Ex-Malhação Julia Konrad aparece nua no primeiro clipe musical
A atriz Julia Konrad, que estrelou a novelinha “Malhação” no arco “Seu Lugar no Mundo”, deu início à carreira musical com o lançamento do primeiro clipe, “Vuelve”, em que aparece nua, entre véus vermelhos e água escarlate, com direção da fotógrafa Flora Negri. “Vuelve” é uma versão em espanhol da música “Volta” de Johnny Hooker, com produção musical da cantora Dani Vellocet e de Edu Filgueira, da banda Far From Alaska. A gravação faz parte da trilha da 4ª e última temporada da série “1 Contra Todos”, disponibilizada no Fox Play neste fim de semana. Julia interpreta a personagem Pepita na série. A escolha de uma música de Johnny Hooker não foi casual. Julia é amiga do cantor e até participou, como atriz, do clipe de “Alma Sebosa”, em 2014. Um dia, ela cantou sua versão no set de “1 Contra Todos”. E no dia seguinte o diretor Breno Silveira decidiu inserir a canção na série. Mas o empurrão definitivo para a carreira musical pode ter sido, curiosamente, um papel cinematográfico. A atriz fez parte do talentoso elenco de “Paraíso Perdido” (2018), filme-homenagem de Monique Gardenberg ao cancioneiro brega, em que precisou cantar numa boate cenográfica – ao lado de, ninguém menos, que Erasmo Carlos, Jaloo e Seu Jorge.
Cristiana Oliveira vive romance lésbico em clipe de Dani Vellocet
A cantora Dani Vellocet, uma das melhores vozes do novo pop brasileiro, lançou o clipe de “A Rainha e o Leão”, que chama atenção pela presença de Cristiana Oliveira. A atriz que estourou nos anos 1990, durante a febre da novela “Pantanal”, vive um romance lésbico numa pista de patinação, numa encenação de visual glitter e retrô. Mas a historinha de amor tem uma guinada de thriller, quando um homem assedia sua namoradinha, interpretada pela bela Julia Konrad (atualmente em cartaz nos cinemas em “Paraíso Perdido”). Curiosamente, Cristiana já tinha interpretado lésbicas em dois trabalhos televisivos, sendo um deles a novela “Insensato Coração”, mas, como a TV brasileira é ultraconservadora, nunca havia trocado carinhos com outra atriz em cena como no clipe. O vídeo tem direção e edição de J. Brivilati, destaque do meio publicitário brasileiro, que conta com quatro leões de Cannes no currículo. Terceiro single de Dani Vellocet, “A Rainha e o Leão” inspirou o tema dos anos 1980 do clipe com uma melodia que evoca a época, com direito até a solo de saxofone. Segundo a cantora santista, a letra é autobiográfica e remete à sua chegada em São Paulo. Multitalentosa, ela também assina o roteiro.
Paraíso Perdido é experiência catártica poucas vezes vista no cinema brasileiro
Os musicais começaram a bombar nos Estados Unidos durante o período da chamada Grande Depressão, na virada dos anos 1920 para 1930, aproveitando o advento do cinema sonoro. Ir ver um musical tinha, portanto, um simbolismo imenso: a necessidade de encontrar em uma espécie de oásis em meio a turbulência do mundo lá fora. É isso que José, o personagem de Erasmo Carlos, proprietário da boate Paraíso Perdido, oferece aos que adentram o novo filme de Monique Gardenberg: esqueçam todos os seus problemas, esqueçam sua vida lá fora, bem-vindos ao “Paraíso Perdido”. Mais ou menos isso. E, de fato, o que se experimenta ao longo da duração do filme é realmente quase duas horas de trégua da dura vida. Não só isso. Por ser um musical, “Paraíso Perdido” não tem a preocupação de buscar fidelidade no campo do naturalismo das atuações e nem de fazer sentido em sua complicada trama familiar. As cores da fotografia, o gosto pelo brega e o respeito imenso ao amor (homo ou hetero) facilitam uma identificação com o cinema de Pedro Almodóvar, mas as canções, a maioria delas classificadas por muitos como bregas, são muito brasileiras, o que confere raízes absolutamente nacionais à trama. Como não gostar de um filme que já começa com uma bela interpretação de “Impossível Acreditar que Perdi Você”, de Márcio Greyck? E a música tem até mais espaço do que a fala ao longo da narrativa. As canções, além de muito queridas por todos os personagens, são fundamentais para que a experiência de se assistir ao filme seja arrebatadora, com vários momentos de arrepiar, em especial para quem não tem preconceito com canções mais populares e carregadas de emoções. Assim, há espaço para canções de Reginaldo Rossi, Odair José, Waldick Soriano, Belchior, Zé Ramalho fazendo cover de Bob Dylan, Gilliard, Roberto e Erasmo e até o jovem Johnny Hooker. As melhores interpretações são as de Julio Andrade. Talvez o melhor ator de sua geração, Andrade dá um show também na hora de subir no palco. O que dizer quando ele sobe para canar “Não Creio em Mais Nada”, clássico do rei da depressão Paulo Sérgio? É demais o que a obra faz sentir, talvez chorar, e se deliciar. E principal: o respeito com todo esse material explorado na tela é lindo. Além de Andrade, há também interpretações belas de Seu Jorge (quem diria que um cantor seria passado para trás por um ator), por Jaloo, por Marjorie Estiano e pelo próprio Erasmo Carlos. Sua presença ali é mais do que simbólica. Parceiro do Rei e influência direta na formação da maioria dos cantores românticos da década de 1970, o Tremendão não precisa se esforçar para cantar bem. Basta estar lá e cantar uma das faixas. Ele é o patriarca de uma família um pouco problemática e que comanda aquele espaço paradisíaco noturno. Somos apresentados à família por meio do personagem do policial Odair (Lee Taylor), que é convidado para ser o guarda-costas do neto homossexual, que se apresenta travestido nos shows. Odair aceita, encantado com aquele lugar. Não demora para descobrirmos que há uma estreita ligação entre ele e aquela família. Transbordando amor por todos os lados, “Paraíso Perdido” tem suas quase duas horas de música, intrigas amorosas e traumas do passado plenamente abraçados pela audiência, em uma experiência catártica poucas vezes vista no cinema brasileiro, ao menos no que se refere ao uso da música. Além de resgatar a música sentimental do passado, o trabalho mais belo da diretora de “Ó Paí, Ó” tem uma elegância no uso dos movimentos de câmera, dos campos e contracampos tão bem usados nas cenas de apresentações na boate (destaque para a cena em que uma personagem informa estar grávida usando libras) e uma direção de arte e uma fotografia em tons quentes. Um dos melhores acontecimentos deste estranho e sombrio ano.
Seu Jorge, Jaloo e Júlio Andrade cantam clássicos bregas em duas cenas do filme Paraíso Perdido
A Vitrine Filmes divulgou duas cenas do drama musical “Paraíso Perdido”, que mostra duas interpretações no palco da boate brega cenográfica que batiza a produção. Num dos vídeos, Seu Jorge e Jaloo cantam “Tortura de Amor”, clássico romântico de Waldick Soriano, que chegou a ser censurado pela ditadura devido à palavra tortura no título. Mas é Júlio Andrade, que não é cantor profissional, quem se sai melhor, com uma versão roqueira de “Não Creio em Mais Nada” de Paulo Sérgio, artista muito comparado a Roberto Carlos, que faleceu precocemente, aos 36 anos, em 1980. O filme traz no elenco um representante desta época, o cantor Erasmo Carlos ao cinema, mais de 40 anos após os filmes da Jovem Guarda e 34 desde seu último trabalho como ator. Ele interpreta o pai de um clã musical e dono da boite Paraíso Perdido. Dirigido por Monique Gardenberg (“Ó Paí, Ó”), o filme gira em torno desse templo da música brega. A prévia não localiza a época da trama, mas o visual é bastante influenciado pela década de 1970, em especial as perucas, como a de Seu Jorge. A trama apresenta este universo pelo olhar do policial à paisana Odair (Lee Taylor), após ele salvar a drag queen Imã (Jaloo) de um ataque homofóbico, achando que se tratava de uma mulher. Diante da violência, ele é contratado como segurança de Imã, que é a principal estrela do local, além de neta de José, o personagem de Erasmo. Os demais integrantes da família são os filhos Angelo (Júlio Andrade), Eva (Hermila Guedes), que está presa depois de matar o homem que a espancou enquanto estava grávida de Imã, o filho adotivo Teylor (Seu Jorge) e a neta Celeste (Julia Konrad). O elenco conta ainda com Malu Galli, Marjorie Estiano, Humberto Carrão, Felipe Abib, Paula Burlamaqui e eterna musa da pornochanchada Nicole Puzzi. Só faltou mesmo Wander Wildner, o punk brega, que há anos reabilita o mesmo tipo de repertório do filme com pegada roqueira. O longa estreia no dia 31 de maio.
Paraíso Perdido: Filme que marca a volta de Erasmo Carlos ao cinema ganha imagens e trailer
A Vitrine Filmes divulgou o pôster, cinco fotos e o primeiro trailer de “Paraíso Perdido”, que marca a volta do cantor Erasmo Carlos ao cinema, mais de 40 anos após os filmes da Jovem Guarda e 34 desde seu último trabalho como ator. Ele interpreta o pai de um clã musical e dono da boite que dá título ao filme de Monique Gardenberg (“Ó Paí, Ó”). O filme gira em torno da boite Paraíso Perdido, um templo da música brega. A prévia não localiza a época da trama, mas o visual é bastante influenciado pela década de 1970, em especial as perucas, como a de Seu Jorge, outro cantor-ator do elenco. A trama apresenta este universo pelo olhar do policial à paisana Odair (Lee Taylor), após ele salvar a drag queen Imã (Jaloo) de um ataque homofóbico, achando que se tratava de uma mulher. Diante da violência, ele é contratado como segurança de Imã, que é a principal estrela do local, além de neta de José, o personagem de Erasmo. Os demais integrantes da família são os filhos Angelo (Júlio Andrade), Eva (Hermila Guedes), que está presa depois de matar o homem que a espancou enquanto estava grávida de Imã, o filho adotivo Teylor (Seu Jorge) e a neta Celeste (Julia Konrad). O elenco conta ainda com Malu Galli, Marjorie Estiano, Humberto Carrão, Felipe Abib, Paula Burlamaqui e eterna musa da pornochanchada Nicole Puzzi. O longa estreia no dia 31 de maio.



