Secretário de Direitos Humanos da PGR aciona Justiça contra José de Abreu
Após José de Abreu atacar a ex-colega Regina Duarte com palavras de baixo nível, o secretário de Direitos Humanos da Procuradoria Geral da República, Ailton Benedito, encaminhou ofício ao Ministério Público Federal de São Paulo sugerindo que o órgão tome providências em relação às ofensas. Convidada pelo presidente Jair Bolsonaro para assumir a Secretaria Especial da Cultura, Regina Duarte aguarda apenas a nomeação para tomar posse. “Ainda hoje, 4 de fevereiro de 2020, será encaminhado ofício ao Ministério Público Federal no Estado de São Paulo, a fim de que tome conhecimento do fato e promova as medidas que entender cabíveis nas suas atribuições em face do sujeito que ofendeu todas as mulheres brasileiras”, escreveu Benedito no Twitter, para em seguida confirmar o envio do ofício ao Ministério Público, que de fato recebeu o documento. Benedito encaminhou o ofício após criticar, também no Twitter, as declarações dadas por José de Abreu em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo para justificar agressividade anterior contra Regina. Ao comentar a ida de atriz para o governo Bolsonaro, ele afirmou: “Facista não tem sexo. Vagina não transforma uma mulher em um ser humano. Eu não vou parar, eu sou radical mesmo e estou em um caminho sem volta”. Antes da entrevista, José de Abreu já havia sido criticado, tanto pela esquerda quanto pela direita, por um post no Instagram em que ameaçava “desmascarar” Regina, citando os cabelos brancos, rugas e banhas da atriz e dizendo que sabia o que “fizemos” no passado. “Eu sei o que fizemos na sua casa, na Barra da Tijuca. Eu sou artista, assumo meus vícios e me libertei deles. Mas você, assumindo um cargo público, vai ter que prestar conta deles”, escreveu o ator no post, posteriormente deletado. “Lembra de quantos gays lhe tiraram rugas? Coloriram seus cabelos brancos? Criaram figurinos para esconder suas banhas? Você está cagando na cabeça deles! Eles me ligam, desesperados, com sua postura! Tenha vergonha nessa cara! Vou até o fim. Regina Duarte, vou lhe desmascarar! Assuma seu cargo de apoiadora de fascista se tiver coragem. E aguente as consequências”, completou Abreu na mesma publicação. Com suas declarações, Abreu conseguiu envergonhar até petistas que o consideravam seu ator de estimação. Mas não foi sua primeira manifestação execrável. Em 2016, ele chegou a cuspir num casal em um restaurante e ainda se vangloriou no Twitter, orgulhoso: “Cuspi na cara do coxinha e da mulher dele! Não reagiu! Covarde”, mudando o sentido do que significa covardia. Além disso, desde outubro de 2017 ele é procurado por oficiais de justiça, que tentam citá-lo num processo aberto pela então primeira-dama da capital paulista, Bia Doria — hoje primeira-dama do estado. O motivo foi outra manifestação machista do ator, que escreveu no Twitter, em 9 de outubro de 2016: “STF proíbe vaquejada mas permite que a Bia Doria dê entrevista? É um crime contra os animais…”. Para o TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo), o ator “se encontra em local incerto e não sabido”. Os ataques recentes foram publicados no exterior, enquanto Abreu curtia uma lua de mel com sua nova mulher, 51 anos mais jovem. Em um post de quarta-feira (6/2), ele avisou que o casal não volta ao Brasil, planejando morar na Nova Zelândia.
José de Abreu ameaça revelar o que sabe de Regina Duarte
José de Abreu sabe o que Regina Duarte fez em algum verão passado. O ator publicou uma mensagem agressiva nas redes sociais, em que promete contar segredos da atriz, caso ela compactue, ao entrar no governo, com a discriminação da diversidade estabelecida por decisões de Jair Bolsonaro. “Eu sei o que fizemos na sua casa, na Barra da Tijuca. Eu sou artista, assumo meu vícios e me libertei deles. Mas você, assumindo um cargo público, vai ter que prestar conta deles. E eu vou cobrar isto de você”, escreveu Abreu, em tom tão ofensivo quanto ameaçador. “Regina Duarte, vou lhe desmascarar! Assuma seu cargo de apoiadora de fascista se tiver coragem. E aguente as consequências”, acrescentou. Ele também desafiou a atriz, que nessa quarta (29/1) confirmou ter aceito o cargo de secretária especial da Cultura, para um debate. Veja abaixo o post completo. Ver essa foto no Instagram Topa, apoiadora de fascista? Ministra- nem isso – secretária! de um presidente sem legitimidade, um escroto, que quer que você discrimine a diversidade? Que discrimine LGBTS? Eu sei o que fizemos na sua casa, na Barra da Tijuca. Eu sou artista, assumo meu vícios e me libertei deles. Mas você, assumindo um cargo público, vai ter que prestar conta deles. E eu vou cobrar isto de você. Lembra de quantos gays lhe tiraram rugas? Coloriram seus cabelos brancos? Criaram figurinos para esconder suas banhas? Você está cagando na cabeça deles! Eles me ligam, desesperados, com sua postura! Tenha vergonha nessa cara! Vou até o fim. REGINA DUARTE, vou lhe desmascarar! Assuma seu cargo de apoiadora de fascista se tiver coragem. E aguente as consequências. Outra coisa, EU NÃO ESTOU SÓ! Arrisco minha carreira para impedir que uma colega minha se atire num poço sem fundo. Uma publicação compartilhada por josedeabreu (@josedeabreu) em 29 de Jan, 2020 às 6:33 PST
José de Abreu escapa há dois anos da Justiça por ofensa a Bia Doria
O ator José de Abreu está dando um baile na Justiça brasileira. Desde outubro de 2017, ele é procurado por oficiais de justiça, que tentam citá-lo num processo aberto pela então primeira-dama da capital paulista, Bia Doria — hoje primeira-dama do estado. Para o TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo), o ator “se encontra em local incerto e não sabido”. A artista plástica acionou Abreu judicialmente, pedindo R$ 100 mil de indenização por dano moral, por ter ofendido “sua honra e reputação ao compará-la a um animal”. O motivo foi um tuíte do ator, que é petista assumido, do dia 9 de outubro de 2016, em que escreveu: “STF proíbe vaquejada mas permite que a Bia Doria dê entrevista? É um crime contra os animais…”. Naquele dia, a Folha de S. Paulo havia publicado entrevista em que ela falou sobre a eleição do marido João Doria à prefeitura. A repercussão foi catastrófica, a ponto de Bia ser, desde então, blindada de contato com a imprensa. Abreu não foi o único a ridicularizar as declarações da artista, mas foi quem fez a comparação com a vaquejada. “Para um cidadão médio, ao ler o termo vaquejada, no seu sentido literal, inconscientemente e imediatamente é remetido ao termo ‘vaca'”, escreveram os advogados de Bia. A artista se sentiu ofendida e pediu à Justiça que o Twitter fosse obrigado a apagar o post, no que foi atendida. A partir daí, começou uma verdeira saga para intimar o ator no processo. Como ele mora no Rio de Janeiro e o processo corre em São Paulo, a praxe é o tribunal do estado de origem expedir uma carta precatória para a outra jurisdição localizar a parte. Em julho de 2018, a Justiça autorizou buscas nos endereços de Abreu em dois sistemas, um que rastreia dados da Receita Federal e outro que faz cruzamento com registros do Departamento Nacional de Trânsito. O ator foi procurado por oficiais de Justiça nos locais relacionados a seu nome, mas não foi encontrado. Em outra tentativa, foram enviadas correspondências a quatro operadoras telefônicas com a solicitação de compartilhamento de endereços ligados a Abreu. Sem sucesso. A Globo, onde ele trabalha, também foi acionada para fornecer o endereço de seu funcionário. A emissora atendeu à demanda e compartilhou a informação, mas no local apontado a resposta foi: “Mudou-se”. Em maio deste ano, Abreu entrou no ar na novela das nove “A Dona do Pedaço”. Em 13 de novembro, o juiz despachou: “O réu é ator conhecido e atualmente está no elenco da novela da Globo. Portanto, a citação pode se dar no local das gravações”. Só que a trama acabou nove dias depois, sem que o ator fosse contatado. Encerrado o trabalho, Abreu tirou férias. Como contou na rede social, está viajando pelo mundo e acaba de desembarcar na capital francesa, onde comprou em 2014 um apartamento. Na decisão mais recente da ação aberta por Bia, o magistrado Douglas Iecco Ravacci decidiu na terça-feira (10/12) que a citação poderá ser feita por edital, “tendo em vista que restam exauridos todos os meios disponíveis para localização do requerido”. A Folha de S. Paulo não teve a menor dificuldade de encontrá-lo para falar sobre o assunto. Ao comentar o périplo da justiça, Abreu diz estranhar que não consigam achá-lo, já que gravou duas novelas na Globo desde o início do processo. Sobre o fato de não ser encontrado em residência fixa, ele explicou que desistiu de manter casa no Rio “há uns cinco anos” e, desde então, mora em locais alugados via Airbnb. “Eu não tenho endereço fixo. Não moro em lugar nenhum. Eu moro onde me dá na telha.” Abreu diz ainda que seu post sobre a mulher de Doria era uma piada e que, se for preciso, está disposto a ir até o STF (Supremo Tribunal Federal) para garantir seu direito à liberdade de expressão. “Sou um comediante, eu faço piada. Eu tenho direito de me expressar. Não vou perder uma piada por medo de processo. Esses caras estão malucos”. E completou: “A Justiça tem mais o que fazer do que ficar perseguindo ator. Não sei que prejuízo moral eu dei à dona Bia Doria. Eu não vou parar de falar.” Para o advogado de Bia no caso, Jacomo Andreucci Filho, o ator “não atualiza seus endereços nos cadastros justamente para ocultar-se de citações”. Abreu contesta a acusação e diz que seus dados estão em dia na Globo, no banco onde tem conta e na Receita Federal. Neste sábado (14/12), o governador João Doria abordou o caso em sua conta no Twitter. “Vejam até onde vai a covardia do Zé de Abreu. Um notório ativista da esquerda e defensor do Lula. Que desrespeita mulheres, cospe na cara das pessoas e, após condenado, foge covardemente da justiça”, escreveu. Em outro processo recente por abusar de sua “liberdade de expressão”, Abreu foi condenado a pagar R$ 20 mil de indenização ao hospital Albert Einstein. O motivo foi uma teoria conspiratória maluca, em que acusou no Twitter que a instituição apoiou o atentado a faca contra o hoje presidente Jair Bolsonaro. O ator criou uma vaquinha virtual e arrecadou o valor em menos de 24 horas.
José de Abreu é condenado por difamação em ação do hospital Albert Einstein
O ator José de Abreu foi condenado a pagar R$ 20 mil por danos morais ao hospital Albert Einstein. Em janeiro, ele fez uma postagem no Twitter acusando a instituição de ter apoiado o atentado contra o então candidato e hoje presidente Jair Bolsonaro. “Teremos um governo repressor, cuja eleição foi decidida numa facada elaborada pelo Mossad, com apoio do hospital Albert Einstein, comprovada pela vinda do PM israelense, o fascista matador e corruptor Bibi [Netanyahu, primeiro-ministro de Israel]”, escreveu o ator. “A união entre a igreja evangélica e o governo israelense vai dar m*”, finalizou. O tuíte foi postado no dia da posse de Bolsonaro como presidente e apagado minutos depois. Na ocasião, o hospital soltou uma nota afirmando que a acusação era “grave, insultuosa e infundada”. E dizia ainda que ia tomar medidas judiciais contra o ator para “zelar por seu compromisso com a sociedade brasileira”. No processo, o ator foi acusado de difamação, ofensa e antissemitismo e, segundo informações do UOL, chamado de “alguém carente de discernimento, um deficiente mental, para usar a terminologia da lei civil”. De acordo com o jornal Folha de S. Paulo, Abreu prometeu recorrer da sentença “até o Supremo Tribunal Federal”, em nome da liberdade de expressão. “A ideia da sentença é provocar uma auto-censura? Onde fica e quem decide o limite da minha liberdade?”, disse. Ele afirma que é judeu e não pode ser acusado de antissemitismo. Diz também que sua mensagem ficou no ar por um curto espaço de tempo. “Provamos que o escândalo que os advogados do hospital fizeram deram muito mais audiência que o meu post, que logo apaguei”, afirma.
José de Abreu é processado pelo Hospital Albert Einstein em ação que o chama de “deficiente mental”
O Hospital Albert Einstein, localizado em São Paulo, entrou com uma ação de indenização por danos morais contra José de Abreu por conta de uma postagem feita em uma rede social no início deste ano, em que o ator acusa a instituição de ter apoiado o atentado contra Jair Bolsonaro. Na ocasião, o hospital soltou uma nota afirmando que a acusação era “grave, insultuosa e infundada”. E dizia ainda que ia tomar medidas judiciais contra o ator para “zelar por seu compromisso com a sociedade brasileira”. No dia da posse do presidente Jair Bolsonaro, o ator publicou o seguinte texto no Twitter: “Teremos um governo repressor, cuja eleição foi decidida numa facada elaborada pelo Mossad, com apoio do hospital Albert Einstein, comprovada pela vinda do PM israelense, o fascista matador e corruptor Bibi. A união entre a igreja evangélica e o governo israelense vai dar m*.” Ele é acusado de difamação, ofensa e antissemitismo. O hospital solicita indenização no valor de R$ 100 mil para desestimular que outras pessoas repitam atitudes e postagens como a do ator. Segundo informações do jornalista Ricardo Feltrin, do UOL, a ação movida pelo hospital afirma que “o réu seria alguém carente de discernimento, um deficiente mental, para usar a terminologia da lei civil”.
José de Abreu será processado por acusar hospital de cumplicidade no atentado contra Bolsonaro
O Hospital Albert Einstein, de São Paulo, informou que vai processar José de Abreu por conta de um tuíte em que o ator acusa a instituição de ter apoiado o atentado contra Jair Bolsonaro. Em nota, o hospital afirma que a acusação é “grave, insultuosa e infundada”. E diz ainda que vai tomar medidas judiciais contra José de Abreu para “zelar por seu compromisso com a sociedade brasileira”. No dia da posse do presidente Jair Bolsonaro, o ator publicou o seguinte texto no Twitter: “Teremos um governo repressor, cuja eleição foi decidida numa facada elaborada pelo Mossad, com apoio do hospital Albert Einstein, comprovada pela vinda do PM israelense, o fascista matador e corruptor Bibi. A união entre a igreja evangélica e o governo israelense vai dar m*.” Desde então, a conta de Abreu na rede social foi deletada, mas é possível encontrar cópias do tuíte polêmico na internet. Veja abaixo. E repare que o texto de teor delirante-conspiratório recebeu mais de 3 mil “likes”.
José de Abreu terá que devolver R$ 300 mil captados pela Lei Rouanet
O ator José de Abreu terá de devolver R$ 300 mil captados via Lei Rouanet para a turnê do espetáculo “Fala, Zé” pelo Sudeste. Ele caiu na malha fina do Ministério da Cultura, que detectou irregularidades na prestação de contas de recursos incentivados para vários projetos. A informação foi publicada, via portaria do MinC, no Diário Oficial. Abreu, que é conhecido por viver vilões em novelas da rede Globo, destacou-se nas últimas eleições presidenciais como garoto-propaganda da campanha de Dilma Rousseff, além de ter chamado atenção por suas manifestações agressivas nas redes sociais e pelo episódio triste de cusparada numa mulher num restaurante. A Orquestra Sinfônica Brasileira também está na lista. Terá de devolver R$ 2 milhões. A todo, 11 projetos realizados via Lei Rouanet tiveram a prestação de contas reprovada. No total, os proponentes terão que devolver R$ 4.721.417,17. Entre as razões para a reprovação de contas dos projetos listados pelo MinC estão o descumprimento do objeto ou objetivo, o descumprimento do plano básico de divulgação, a omissão da prestação de contas e a falha na análise financeira. O valor a ser restituído corresponde ao montante captado, acrescido da atualização pelos índices da caderneta de poupança. A partir da publicação, o proponente tem o prazo de 10 dias para impetrar recurso administrativo contra a reprovação. Caso não apresente recurso, o artista terá de recolher o valor impugnado em 30 dias, podendo solicitar o parcelamento do valor devido em até 12 vezes. O pagamento é feito via Guia de Recolhimento da União. Aqueles que tiverem a prestação de contas reprovadas em definitivo ficarão impedidos de captar recursos por três anos por meio dos mecanismos do Programa Nacional de Incentivo à Cultura (Pronac).



