John Hillcoat e Jodie Foster vão dirigir episódios da 4ª temporada de Black Mirror
A 4ª temporada da série de antologia sci-fi “Black Mirror” começou a alinhar um time respeitável de cineastas para seus novos episódios. Segundo o site Tracking Board, John Hillcoat, diretor dos filmes “A Estrada” (2009) e “Os Infratores” (2012), e Jodie Foster, de “Um Novo Despertar” (2011) e “Jogo do Dinheiro” (2016), farão dois dos seis episódios da atração. Não há muitos detalhes disponíveis, mas o episódio de Hillcoat será chamado “Crocodile” e contará com a atriz Andrea Riseborough (“Oblivion”) A temporada passada foi marcada pela participação dos cineastas Joe Wright (“Orgulho e Preconceito”), Dan Trachtenberg (“Rua Cloverfield, 10”) e James Watkins (“Sem Saída”). A Netflix ainda não divulgou a data do retorno da série criada por Charlie Brooker.
Jodie Foster vai estrelar sci-fi do roteirista de Missão Impossível – Nação Fantasma
A atriz e diretora Jodie Foster vai voltar a atuar como protagonista de um sci-fi. Ela foi confirmada à frente de “Hotel Artemis”, filme que marcará a estreia na direção do roteirista Drew Pearce, que escreveu os blockbusters “Homem de Ferro 3” (2013) e “Missão Impossível – Nação Fantasma” (2015). O roteiro de “Hotel Artemis” também é dele. A informação foi compartilhada pelo produtor do filme, Stephen Cornwell, em comunicado. “Ter Jodie Foster é um sonho virando realidade. Ela é um talento extraordinário e irá trazer algo muito especial para o filme. Estamos encantados em tê-la na nossa produção. A visão de Drew é única e mal podemos esperar para vê-lo trazer este projeto com um elenco estelar”, disse. Foster irá interpretar uma personagem chamada “The Nurse” (A Enfermeira) na trama, passada no futuro próximo, mas dentro de um universo distinto. Neste ano, Jodie Foster dirigiu o suspense “O Jogo do Dinheiro”, estrelado por George Clooney e Julia Roberts. Já a última vez em que atuou em um filme foi em outra ficção científica, “Elysium”, lançada em 2013.
Jogo do Dinheiro desperdiça George Clooney e Julia Roberts em história batida
Quando Jodie Foster dirige George Clooney e Julia Roberts, você precisa ver o filme, certo? Mas “Jogo do Dinheiro” passa a incômoda impressão de ter sido lançado com anos de atraso. Não apenas na estrutura do roteiro, mas também na crítica ao capitalismo, à forma como o mercado financeiro é movimentado e como a mídia, com destaque para a TV, gosta de um sensacionalismo. Um filme desses já nasce velho desde que Sidney Lumet fez duas obras-primas: “Um Dia de Cão” (1975) e “Rede de Intrigas” (1976). “Jogo do Dinheiro” não chega aos pés de nenhum deles, mas a inspiração está em algum lugar na junção dos dois filmes, com Jodie Foster atualizando o drama para a era digital e o circo de Wall Street. É inferior até às produções recentes que retrataram com um olhar bem mais ousado as rotinas dos corretores da Bolsa, “O Lobo de Wall Street” (2013) e “A Grande Aposta” (2015). A proposta de Jodie Foster, na verdade, está mais para “O Quarto Poder” (1997), talvez o pior filme do diretor Costa-Gavras. Vale a comparação, porque a cineasta recicla para o novo milênio o diálogo entre o homem da mídia (Dustin Hoffman) e o pobre traído pelo sistema capitalista (John Travolta), que faz o primeiro de refém, enquanto a imprensa se esbalda na cobertura ao vivo da tensão. No caso de “Jogo do Dinheiro”, sai o repórter, entra um apresentador de TV, que analisa o mercado e dá dicas aos telespectadores sobre poupar e onde aplicar suas economias. O nome deste guru das finanças é Lee Gates, encarnado por um George Clooney se divertindo muito mais que a plateia do lado de cá da tela, mas o carisma do ator combina com o personagem. Na trama, ele acaba se tornando refém de um infeliz, Kyle (Jack O’ Connell, fraco, fraquíssimo), que perdeu tudo graças aos conselhos de Gates. Com as câmeras ligadas e o mundo assistindo seu calvário, o apresentador tenta levar o sequestrador na lábia, como costuma fazer muito bem, para dar tempo ao resgate orquestrado pela polícia. No meio disso, Jodie Foster enfatiza como o sistema não pode ser interrompido e o posiciona como o grande inimigo de Kyle, que quer apenas um pedido de desculpas, com Gates aprendendo de uma vez por todas a valorizar o ser humano, não o dinheiro, blá blá blá. Nem é preciso contar mais. Assim como filme de cachorro, você sabe como isso vai acabar. Além de Clooney e O’Connell, o elenco ainda tem Julia Roberts como a diretora do programa de TV, Patty. É aquele negócio, Julia é Julia, competente como sempre, mas não entrega nada memorável, além da tradicional química perfeita com Clooney. E entre rostos conhecidos, destaca-se um ainda pouco visto na tela grande, a bela atriz irlandesa Caitriona Balfe, da série “Outlander”, como uma grande executiva da empresa que ferra com a vida de Kyle. Como diretora, Jodie conta a sua história com competência, equilibrando o drama com uma boa dose de humor, sem tropeçar no ritmo. E ajuda o filme ser curto, com pouco mais de uma hora e meia, indo direto ao ponto. É uma pena, no entanto, que o roteiro de Jamie Linden, Alan DiFiore e Jim Kouf esteja ultrapassado e se contente com tão pouco. Esperava-se mais de um filme de Jodie Foster, com George Clooney e Julia Roberts.
Cannes: Jodie Foster empolga com o thriller O Jogo do Dinheiro
A atriz e diretora Jodie Foster (“Um Novo Despertar”) esteve pela primeira vez em Cannes há exatos 40 anos, durante a première de “Taxi Driver” (1976), que venceria a cobiçada Palma de Ouro. “Tinha 12 anos e só lembro que estava cheio de fotógrafos. Aquele foi o início da minha carreira como atriz. Retornar agora como diretora é uma grande honra”, ela contou, em seu encontro com a imprensa internacional, a respeito de seu retorno ao festival para lançar “Jogo do Dinheiro”, exibido fora de competição. O filme de Foster causou frenesi, mas mais por conta de suas estrelas, George Clooney (“Ave, César!”) e Julia Roberts (“O Maior Amor do Mundo”), reverenciados, na Europa, como realezas de Hollywood. Foi a primeira vez que Roberts subiu a mítica escadaria de Cannes, arrancando gritos e aplausos da multidão. Contente com a idolatria que a profissão lhe rende, Roberts diz que jamais teria a coragem de Foster para virar diretora. “Com alguma frequência as pessoas me perguntam isto. Não tenho esta intenção, porque conheço minhas limitações intelectuais e de paciência. Não posso ter mais de quatro pessoas me fazendo perguntas a todo instante.” Em “Jogo do Dinheiro”, por ironia, é exatamente este o seu papel, como produtora e diretora de um programa televisivo, que se se vê às voltas com uma situação tensa que requer grande concentração e capacidade de discernimento. Trata-se de um thriller, centrado na invasão de um estúdio de TV por um homem desesperado, que toma como refém um guru econômico cujas dicas o fizeram acabar na miséria. Falando sobre a trama, o também produtor George Clooney assumiu como referência o clássico “Rede de Intrigas” (1976), dirigido por Sidney Lumet. “Este filme trabalha a evolução do que se tornou a encruzilhada entre o jornalismo e o entretenimento. ‘Rede de Intrigas’ começou com isto, e é considerada uma das melhores comédias de humor negro de todos os tempos. Trata-se de um excelente filme, mas não é uma comédia. Tudo o que foi escrito na época se tornou realidade, a gente sequer poderia imaginar que poderíamos ter reality shows como os sugeridos na época. Neste filme, refletimos sobre isto, sobre o momento em que o jornalismo precisa render dinheiro ao invés de simplesmente produzir notícias.” Na trama, Clooney interpreta Lee Gates, apresentador do programa “Money Monster”, que serve de título original ao filme, onde dá dicas de economia e, para entreter o público, chega até a dançar. “Quando Jodie veio falar comigo, ela disse que queria fazer um musical”, brincou o ator, sobre a situação. “Ela me perguntou se eu poderia dançar, contratou uma coreógrafa muito talentosa, mas como sou um dançarino muito ruim acho que ficou engraçado.” O ator aproveitou para lembrar como o público é seduzido pelo que vê na TV. Situação que chega ao extremo quando um bilionário apresentador de reality show se torna um candidato viável à presidência dos EUA. “Trump é o resultado dessa tendência cada vez mais gritante na TV, no qual brincadeira substitui notícia. O fato, ilustrado no filme, de que um apresentador de TV sem nenhuma seriedade é instado a dizer para as pessoas como elas devem investir seu dinheiro mostra a que grau de loucura nossa sociedade chegou”. O personagem que invade o estúdio, por sua vez, é interpretado pelo britânico Jack O’Connell (“Invencível”), que na história se revela uma vítima da corrupção do sistema financeiro. “O personagem de Jack encarna a raiva que muitos sentem diante dos abusos do sistema financeiro”, resumiu Foster. Ele pede justiça, que lhe expliquem como seu dinheiro evaporou depois que, na tela de TV, prometeram-lhe todo tipo de garantia. Exige que continuem transmitindo ao vivo seu questionamento, que apareça o responsável pelo esquema e que confesse às pessoas como funciona aquele banditismo, capaz de fazer vítimas sem que isso seja considerado crime. Conforme as respostas surgem, “O Jogo do Dinheiro” revela-se mais que um thriller. É também uma denúncia. “Eu ainda não tinha visto muita reação de Hollywood à crise financeira”, disse Dominic West (série “The Affair”), que interpreta um banqueiro no filme. “A possibilidade de responsabilizar os banqueiros de uma maneira muito visual e dramática foi o que me atraiu no projeto”, ele apontou. Para completar a reflexão econômica, Foster lembrou que a crise também afeta o negócio cinematográfico e dificulta, cada vez mais, que se façam filmes mais ousados. “Eu acho que os executivos dos estúdios estão com medo”, ela avalia. “Acho que este é o período mais avesso ao risco na história do cinema. Muitas coisas mudaram em termos de economia e de estrutura nos estúdios. Por isso, hoje, a televisão se presta mais à inovação, pois com custos menores se pode arriscar mais”, comparou, lembrando que recentemente dirigiu episódios da série “Orange Is the New Black”. A crítica internacional, entretanto, prefere que ela continue no cinema. O consenso é que “O Jogo do Dinheiro” é um de seus melhores trabalhos. “Empolgante” foi a descrição mais utilizada. E não faltou quem publicasse que os filmes exibidos fora de competição – incluindo “Café Society”, de Woody Allen – , estavam dando banho nos primeiros longas da programação oficial de Cannes. “O Jogo do Dinheiro” estreia em duas semanas, no dia 26 de maio, no Brasil.
Jodie Foster ganha estrela na Calçada da Fama
A atriz e cineasta Jodie Foster (“Um Novo Despertar”) finalmente ganhou sua estrela na Calçada da Fama de Hollywood, em Los Angeles, após dois Oscars e quatro décadas de filmes no currículo. A cerimônia foi realizada na tarde quarta-feira (4/5), e contou com depoimento da também atriz e aspirante a diretora Kristen Stewart (“Acima das Nuvens”). Foster destacou em seu discurso de agradecimento que cresceu a dez quadras da Hollywood Boulevard e que, quando era menina, passava pela Calçada da Fama para ir à escola. “A cerimônia de entrega de uma estrela é algo que sempre pensei e sonhei”, ela revelou, afirmando que a ocasião era especial por acontecer na véspera da estreia de seu novo trabalho como diretora, o thriller “Jogo do Dinheiro” com os atores George Clooney e Julia Roberts, que terá sua première mundial na próxima quinta (12/5), no Festival de Cannes. Foster agradeceu aos fãs que foram vê-la “completando uma fantasia secreta”, apesar do dia nublado em Los Angeles. E dedicou a estrela a sua mãe e todas as mulheres que a ajudaram em sua carreira, citando a amiga presente. “Tenho que dizer que se alguma vez ficasse trancada em um quarto de 2,5 por 4,5 metros com alguém, estaria realmente contente que fosse Kristen Stewart”, ela disse, lembrando o filme “Quarto do Pânico” (2002) no qual trabalharam juntas. Em seu depoimento, Stewart, por sua vez, afirmou que Foster foi sua “primeira amiga adulta” quando ela, uma menina de apenas dez anos, contracenou com a companheira em “O Quarto do Pânico”. Para Stewart, Foster é um exemplo de atriz feminina que, apesar de ter trabalhado desde muito jovem e ganhado vários prêmios, sempre se manteve uma pessoa “normal e genial”. Duas vezes vencedora do Oscar por “Os Acusados” (1988) e “O Silêncio dos Inocentes” (1991), Jodie Foster nasceu em Los Angeles em 1962 e teve seu primeiro papel de relevância em “Alice Não Mora Mais Aqui” (1974), do diretor Martin Scorsese, mesmo cineasta que a escalou como prostituta aos 13 anos, em “Taxi Driver” (1976), que lhe rendeu sua primeira indicação ao Oscar. Como diretora, ela comandou quatro filmes: “Mentes que Brilham” (1991), “Feriados em Família” (1995), “Um Novo Despertar” (2011) e “Jogo do Dinheiro”, cuja estreia no Brasil está marcada para 26 de maio.
Jogo do Dinheiro: George Clooney vira refém no primeiro trailer legendado
A Sony Pictures divulgou o primeiro trailer de “Jogo do Dinheiro”, filme que volta a juntar George Clooney (“Tomorrowland”) e Julia Roberts (“Olhos da Justiça”) após a “Doze Homens e Outro Segredo” (2004). No filme, ele vive uma celebridade da TV que dá conselhos sobre finanças e ela é a produtora de seu programa. Mas, como demonstra a prévia tensa, a forma superficial com que ele trata de finanças gera consequências trágicas. Com direção de Jodie Foster (“O Despertar”), o filme mostra o personagem de Clooney ser tomado como refém de um jovem armado (Jack O’Connell, de “Invencível”), que perdeu tudo o que possuía ao seguir o guru financeiro. Ameaçando explodir o estúdio de TV diante das câmeras, o rapaz exige respostas. E pela reação de Clooney, ele não é o verdadeiro vilão da história. O roteiro é de Alan DiFiore (série “The Bridge”), Jim Kouf (série “Grimm”) e Jamie Linden (“10 Anos de Pura Amizade”), e o elenco ainda inclui Dominic West (série “The Affair”) e Giancarlo Esposito (“Maze Runner: Prova de Fogo”). “Jogo do Dinheiro” tem estreia marcada para 14 de abril no Brasil, um mês antes do lançamento nos EUA.
Money Monster: George Clooney e Julia Roberts nas primeiras fotos do novo filme de Jodie Foster
A revista Entertainment Weekly divulgou as duas primeiras fotos de “Money Monster”, filme que volta a juntar George Clooney (“Tomorrowland”) e Julia Roberts (“Olhos da Justiça”) após a “Doze Homens e Outro Segredo” (2004). Confira acima. Com direção de Jodie Foster (“O Despertar”), o filme conta a história de uma celebridade da TV (Clooney) que dá conselhos sobre finanças. As dicas, porém, levam um telespectador a perder tudo o que possuía. Levado ao desespero, ele invade o estúdio de TV para transformar o guru financeiro em refém, durante a transmissão de seu programa. O roteiro é de Alan DiFiore (série “The Bridge”), Jim Kouf (série “Grimm”) e Jamie Linden (“10 Anos de Pura Amizade”), e o elenco ainda inclui Dominic West (série “The Affair”), Jack O’Connell (“Invencível”) e Giancarlo Esposito (“Maze Runner: Prova de Fogo”). “Money Monster” tem estreia marcada para 13 de maio nos EUA e ainda não possui previsão de lançamento no Brasil.





