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    Harvey Weinstein admite que trocava sexo por papéis de cinema, mas advogado insiste que não foi bem isso

    14 de julho de 2018 /

    Poucas semanas após o início de seu processo criminal por assédio sexual, estupro e conduta inapropriada, o produtor Harvey Weinstein deu uma entrevista polêmica para a revista britânica “The Spectator”, em que admite que abusou de seu poder e que oferecia papéis em filmes em troca de sexo, mas garantiu não ser um estuprador. “Você nasceu rico e privilegiado e você era bonito”, disse Weinstein, ao entrevistador, o colunista Taki Theodoracopulos. “Eu nasci pobre, feio, judeu e tive de lutar minha vida inteira para chegar a algum lugar. Você tinha muitas garotas, nenhuma garota olhava para mim até eu virar grande em Hollywood.” “Sim, eu ofereci a elas papéis em filmes em troca de sexo, mas era assim que era e ainda é com todo mundo”, afirmou o produtor. “Mas eu nunca me forcei para cima de uma única mulher.” Apesar das falas tentarem diminuir o peso das acusações contra Weinstein, ao sugerir uma troca consensual de sexo por favor profissional, a entrevista não teve a repercussão desejada e foi rapidamente contestada pelo advogado do produtor, que emitiu um comunicado para a imprensa. No comunicado, Ben Brafman negou que o seu cliente tenha admitido a prática conhecida como “teste do sofá”, afirmando que a frase foi citada de forma equivocada. “Eu estava presente na conversa; não foi uma entrevista, foi um encontro social entre dois amigos. Harvey e Taki não discutiram o caso, e eu não permitiria que o fizessem. Falamos da velha Hollywood e o contraste com a cultura europeia. O sr. Weinstein nunca disse nada sobre trocar papéis por sexo.” De forma curiosa, o próprio Taki Theodoracopulos emitiu um comunicado, admitindo o erro. “Depois de 41 anos sem uma só retratação na ‘Spectator’, eu acredito que representei mal a conversa que tive com Harvey Weinstein. Foi um erro. Espero não ter prejudicado seu caso”. O pedido de desculpas do jornalista, entretanto, fornece um detalhe sórdido sobre o encontro, afirmando que se reuniu com Weinstein porque ele prometeu informações exclusivas e desfavoráveis sobre a atriz Asia Argento, a primeira a denunciar o produtor por estupro, e que virou alvo de uma campanha de cyberbullying nas redes sociais após o suicídio de seu namorado, o chef-celebridade Anthony Bourdain, há pouco mais de um mês. Ao saber dessa motivação, Argento desabafou no Twitter: “Eu entendo agora quem está por trás do horrível bullying dirigido contra mim e Rose McGowan. Weinstein, seu maldito monstro estuprador, ainda tentando nos prejudicar e atingir. Não por muito tempo. Você vai para a cadeia”.

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    Mais mulheres decidem processar Harvey Weinstein por agressão sexual

    1 de junho de 2018 /

    Mais mulheres deram entrada em processos contra o ex-produtor de Hollywood Harvey Weinstein, acusando-o de agressão sexual, apalpação, privação de liberdade e uma delas, de estupro. As novas denúncias, encabeçadas por três mulheres, motivam uma ação civil coletiva contra Weinstein, Miramax, Disney e integrantes da diretoria da Weinstein Company, que busca englobar centenas de vítimas. O processo apresentado num tribunal de Nova York nesta sexta (1/6) afirma que Weinstein agredia suas vítimas sob “muitas formas: exibicionismo, apalpação, carícias, abuso, violência, privação de liberdade, tentativa de estupro e/ou estupro completo”, diz o texto. Uma das autoras da ação, a atriz Melissa Thompson, diz ter sido estuprada em 2011 em um quarto de hotel por Weinstein quando foi discutir um projeto de marketing com ele. Thompson disse ter sido procurada por advogados que diziam representar as vítimas de Weinstein, e lhes entregou evidências visual e de áudio da suposta agressão. Mas depois descobriu que eles trabalhavam para Weinstein. Por isso, a ação inclui a firma Brafman & Associados na lista dos cúmplices da “empresa sexual Weinstein”. A segunda autora da ação, Caitlin Dulany, conheceu Weinstein na Miramax em 1996. O produtor se tornou seu mentor, mas ela assegura que depois ele a agrediu sexualmente, a ameaçou e trancou-a em seu apartamento. E fez o mesmo em sua suíte de hotel durante o festival de cinema de Cannes – onde a atriz italiana Asia Argento acusou Weinstein de estuprá-la em 1997. A terceira demandante, a canadense Larissa Gomes, diz que se reuniu com Weinstein em 2000 para discutir oportunidades de trabalho em filmes da Miramax, e na segunda vez que se encontrara ela a trancou em seu quarto de hotel, tentou beijá-la e tocou seus seios. “Weinstein pode ter sido algemado por sua agressão a duas mulheres, mas trabalhamos para que a justiça seja feita às centenas de mulheres que foram exploradas para sua gratificação sexual e silenciadas por sua rede de conspiradores”, disse a advogada Elizabeth Fegan, uma das responsáveis pela nova ação. Essa é a terceira ação civil coletiva contra Weinstein desde o final de 2017. Weinstein, de 66 anos, acusado de abuso, agressão sexual e estupro por mais de 100 mulheres, garante que todos as relações foram consensuais. Seu primeiro julgamento começa na próxima terça-feira (5/6), quando, segundo seu advogado, deverá se declarar inocente de estupro de uma jovem em 2013 e de forçar sexo oral em outra mulher em 2004.

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    Harvey Weinstein se entrega à polícia e pode pegar 25 anos de prisão

    25 de maio de 2018 /

    O produtor Harvey Weinstein se entregou à polícia de Nova York na manhã desta sexta-feira (25/5). Se dependesse apenas da polícia, a prisão de Weinstein teria acontecido antes, já que os investigadores alegavam possuir há meses provas suficientes para acusá-lo formalmente pelo assédio sexual das atrizes Paz de la Huerta e Lucia Evans. A Promotoria de Manhattan, no entanto, quis mais tempo para apresentar uma acusação mais consistente, que não levantasse nenhuma dúvida sobre os crimes de Weinstein, acusado por ao menos 75 mulheres de crimes sexuais. Weinstein, que já foi um dos produtores mais poderosos de Hollywood, chegou numa delegacia de Tribeca, em Manhattan, por volta das 7h25 (8h25 em Brasília) sorrindo ironicamente e levando três livros. Ao se apresentar, foi algemado e escoltado por policiais até um tribunal de plantão – sem os livros e sem o mesmo sorriso. Três helicópteros acompanharam a movimentação. Segundo a agência de notícia Reuters, o juiz encarregado do caso, Kevin McGrath, propôs um acordo de fiança de US$ 1 milhão em espécie. Weinstein entregou seu passaporte e concordou em usar um dispositivo de monitoramento que rastreia sua localização até o julgamento. Ele responde por duas acusações de estupro e uma acusação de ato sexual criminoso contra duas mulheres, disseram os promotores, que ainda investigam novos casos para acrescentar à acusação. Se condenado, Weinstein pode pegar até 25 anos de prisão. O advogado do produtor, Benjamin Brafman, disse que ele pretende se declarar inocente. Os abusos sexuais de Weinstein aconteceram ao longo de três décadas, mas a maior parte dos crimes prescreveu. Ele atacava principalmente atrizes jovens em começo de carreira e mantinha suas vítimas em silêncio com ameaças, dizendo-se capaz de impedi-las de trabalhar novamente. As que ousaram recusar seus avanços passaram a ver os papéis minguarem, levando-as a projetos inferiores a seus status. A impunidade acabou apenas em outubro do ano passado, quando o jornal New York Times publicou uma reportagem denunciando os assédios do produtor com depoimento da atriz Ashley Judd, a primeira a ter coragem de assumir o risco de se expor. A matéria mencionava outros casos, mas foi uma segunda reportagem, da revista New Yorker, que abriu as comportas, trazendo declarações de diversas vítimas, inclusive acusações de estupro. A soma das denúncias inspirou outras atrizes a quebrarem o silêncio. Não apenas contra Harvey Weinstein, mas contra todos os predadores da indústria do entretenimento, criando um efeito dominó, alimentado pelo movimento #MeToo, uma hashtag criada de forma espontânea no Twitter para unir vítimas e denunciar assédios. O fenômeno varreu as produções de cinema e TV, gerando novos escândalos e culminando em demissões de produtores, roteiristas e astros poderosos. Pivô de tudo isso, Weinstein sumiu da mídia, buscando refúgio em um centro de reabilitação para viciados em sexo. Isto, porém, não o protegeu das repercussões. Ele foi demitido de seu estúdio cinematográfico, Weinstein Company, e expulso da Academia de Cinema, que organiza o Oscar, da Academia de TV, que organiza o Emmy, do Sindicato dos Produtores dos Estados Unidos e de muitas outras organizações. Paralelamente, sua empresa encontrou dificuldades para manter projetos, passou a ser alvo de inúmeros processos de vítimas e credores, e se viu forçada a pedir falência, sendo vendida num leilão de liquidação. Agora, as denúncias começam a ter implicações criminais. Além da polícia de Nova York, autoridades de Los Angeles e Londres abriram investigações contra Weinstein. Há também uma investigação federal em estágio inicial nos Estados Unidos.

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    Bill Cosby é considerado culpado em julgamento por abuso sexual

    26 de abril de 2018 /

    A julgamento do ator Bill Cosby terminou nesta quinta-feira (26/4), com o veredito de culpado do júri, que considerou verdadeira a única denúncia de estupro contra ele que ainda não tinha prescrito. O juiz O’Neill permitiu que Cosby ficasse em liberdade até o anúncio da sentença, que será feito nos próximos meses. Cosby pode chegar até a 30 anos de prisão. Foi a segunda vez que Andrea Constand, de 45 anos, confrontou o comediante de 80 anos no tribunal na Filadélfia. Na primeira vez, o júri não foi capaz de chegar a um veredicto, o que levou a uma anulação e, a pedido da promotoria, a um segundo julgamento. Desta vez, o júri conseguiu unanimidade para a condenação. Constand é apenas uma das cerca de 50 mulheres que acusaram o comediante americano, que ficou famoso por desempenhar o papel de um patriarca sábio no sucesso televisivo “The Cosby Show”. Mas as demais denúncias de abusos sexuais datam de décadas. A acusação de Constand era a única recente o suficiente para instaurar processo criminal. Ela relatou que na época do suposto ataque trabalhava na Temple University, universidade que Cosby patrocinava, como treinadora da equipe de basquete. Ela disse ter ido à casa do ator para discutir uma possível mudança de carreira. Cosby teria aproveitado para lhe dar três pílulas azuis, que disse serem para relaxá-la. Segundo seu testemunho, as pílulas a fizeram se sentir tonta, e Cosby a levou até um sofá e a deitou. “A próxima coisa que eu lembro, eu estava meio acordada”, disse Constand. “Minha vagina estava sendo penetrada com bastante força. Eu senti meus seios sendo tocados. Ele colocou minha mão em seu pênis e se masturbou com minha mão. Eu não era capaz de fazer nada.” Cosby tem repetidamente negado qualquer ato irregular e disse que qualquer encontro sexual que teve foi consensual. Seus advogados descreveram Constand como uma vigarista que busca dinheiro. O caso já tinha rendido uma fortuna a Constand em 2005. Na época, o ator alcançou um acordo com a promotoria para indenizar a mulher pela via civil e evitar um processo criminal. Durante o julgamento, foi revelado que Cosby pagou US$ 3,38 milhões a Constand como parte desse acordo civil.

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    Acusadora de Bill Cosby descreve estupro no julgamento do comediante

    14 de abril de 2018 /

    A acusadora que levou Bill Cosby a julgamento por abusos sexuais testemunhou no tribunal da Pensilvânia na sexta-feira (13/4). E repetiu diante do juiz que o comediante a drogou e a estuprou em 2004, e só não falou nada antes porque ficou com medo, já que ele era famoso e ninguém nunca tinha o denunciado por violência sexual. Foi a segunda vez que Andrea Constand, de 45 anos, confrontou o comediante de 80 anos no tribunal na Filadélfia. Na primeira vez, o júri não foi capaz de chegar a um veredicto, o que levou a um segundo julgamento. Ela é apenas uma das cerca de 50 mulheres que acusaram o comediante americano, que ficou famoso por desempenhar o papel de um patriarca sábio no sucesso televisivo “The Cosby Show”. Mas as demais denúncias de abusos sexuais datam de décadas. A acusação de Constand é a única que não prescreveu e que poderia instaurar processo criminal. Constand relatou que na época do suposto ataque trabalhava na Temple University, universidade que Cosby cursou. Ela disse ter ido à casa do ator para discutir uma possível mudança de carreira. Cosby teria aproveitado para lhe dar três pílulas azuis, que disse serem para relaxá-la. Ela testemunhou que as pílulas a fizeram se sentir tonta, e que Cosby a levou até um sofá e a deitou. “A próxima coisa que eu lembro, eu estava meio acordada”, disse Constand. “Minha vagina estava sendo penetrada com bastante força. Eu senti meus seios sendo tocados. Ele colocou minha mão em seu pênis e se masturbou com minha mão. Eu não era capaz de fazer nada.” Cosby tem repetidamente negado qualquer ato irregular e disse que qualquer encontro sexual que teve foi consensual. Seus advogados descreveram Constand como uma vigarista que busca dinheiro.

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    Julgamento de Bill Cosby por estupro é anulado

    17 de junho de 2017 /

    O veterano comediante Bill Cosby escapou da prisão. O ruidoso julgamento em que ele era acusado por estupro foi anulado neste sábado (17/6), depois que o júri não alcançou um veredicto por unanimidade, condição exigida pela Justiça americana para uma condenação. Foram mais de 50 horas de deliberações, sem que as cinco mulheres e os sete homens do juri chegassem a um consenso sobre a culpa ou a inocência de Cosby. A anulação foi uma vitória parcial para o ator de 79 anos, que respondia acusação de abuso sexual cometida contra Andrea Constand em 2004. Caso fosse condenado, a estrela do popular sitcom “The Cosby Show” (1984-1992) corria o risco de ser condenado a 30 anos de prisão. Mas Cosby ainda não está totalmente livre. O promotor do condado de Montgomery, Kevin Steele, que havia acusado o ator, indicou que solicitará a abertura de um novo processo, como autoriza a lei. Isto significa que haverá um segundo julgamento com outros jurados. O caso de Constand foi o único que originou processo criminal, após mais de 60 mulheres apresentaram denúncias de abuso sexual contra Cosby. As outras denúncias tinham prescrito e não puderam ser levada a júri, mas ainda rendem ações na Justiça civil. Na ausência de testemunhas diretas ou elementos materiais de prova, todo o processo se concentrou no depoimento de seus dois protagonistas, Bill Cosby e Andrea Constand. O ator reconheceu que teve contato com a jovem na noite de janeiro de 2004, mas assinalou que se tratou de uma relação consensual. Também admitiu que deu a Andrea um sedativo, mas alegou que queria apenas que ela relaxasse, uma vez que havia dito que estava estressada. Já a canadense de 44 anos, que trabalha como massagista terapêutica em Toronto, apresentou incoerências em diversas declarações, destacadas com insistência pela defesa.

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    Vítima de estupro de Polanski nos anos 1970 defende o cineasta na justiça americana

    9 de junho de 2017 /

    A vítima do abuso sexual de Roman Polanski nos anos 1970, Samantha Geimer, resolveu se manifestar pela primeira vez diante de um juiz sobre o caso. E como testemunha de defesa do cineasta, numa audiência para decidir o futuro do processo de 40 anos. Ela pediu ao juiz Scott Gordon, do Tribunal Superior de Los Angeles, que encerrasse o caso para que pudesse retomar sua vida, visando recuperar sua privacidade e evitar ter que explicar para os netos porque era famosa. “Eu imploro que faça isto por mim, tenha piedade de mim”, disse Geimer, hoje com 53 anos, 40 dos quais passados sob a sombra do escândalo. Ela acusa promotores de justiça dos Estados Unidos de tentar se promover em cima de sua história e, devido a isso, prolongar o processo e seu sofrimento de forma desnecessária. “Eu não falo em defesa de Roman, mas da Justiça”, acrescentou, referindo-se ao cineasta pelo primeiro nome. “Eu imploro que reconsidere resolver este caso sem prender um homem de 83 anos”, prosseguiu, alegando que ele também já foi punido o suficiente, ao viver como exilado e impedido de trabalhar em Hollywood quando vivia o auge de sua carreira. Mais que isso, ela defende a mesma linha de raciocínio do advogado de Polanski, afirmando que ele cumpriu a pena estabelecida em seu acordo original. Samantha tinha 13 anos quando Polanski foi acusado de drogá-la, durante uma sessão de fotos na casa do ator Jack Nicholson, em Los Angeles, e posteriormente violentá-la. Ele confessou ter tido “relações sexuais ilegais” com a menor, mas negou o estupro em seu acordo com a promotoria, que o levou a passar 48 dias preso em uma penitenciária do estado da Califórnia. Após ser solto, porém, Polanski fugiu dos Estados Unidos, e o caso foi considerado reaberto. O depoimento do promotor do caso, que foi tornado secreto, é a peça-chave na ação do advogado de Polanski para encerrar o processo judicial. O advogado alega que o diretor só fugiu dos Estados Unidos após receber informação de que o já falecido juiz Laurence Rittenband teria renegado o acordo e dito que iria prender Polanski por 50 anos. Foi apenas após esse desdobramento que o diretor fugiu para a França, de onde não poderia ser extraditado por ser cidadão francês. E lá continuou filmando e conquistando reconhecimentos da indústria cinematográfica. Chegou até a vencer o Oscar nos EUA, por seu trabalho em “O Pianista” (2002). Só que o caso de quatro décadas não foi esquecido pela justiça americana, que, em 2009, conseguiu convencer a Suíça a prender o cineasta, quando ele desembarcou no país a caminho do Festival de Zurique. Polanski passou mais 334 dias sob custódia na Suíça, enquanto as autoridades dos EUA tentavam extraditá-lo. Entretanto, sua prisão ao ser convidado de um festival repercutiu negativamente e, com o apoio da comunidade artística, Polanski lutou contra a extradição e ganhou, voltando para sua casa na França. Logo em seguida, foi premiado como Melhor Diretor no Festival de Berlim por “O Escritor Fantasma” (2010). Há dois anos, os Estados Unidos voltaram a solicitar a extradição de Polanski, desta vez da justiça polonesa, depois de ele ter aparecido em Varsóvia, em 2014, planejando rodar um longa no país. Um tribunal distrital da cidade de Cracóvia, onde a família do diretor tem uma residência, rejeitou o pedido em novembro de 2015. E, após o procurador-geral da Polônia pedir a anulação desse julgamento, argumentando que ser uma celebridade ajudou Polanski a escapar da justiça, a Suprema Corte do país encerrou definitivamente o caso, dando reconhecimento aos argumentos do diretor. O juiz do caso observou que Polanski “já tinha cumprido sua sentença”. E é este argumento que o advogado de Polanski está usando para tentar dar um fim no processo agora nos EUA, ecoado por Samantha Geimer. Após seu depoimento, Geimer também falou à imprensa, dizendo que não ficou traumatizada pelo que aconteceu há 40 anos. Contrariando expectativas, ela simplesmente afirmou que “já era sexualmente ativa na época”. Tudo isso ela já tinha contado em seu livro de memórias, intitulado “A Menina” (2013). Mas ainda acrescentou que foi mais abusada pela Justiça, porque não deixam o caso ser encerrado e continuam usando seu nome por décadas sem fim. Geimer acusou a promotoria de Los Angeles de ser “hipócrita” ao recusar seu pedido para encerrar o processo. “Se eu estivesse de pé aqui, querendo colocar Polanski na prisão por toda a vida, minha opinião seria relevante”. De fato, como busca o contrário, a promotoria afirmou que seu desejo não era importante para o caso.

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    Começa o julgamento de Bill Cosby por abuso sexual

    5 de junho de 2017 /

    Começou nesta segunda-feira (5/6) o julgamento do ator americano Bill Cosby, acusado de drogar e abusar sexualmente uma mulher em sua mansão na Filadélfia há 13 anos. No maior julgamento de uma celebridade americana em muitos anos, o ator de 79 anos é acusado de drogar e abusar sexualmente uma ex-diretora de um time de basquete universitário. Além disso, cerca de 60 mulheres acusaram Cosby publicamente de abuso sexual ao longo de quatro décadas. Mas o julgamento em Norristown, uma pequena cidade da Pensilvânia, será provavelmente o único, já que a maioria das agressões de que ele é acusado teriam acontecido há muitos anos e os crimes prescreveram. O ator, que está quase cego, chegou no tribunal apoiado por uma das estrelas da série clássica “The Cosby Show” (1984-1992), Keshia Knight Pulliam, que, aos cinco anos, interpretou o papel de sua filha mais nova no programa. Durante décadas, Cosby foi “o papai dos Estados Unidos”, venerado por milhões de pessoas e, sobretudo, pela comunidade negra por seu papel como Cliff Huxtable, um afável ginecologista e pai benevolente, no seriado. O julgamento deverá durar duas semanas. Se for condenado, o ator corre o risco de passar o resto de sua vida atrás das grades, já que a sentença mínima é de 10 anos.

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    Vítima de estupro de Polanski ataca promotores que ainda exploram o caso de 1977

    25 de abril de 2017 /

    A vítima de abuso sexual de Roman Polanski em 1977, Samantha Geimer, voltou a se pronunciar sobre o julgamento do cineasta, que está foragido e vivendo na França desde aquela época. Geimer contatou as autoridades através de seu advogado para reclamar da procrastinação dos promotores americanos, que estariam de posse de evidências que corroboram o acordo firmado por Polanski com o promotor original do caso. Em carta enviada também para os meios de comunicação, ela pede que a transcrição do julgamento de 1977 seja tornada pública. Os promotores tornaram secreto o depoimento do responsável pelo acordo, que teria rendido 48 dias de prisão ao cineasta francês. Caso isso venha à tona, comprovaria a tese do diretor de que ele teria sido sentenciado e cumprido a pena. O documento é um ataque ácido aos responsáveis atuais pelo processo. “Vocês e aqueles que vieram antes de vocês nunca me protegeram, vocês me trataram com desprezo, usando um crime cometido contra mim para promover suas próprias carreiras”, ela escreveu. Ela quer deixar todo esse escândalo para trás. Pessoalmente, considera que o cineasta de 83 anos já foi punido o suficiente por seu crime ao ficar longe de Hollywood por quatro décadas, e que ele deveria voltar aos Estados Unidos no fim da vida, sem temer morrer na prisão. Samantha tinha 13 anos quando Polanski foi acusado de drogá-la, durante uma sessão de fotos na casa de um amigo em Los Angeles, e posteriormente violentá-la. Ele confessou ter tido “relações sexuais ilegais” com a menor, mas negou o estupro em seu acordo com a promotoria, quando passou 48 dias preso em uma penitenciária do estado da Califórnia. Após o escândalo arrefecer, a vítima foi procurada por emissários do diretor, chegando a um acordo financeiro nos anos 1990. Ela teria recebido US$ 500 mil de indenização. Em 2013, publicou um livro contando sua história, intitulado “A Menina”. O depoimento do promotor do caso, que foi tornado secreto, é a peça-chave na ação do advogado de Polanski para encerrar o processo judicial. O advogado alega que o diretor só fugiu dos Estados Unidos após receber informação de que o já falecido juiz Laurence Rittenband teria renegado o acordo e dito aos promotores que tinha decidido prender Polanski por até 50 anos. Foi apenas após esse desdobramento que Polanski fugiu para a França, de onde não poderia ser extraditado por ser cidadão francês. E lá continuou filmando e conquistando reconhecimentos da indústria cinematográfica. Chegou até a vencer o Oscar nos EUA, por seu trabalho em “O Pianista” (2002). Só que o caso de quatro décadas não foi esquecido pela justiça americana, que, em 2009, conseguiu convencer a Suíça a prender o cineasta, quando ele desembarcou no país a caminho do Festival de Zurique. Polanski passou mais 334 dias sob custódia na Suíça, enquanto as autoridades dos EUA tentavam extraditá-lo. Entretanto, o caso repercutiu negativamente e, com o apoio da comunidade artística, Polanski lutou contra a extradição e ganhou, voltando para sua casa na França. Logo em seguida, foi premiado como Melhor Diretor no Festival de Berlim por “O Escritor Fantasma” (2010). Há quase dois anos, os Estados Unidos voltaram a solicitar a extradição de Polanski da justiça polonesa, depois de ele ter aparecido em Varsóvia, em 2014, planejando rodar um longa no país. Um tribunal distrital da cidade de Cracóvia, onde Polanski tem um apartamento, rejeitou o pedido em novembro de 2015. E, após o procurador-geral da Polônia pedir a anulação desse julgamento, argumentando que ser uma celebridade ajudou Polanski a escapar da justiça, a Suprema Corte do país encerrou definitivamente o caso, dando reconhecimento aos argumentos do diretor. O juiz observou que Polanski “já tinha cumprido sua sentença”. E é este argumento que o advogado de Polanski está usando para tentar dar um fim no caso nos EUA, incluindo no processo o acordo original do diretor com a promotoria do estado. O caso voltará a ser analisado em junho pela justiça da Califórnia.

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    Shailene Woodley é condenada por conduta desordeira, após prisão em protesto

    28 de março de 2017 /

    Após ser presa e acusada de invasão de propriedade no ano passado, quando protestava contra a construção de um oleoduto em território indígena, no Estado de Dakota do Norte, a atriz americana Shailene Woodley (“Divergente” e “A Culpa É das Estrelas”), chegou a um acordo com a Justiça. Segundo a revista Variety, ela se declarou culpada no tribunal por “conduta desordeira”, o que lhe rendeu uma condenação mais branda. Em vez de ser enviada à prisão, ela ficará em liberdade condicional por um ano, tendo de pagar uma fiança simbólica de US$ 500. No julgamento, Shailene se livrou ainda de duas acusações menores: participação em rebelião e invasão de território privado. A atriz foi presa no último dia 10 de outubro junto com outros 26 manifestantes, que se opunham à construção de um oleoduto por baixo do rio Missouri, que fica próximo a áreas de reserva indígena. Ela transmitiu sua prisão ao vivo pelo Facebook, foi fichada e, na ocasião, declarou-se inocente das acusações. Shailene participou do protesto junto da tribo sioux Standing Rock, que buscava impedir a construção do oleoduto, orçado em US$ 3,8 milhões, sob o argumento de que seu abastecimento de água poderia ser contaminado, além da obra violar um antigo cemitério indígena. Protestos em apoio a tribos locais vinham sendo realizados há meses, contabilizando 269 prisões, mas, conforme Shailene escreveu, em artigo publicado na revista Time, foi preciso que uma pessoa branca fosse presa para o assunto receber a devida atenção. “Não tenho medo. Estou agradecida, e maravilhada de estar ao lado de tantos guerreiros pacíficos. Os ‘protestos’ de Standing Rock são feitos como cerimônias e orações. Estive com eles. E todas essas narrativas sobre tumultos? Assista ao vídeo que transmiti no meu Facebook e decida quem oferece mais perigo: a polícia, paramentada para o confronto e armada de cassetetes, ou as avós e crianças que cantam e espalham sálvia”, escreveu ela, terminando o texto com um chamado para que mais pessoas participem da causa. Diante da repercussão do caso, o governo do ex-presidente Obama colocou o projeto do oleoduto em espera para explorar rotas alternativas. Mas, em janeiro, o governo Trump ordenou uma revisão acelerada, e o Exército concedeu aprovação à antiga rota.

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    Hacker que vazou as fotos nuas de Jennifer Lawrence, Ariana Grande e Kate Upton é condenado à prisão

    28 de outubro de 2016 /

    O responsável pelo vazamento das fotos íntimas da atriz Jennifer Lawrence e da modelo Kate Upton foi condenado a 18 meses de prisão nos Estados Unidos. De acordo com a sentença, Ryan Collins, nascido na Pensilvânia, acessou ilegalmente mais de 100 contas pessoais da Apple e Google, incluindo de algumas celebridades do show business, segundo informou na quinta-feira (27/10) a Promotoria americana. Entre novembro de 2012 e setembro de 2014, Collins enviou e-mails para suas vítimas em potenciais sob o disfarce de um representante da Apple e Google, fazendo com que lhe fornecessem seus nomes de usuário e senhas. Com as respostas, ele acessou ilegalmente as contas e roubou informações pessoais, incluindo imagens e vídeos privados, que mais tarde foram vazados na internet. Os investigadores identificaram mais de 600 vítimas de Collins, muitas das quais pertenciam a indústria do entretenimento. O vazamento em massa de fotografias de atrizes e cantoras nuas acabou conhecido como o “celebgate” e incluiu fotos nuas de, entre outras, Jennifer Lawrence, Ariana Grande, Kate Upton, Kim Kardashian, Rihanna, Scarlett Johansson, Mary Elizabeth Winstead e Kirsten Dunst. As fotos estão até hoje na internet. No mês de maio, Collins já se tinha declarado culpado das acusações.

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    Ben Affleck negocia estrelar e dirigir remake de Testemunha de Acusação

    20 de agosto de 2016 /

    O ator Ben Affleck (“Batman vs. Superman”) está negociando realizar uma nova versão de “Testemunha de Acusação”, clássico de suspense da escritora britânica Agatha Christie, informou o site Deadline. O livro acompanha o julgamento de um caso de assassinato com surpreendentes reviravoltas, e já foi levado às telas num clássico do cinema, dirigido pelo mestre Billy Wilder em 1957. Indicado a seis Oscars, o filme original trazia em seu elenco Tyrone Power, Marlene Dietrich, Charles Laughton e Elsa Lanchester. Se as negociações com o estúdio 20th Century Fox forem concluídas, Affleck assumirá a nova versão de “Testemunha de Acusação” como protagonista, diretor e, além disso, participará da produção do filme. O roteiro, por sua vez, será responsabilidade de Christopher Keyser (criador da série “O Quinteto”/”Party of Five”!). O projeto se junta a uma nova leva de filmes envolvendo obras e a vida de Agatha Christie, que incluem a refilmagem de “O Assassinato no Expresso Oriente” e duas cinebiografias da famosa escritora de mistérios, falecida há 40 anos.

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