PIPOCAMODERNA
Pipoca Moderna
  • Filme
  • Série
  • Reality
  • TV
  • Música
  • Etc
  • Filme
  • Série
  • Reality
  • TV
  • Música
  • Etc

Nenhum widget encontrado na barra lateral Alt!

  • Série

    Ator de “Família Soprano” Jerry Adler morre aos 96 anos

    24 de agosto de 2025 /

    O veterano dos bastidores da Broadway e ator de séries morreu no sábado em Nova York

    Leia mais
  • Filme

    Anne Hathaway confirma “O Diário da Princesa 3” após duas décadas

    4 de outubro de 2024 /

    Novo filme da franquia terá direção de Adele Lim, conhecida pela comédia "Loucas em Apuros"

    Leia mais
  • Filme

    Eddie Murphy negocia estrelar novo reboot de “A Pantera Cor-de-Rosa”

    17 de maio de 2023 /

    O ator Eddie Murphy (“Um Príncipe em Nova York”) está negociando estrelar um reboot da popular franquia de comédia “A Pantera Cor-de-Rosa”. O ator deve interpretar o Inspetor Clouseau, que foi vivido pela primeira vez por Peter Sellers no filme homônimo de 1963. Sellers estrelou diversas continuações, mas a franquia se tornou especialmente popular devido à animação da Pantera Cor-de-Rosa, que abria cada filme e acabou ganhando uma série própria na TV. Com a morte do ator em 1980, a MGM ainda tentou manter a franquia ativa com a investigação da morte de Clouseau (com a inclusão de cenas deletadas de Sellers), com o ladrão do filme original (Robert Wagner) e com filho do inspetor (vivido por Roberto Benigni), antes de optar pelo primeiro reboot em 2006 com Steve Martin no papel principal. Segundo o site The Hollywood Reporter, a nova versão será um projeto híbrido, que vai misturar live-action com animação em CGI, combinando a tradição dos filmes com a animação clássica da Pantera. Mas essa informação não foi corroborada por outros sites que cobrem Hollywood. A direção, de todo modo, é de um especialista em filmes híbridos: Jeff Fowler (“Sonic: O Filme”). O roteiro foi escrito por Chris Bremner (“O Homem de Toronto”) e contará, entre seus produtores, com Lawrence Mirisch, um dos criadores do desenho original, e a veterana atriz Julie Andrews (“Mary Poppins”), viúva de Blake Edwards, cineasta criador da franquia cinematográfica. Curiosamente, apenas o primeiro filme trazia a Pantera Cor-de-Rosa em sua trama. O felino rosado dava nome a uma joia cobiçada, que virava alvo de dois ladrões profissionais, pai (David Niven) e filho (Robert Wagner), perseguidos por Closeau. Mas o sucesso do filme fez com que o mascote aparecesse nos créditos iniciais de todos os demais longas e batizasse a maioria dos títulos das continuações que se seguiram – a exceção foi o segundo longa, “Um Tiro no Escuro”, de 1964. O novo reboot ainda não possui previsão de estreia. Lembre abaixo o trailer do primeiro “A Pantera Cor-de-Rosa”.

    Leia mais
  • Filme

    Disney começa a desenvolver “O Diário da Princesa 3”

    15 de novembro de 2022 /

    A Disney está trabalhando num terceiro filme da franquia “O Diário da Princesa”. Anne Hathaway, que deu vida à Princesa Mia nos dois primeiros filmes da franquia, ainda não assinou o contrato do novo projeto, mas deve voltar ao papel. Antes de falecer, o cineasta Garry Marshall, que dirigiu os dois filmes de “O Diário da Princesa”, disse que tinha fechado uma nova continuação com a atriz, mas precisaria esperar ela dar a luz e ter um tempo como mãe de um filho pequeno. Só que, desde então, ela engravidou novamente e teve um segundo bebê. E ele morreu. Para desenvolver a história da nova continuação, a Disney contratou a roteirista Aadrita Mukerji, que já escreveu episódios de “Supergirl” e “Reacher”, mas ainda não confirmou diretor. “O Diário da Princesa” é baseado em coleção literária da escritora Meg Cabot, que possui mais de uma dezena de livros publicados desde o ano 2000. Hathaway tinha apenas 19 anos quando estrelou o primeiro “O Diário da Princesa” em 2001. Foi, por sinal, sua estreia no cinema, no papel de uma adolescente comum que descobria ser herdeira do trono de um reino distante e, com a ajuda da icônica Julie Andrews, começa a aprender a se comportar como princesa. No segundo filme, “O Diário da Princesa 2: Casamento Real” (2003), ela fez par romântico com ninguém menos que o jovem Chris Pine (“Mulher-Maravilha 1984”).

    Leia mais
  • Série

    Bridgerton: Série de época da criadora de Grey’s Anatomy ganha novo trailer legendado

    14 de dezembro de 2020 /

    A Netflix divulgou o segundo trailer de “Bridgerton”, primeira série da produtora Shonda Rhimes para a plataforma, após assinar um contrato milionário de exclusividade há três anos. A prévia se revela uma combinação de “Orgulho e Preconceito” como “Gossip Girl”, ao incluir um folhetim de fofocas anônimas numa trama passada numa época antiquada de cortejos, galanteios e conversas floreadas dignas dos romances de Jane Austen. Na verdade, o drama romântico de época, ambientado no período regencial britânico, é baseado na coleção literária da escritora Julia Quinn. Cada exemplar da obra original conta a história de amor de um dos oito irmãos da família Bridgerton e a série vai seguir esse padrão ao se concentrar, em sua 1ª temporada, na filha mais velha, Daphne (Phoebe Dynevor, da série “Younger”). Ela espera encontrar um amor verdadeiro para poder se casar o quanto antes. No entanto, diversas calúnias atrapalham seus planos, fazendo com que todos os pretendentes em potencial desapareçam. A solução é fingir um noivado com um pretende com fama de mulherengo. Descrito como um aristocrata de olhos azuis nos livros de Julia Quinn, o protagonista masculino, Simon Basset, Duque de Hastings, é interpretado por Regé-Jean Page. O ator já trabalhou numa produção da Shondaland, “For the People”, e é negro como a produtora. As produções de Shonda Rhimes geralmente destacam protagonistas negros, como Kerry Washington em “Scandal” e Viola Davis em “How to Get Away with Murder”, mas se essa propensão progressista funciona muito bem em tramas contemporâneas, levaram ao desastre em “Still Star-Crossed”, uma versão de “Romeu e Julieta” com intérpretes negros e trama desenvolvida com neutralidade racial. Desta vez, a responsabilidade pelo projeto está a cargo da roteirista Chris Van Dusen, que trabalhou para Rhimes em “Grey’s Anatomy” e “Scandal”. O elenco numeroso da produção também inclui Ben Miller (“Johnny English”), Polly Walker (“Pennyworth”), Adjoa Andoh (“Invictus”), Golda Rosheuvel (“Lady Macbeth”), Luke Newton (“The Lodge”), Jonathan Bailey (“Jack Ryan”), Claudia Jessie (“Vanity Fair”), Ruby Barker (“Wolfblood”), Harriet Cains (“Marcella”), Nicola Coughlan (“Derry Girls”), Jessica Madsen (“Rambo: Até o Fim”), Ruth Gemmell (“Utopia”), Joanna Bobin (“Alice Através do Espelho”), Bessie Carter (“Howards End”), Florence Hunt (“Cursed”), Ruby Stokes (“Una”), Luke Thompson (“Dunkirk”) e a veterana Julie Andrews (“Mary Poppins”). A estreia de “Bridgerton” está marcada para 25 de dezembro.

    Leia mais
  • Série

    Bridgerton: Série de época da criadora de Grey’s Anatomy ganha primeiro trailer

    2 de novembro de 2020 /

    A Netflix divulgou uma coleção de pôsteres e o primeiro trailer de “Bridgerton”, que também é a primeira série da produtora Shonda Rhimes desde que assinou um contrato milionário de exclusividade com a plataforma de streaming há três anos. A prévia, porém, não é exatamente o esperado, apresentando a produção como uma “Gossip Girl” pré-vitoriana, ao narrar a história por meio de um folhetim de fofocas anônimas da época de “Orgulho e Preconceito”, o clássico literário de Jane Austen. Na verdade, o drama romântico de época, ambientado no período regencial britânico, é baseado na coleção literária da escritora Julia Quinn. Cada exemplar da obra original conta a história de amor de um dos oito irmãos da família Bridgerton e a série vai seguir esse padrão ao se concentrar, em sua 1ª temporada, na filha mais velha, Daphne (Phoebe Dynevor, da série “Younger”). Ela espera encontrar um amor verdadeiro para poder se casar o quanto antes. No entanto, diversas calúnias atrapalham seus planos, fazendo com que todos os pretendentes em potencial desapareçam. O vídeo também reforça que a nova produção segue a tendência de neutralidade racial de “Still Star-Crossed”, maior fracasso de Shonda Rhimes. Ou seja, não faltam aristocratas negros na trama, que são encarados com naturalidade anacrônica. Esta mentira histórica reflete um falso retrato de época, como se racismo e intolerância não existissem na aristocracia britânica do início do século 19 – época em que a escravidão ainda alimentava grandes fortunas, é bom lembrar… Descrito como um aristocrata de olhos azuis nos livros de Julia Quinn, o protagonista masculino, Simon Basset, Duque de Hastings, é interpretado por Regé-Jean Page. O ator já trabalhou numa produção da Shondaland, “For the People”, e é negro como a produtora. As produções de Shonda Rhimes geralmente destacam protagonistas negros, como Kerry Washington em “Scandal” e Viola Davis em “How to Get Away with Murder”, mas se essa propensão progressista funciona muito bem em tramas contemporâneas, levaram ao desastre em “Still Star-Crossed”, uma versão de “Romeu e Julieta” com intérpretes negros e trama descolorida. Desta vez, a responsabilidade pelo projeto está a cargo da roteirista Chris Van Dusen, que trabalhou para Rhimes em “Grey’s Anatomy” e “Scandal”. O elenco numeroso da produção também inclui Ben Miller (“Johnny English”), Polly Walker (“Pennyworth”), Adjoa Andoh (“Invictus”), Golda Rosheuvel (“Lady Macbeth”), Luke Newton (“The Lodge”), Jonathan Bailey (“Jack Ryan”), Claudia Jessie (“Vanity Fair”), Ruby Barker (“Wolfblood”), Harriet Cains (“Marcella”), Nicola Coughlan (“Derry Girls”), Jessica Madsen (“Rambo: Até o Fim”), Ruth Gemmell (“Utopia”), Joanna Bobin (“Alice Através do Espelho”), Bessie Carter (“Howards End”), Florence Hunt (“Cursed”), Ruby Stokes (“Una”), Luke Thompson (“Dunkirk”) e a veterana Julie Andrews (“Mary Poppins”). A estreia de “Bridgerton” está marcada para 25 de dezembro.

    Leia mais
  • Série

    Bridgerton: Fotos da nova série da criadora de Grey’s Anatomy alimentam polêmica racial

    17 de outubro de 2020 /

    A Netflix divulgou as primeiras fotos de “Bridgerton”, que também é a primeira série da produtora Shonda Rhimes desde que assinou um contrato milionário de exclusividade com a plataforma de streaming há três anos. Criadora das séries da rede ABC “Grey’s Anatomy” e “Scandal”, Rhimes assina a produção de “Bridgerton” por meio de sua empresa, Shondaland, mas o projeto foi desenvolvido pelo roteirista Chris Van Dusen, com quem ela trabalhou nas duas séries anteriores. A nova série é um drama romântico de época, ambientado no período regencial britânico e baseado na coleção literária da escritora Julia Quinn. Cada exemplar da obra original conta a história de amor de um dos oito irmãos da família Bridgerton e a série vai seguir esse padrão ao se concentrar, em sua 1ª temporada, na filha mais velha, Daphne (Phoebe Dynevor, da série “Younger”). Ela espera encontrar um amor verdadeiro para poder se casar o quanto antes. No entanto, diversas calúnias atrapalham seus planos, fazendo com que todos os pretendentes em potencial desapareçam. O primeiro volume da coleção de Julia Quinn se chama “O Duque e Eu”. Descrito como um aristocrata de olhos azuis no livro, Simon Basset, o Duque de Hastings, será interpretado por Regé-Jean Page. O ator já trabalhou numa produção da Shondaland, “For the People”, e é negro como a produtora. As produções de Shonda Rhimes geralmente destacam protagonistas negros, como Kerry Washington em “Scandal” e Viola Davis em “How to Get Away with Murder”, mas se essa propensão progressista funciona perfeitamente em tramas contemporâneas, a produtora já amargou um fracasso ao tentar apresentar um drama de época integrado em “Still Star-Crossed”, uma versão de “Romeu e Julieta” com intérpretes negros e trama descolorida. As fotos de “Bridgerton” sugerem que a nova produção segue a tendência de neutralidade racial de “Still Star-Crossed”. Ou seja, o fato do Duque de Hastings e sua família serem negros não parece ter qualquer efeito sobre a trama, criando um falso retrato de época, como se racismo e intolerância não existissem na aristocracia britânica do início do século 19 – época em que a escravidão ainda alimentava grandes fortunas, é bom lembrar… As imagens renderam polêmica nas redes sociais, polarizando comentários em torno da escalação de Regé-Jean Page como o Duque. O elenco numeroso da produção também inclui Ben Miller (“Johnny English”), Polly Walker (“Pennyworth”), Adjoa Andoh (“Invictus”), Golda Rosheuvel (“Lady Macbeth”), Luke Newton (“The Lodge”), Jonathan Bailey (“Jack Ryan”), Claudia Jessie (“Vanity Fair”), Ruby Barker (“Wolfblood”), Harriet Cains (“Marcella”), Nicola Coughlan (“Derry Girls”), Jessica Madsen (“Rambo: Até o Fim”), Ruth Gemmell (“Utopia”), Joanna Bobin (“Alice Através do Espelho”), Bessie Carter (“Howards End”), Florence Hunt (“Cursed”), Ruby Stokes (“Una”), Luke Thompson (“Dunkirk”) e a veterana Julie Andrews (“Mary Poppins”). “Bridgerton” ainda não tem previsão de estreia.

    Leia mais
  • Filme

    Roteiristas de Legalmente Loira farão remake de Mulher Nota 10

    16 de maio de 2020 /

    A comédia “Mulher Nota 10”, antigo sucesso de cinema, que transformou Bo Derek em sex symbol dos anos 1970, vai ganhar um remake. A nova versão do filme de Blake Edwards será escrita por Karen McCullah e Kirsten Smith, roteiristas de “Legalmente Loira” (2001), “Ela É o Cara” (2006) e “A Verdade Nua e Crua” (2009). A atriz Julie Andrews, que participou do filme original e é viúva de Edwards, será uma das produtoras do novo longa e se disse empolgada para levar a história a novos espectadores. “’Mulher Nota 10′ tem um lugar especial no meu coração. Ele captura o carisma e o humor que eu adoro em Blake. Eu fui muito protetora por muito tempo sobre quais trabalhos brilhantes dele poderiam ser reimaginados”, afirmou a atriz, em comunicado. O filme original contava a história de um compositor de trilhas sonoras (vivido por Dudley Moore) que, numa crise de meia-idade, apaixona-se por uma jovem recém-casada. A nova versão dará uma nova cara à comédia, explorando qual o significado da “nota 10” do título. Em fase inicial, a produção ainda não definiu diretor nem elenco.

    Leia mais
  • Filme

    Julie Andrews recebe homenagem do Festival de Veneza

    2 de setembro de 2019 /

    A atriz Julie Andrews, que marcou a história do cinema com clássicos como “Mary Poppins” (1964) e “A Noviça Rebelde” (1965), foi homenageada pelo Festival de Veneza nesta segunda (2/9) com um prêmio por sua carreira. A estrela de 83 anos, que venceu o Oscar por seu papel em “Mary Poppins” e foi indicada mais duas vezes à premiação da Academia, recebeu a estatueta do Leão de Ouro honorário diante de aplausos do público. “Eu me considero muito abençoada por ter passado grande parte da minha vida profissional na arte do cinema”, disse, ao agradecer a homenagem. “Ainda me surpreendo com o fato de ter sido a menina de sorte que foi convidada a desempenhar esses papéis maravilhosos”. Andrews começou sua carreira como atriz infantil nos teatros do West End de Londres, antes de ir para a Broadway. “Mary Poppins” a transformou em uma estrela internacional, e a atriz ainda protagonizou sucessos como “Victor ou Vitória?” (1982) e “O Diário da Princesa” (2001). Ela é viúva do diretor de “Victor ou Vitória?”, Blake Edwards (criador da franquia da “Pantera Cor-de-Rosa”, falecido em 2010), com quem filmou várias comédias. Mais recentemente, tem se destacado como dubladora, atuando nas franquias animadas “Shrek” e “Meu Malvado Favorito”, além do longa “Aquaman”. Seu próximo trabalho será a série “Bridgerton”, uma produção de Shonda Rhimes (criadora de “Grey’s Anatomy”) para a Netflix.

    Leia mais
  • Filme

    Festival de Veneza vai homenagear Julie Andrews com o Leão de Ouro por sua carreira

    9 de março de 2019 /

    A atriz Julie Andrews vai ser homenageada com o Leão de Ouro por sua carreira no Festival de Veneza 2019, que este ano acontecerá mais cedo, entre os dias 28 de agosto e 7 de setembro. “A Sra. Andrews ganhou fama ainda muito jovem nas casas de shows de Londres e, mais tarde, na Broadway graças ao seu notável talento de cantora e atriz. O seu primeiro filme de Hollywood, “Mary Poppins” (1964), deu-lhe a estatura de estrela, que mais tarde foi confirmada num outro filme precioso, “A Noviça Rebelde” (1965). Estes dois papéis a projetaram ao estrelato internacional, tornando-a uma figura icônica, adorada por várias gerações de cinéfilos”, declarou Alberto Barbera, diretor do festival, em comunicado sobre a homenageada. Ele ainda acrescentou que “este Leão de Ouro honorário é o merecido reconhecimento de uma carreira extraordinária que tem admiravelmente atingido o sucesso popular, com uma ambição artística que nunca se curvou a compromissos fáceis”. Andrews se disse “honrada” com a homenagem e agradeceu pelo reconhecimento do seu trabalho o mesmo comunicado, confirmando presença no festival em setembro, “para esta ocasião tão especial”. Além dos dois clássicos citados, ela também estrelou com sucesso a comédia “Victor Victoria” (1982), pelo qual ganhou seu terceiro Globo de Ouro, entre muitos outros sucessos.

    Leia mais
  • Filme

    O Retorno de Mary Poppins leva o espectador à era de ouro de Hollywood

    19 de janeiro de 2019 /

    Se atualmente a Disney quer transformar suas animações em filmes live-action, o próprio Walt pensou ao contrário quando decidiu adaptar o livro de P.L. Travers em live-action com cara de animação. “Mary Poppins” ainda é a maior referência em termos de mistura de atores e desenhos da Disney. Não há nada igual com tamanha qualidade. E independentemente de qualquer coisa, o clássico de 1964 e Julie Andrews permanecem eternos, irretocáveis e encantadores até hoje. Por isso mesmo, sua primeira continuação não poderia arriscar nada muito diferente, exceto uma homenagem emocionante ao original e, consequentemente, uma viagem ao tempo dos musicais de outra era de Hollywood. Ou seja, trilhando o caminho da nostalgia sem deixar de dar sequência aos eventos narrados no original. Por isso, “O Retorno de Mary Poppins” parece o mesmo filme de antigamente. Lembra sua estrutura de roteiro e um cinema “classudo” que não volta mais, porém alguns pontos técnicos e narrativos foram devidamente atualizados. A transição foi muito bem feita (com amor) e continua uma história mágica como deve ser, mas com uma Emily Blunt maravilhosa, uma deusa como a Mary Poppins deste século, que só pode ter deixado Julie Andrews orgulhosa. Esse filme é sua consagração definitiva como atriz e estrela de cinema. Isso não quer dizer que “O Retorno de Mary Poppins” não tenha novidades em relação ao longa de 1964. No longa original de Robert Stevenson, a babá vivida por Julie Andrews faz as crianças agirem como crianças e não como pequenos adultos, enquanto mostra a um homem a importância de ser pai. No filme de Rob Marshall, a babá, agora interpretada por Emily Blunt, volta a fazer o mesmo com as crianças, mas o principal foco é mostrar que ser adulto não significa necessariamente matar a criança que existe dentro de você. Se a estrutura é praticamente a mesma, além dos cenários reproduzidos com o máximo de fidelidade, deixando a impressão proposital de que o tempo não passou, até as músicas de “O Retorno de Mary Poppins” são boas, assim como os números musicais. Destaque para “A Cover is Not the Book” e “Trip a Little Light Fantastic”, que provam o quanto Emily Blunt e Lin-Manuel Miranda nasceram para cantar e dançar juntos e com figurinos exuberantes, da mesma forma que Julie Andrews e Dick Van Dyke. O veterano ator e dançarino, por sinal, tem uma breve e emocionante participação na sequência, sapateando, claro, aos 93 anos de idade. Os mais velhos podem ir às lágrimas devido ao saudosismo e, embora o público infantil de hoje seja muito diferente da época de “Mary Poppins”, as crianças também podem embarcar na magia só pela grandiosidade em cena, embora tanta dança e cantoria possa parecer um tanto cansativo para a geração mais acostumada com explosões de games e de filmes de super-heróis. De todo modo, é possível reparar que, ao contrário do lançamento de 1964, um filme infantil para espectadores de todas as idades, o novo “Mary Poppins” mirou mesmo os adultos que amam o clássico, levando em consideração a mensagem para que ele não esqueça que foi criança um dia. É claro que “O Retorno de Mary Poppins” está longe de ser perfeito. O filme não precisava de um vilão e toda a sequência com Meryl Streep parece ter sido concebida só para contar com… a participação de Meryl Streep. Mas o diretor dos musicais “Chicago” (2002), “Nine” (2009) e “Caminhos da Floresta” (2014) conseguiu entregar seu melhor filme ao relembrar que o cinema ainda pode reviver sua era de ouro sem trair sua evolução natural – como unir animação tradicional com CGI, musicais à moda antiga com uma narrativa moderna e efeitos práticos com digitais.

    Leia mais
  • Etc,  Filme

    Carol Channing (1921 – 2019)

    15 de janeiro de 2019 /

    A atriz Carol Channing, ícone do teatro e do cinema norte-americanos, morreu nesta terça-feira (15/1). Conhecida por originar o papel principal de “Hello Dolly!” no teatro e pela performance indicada ao Oscar no filme “Positivamente Millie”, ela tinha 97 anos de idade e morreu de causas naturais em sua casa no interior da Califórnia, nos EUA. Channing nasceu em Seattle em 31 de janeiro de 1921, filha de um editor de jornal, e fez sua estréia na Broadway aos 20 anos, em outubro de 1941, durante uma montagem de “Let’s Face It!” como substituta de Eve Arden. Seu talento logo ficou evidente e ela começou a aparecer também em programas de variedades, sitcoms e especiais televisivos, começando pelo “The Milton Berle Show” em 1948. Em 1949, ela viveu seu primeiro papel principal na Broadway, como Lorelei Lee na estreia teatral de “Os Homens Preferem as Loiras”, onde colocou sua marca na canção “Diamonds Are a Girl’s Best Friend”. Interpretação que depois seria reprisada por Marilyn Monroe no cinema. Assim como ocorreria mais tarde com “Hello Dolly!” (apresentado pela primeira vez em 1964), Channing não foi chamada para estrelar a versão cinematográfica do musical. Se “Os Homens Preferem as Loiras” eternizou Marilyn Monroe, a adaptação para o cinema de “Dolly” impulsionou a carreira cinematográfica de Barbra Streisand. Por causa de seu estilo exagerado, Channing nunca foi uma grande estrela do cinema, mas impressionou nas poucas aparições que fez na tela grande. Conseguiu, por exemplo, roubar a cena de Julie Andrews e Mary Tyler Moore em “Positivamente Millie” (1967), que lhe rendeu sua única indicação ao Oscar. Apesar desse reconhecimento da Academia, foi mesmo no teatro que se consagrou, vencendo três prêmios Tony. Mas seus troféus ainda incluíram um prêmio Emmy pelo especial televisivo “An Evening With Carol Channing”, exibido em 1966. No cinema, Channing participou também de “Sgt. Peppers Lonely Hearts Club Band” (1978), musical inspirado pelos Beatles e estrelado por Bee Gees e Peter Frampton. Também interpretou a Rainha Branca em uma versão de “Alice no País das Maravilhas” para a TV, lançada em 1985. Sua última aparição para câmeras foi na série “Style & Substance”, em 1998, num episódio em que interpretou a si mesma. Por fim, em 2006, voltou às telinhas apenas com a voz, para uma participação especial em “Uma Família da Pesada” (Family Guy).

    Leia mais
 Mais Pipoca
@Pipoca Moderna 2025
Privacidade | Cookies | Facebook | X | Bluesky | Flipboard | Anuncie