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    Lembro Mais dos Corvos traz monólogo de atriz transexual

    21 de fevereiro de 2019 /

    “Lembro Mais dos Corvos” é um documentário em forma de monólogo, estimulado por perguntas, realizado da forma mais simples possível. Uma conversa filmada no apartamento de uma pessoa trans. No caso, a atriz e diretora Júlia Katharine. Ela vai falando de si, dirigida por Gustavo Vinagre, num roteiro construído pelos dois. Conta as suas experiências, suas histórias, e como ela preenche suas noites de insônia. O que resulta daí é um retrato corajoso da vida difícil dos transexuais, dos transgêneros, a partir de uma situação particular. Que deve ter muito a ver com a de grande parte de seus pares. O filme é uma oportunidade de penetrar no mundo íntimo de alguém que se apresenta ao espectador com uma experiência de vida bem diferente da habitual, da esperada. Sem medo de parecer ridícula, superficial ou esquisita. Ou melhor, driblando esse medo de modo muito competente, Júlia se expõe e conquista o respeito dos que a assistem. Na mesma sessão que exibe “Lembro Mais dos Corvos”, de 82 minutos de duração, é exibido o curta de 25 minutos “Tea for Two”. Realizado por Júlia Katharine, com Gilda Nomacce, a própria Júlia e Amanda Lyra. Uma ficção concebida e dirigida por uma pessoa trans não deixa de ser uma boa novidade no cinema brasileiro. Merece ser conferida.

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  • Filme

    Mostra de Tirandentes 2018 premia filme sobre a noite de BH e atriz transexual

    28 de janeiro de 2018 /

    O filme “Baixo Centro”, dirigido por Ewerton Belico e Samuel Marotta, venceu a Mostra de Tiradentes 2018, festival de filmes independentes brasileiros. Foi o segundo ano consecutivo em que o evento registrou vitória de um filme mineiro. O anterior, “Baronesa”, permanece inédito até hoje em circuito comercial. Exibido na seção Aurora, “Baixo Centro” acompanha personagens jovens pelas noitadas do centro de Belo Horizonte, entre encontros e desencontros, e muitos lamentos por possibilidades que não se cumpriram, em meio ao saudosismo de uma época melhor. Durante seus agradecimentos, os diretores fizeram algo até então nunca visto no evento – ou em qualquer outro festival de cinema brasileiro: uma manifestação contra o PT. Eles leram um manifesto contra a Secretaria de Cultura do governo Fernando Pimentel, que exinguiu o Filme em Minas, principal meio de incentivo ao audiovisual no estado. Se a edição do ano passado premiou filmes dirigidos por mulheres – a começar do mencionado “Baronesa”, de Juliana Antunes – , o destaque deste ano foi a premiação de uma atriz transexual, Julia Katharine, como vencedora do troféu Helena Ignez, destinado à maior personalidade feminina entre os filmes exibidos. Protagonista do documentário “Lembro Mais dos Corvos”, em que recita um monólogo sobre sua vida, ela foi aplaudida de pé pelo público. O documentário “Escolas em Luta”, de Eduardo Consonni e Tiago Tambelli, sobre a crise na educação do Rio, recebeu o Prêmio do Público. E outro documentário, “Inaudito”, de Gregorio Gananian, sobre o lendário guitarrista Lanny Gordon, venceu a Mostra Olhos Livres.

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