Atriz de The Gifted entra na série live-action de Cowboy Bebop
A Netflix anunciou mais um integrante do elenco da série live-action baseada no anime “Cowboy Bebop”. A atriz Elena Satine (a Dreamer de “The Gifted”) irá interpretar Julia, uma femme fatale que se torna objeto de desejo de Spike Spiegel, graças à sua beleza sensual e à sua voz encantadora. A escolha de Satine não reflete a aparência da personagem na série animada japonesa. Ela vai contracenar com o ator John Cho (“Procurando…”), que irá interpretar o protagonista da série, Spike Spiegel. Por sinal, é outra escalação inusual, já que o ator é sul-coreano e vai interpretar um japonês – pela segunda vez, já que também vive o Sr. Sulu na franquia cinematográfica “Star Trek”. Pior que isso, outra personagem importante deixou de ser asiática na série. Nascida em Singapura na animação, Faye Valentine será interpretada pela latina Daniella Pineda (a bruxa Sophie Deveraux de “The Originals”), que também não se parece nada com a icônica heroína. Os demais atores confirmados são Mustafa Shakir (o vilão John “Bushmaster” McIver em “Luke Cage”) como Jet, braço direito mortal de Spike, e Alex Hassell (“Suburbicon”) como Vicious, o assassino mais notório da galáxia. O ator de Radical Ed, protagonista que falta, ainda está em fase de seleção. “Cowboy Bebop” é um anime cultuadíssimo, que estreou no Japão em 1998, contando as aventuras de um grupo de caçadores de recompensa que viajava na espaçonave Bebop atrás de criminosos perigosos no ano de em 2071. Após o fim da série, os personagens ainda apareceram num longa de animação, “Cowboy Bebop: O Filme”, em 2001. A versão americana ia originalmente ser um filme, que entrou em desenvolvimento na década passada, quando os direitos da adaptação foram adquiridos pela Fox. No projeto de 2009, Keanu Reeves viveria Spike Spiegel, mas a produção foi abandonada pelo orçamento beirar os US$ 500 milhões – segundo revelou o ator. A nova encarnação começou a ganhar vida em 2017 num estúdio televisivo, o Tomorrow Studios, responsável pelas séries “Aquarius” e “Good Behavior”, numa parceria com o estúdio japonês Sunrise, proprietário da franquia, e a produtora Midnight Radio, de Josh Appelbaum, Andre Nemec, Jeff Pinkner e Scott Rosenberg, criadores da série “Zoo”. A adaptação foi desenvolvida pelo roteirista Christopher Yost (de “Thor: Ragnarok”), o que deve garantir a manutenção do humor irônico do desenho original. Além disso, o diretor do anime Shinichiro Watanabe será um consultor da produção. A 1ª temporada terá dez episódios, mas ainda não há previsão para sua estreia.
Buscando…: Suspense passado em tela de computador vai ganhar sequência
A Sony planeja produzir uma continuação de “Buscando…”, suspense passado inteiramente na tela de um computador. O filme virou um dos melhores negócios já feitos no Festival de Sundance. Adquirido por US$ 5 milhões pela Stage 6 Films, divisão “indie” da Sony, acabou faturando US$ 75 milhões nos cinemas. Por conta disso, o estúdio quer fazer mais um. A equipe criativa original foi contratada para desenvolver uma nova história, que pode ter relação com a trama original ou trazer novos personagens num suspense com a mesma premissa tecnológica. Estreia do cineasta Aneesh Chaganty, “Buscando…” radicalizou o conceito do “found footage”, que marcou terrores recentes com o ponto de vista de câmeras amadoras, mostrando toda a ação a partir da interação dos personagens com a internet. O detalhe é que o “maneirismo” é indissociável da narrativa, que acompanha um pai preocupado (John Cho, de “Star Trek”) com a filha que sumiu. Em busca de pistas, ele vasculha as redes sociais da adolescente, conecta-se com amigos da filha, sempre diante da câmera do laptop, enquanto acompanha notícias do desaparecimento no YouTube e pesquisa sites, que se materializam para o espectador compartilhar sua busca e a constatação de que não tinha a menor ideia da vida privada da jovem. Mas a estética “online” não chega a distrair da principal força da trama: seu suspense. Há mais reviravoltas que se pode imaginar em visitas ao Google, Instagram e Reddit, arrastando o protagonista, um homem comum, a uma situação desesperadora, digna do cinema analógico do velho mestre Hitchcock. Com 92% de aprovação no Rotten Tomatoes, a obra impressionou tanto nos Estados Unidos que foi consagrado como Melhor Filme da seção Next, no Festival de Sundance 2018, e recebeu um raro prêmio da Fundação Alfred P. Sloan, que reconhece trabalhos capazes de popularizar a ciência, no caso a web. “Buscando…” foi o primeiro suspense criado no Google. E em mais de um sentido, já que Chaganty se notabilizou trabalhando em comerciais da companhia de tecnologia digital antes de virar diretor de cinema.
Ator de Star Trek vai estrelar série baseada no anime Cowboy Bebop
A Netflix anunciou os primeiros nomes do elenco da série live-action baseada no anime (desenho animado japonês) clássico e cultuadíssimo “Cowboy Bebop”, inclusive quem viverá o protagonista Spike Spiegel. O papel principal ficou com John Cho (“Buscando…”). Será a segunda vez que o ator, que é sul-coreano, é escalado para viver um “japonês” por Hollywood. Ele também é o intérprete do Sr. Sulu na franquia cinematográfica “Star Trek”. Mas há uma ironia na nova escalação. Apesar de nascido em Marte, Spike tem um sobrenome alemão, adotado por muitas famílias judias. Mesmo assim, será vivido por um ator asiático na série. A contratação de Cho pode ser decorrência das várias reclamações de fãs contra o embranquecimento de personagens de animes nas adaptações americanas. Em compensação, outra personagem importante deixou de ser asiática na série. Nascida em Singapura na animação, Faye Valentine será interpretada por Daniella Pineda (a bruxa Sophie Deveraux de “The Originals”), que não se parece nada com a icônica femme fatale. Os demais atores anunciados foram Mustafa Shakir (o vilão John “Bushmaster” McIver em “Luke Cage”) como Jet, braço direito mortal de Spike, e Alex Hassell (“Suburbicon”) como Vicious, o assassino mais notório da galáxia. O ator de Radical Ed, protagonista que falta, ainda está em seleção. “Cowboy Bebop” inspirou um verdadeiro culto desde que estreou no Japão em 1998. A série animada acompanhava um grupo de caçadores de recompensa que viajava na espaçonave Bebop em 2071, atrás de criminosos perigosos. Após o fim da série, os personagens ainda apareceram num longa de animação, “Cowboy Bebop: O Filme”, em 2001. A versão americana ia originalmente ser um filme, que entrou em desenvolvimento na década passada, quando os direitos da adaptação foram adquiridos pela Fox. Mas o roteiro assustou o estúdio. Em 2009, Keanu Reeves, que iria estrelar o longa como o icônico Spike Spiegel, contou que a produção foi abandonada pelo orçamento beirar os US$ 500 milhões. A nova encarnação começou a ganhar vida em 2017 num estúdio televisivo, o Tomorrow Studios, responsável pelas séries “Aquarius” e “Good Behavior”, numa parceria com o estúdio japonês Sunrise, proprietário da franquia, e a produtora Midnight Radio, de Josh Appelbaum, Andre Nemec, Jeff Pinkner e Scott Rosenberg, criadores da série “Zoo”. A adaptação foi desenvolvida pelo roteirista Christopher Yost (de “Thor: Ragnarok”), o que deve garantir a manutenção do humor irônico do desenho original. Além disso, o diretor do anime Shinichiro Watanabe será um consultor da produção. A 1ª temporada terá dez episódios, mas ainda não há previsão para sua estreia.
Danny Leiner (1961 – 2018)
O cineasta Danny Leiner, diretor de comédias cultuadas como “Cara, Cadê Meu Carro” (2000) e “Madrugada Muito Louca” (2004), morreu na quinta (18/10) aos 57 anos, após lutar contra uma longa doença não revelada. Leiner dirigiu seu primeiro filme em 1996, a comédia “Layin ‘Low”, estrelada por Jeremy Piven e Edie Falco. Demorou para fazer seu segundo longa, mas o besteirol “Cara, Cadê Meu Carro?” atingiu sucesso inesperado, reunindo Ashton Kutcher, Seann William Scott e Jennifer Garner no começo de suas carreiras. Isso não foi nada perto de “Madrugada Muito Louca”, que ganhou duas sequências e projetou a carreira de seus astros, John Cho e Karl Penn. Suas duas comédias seguintes não tiveram a mesma repercussão, “People – Histórias de Nova York” (2005) e “Gary, Um Treinador Muito Louco” (2009), o que encurtou uma carreira promissora no gênero. Ele compensou a falta de projetos cinematográficas dirigindo inúmeros episódios de programas de TV, incluindo “The Sopranos”, “The Office”, “Gilmore Girls”, “Felicity”, “How to Make It in America” e “Arrested Development”, entre outros. Também fez vários vídeos publicitários. E tocava guitarra numa banda, The Flying Guacamoles. John Cho e Kal Penn lamentaram a morte do diretor no Twitter. “Estou tão triste em saber sobre a morte de Danny Leiner, que se tornou meu amigo quando dirigiu ‘Madrugada Muito Louca’. Danny era tão afiado, tão divertido e uma grande companhia para jantar”, lembrou Cho. “Ele era uma pessoa divertida, pensativa e encorajadora”, acrescentou Penn.
Suspense movido à Google é o grande destaque das estreias de cinema da semana
Nove filmes estreiam nos cinemas nesta quinta (20/9), mas as distribuidoras não apostaram com muita ênfase em nenhum em particular. O que não muda é que, enquanto Hollywood disputa as salas dos shoppings, o resto da produção mundial segue confinado no circuito limitado. A safra americana é bastante desigual, abrangendo do suspense absolutamente inovador aos velhos clichês dos filmes de brucutus armados. Melhor até que os filmes “de arte” em cartaz, “Buscando…” é a dica de cinema da semana. Ou de qualquer tela, já que é disto que se trata a produção. Estreia do cineasta Aneesh Chaganty, o filme radicaliza o conceito do “found footage”, que marcou terrores recentes com o ponto de vista de câmeras amadoras, passando-se inteiramente numa tela de computador. O detalhe é que o “maneirismo” é indissociável da narrativa, que acompanha um pai preocupado (John Cho, de “Star Trek”) com a filha que sumiu. Em busca de pistas, ele vasculha as redes sociais da adolescente, conecta-se com amigos da filha, sempre diante da câmera do laptop, enquanto acompanha notícias do desaparecimento no YouTube e pesquisa sites, que se materializam para o espectador compartilhar sua busca e a constatação de que não tinha a menor ideia da vida privada da jovem. Mas a estética “online” não chega a distrair da principal força da trama: seu suspense. Há mais reviravoltas que se pode imaginar em visitas ao Google, Instagram e Reddit, arrastando o protagonista, um homem comum, a uma situação desesperadora, digna do cinema analógico do velho mestre Hitchcock. Com 92% de aprovação no Rotten Tomatoes, a obra impressionou tanto nos Estados Unidos que foi consagrado como Melhor Filme da seção Next, no Festival de Sundance, e recebeu um raro prêmio da Fundação Alfred P. Sloan, que reconhece trabalhos capazes de popularizar a ciência, no caso a web. “Buscando…” é o primeiro suspense criado no Google. E em mais de um sentido, já que Chaganty se notabilizou trabalhando em comerciais da companhia de tecnologia digital antes de virar diretor de cinema. “O Mistério do Relógio na Parede” oferece uma boa alternativa infantil, baseada no livro de fantasia homônimo de John Bellairs. A maior curiosidade deste história de terror para menores é quem dá os sustos nas crianças: um time especializado em horrores sangrentos. O roteiro foi escrito por Eric Kripke, criador da série “Supernatural”, e a direção está a cargo de Eli Roth, do ultraviolento “O Albergue”. Já a produção é da Amblin Entertainment, empresa de Steven Spielberg – que fez “ET” (1982), mas também “Poltergeist” (1982). O filme gira em torno de Lewis Barnavelt (Owen Vaccaro, de “Pai em Dose Dupla”), um órfão de 10 anos que descobre um mundo de passagens escondidas, magia e perigo na casa do tio, que é feiticeiro. Antiga moradia de um bruxo maligno, o local faz tique-taque sem parar e guarda inúmeros segredos, alguns bastante perigosos. Jack Black (“Jumanji”), que vive o tio, e Cate Blanchett (“Thor: Ragnarok”) divertem-se tentando roubar as cenas um do outro e, nessa brincadeira, ajudam a produção a se aproximar de clássicos da Sessão da Tarde como “Abracadabra” (1993), “Convenção das Bruxas” (1990) e “Gasparzinho, o Fantasminha Camarada” (1995). Obteve 62% de aprovação no Rotten Tomatoes. As outras duas produções americanas são versões genéricas de filmes já vistos antes. “22 Milhas” é o quarto longa consecutivo de Peter Berg estrelado por Mark Wahlberg, e o que mais se aproxima do primeiro, “O Grande Herói” (2013), ao trazer um grupo sob fogo cerrado em território inimigo. Na trama, Wahlberg comanda agentes de elite especializados em missões impossíveis, para realizar um trabalho que Bruce Willis já fez sozinho no cinema: transportar uma testemunha por algumas quadras sob ataque – veja-se “16 Quadras” (2006). A diferença é que a dobradinha Berg e Wahlberg faz isso com mais explosões, tiroteios e patriotada. 23% no Rotten Tomatoes. E “Traffik – Liberdade Roubada” é uma tentativa de dar à trama básica de “Amargo Pesadelo” (1972) um viés pós-“Corra!” (2017), que faz com que um casal negro abastado seja caçado por motoqueiros caipiras, envolvidos com tráfico de mulheres. Incluída como suposto comentário social, a referência à escravidão não pode ser mais explícita e apelativa. 25% no Rotten Tomatoes. Os três longas de ficção do circuito limitado merecem mais atenção por motivos variados. O italiano “Uma Questão Pessoal” marca a última parceria dos irmãos Taviani. Eles compartilham o roteiro, mas foi Paolo quem assumiu sozinho a direção após a saúde de seu irmão deteriorar. Vittorio morreu em abril, aos 88 anos. Passada durante a 2ª Guerra Mundial e a luta contra o fascismo, o filme resume a jornada cinematográfica dos Taviani, em sua crença inabalável de que o amor é mais forte que o ódio. O francês “O Retorno do Herói” resgata com louvor o gênero das comédias malucas dos anos 1930, repleto de pastelão e ultraje, por meio de uma trama que ainda subverte o clássico “Cyrano de Bergerac” com um viés feminista. Quando Jean Dujardin (“O Artista”) é recrutado na primeira guerra napoleônica, deixando a noiva com o coração partido, a irmã dela (Mélanie Laurent, de “Truque de Mestre”) decide escrever cartas em seu nome para animá-la. Porém, tudo vai por água abaixo quando ele retorna, já que não é nem de perto o herói imaginário criado pela futura cunhada. A direção é de Laurent Tirard, de “As Aventuras de Moulière” (2007) e “O Pequeno Nicolau” (2009). Melhor dos três, “Sem Data, Sem Assinatura” confirma a fase excepcional dos dramas iranianos. Premiado em inúmeros festivais, incluindo Veneza, onde venceu os troféus de Direção e Ator, o longa explora um dilema moral. Após se envolver num acidente de carro, um médico encontra no hospital em que trabalha o corpo da criança que atropelou, e que o pai se recusou a deixá-lo ajudar como se não fosse nada demais. Por conta disso, quem tem mais culpa pelo desfecho trágico? O cineasta Vahid Jalilvand mergulha na relação de causa e efeito, mostrando como pequenos atos podem causar grandes repercussões, e emerge como um dos cineastas mais vitais a surgir no Oriente Médio nos últimos anos. Confira abaixo as sinopses e veja os trailers de todas as estreias da semana, incluindo dos dois documentários. Buscando… | EUA | Suspense Um pai desesperado (John Cho) com o desaparecimento da sua filha de 16 anos decide invadir o computador da jovem para procurar pistas que possam levar ao seu paradeiro. O Mistério do Relógio na Parede | EUA | Fantasia ewis (Owen Vaccaro), de apenas 10 anos, acaba de perder os pais e vai morar em Michigan com o tio Jonathan Barnavelt (Jack Black). O que o jovem não tem ideia é que seu tio e a vizinha da casa ao lado, Sra. Zimmerman (Cate Blanchett), são na verdade feiticeiros. 22 Milhas | EUA | Ação Um agente da CIA (Mark Wahlberg) tem que transportar um informante da Indonésia do centro da cidade para refúgio em um aeroporto a 22 milhas de distância. Traffik – Liberdade Roubada | EUA | Suspense Brea (Paula Patton) e John (Omar Epps) estão nas montanhas com amigos para um fim de semana romântico, quando acabam se deparando com uma gangue de motoqueiros. Sozinhos, eles precisam se defender do grupo. Uma Questão Pessoal | Itália | Drama Milton, um jovem partidário italiano, está dividido entre o movimento de resistência e sua obsessão pela jovem Fulvia durante a 2ª Guerra Mundial. Ele descobre que ela está apaixonada por seu melhor amigo Giorgio e decide ir atrás dele. Só que Giorgio acabou de ser preso pelos fascistas. O Retorno do Herói | França | Comédia Em 1809, na França, o capitão Neuville (Jean Dujardin) é chamado para batalha, deixando a futura noiva com o coração partido. Vendo a tristeza da moça, sua irmã (Mélanie Laurent) decide escrever cartas em seu nome para animá-la. Porém, tudo vai por água abaixo quando Neuville reaparece, longe de parecer o herói imaginário. Sem Data, Sem Assinatura | Irã | Drama Ao se envolver em um acidente de carro, um médico fere um garoto de 8 anos. Ele se oferece para levar a criança a uma clínica, mas o pai recusa sua ajuda. Na manhã seguinte, no hospital onde trabalha, o médico descobre que o menino aguarda por sua autópsia e enfrente o dilema se é o responsável pela morte da criança. Salto no Vazio | Brasil | Documentário As memórias de viagem feita pelo casal de artistas Cavi Borges e Patrícia Niedermeier são transformados em um filme-ensaio. O cenário é composto por paisagens localizadas no Brasil, Estados Unidos, Alemanha, Síria, França e Hungria, onde é registrado uma série de coreografias e outras performances criadas pelo dois As Copas por um Clique | Brasil | Documentário Conhecida pela seu desempenho sempre emblemática nas Copas do Mundo, a Seleção Brasileira de Futebol coleciona memórias, polêmicas, derrotas e vitórias ao longo de todos os anos de competição. Mas por trás de tantos momentos icônicos, existe um personagem vital nas trajetórias: o fotógrafo. E por trás de toda foto tirada, existe uma história não contada.
Star Trek 4 fica em risco com ameaça de desistência de Chris Pine
A nave Enterprise está com problemas para voltar a sair da garagem espacial da Paramount. Após muita protelação, o estúdio finalmente decidiu dar sinal verde para a produção de “Star Trek 4”, mas a demora em tomar essa decisão fez com que a tripulação mudasse de ideia sobre embarcar na viagem. Chris Pine, que interpreta o Capitão Kirk, e Chris Hemsworth, que deveria voltar a interpretar seu pai na trama, após participar do reboot da franquia em 2009, não fecharam acordos para as filmagens, segundo apurou o site The Hollywood Reporter. Os dois atores estavam em negociações avançadas, mas fontes da publicação afirmam que as conversas foram concluídas com ambos abandonando a franquia, após ouvirem que teriam que reduzir suas pretensões salariais. Pine e Hemsworth estrelam blockbusters de super-heróis da DC e da Marvel, e não estariam dispostos a ouvir falar em redução ou cortes de pagamentos, após se acostumarem a contratos de estrelas. Mas a Paramount argumenta que “Star Trek” não pode ser comparado a “Mulher-Maravilha” e “Vingadores”, e quer evitar encarecer o orçamento da produção com salários inflacionados. Alega que o último filme da franquia, “Star Trek: Sem Fronteiras”, deu prejuízo, ao fazer apenas US$ 343,4 milhões em todo o mundo, com um orçamento de US$ 190 milhões. Para completar o entrave, a Paramount ainda terá pela frente a negociação com outros membros do elenco – incluindo Zoe Saldana, Zachary Quinto, Karl Urban, Simon Pegg e John Cho. De acordo com o THR, as negociações não afetam os planos da Paramount e suas parceiras na produção, a Skydance e a Bad Robot, que tratam o projeto como prioridade e não pretendem adiar seu cronograma de filmagem. Mas isso não esclarece qual será o próximo passo para “Star Trek 4”. O filme pode trocar o elenco. Ou os atores podem retomar a discussão com novas propostas na mesa. “Star Trek 4” seria o primeiro filme da franquia dirigido por uma mulher, S.J. Clarkson (da série “Jessica Jones”).
Série baseada no terror O Exorcista é oficialmente cancelada
A Fox oficializou o cancelamento da série “The Exorcist”, que era sua série de menor audiência. Criada por Jeremy Slater (roteirista de “Quarteto Fantástico”) e produzida por Rupert Wyatt (diretor de “Planeta dos Macacos: A Origem”), “The Exorcist” era inspirada no clássico de terror “O Exorcista” (1973) e acompanhava casos de possessão demoníaca enfrentados pelos padres Tomas Ortega (Alfonso Herrera) e Marcus Keane (Ben Daniels). A atração tinha média de 1,3 milhão de telespectadores e registrava apenas 0,4 na demo (a faixa demográfica de adultos entre 18 e 49 anos, mais relevante para os anunciantes). Cada ponto equivale a 1,3 milhão de adultos na medição da consultoria Nielsen. Por isso, nem com reza brava havia chances de a série retornar para uma 3ª temporada. Muitos acreditavam que a 2ª temporada já tinha sido um ato de intervenção divina. Mas a verdade é que a série era muito boa, possivelmente a melhor produção com tema de terror da atualidade na TV norte-americana, e ficou ainda mais assustadora em seus episódios finais. Longe de representar perda de tempo para quem vinha acompanhando, as duas temporadas contaram histórias completas e de qualidade superior a muitos filmes de terror disponíveis em streaming. Infelizmente, a palavra da crítica, que deu 100% de aprovação ao segundo ano, não foi acreditada pelo público televisivo.
Veja a abertura, cenas e fotos da estreia da 2ª temporada de The Exorcist
A rede americana Fox divulgou a abertura, cinco cenas e 36 fotos da estreia da 2ª temporada de “The Exorcist”. Apenas os padres Tomas Ortega (Alfonso Herrera), Marcus Keane (Ben Daniels) e Bennett (Kurt Egyiawan) continuam na trama, que se passará em nova locação e com uma diferente ameaça. A trama acontece num abrigo para menores, localizado numa ilha privada e isolada na costa de Seattle. Quando um dos jovens começa a manifestar sintomas de possessão, o psicólogo infantil que supervisiona o local entra em contato com os exorcistas. O ator John Cho (o Sr. Sulu nos filmes de “Star Trek”) vai viver o psicólogo e o elenco ainda inclui Brianna Hildebrand (Negasonic Teenage Warhead em “Deadpool”), Zuleikha Robinson (série “Lost”), Li Jun Li (série “Quantico”), Hunter Dillon (o jovem Sam Winchester em “Supernatural”), Alex Barima (“Dever e Honra”), Amelie Eve (“A Cabana”) e Cyrus Arnold (o jovem Derek em “Zoolander 2”). Criada por Jeremy Slater (roteirista de “Quarteto Fantástico”) e produzida por Rupert Wyatt (diretor de “Planeta dos Macacos: A Origem”), “The Exorcist” retorna nesta sexta (29/9), tanto nos Estados Unidos quanto no Brasil. Por aqui, a exibição acontece no canal FX, às 23h30.
Columbus aproxima paixão por arquitetura e cinema
Uma das vantagens de ver “Columbus” no cinema é que permite visualizar as belas construções arquitetônicas da cidade-título em dimensões próximas das reais. O que o diretor Kogonada faz em seu longa de estreia é aproveitar a cidade que ama, Columbus, no estado de Indiana, para usá-la como elemento primordial da direção de arte. Claro que não se trata apenas de pegar as construções e mostrá-las ao fundo enquanto os protagonistas desfilam e falam de seus problemas, mas há todo um cuidado com os ângulos, o modo como é mostrado cada edifício, seja ele um banco ou uma igreja, uma escola ou um hospital. Isso parece frio, mas é justamente o contrário: afinal, arquitetura também não é arte? Logo, um filme que se passa em uma cidade que é famosa por sua arquitetura modernista e que enfatiza isso intensamente, não deixa de passar muitos sentimentos, embora evite fincar os pés no melodrama ou numa história de amor tradicional. A trama transmite a paixão e o entusiasmo da personagem Casey pela história da arquitetura de sua cidade. Interpretada por Haley Lu Richardson em performance memorável, depois de ter papéis de coadjuvantes em filmes como “Quase 18” (2016) e “Fragmentado” (2017), Casey é uma garota que mora com a mãe viciada em drogas, e que conhece Jin (John Cho, de “Star Trek”), um sul-coreano que está passando uns tempos na cidade, por causa do estado de saúde de seu pai – no início do filme ele sofre um derrame. Filmes que unem estranhos são sempre interessantes, mesmo aqueles que procuram sair evitar a história de amor mais óbvia entre os protagonistas, como em “Apenas uma Vez” (2007) e “Mesmo se Nada Der Certo” (2013), ambos de John Carney. E, em alguns momentos o filme de Kogonada, ainda lembra um pouco “Antes do Amanhecer” (1995), de Richard Linklater. Mas “Columbus” não tem a intenção de explorar o romantismo. Seria, no máximo, uma espécie de versão negativa do clássico de Linklater. Se por um lado Casey é muito sensível e muito apegada à mãe – motivo de ela não sair da cidade para estudar ou fazer aquilo que mais lhe interessa, algo relacionado a arquitetura -, o que Jin sente pelo pai prestes a morrer é quase nada. Só não é nada pois podemos ver que se trata também de um sentimento de ressentimento por ter sido ignorado pelo pai durante tantos anos. Mas, devido à tradição coreana, ele é obrigado a passar por uma espécie de luto forçado. “Columbus” procura ir fundo nos diálogos e nos sentimentos de seus personagens, tornando-os sempre interessantes (ela angustiada e agitada, ele calmo e com ar de desiludido), mas o grande barato do filme é que as imagens conseguem se sobrepor a tudo. Como se, além de bombardeados pela aflição e pela angústia daqueles jovens, ainda tenhamos que nos sentir pequenos diante daquelas construções imponentes. E sem saber direito o que sentir diante de tudo isso, numa espécie de borrão de emoções. Nota-se um cineasta promissor em Kogonada, que antes de estrear com “Columbus” era conhecido por produzir vídeos elogiadíssimos, em que editava trechos de filmes clássicos para refletir sobre cinema. Foi com estes trabalhos que adotou seu pseudônimo, que é um trocadilho com o nome do roteirista japonês Kōgo Noda (grande parceiro de Yasujirō Ozu), além de ter chamado a atenção do diretor Chris Weitz (“A Saga Crepúsculo: Lua Nova”), que o procurou para produzir sua estreia. Fiquemos de olhos nos próximos projetos.
Vídeo de The Exorcist mostra o que muda na série em sua 2ª temporada
A rede americana Fox divulgou o novo pôster e um vídeo da 2ª temporada de “The Exorcist”, em que os protagonistas e o criador da série comentam os rumos da produção, em meio a muitas cenas inéditas. Apenas os padres Tomas Ortega (Alfonso Herrera), Marcus Keane (Ben Daniels) e Bennett (Kurt Egyiawan) continuam na trama, que se passará em nova locação e com uma diferente ameaça. O slogan da produção avisa que “o mal tem um novo lar”. A trama do segundo ano se passa num abrigo para menores, localizado numa ilha privada e isolada na costa de Seattle. Quando um dos jovens começa a manifestar sintomas de possessão, o psicólogo infantil que supervisiona o local entra em contato com os exorcistas. O ator John Cho (o Sr. Sulu nos filmes de “Star Trek”) vai viver o psicólogo e o elenco ainda inclui Brianna Hildebrand (Negasonic Teenage Warhead em “Deadpool”), Zuleikha Robinson (série “Lost”), Li Jun Li (série “Quantico”), Hunter Dillon (o jovem Sam Winchester em “Supernatural”), Alex Barima (“Dever e Honra”), Amelie Eve (“A Cabana”) e Cyrus Arnold (o jovem Derek em “Zoolander 2”). Criada por Jeremy Slater (roteirista de “Quarteto Fantástico”) e produzida por Rupert Wyatt (diretor de “Planeta dos Macacos: A Origem”), “The Exorcist” surpreendeu por ter sido renovada. A crítica aprovou (78% no Rotten Tomatoes), mas pouca gente sintonizou. A série teve média de 1,9 milhão de telespectadores ao vivo para seus 10 episódios inaugurais, exibidos entre setembro e dezembro de 2016. Isto representa uma das piores audiências da TV aberta americana na temporada passada, que só veio a ser superada neste ano pelo péssimo desempenho da série de comédia “Making History”, que teve 1,5 milhão sintonizados entre março e maio. Mas o fator preponderante na renovação foi o lucro obtido pelo licenciamento e vendas internacionais de seus episódios. Isto porque, além da série propriamente dita, os contratos de exibição pagam direitos pelo uso da marca “O Exorcista”, que pertence ao próprio conglomerado Fox. Não é por acaso que a Fox tem priorizado franquias. A 2ª temporada vai estrear na TV americana em 29 de setembro.
O diabo está de volta no primeiro trailer e fotos da 2ª temporada de The Exorcist
A rede americana Fox divulgou o primeiro trailer e as fotos dos personagens da 2ª temporada de “The Exorcist”. Apenas os padres Tomas Ortega (Alfonso Herrera), Marcus Keane (Ben Daniels) e Bennett (Kurt Egyiawan) continuam na trama, que se passará em nova locação e com uma diferente ameaça. O slogan da produção avisa que “o mal tem um novo lar”. A trama do segundo ano se passa num abrigo para menores, localizado numa ilha privada e isolada na costa de Seattle. Quando um dos jovens começa a manifestar sintomas de possessão, o psicólogo infantil que supervisiona o local entra em contato com os exorcistas. O ator John Cho (o Sr. Sulu nos filmes de “Star Trek”) vai viver o psicólogo e o elenco ainda inclui Brianna Hildebrand (Negasonic Teenage Warhead em “Deadpool”), Zuleikha Robinson (série “Lost”), Li Jun Li (série “Quantico”), Hunter Dillon (o jovem Sam Winchester em “Supernatural”), Alex Barima (“Dever e Honra”), Amelie Eve (“A Cabana”) e Cyrus Arnold (o jovem Derek em “Zoolander 2”). Criada por Jeremy Slater (roteirista de “Quarteto Fantástico”) e produzida por Rupert Wyatt (diretor de “Planeta dos Macacos: A Origem”), “The Exorcist” surpreendeu por ter sido renovada. A crítica aprovou (78% no Rotten Tomatoes), mas pouca gente sintonizou. A série teve média de 1,9 milhão de telespectadores ao vivo para seus 10 episódios inaugurais, exibidos entre setembro e dezembro de 2016. Isto representa uma das piores audiências da TV americana na temporada passada, que só veio a ser superada neste ano pelo péssimo desempenho da série de comédia “Making History”, que teve 1,5 milhão sintonizados entre março e maio. Mas o fator preponderante na renovação foi o lucro obtido pelo licenciamento e vendas internacionais de seus episódios. Isto porque, além da série propriamente dita, os contratos de exibição pagam direitos pelo uso da marca “O Exorcista”, que pertence ao próprio conglomerado Fox. Não é por acaso que a Fox tem priorizado franquias. A 2ª temporada vai estrear na TV americana em 29 de setembro.
Pôster da 2ª temporada de The Exorcist afirma que o mal tem um novo lar
A rede americana Fox divulgou o pôster da 2ª temporada de “The Exorcist”. A imagem mostra os padre Tomas Ortega (Alfonso Herrera) e Marcus Keane (Ben Daniels) se dirigindo para uma residência sinistra, no meio de uma floresta. O texto avisa que “o mal tem um novo lar”. A trama segundo ano vai se passar num abrigo para menores, localizado numa ilha privada e isolada na costa de Seattle. Quando um dos jovens começa a manifestar sintomas de possessão, o psicólogo infantil que supervisiona o local entra em contato com os exorcistas. O ator John Cho (o Sr. Sulu nos filmes de “Star Trek”) vai viver o psicólogo e Brianna Hildebrand (Negasonic Teenage Warhead em “Deadpool”) será uma das jovens internadas na ilha. Criada por Jeremy Slater (roteirista de “Quarteto Fantástico”) e produzida por Rupert Wyatt (diretor de “Planeta dos Macacos: A Origem”), “The Exorcist” surpreendeu por ter sido renovada. A série teve média de 1,9 milhão de telespectadores ao vivo para seus 10 episódios inaugurais, exibidos entre setembro e dezembro de 2016. Isto representa uma das piores audiências da TV americana na temporada passada, que só veio a ser superada neste ano pelo péssimo desempenho da série de comédia “Making History”, que teve 1,5 milhão sintonizados entre março e maio. Mas o fator preponderante na renovação foi o lucro obtido pelo licenciamento e vendas internacionais de seus episódios. Isto porque, além da série propriamente dita, os negócios pagam direitos pelo uso da marca “O Exorcista”, que pertence ao próprio conglomerado Fox. Não é por acaso que a Fox tem priorizado franquias. A 2ª temporada vai estrear na TV americana em 29 de setembro.








