmios possíveis do Festival de Tribeca – a primeira vez que houve uma unanimidade no evento nova-iorquino. Além deles, “O Estranho”, de Flora Dias e Juruna Mallon, foi exibido no Festival de Berlim, “Meu Casulo de Drywall”, de Caroline Fioratti, selecionado no SXSW, e “Sem Coração”, de Nara Normande e Tião, elogiadíssimo no Festival de Veneza. A forte programação brasileira contempla ainda novos filmes dirigidos por cineastas como André Novais Oliveira (“O Dia que te Conheci”), Clara Linhart (“Eu Sou Maria”), Cristiane Oliveira (“Até que a Música Pare”), Fábio Meira (“Tia Virgínia”), Helena Ignez (“A Alegria É a Prova dos Nove”), Lúcia Murat (“O Mensageiro”), Luiz Fernando Carvalho (“A Paixão Segundo G.H.”) e Petrus Cariry (“Mais Pesado É o Céu”). Seleção internacional Ao todo a Mostra exibirá 360 filmes, com destaque para a seleção internacional, que contará com a exibição inédita de “Maestro”, novo longa de Bradley Cooper, e “Evil Does Not Exist”, de Ryūsuke Hamaguchi, vencedor do Oscar por “Drive My Car”. Também serão exibidos “Afire”, de Christian Petzold, que ganhou o Urso de Prata no Festival de Berlim, e “La Chimera”, com direção de Alice Rohrwacher e participação da brasileira Carol Duarte. Homenagens Junto das estreias, a Mostra prestará uma homenagem ao cineasta italiano Michelangelo Antonioni (1912-2007), que assina a arte do pôster da edição. Serão exibidos alguns de seus principais trabalhos, como “Blow-Up – Depois Daquele Beijo”, “O Deserto Vermelho” e a Trilogia da Incomunicabilidade, composta por “A Aventura”, “A Noite” e “O Eclipse”. A Mostra também homenageará dois documentaristas com o prêmio Humanidades: o francês Sylvain George e o americano Errol Morris, que terão sete filmes exibidos na mostra, incluindo o mais recente, “The Pigeon Tunnel”. Para completar, o Prêmio Leon Cakoff será dedicado a dois cineastas: Júlio Bressane e o sérvio Emir Kusturica. Bressane terá dois filmes recentes exibidos, o documentário “A Longa Viagem do Ônibus Amarelo”, que tem sete horas de duração, e “Leme do Destino”, história de amor de apenas 27 minutos. A 47ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo ocorrerá entre os dias 19 de outubro e 1 de novembro na capital paulista.
Festival de Berlim destaca seleção de filmes sobre conflitos na Ucrânia e no Irã
A organização do Festival de Berlim divulgou a lista dos títulos selecionados para sua edição de 2023, que contará com diversos filmes de temática política. O destaque fica por conta de “Superpower”, documentário dirigido por Sean Penn e Aaron Kaufmann sobre a invasão russa à Ucrânia. Selecionado para a Première Mundial no Festival, o documentário também teve a sua primeira imagem divulgada, em que Sean Penn aparece conversando com o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky. A todo, foram selecionados cinco documentários sobre a Ucrânia. Os outros são: “Iron Butterflies”, “Eastern Front”, “We Will Not Fade Away” e “In Ukraine”. Para completar, a relação ainda inclui o filme dramático “Do You Love Me?”, de Tonia Noyabrova, uma obra de ficção que aborda a temática da guerra e de questões políticas envolvendo o país europeu. O posicionamento político do festival será visível até no tradicional broche de lapela da Berlinale, que este ano mudou suas cores para o amarelo e azul. Segundo a organização do evento, a mudança nas cores é uma forma de “fornecer ampla visibilidade para a causa entre os participantes da Berlinale, convidados credenciados da indústria e convidados de filmes”. Além da invasão da Ucrânia, a programação do festival também dá bastante destaque para os protestos e conflitos políticos no Irã. Há igualmente vários documentários selecionados sobre essa temática, como “My Worst Enemy”, que conta com a atriz Zar Amir Ebrahimi (“Holy Spider”), e “And, Towards Happy Alleys”, que inclui entrevistas com o diretor dissidente Jafar Panahi (“Taxi Teerã”). E em uma demonstração de que a escolha foi proposital, o Festival de Berlim proibiu todas as empresas, jornalistas ou delegações cinematográficas com vínculos diretos com os governos iraniano ou russo de participarem do evento. A politização de Berlim acabou fazendo com que Hollywood tivesse pouco espaço na programação. Para se ter noção, os títulos mais “comerciais” do evento são o francês “The Plough”, novo filme de Philippe Garrel, o canadense “Infinity Pool”, de Brandon Cronenberg, e o alemão “Afire”, novo trabalho de Christian Petzold. Já o Brasil será representando, por enquanto, por dois longas: “Propriedade”, dirigido por Daniel Bandeira e selecionado para a mostra Panorama, e “O Estranho”, de Flora Dias e Juruna Mallon, que vai compor a seleção Fórum. A lista também inclui os curtas “As Miçangas”, de Emanuel Lavor e Rafaela Camelo, na mostra Berlin Shots, “A Árvore”, de Ana Vaz, na mostra Forum Expanded, e “Infantaria”, de Laís Santos Araújo, na mostra Generation, além da exibição do clássico “A Rainha Diaba” (1974), de Antônio Carlos Fontoura. O Festival de Berlim vai acontecer entre 16 e 26 de fevereiro, com a atriz americana Kristen Stewart à frente do júri internacional. Confira abaixo a lista completa dos selecionados. Noite de Abertura “She Came to Me”, direção: Rebecca Miller– Fora de competição Competição “20,000 Species of Bees”, direção: Estibaliz Urresola Solaguren (Espanhaaaa) “Afire”, direção: Christian Petzold “Bad Living”, direção: João Canijo “BlackBerry”, direção: Matt Johnson “Disco Boy, direção: Giacomo Abbruzzese “Ingeborg Bachmann – Journey into the Desert”, direção: Margarethe von Trotta “Limbo”, direção: Ivan Sen “Manodrome”, direção: John Trengove “Music”, direção: Angela Schanelec “On the Adamant”, direção: Nicolas Philibert “Past Lives”, direção: Celine Song “Someday We’ll Tell Each Other Everything”, direção: Emily Atef “Suzume”, direção: Makoto Shinkai “The Plough”, direção: Philippe Garrel “The Shadowless Tower”, direção: Zhang Lu “The Survival of Kindness”, direção: Rolf de Heer “Till the End of the Night”, direção: Christoph Hochhäusler “Tótem”, direção: Lila Avilés Especial Berlinale “Golda”, direção: Guy Nattiv “Infinity Pool”, direção: Brandon Cronenberg “Kill Boksoon”, direção: Byun Sung-hyun “Kiss the Future”, direção: Nenad Cicin-Sain “Loriot’s Great Cartoon Revue”, direção: Peter Geyer “Last Night of Amore”, direção: Andrea Di Stefano “#Manhole”, direção: Kazuyoshi Kumakiri “Massimo Troisi: Somebody Down There Likes Me”, direção: Mario Martone “Ming On Mad Fate”, direção: Soi Cheang “Seneca – On the Creation of Earthquakes”, direção: Robert Schwentke Première Mundial “Sun and Concrete”, direção: David Wnendt “Superpower”, direção: Sean Penn e Aaron Kaufman “Talk to Me”,direção: Danny Philippou e Michael Philippou “TÁR”, direção: Todd Field “Untitled Boris Becker Documentary”, direção: Alex Gibney Encontros “Absence”, direção: Wu Lang “Eastern Front”, direção: Vitaly Mansky e Yevhen Titarenko “Family Time”, direção: Tia Kouvo Finland “Here”, direção: Bas Devos “In the Blind Spot”, direção: Ayşe Polat “In Water”, direção: Hong Sangsoo “Living Bad”, direção: João Canijo “My Worst Enemy”, direção: Mehran Tamadon “Orlando, My Political Biography”, direção: Paul B. Preciado “Samsara”, direção: Lois Patiño “The Cage is Looking for a Bird”, direção: Malika Musaeva “The Echo”, direção: Tatiana Huezo “The Klezmer Project, direção: Leandro Koch e Paloma Schachmann “The Adults”, direção: Dustin Guy Defa “The Walls of Bergamo”, direção: Stefano Savona “White Plastic Sky”, direção: Tibor Bánóczki e Sarolta Szabó Panorama “After”, direção: Anthony Lapia “All the Colours of the World Are Between Black and White”, direção: Babatunde Apalowo “Ambush”, direção: Chhatrapal Ninawe “And, Towards Happy Alleys”, direção: Sreemoyee Singh “Do You Love Me?”, direção: Tonia Noyabrova “Drifter”, direção: Hannes Hirsch “Femme”, direção: Sam H. Freeman e Ng Choon Ping “Green Night”, direção: Han Shuai “Heroic”, direção: David Zonana “Joan Baez I Am A Noise”, direção: Karen O’Connor, Miri Navasky e Maeve O’Boyle “Kokomo City”, direção: D. Smith “Matria”, direção: Álvaro Gago “Midwives”, direção: Léa Fehner “Opponent”, direção: Milad Alami “Propriedade”, direção: Daniel Bandeira “Sira”, direção: Apolline Traoré “Sisi & I”, direção: Frauke Finsterwalder “Stams”, direção: Bernhard Braunstein “Transfariana”, direção: Joris Lachaise “The Beast in the Jungle”, direção: Patric Chiha “The Eternal Memory”, direção: Maite Alberdi “The Teachers’ Lounge”, direção: İlker Çatak “Under the Sky of Damascus”, direção: Heba Khaled, Talal Derki e Ali Wajeeh Geração “A Greyhound of a Girl”, direção: Enzo d’Alò “Almamula”, direção: Juan Sebastian Torales “And the King Said, What a Fantastic Machine”, direção: Axel Danielson e Maximilien Van Aertryck “Autobio-Pamphlet”, direção: Ashish Avinash Bende “Dancing Queen”, direção: Aurora Gossé “Deep Sea”, direção: Tian Xiaopeng “Delegation”, direção: Asaf Saban “Hummingbirds”, direção: Silvia Del Carmen Castaños e Estefanía “Beba” Contreras “I Woke Up With a Dream”, direção: Pablo Solarz “Kiddo”, direção: Zara Dwinger “Mimi (She – Hero)”, direção: Mira Fornay “Mutt”, direção: Vuk Lungulov-Klotz “Ramona”, direção: Victoria Linares Villegas “Sweet As”, direção: Jub Clerc “We Will Not Fade Away”, direção: Alisa Kovalenko “When Will It Be Again Like It Never Was Before”, direção: Sonja Heiss Fórum “About Thirty”, direção: Martín Shanly “A Golden Life”, direção: Boubacar Sangaré “Allensworth”, direção: James Benning “Anqa”, direção: Helin Çelik “Being in a Place – A Portrait of Margaret Tait”, direção: Luke Fowler “Between Revolutions”, direção: Vlad Petri “Calls from Moscow”, direção: Luís Alejandro Yero “Cidade Rabat”, direção: Susana Nobre “De Facto”, direção: Selma Doborac “Forms of Forgetting”, direção: Burak Çevik “In Ukraine”, direção: Piotr Pawlus e Tomasz Wolski “Leaving and Staying”, direção: Volker Koepp “Our Body”, direção: Claire Simon “Regardless of Us”, direção: Yoo Heong-jun “Remembering Every Night”, direção: Yui Kiyohara “O Estranho”, direção: Flora Dias e Juruna Mallon “The Bride”, direção: Myriam U. Birara “The Face of the Jellyfish”, direção: Melisa Liebenthal “The Temple Woods Gang”, direção: Rabah Ameur-Zaïmeche “There Is a Stone”, direção: Tatsunari Ota “The Trial”, direção: Ulises de la Orden “Where God Is Not”, direção: Mehran Tamadon Berlinale Séries “The Swarm” – Fora de competição “Agent Denmark” “Bad Behaviour” “Roar” “Spy/Master” “The Architect Norway” “The Good Mothers” “Why Try to Change Me Now”


