José Mojica Marins sofre acidente e fica sem poder andar
José Mojica Marins, criador e intérprete do icônico Zé do Caixão, está impossibilitado de andar, após sofrer um acidente doméstico. O cineasta de 81 anos quebrou e trincou ossos do corpo após uma queda dentro de sua casa, em São Paulo. Como consequência do acidente, Mojica ficou com a mão engessada e terá que andar de cadeiras de rodas por alguns meses. Ele próprio contou a situação em sua conta no Facebook, revelando também a foto acima, após ser medicado. “Caí e quebrei um osso da mão esquerda e trinquei um outro do quadril. Terei que andar na cadeira de rodas por alguns meses. Mas de cadeira de rodas ou sem cadeira, não é nenhum olho gordo que vai me pegar”, brincou ele. Em março deste ano, ele chegou a ficar internado por 17 dias para se tratar de uma infecção no cateter que colocou em 2014 – por conta de dois infartos. VOCÊEE! VOCÊEEE! OU TOOODOOOSSS VOCÊEEESSS!!!! PRATICAMENTEEE, UMA ÓTIMA NOTÍCIA PARA FÃS E COLECIONADORES! E NO FINAL… Publicado por José Mojica Marins Zé Do Caixão em Domingo, 1 de outubro de 2017
Zé do Caixão teria virado evangélico
O cineasta José Mojica Marins, mais conhecido como seu personagem Zé do Caixão, o maior ícone do terror brasileiro, pode ter virado evangélico. É o que garante um pastor da Igreja Adventista do Sétimo Dia, que publicou em seu Facebook fotos de Mojica e sua esposa em um culto da central paulista. “Neste domingo o Zé do Caixão, juntamente com a esposa tomou a decisão pelo batismo na IASD Central Paulistana, no apelo do Pr. Luís Gonçalves. Louvado seja Deus!”, publicou o pastor Erzon Aduviri. Em uma das imagens, José Mojica Marins aparece com roupa social, ao lado da sua esposa, Edineide Silva, e do pastor Luís Gonçalves. Na outra, é visto com uma mão no peito, durante o culto. Nos filmes, Zé do Caixão era retratado como um personagem amoral e niilista que se considera superior aos outros por ser um descrente obsessivo, que não acreditava em Deus ou no diabo. Por isso, muitos fãs não acreditaram nas fotos, quando elas surgiram na internet. Procurada pelo site Ego, Liz Vamp, a filha de José Mojica, contou que o pai está indo a igreja acompanhada da mulher, Edineide Silva. “A esposa dele é evangélica, há um ano ela tem ido na igreja adventista. Eles eram casados, ficaram separados por 20 anos e voltaram quando ele estava doente. Meu pai vai com ela porque aquilo é importante para ela. Eu não gosto de igreja que se aproveita das pessoas, fico com o pé atrás, mas, enfim, ele está indo sim, está achando as pessoas legais e as pessoas estão tratando ele bem, é o que importa. Espero que eles sejam boas pessoas, acho legal ele acompanhar a esposa, mas queria deixar claro para os fãs que isso não vai afetar o trabalho dele”. Curiosamente, depois que a notícia se tornou viral, o pastor Aduviri apagou seu post.
José Mojica Marins planeja filmar terrores de verdade que viu durante sua vida
Prestes a completar 80 anos de idade no domingo (13/3), José Mojica Marins, mais conhecido por seu personagem Zé do Caixão, confirmou que planeja rodar mais um filme, dedicado às coisas terríveis que viu ao longo da vida. “E será o meu filme mais assustador”, ele afirmou, em entrevista ao UOL. Sua vida já foi recentemente transformada em minissérie, numa produção do canal pago Space, que, por sinal, reprisa os seis episódios no domingo. Mas o novo projeto não será focado nos bastidores de suas realizações cinematográficas, como a série. Mojica planeja contar experiências que viveu e terrores que testemunhou, e que o assombram até hoje. “Vivi coisas que ninguém pode sequer imaginar. Por exemplo, o período do esquadrão da morte, na década de 1960. Pegavam pencas de gente inocente e jogavam no mar para os tubarões. Foi uma época de muita violência e mentira”, ele contou, dando um teaser do novo projeto. Mais: “Vi uma vez uma amiga sendo torturada e não pude fazer nada. Na Boca do Lixo [região central em São Paulo], tinha mãe vendendo a filha para produtores para que elas, as mães, aparecessem no filme. São histórias reais que vi com meus próprios olhos, um terror que jamais seria possível imaginar, é isso que quero filmar, e será meu filme mais assustador”. Se a saúde permitir – depois de duas paradas cardíacas e cinco meses na UTI em 2014, ele tem de encarar atualmente três hemodiálises semanais – seu plano é filmar esse longa em 2017. Por enquanto, os fãs podem se contentar em rever seus clássicos, que, também a partir de domingo, ganham retrospectiva semanal no Canal Brasil, com a exibição de seis longa-metragens, entre eles “À Meia-Noite Levarei Sua Alma” (1964) e o “O Despertar da Besta” (1990). Além disso, a Cinemateca Brasileira, em São Paulo, também vai celebrar a vida e a obra de Zé do Caixão com uma mostra especial de 20 filmes em sessões gratuitas, durante quatro semanas, até dia 3 de abril.


