Juliet, Nua e Crua esconde sátira pop sob verniz de comédia romântica
Sexto romance lançado pelo britânico Nick Hornby, “Juliet, Naked” (2009) foi um respiro de alivio após o pouco inspirado “Slam” (2008) – já adaptado ao cinema. O filme que virou “Juliet, Nua e Crua” parece expurgar, com delicadeza, a egolatria pop que jorrava em litros dos personagens de “Alta Fidelidade” (1995), obra mais famosa do escritor. É quase uma tiração de sarro que, no entanto, ganha brilho num momento capital da trama, que une Duncan (Chris O’Dowd), um fã absolutamente apaixonado (sim, é redundância, mas era preciso reforçar) por um cantor que desapareceu do mapa nos anos 1990, sua namorada Annie (Rose Byrne), uma historiadora da arte afundada na areia movediça de uma cidade onde absolutamente nada acontece, e Tucker Crowe (Ethan Hawke), o tal músico sumido. Tucker lançou o álbum “Juliet” (1993), incluso pela revista Rolling Stone na lista de “Melhores Álbuns sobre Término de Relacionamento de Todos os Tempos”, e depois renegou o disco (sabe o sentimento de Dylan sobre “Blood on The Tracks”? O mesmo). Duncan criou um site para discutir a obra e a vida de Tucker e idolatra tanto “Juliet” que o brilho do álbum apaga absolutamente Annie. Mas tudo isso está prestes a virar do avesso: a audição do disco de demos “Juliet Naked” divide o casal (“Isso é uma obra prima”, diz Duncan enquanto Annie critica: “Como alguém pode achar que um rascunho é melhor que o produto final?”) e será o estopim para uma grande mudança. Para quem não é do universo pop, “Juliet, Nua e Crua” pode soar como uma comédia romântica doce, correta e funcional do diretor Jesse Peretz (“O Ex-Namorado da Minha Mulher”). Porém, para apaixonados por cultura pop e rock alternativo (a trilha traz sobras de Ryan Adams, Conor Oberst, Robyn Hitchcock e Nathan Larson), há uma peça satírica deliciosa escondida por trás da comédia romântica doce, correta e funcional. No caso de Nick Hornby, preste sempre atenção nas entrelinhas. A mágica acontece ali. E há muita mágica presente aqui. Divirta-se.
Ethan Hawke vive roqueiro aposentado em trailer legendado de comédia romântica
A Diamond Filmes divulgou o trailer oficial legendado de “Juliet, Nua e Crua” (Juliet, Naked), disponibilizado há um mês nos Estados Unidos. Trata-se de uma nova comédia romântica adaptada de romance do escritor Nick Hornby. Como na adaptação de “Alta Fidelidade” (2000), a história também envolve um fã obcecado de rock. Mas há uma reviravolta. A idolatria de um homem de meia-idade por um cantor americano obscuro chamado Tucker Crowe, há muito aposentado, leva sua mulher jornalista a escrever uma crítica corrosiva do disco em que o roqueiro tenta voltar à ativa. Para surpresa dela, o próprio Crowe lhe contata por email para parabenizá-la pelo texto. Os dois ficam amigos, mais que amigos, e logo a mulher troca o marido pelo antigo ídolo de quem ele não parava de falar. Este é o provável The end, a se deduzir pelo trailer que, sim, é destes que conta toda a história. O triângulo é vivido por Chris O’Dowd (“O Paradoxo Cloverfield”) como o marido, Rose Byrne (“Vizinhos”) como a mulher e Ethan Hawke (“Boyhood”) como o roqueiro. Escrita e dirigida por Jesse Peretz (“O Ex-Namorado da Minha Mulher”), a comédia estreia já nesta sexta (17/8) nos Estados Unidos. O lançamento no Brasil está marcado para daqui a um mês, em 13 de setembro.
Ethan Hawke vive roqueiro aposentado em trailer de comédia romântica
A Roadside Attractions divulgou o pôster e o trailer de “Juliet, Naked”, comédia romântica que adapta o livro homônimo de Nick Hornby. Como na adaptação de “Alta Fidelidade” (2000), a história também envolve um fã obcecado de rock. Mas há uma reviravolta. A idolatria de um homem de meia-idade por um cantor americano obscuro chamado Tucker Crowe, há muito aposentado, leva sua mulher jornalista a escrever uma crítica corrosiva do disco em que o roqueiro tenta voltar à ativa. Para surpresa dela, o próprio Crowe lhe contata por email para parabenizá-la pelo texto. Os dois ficam amigos, mais que amigos, e logo a mulher troca o marido pelo antigo ídolo de quem ele não parava de falar. The end, e tudo está no trailer. Que, sim, é destes que conta toda a história. O triângulo é vivido por Chris O’Dowd (“O Paradoxo Cloverfield”) como o marido, Rose Byrne (“Vizinhos”) como a mulher e Ethan Hawke (“Boyhood”) como o roqueiro. Escrita e dirigida por Jesse Peretz (“O Ex-Namorado da Minha Mulher”), a comédia estreia em 17 de agosto nos Estados Unidos e não tem previsão de lançamento no Brasil.

