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    Viúvo de Zé Celso faz vaquinha para reformar apartamento atingido por incêndio

    5 de outubro de 2023 /

    Três meses depois da morte de Zé Celso, o viúvo Marcelo Drummond abriu uma vaquinha para reformar o apartamento em que vivia com o dramaturgo. O imóvel paulista foi atingido por um grave incêncio no início de julho. Num vídeo publicado no Instagram, Marcelo explicou que deverá contratar uma equipe especializada para auxiliá-lo na recuperação de arquivos. “Recuperar o acervo precioso que restou em cada pasta, em cada caixa, em cada gaveta, armário, estante do apartamento do Zé virou minha missão. Desde que eu pude pôr os pés aqui, eu passo os dias limpando com extremo cuidado, orientado por uma técnica do patrimônio”, afirmou. Marcelo ainda contou que as paredes dos imóveis, que eram unidos, ficaram destruídas com o incêndio e que o orçamento da obra ficou estabelecido em R$ 240 mil. “Janelas, louças de banheiro, tudo o que foi tomado pelo fogo virou destroço. O que não virou destroço, está coberto de fuligem. Preciso fazer uma obra para colocar os imóveis em ordem e devolver para os proprietários”, justificou.   Amor eterno Zé Celso e Marcelo Drummond, juntos há 37 anos, haviam oficializado a união no início de junho, no Teatro Oficina. A celebração, descrita como “união amorosa, criativa e orgiástica”, aconteceu no local que por muitos anos serviu de palco para a expressão artística do casal. No entanto, o casamento durou pouco tempo devido a um grave incêndio no apartamento de Zé Celso. O dramaturgo sofreu queimaduras em 53% de seu corpo, ficou sedado e entubado na UTI (Unidade de Terapia Intensiva), e lutou pela vida. Infelizmente, o dramaturgo não resistiu e faleceu. Já Marcelo não chegou a se queimar, mas ficou internado por dias após inalar monóxido de carbono. Em agosto deste ano, Marcelo teve a entrada liberada no imóvel do marido e avaliou que parte do acervo estava coberto por fuligem, queimado ou molhado. O material seria levado para uma casa de produção do grupo teatral para tentar recuperá-lo. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Marcelo Drummond (@marcelodrummond)

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    Zé Celso Martinez Corrêa morre aos 86 anos em São Paulo

    6 de julho de 2023 /

    O dramaturgo José Celso Martinez Corrêa morreu nesta quinta-feira (6/7) em São Paulo. Seu estado de saúde sofreu um agravamento e o diretor teve falência dos órgãos devido às queimaduras e a inalação de fumaça tóxica. Ele estava internado na unidade de terapia intensiva (UTI) no Hospital das Clínicas desde terça-feira (4/7), quando teve 53% do corpo queimado em um incêndio causado por um aquecedor elétrico. As chamas consumiram seu apartamento, localizado no Paraíso, na zona sul paulistana. Marcelo Drummond, o marido do dramaturgo, não chegou a se queimar com o incêndio, mas segue internado após inalar monóxido de carbono. Além deles, outras duas pessoas ficaram feridas no incêndio. “Foi um horror. Acordei com as labaredas e levei um tempo para entender que era fogo de verdade”, disse o ator Ricardo Bittencourt, que também foi transferido para a UTI por inalar fumaça tóxica. Ele também revelou que o ator Victor Rosa sofreu queimaduras após enfrentar o incêndio para resgatar o dramaturgo do fogo. O apartamento de Zé Celso está interditado para a realização da perícia, que deve acontecer nas próximas horas e vai determinar a causa do incêndio.   Eterno Zé Celso José Celso Martinez Corrêa nasceu em 1937, na cidade de Araraquara, no interior de São Paulo. Antes de se tornar ator, estudou na Faculdade de Direito do Largo São Francisco na década de 1950, onde participou do Centro Acadêmico. No período, ele não concluiu o curso e decidiu fundar o Grupo de Teatro Amador Oficina. O diretor então iniciou sua carreira com as peças autorais “Vento Forte para Papagaio Subir” e “A Incubadeira”. Ele também estendeu sua influência artística nos cinemas brasileiros, com as obras “O Rei da Vela” e “25”. Zé Celso ainda teve destaque com suas montagens de criações coletivas. Em 1961, o então Grupo Amador recebeu uma sede na Rua Jaceguai, no Centro de São Paulo. Repaginado, o grupo originou o tradicional Teatro Oficina, que é um patrimônio histórico desde 1982. A companhia é considerada uma das mais longevas em atividade no Brasil. Zé Celso Martinez se tornou um ícone das artes cênicas brasileiras por sua maneira excêntrica e ousada de elaborar peças teatrais. Ele provocou atores e público com suas obras sensoriais, guiadas pela realidade política e cultural do país. Em 1964, Zé Celso marcou sua transição do realismo para um teatro crítico com a peça “Andorra”, inspirada nas obras épicas do dramaturgo alemão Bertolt Brecht. O diretor também se aprofundou nos estudos nesse período, anos antes de trazer “Galileu Galilei” para os palcos.   A vida imita a arte? Dois anos depois, a sede do Teatro Oficina foi consumida por chamas de um incêndio provocado por grupos paramilitares. O grupo levantou fundos com remontagens de sucessos para reconstruir o espaço. No final da década de 1968, Zé Celso levou sua primeira peça para o Rio de Janeiro. Ele dirigiu o histórico espetáculo “Roda Viva” de Chico Buarque, que causou revolta nos simpatizantes da ditadura e teve a apresentação interrompida por pancadaria de fascistas. A obra provocadora teve remontagem em 2019. Os integrantes do Teatro Oficina foram vítimas de perseguição do regime militar. As obras desafiavam a repressão com a anarquia de Zé Celso Martinez, o que acabou rendendo um exílio de quatro anos para o artista. Em 1974, o diretor se exilou em Portugal após ficar detido por 20 dias e ser torturado. No período, ele apresentou algumas peças e dirigiu o documentário “O Parto”. Nos últimos anos, Zé Celso passou a se dedicar a pesquisas e oficinas ministradas no espaço teatral. Mas também retornou ao cinema, estrelando “Fédro” (2021), ao lado de Reynaldo Gianecchini, um dos muitos atores que ajudou a revelar no teatro. A lista de estrelas que Zé Celso legou ao Brasil é simplesmente inacreditável, incluindo Marieta Severo, Marília Pera, Zezé Motta, Raul Cortez, Roberto Borghi e até Tarcísio Meira. Em 2010, o dramaturgo foi anistiado pelo Estado brasileiro e recebeu uma indenização de R$ 570 mil. Em junho deste ano, Zé Celso se casou com o ator Marcelo Drummond após uma relação de quase 40 anos. A cerimônia foi marcada por ternos brancos no Teatro Oficina Uzyna Uzona, sede da companhia teatral do dramaturgo.

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    Zé Celso teve 53% do corpo queimado em incêndio no seu apartamento

    4 de julho de 2023 /

    O diretor, ator e dramaturgo Zé Celso Martinez Corrêa, de 86 anos, teve 53% de seu corpo queimado no incêndio que aconteceu em seu apartamento nesta terça (4/7). Segundo sua sobrinha, Beatriz Corrêa, ele precisou ser hospitalizado rapidamente. “Ele fez uma cirurgia e está indo para a UTI. Ele precisou ser intubado. Apesar da situação ser grave, fomos informados que ele está estável, mas não sabemos detalhes”, ela contou à colunista Monica Bergamo.   Outras vítimas Quem também foi vítima do incidente foi o marido do artista, Marcelo Drummond, de 37 anos, que precisou de amparo médico após inalar muita fumaça. Outras duas pessoas também estavam no local, como Victor Rosa, que tentou salvar o diretor, e o ator Ricardo Bittencourt. Segundo o artista, ele também precisou de ajuda médica por inalar a fumaça: “Foi um horror. Acordei com as labaredas e levei um tempo para entender que era fogo de verdade”. De acordo com ator Pascoal da Conceição, amigo dos dois e que também faz parte da equipe do Teatro Oficina, ambos estão internados com um nível alto de monóxido de carbono no sangue e receberam teste positivo para Covid-19.   Início e gravidade do incêndio Relatório da Polícia Civil afirma que o incêndio começou no aquecedor do quarto de Zé Celso e se alastrou pelas roupas que estavam lá. O artista estava no centro do incêndio e se feriu gravemente. Ao chegar no hospital, o artista foi imediatamente encaminhado para a UTI e intubado. “A gravidade existe pela própria situação, mas não há complicações”, explicou a médica Luciana Domshke. Mesmo a decisão de intubá-lo faz parte do tratamento típico. “Quando a gente queima, há um inchaço. E quando isso acontece na traqueia, o edema pode fechar a passagem do ar. Por isso, para os pacientes queimados, existe um protocolo para que sejam intubados, para não correr o risco de insuficiência respiratória”.   Artista tinha recém-casado Com mais de 60 anos de carreira, Zé Celso é considerado um dos dramaturgos mais importantes do Brasil. Ele foi responsável por fundar o Teatro Oficina, conhecido como templo das Artes Cênicas brasileiras, criado no Bixiga, no coração de São Paulo, e realizou montagens históricas, representando um foco de resistência ativa à ditadura militar e ao conservadorismo no país. Ele tinha acabado de se casar com o namorado de longa data Marcelo Drummond. A cerimônia aconteceu no dia 6 de junho, no Teatro Oficina, e contou com a presença de grandes nomes da indústria cultural brasileira, como Daniela Mercury, Marina Lima e Mariana Morais, que celebraram o casamento a partir de uma performance coletiva.

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    Zé Celso é internado às pressas após incêndio em apartamento

    4 de julho de 2023 /

    Um incêndio atingiu nesta terça-feira (4/7) o apartamento de José Celso Martinez Corrêa (“Cordel Encantado”), localizado no Paraíso, na zona sul de São Paulo. O ator e dramaturgo de 86 anos foi internado às pressas no Hospital das Clínicas com queimaduras no corpo. Beatriz Corrêa, a sobrinha de Zé Celso, informou que o estado de saúde do tio é considerado grave. “Ele fez uma cirurgia e está indo para UTI. Ele precisou ser intubado. Apesar da situação ser grave, fomos informados de que ele está estável, mas não sabemos detalhes”, disse à colunista Mônica Bergamo. Segundo informações do F5, o fogo teria começado após um incêndio causado por um aquecedor. O marido do diretor, Marcelo Dummond (“Cacilda!”), também estava em casa e foi levado para o hospital. Além deles, o ator Ricardo Bittencourt (“Tieta do Agreste”) estava presente na hora do acidente e foi encaminhado ao hospital. Ele está em observação devido a inalação de monóxido de carbono. A assessoria do Teatro Oficial, companhia dirigida por Zé Celso, acrescentou que o cachorro Nagô também segue em observação numa clínica veterinária. Ainda não há mais detalhes ou boletins médico sobre o caso.

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    Maria Alice Vergueiro (1935 – 2020)

    3 de junho de 2020 /

    A atriz, professora e diretora Maria Alice Vergueiro morreu nesta quarta (3/6) em São Paulo, aos 85 anos, após ser internada no Hospital das Clínicas, há uma semana, com forte insuficiência respiratória, um quadro de pneumonia e suspeita de covid-19. Considerada uma das grandes damas do teatro moderno e da contracultura brasileira, Vergueiro estrelou mais de 60 peças, filmes e produções televisivas. Além de seu trabalho em clássicos do palco brasileiro, do Teatro de Arena, sob a direção de Augusto Boal, passando pelo Oficina, de José Celso Martinez Corrêa, e até o Teatro do Ornitorrinco, do qual foi uma das fundadoras, ela ficou conhecida por viralizar num dos primeiros vídeos disseminados pela internet no Brasil, o célebre “Tapa na Pantera”, de 2006, no qual interpretava uma senhora maconheira. Feito por três estudantes de cinema — um deles, Esmir Filho, lançou-se cineasta com “Os Famosos e Os Duendes da Morte”, vencedor do Festival do Rio de 2009 – “Tapa na Pantera” foi parar no YouTube sem querer, sem a permissão dos autores, e se tornou o primeiro fenômeno brasileiro viral. Ela também participou de filmes emblemáticos do cinema nacional, dentre eles três longas de Sergio Bianchi, “Maldita Coincidência” (1979), “Romance” (1988) e “Cronicamente Inviável” (2000). Estrelou ainda a adaptação de “O Rei da Vela” (1983), clássico teatral dirigido por José Celso, além de “O Corpo” (1991) de José Antonio Garcia, “Perfume de Gardênia” (1992), de Guilherme de Almeida Prado, “A Grande Noitada” (1997) de Denoy de Oliveira, “Quanto Dura o Amor?” (2009) de Roberto Moreira, e “Topografia de Um Desnudo” (2009) de Teresa Aguiar. Maria Alice fez até novelas. Em 1987, ela interpretou Lucrécia, em “Sassaricando”. Em 2003, a atriz descobriu que sofria de Parkinson, uma doença degenerativa do sistema nervoso central. Mas não parou de atuar. Seu último trabalho na televisão foi em 2016, quando interpretou uma síndica maconheira em “Condomínio Jaqueline”, e seu último filme foi o o recente “Vergel” (2017) de Kris Niklison. Em 2018, ela ainda se tornou tema de documentário – “Górgona”, que fez um apanhado de sua vida e obra.

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