PIPOCAMODERNA
Pipoca Moderna
  • Filme
  • Série
  • Reality
  • TV
  • Música
  • Etc
  • Filme
  • Série
  • Reality
  • TV
  • Música
  • Etc

Nenhum widget encontrado na barra lateral Alt!

  • Música

    Morre aos 89 anos a cantora e atriz Maricenne Costa, pioneira da bossa nova

    20 de janeiro de 2025 /

    A artista, que também se destacou no teatro, foi a primeira a gravar uma música de Chico Buarque

    Leia mais
  • Música

    Neta de João Gilberto lança primeiras músicas aos 8 anos de idade

    1 de junho de 2024 /

    Sofia Gilberto revelou o clipe de "Tesouros do Destino", faixa extraída de seu primeiro álbum, "Garota Bossa Nova"

    Leia mais
  • Música

    Carlos Lyra, ícone da bossa nova, morre aos 90 Anos

    16 de dezembro de 2023 /

    Carlos Lyra, um dos principais nomes da bossa nova, faleceu na madrugada deste sábado (16/12), aos 90 anos. O compositor estava internado desde quinta-feira (14/12) no Hospital da Unimed, na Barra da Tijuca, devido a um quadro de febre que se agravou com uma infecção. Conhecido por clássicos atemporais, Lyra deixou um legado inestimável no cenário musical brasileiro. Nascido no Rio de Janeiro em 1933, ele começou sua jornada musical ainda na infância, desenvolvendo-se ao longo dos anos como um talentoso compositor e violonista. Foi um dos fundadores da Academia de Violão, um importante berço musical da bossa nova, e teve participações marcantes no desenvolvimento do gênero. Além de suas próprias canções, Lyra colaborou com grandes nomes como Vinicius de Moraes, João Gilberto e Tom Jobim, que o considerava o “maior melodista do Brasil”.   Origens da bossa nova A Academia de Violão foi um marco na cena musical do Rio de Janeiro, localizada em um quarto-e-sala em Copacabana. Apesar do espaço modesto, cedido por um amigo de Lyra, a academia foi essencial no nascimento das primeiras canções da bossa nova e se tornou um celeiro de talentos da bossa nova, frequentado por artistas como Marcos Valle, Edu Lobo, Nara Leão e Wanda Sá. Curiosamente, a academia encerrou suas atividades após um incidente envolvendo um preservativo usado encontrado no sofá. O público começou a reconhecer o talento de Lyra com a canção “Menino”, interpretada por Sylvia Telles em 1956. Em 1957, Lyra participou do primeiro show da bossa nova na Sociedade Hebraica – que usou pela primeira vez a expressão bossa nova. Em 1959, João Gilberto incluiu canções de Lyra em seu histórico LP “Chega de Saudade”, como “Maria Ninguém”, “Lobo Bobo” e “Saudades Dez um Samba”. Lyra priorizou a composição, marcando presença significativa nos três primeiros discos de João Gilberto. Outra grande parceria do artista foi com Vinicius de Moraes, iniciada na década de 1960. Juntos, eles criaram mais de 20 canções, muitas das quais se tornaram ícones da bossa nova e da música popular brasileira. Entre essas obras, destaca-se a trilha sonora do musical “Pobre Menina Rica” (1962) e como canções como “Você e Eu”, “Coisa mais Linda” e “Minha Namorada”. Essas músicas não apenas definiram o som e o espírito da bossa nova, mas também se mantêm atuais, sendo constantemente regravadas e reinterpretadas por novos artistas. Não por acaso, Vinicius referia-se a Lyra como parte da “Santíssima Trindade” da bossa nova, ao lado de Baden Powell e Tom Jobim.   Engajamento político e artístico Além de sua contribuição musical, Lyra também foi ativamente envolvido no cenário político e cultural. Em 1961, foi um dos fundadores do Centro Popular de Cultura (CPC) da União Nacional dos Estudantes (UNE), onde apresentou jovens compositores da Zona Sul do Rio, como Nara Leão. Ele também compôs o “Samba da Legalidade” durante a Campanha da Legalidade – para impedir um golpe e garantir a posse o Presidente João Goulart. Em 1962, musicou “Couro de Gato”, curta-metragem premiado de Joaquim Pedro de Andrade que foi incluído como segmento do filme histórico “Cinco Vezes Favela”, além de ter feito a trilha de “Gimba”, dirigido por Flávio Rangel. No mesmo ano, ainda participou do histórico Festival de Bossa Nova, realizado no Carnegie Hall, em Nova York, que colocou a bossa nova no cenário internacional. Com o golpe militar de 1964, o cenário político do Brasil sofreu uma transformação dramática, afetando profundamente artistas e intelectuais. Lyra, conhecido por suas posições políticas firmes, sentiu diretamente o impacto dessas mudanças e, diante do ambiente repressivo instaurado pelo regime militar, decidiu deixar o país. Durante seu exílio, viveu e trabalhou nos Estados Unidos e no México, continuando a produzir música e a expressar suas ideias através da arte, em contato com artistas americanos como Stan Getz. Sua volta ao Brasil ocorreu em 1971, um momento ainda marcado por intensa repressão política.   A volta ao Brasil Lyra voltou casado com a modelo americana Kate Lyra, com quem desenvolveu composições em inglês como “I See Me Passing By”, “Nothing Night” e “It’s so Obvious” (versão de “Cara Bonita”). Mas Kate acabou se tornando conhecida no Brasil por outro motivo, graças a sua participação em humorísticos como “A Praça da Alegria” e “Viva o Gordo”, em que desempenhava o papel de uma americana ingênua – ela marcou época com o bordão “brasileiro é tão bonzinho”. Os dois tiveram uma filha, Kay Lyra, que também virou cantora. Em sua volta, o compositor se aproximou da TV, contribuindo para a trilha sonora da novela “O Cafona” (1971) com as canções “Tudo que Eu Sou Eu Dei” e “Gente do Morro”, esta última uma colaboração original com Vinicius de Moraes para a peça “Eles Não Usam Black-Tie”, de Gianfrancesco Guarnieri. Em 1973, Lyra assinou com a gravadora Continental e lançou o álbum homônimo “Carlos Lyra”. Mas seu disco seguinte, “Herói do Medo” (1974) foi censurado na íntegra e só liberado e lançado em 1975. Indignado, Lyra voltou a se mudar para os EUA, onde viveu por dois anos, participando da “terapia do grito primal” de Arthur Janov e estudando astrologia na Sideral School of Astrology. Ele retornou ao Brasil em 1976, lançando pela Editora Codecri, do jornal “O Pasquim”, o livro “O Seu Verdadeiro Signo”. Ele participou ativamente do Congresso da UNE realizado em Salvador em 1979, regendo um coro de cinco mil estudantes na canção “Hino da UNE”, de sua autoria e de Vinicius de Moraes. E seguiu nos anos 1980 trabalhando em diversos projetos culturais, como “Vidigal”, peça teatral de Millôr Fernandes, “As Primícias”, de Dias Gomes, e “O Dragão e a Fada”, peça infantil premiada no México, além de fazer colaborações com o cantor espanhol Julio Iglesias.   Big in Japan Sua carreira internacional explodiu com shows no Japão e participações em festivais de jazz, levando-o a turnês no exterior que ocuparam boa parte de sua agenda nos anos 1980 e 1990. Ele chegou a lançar um disco exclusivo no Japão, “Bossa Lyra”, em 1993. Depois de compor a trilha do filme “Policarpo Quaresma, Herói do Brasil” (1997), voltou para o Japão para uma série de shows, vivendo uma ponte aérea internacional entre apresentações em Tóquio e no Rio. Em 2001, seu disco “Saravá” foi premiado pela revista japonesa Record Collectors como o melhor relançamento do ano. Um dos marcos dos anos 2000 foi sua colaboração com o letrista Aldir Blanc. Juntos, compuseram 19 músicas para o musical “Era no Tempo do Rei”, baseado no livro de Ruy Castro. Esse projeto, realizado entre 2009 e 2010, demonstrou a versatilidade de Lyra e sua habilidade em adaptar-se a diferentes contextos e estilos musicais. Ao longo da carreira, Lyra participou de vários shows comemorativos, dos 25 anos, dos 50 anos e dos 60 anos da bossa nova, além de ter sido entrevistado para diversos documentários sobre o tema. Mas nunca pensou em se aposentar. No ano passado, quando completou 90 anos, lançou do álbum “Afeto”, uma compilação de suas músicas interpretadas por diversos artistas, demonstrando o amplo reconhecimento e respeito que Lyra conquistou no mundo da música.

    Leia mais
  • Música

    Astrud Gilberto, voz de “Garota de Ipanema”, morre aos 83 anos

    6 de junho de 2023 /

    Astrud Evangelina Weinert, conhecida como Astrud Gilberto, faleceu aos 83 anos nesta segunda-feira (5/6). A cantora foi um dos maiores nomes da bosa nova e ganhou notoriedade pela versão em inglês da música “Garota de Ipanema”, de Antonio Carlos Jobim. A notícia foi confirmada por sua neta, Sofia Gilberto, por meio de uma publicação no Instagram. A causa da morte não foi divulgada. “A vida é linda, como diz a música, mas venho trazer a triste notícia de que minha avó virou uma estrela e hoje está ao lado do meu avô João Gilberto. Astrud foi a verdadeira garota que levou a bossa nova de Ipanema para o mundo. Foi pioneira e a melhor”, declarou na postagem. A cantora venceu o Grammy, colocou a bossa nova em evidência fora do Brasil e popularizou o gênero nos Estados Unidos. “Ela foi o rosto e a voz da bossa nova na maior parte do planeta”, completou Sofia.   Casamento com João Gilberto Nascida em Salvador, filha de mãe brasileira e pai alemão, Astrud começou a carreira após se casar com o músico João Gilberto, o ‘pai da bossa nova’, que lhe foi apresentado por sua amiga de infância Nara Leão. Enfrentando a timidez, a cantora subiu nos palcos pela primeira vez em 1960, no show “Noite do Amor, do Sorriso e da Flor”, para promover as novas composições do marido. Mas Astrud Gilberto não era uma novata completa. Ela cresceu mergulhada na música, graças à sua mãe, Evangelina Neves Lobo Weinert, que tocava vários instrumentos. Astrud foi casada com João Gilberto por cinco anos. Mas pouco antes de se divorciarem, o casal se mudou para os Estados Unidos, onde ela se estabeleceu de forma definitiva. Embora tivesse medo dos palcos, ela participou cantando no álbum de jazz “Getz/Gilberto”, com composições do marido e do saxofonista Stan Getz, considerado um dos melhores discos de bossa nova de todos os tempos. Após a separação, em 1964, Astrud decidiu dar continuidade na carreira musical.   Hollywood e a Garota de Ipanema No mesmo ano, ela apareceu cantando a versão em inglês de “Garota de Ipanema” no filme americano “Turma Bossa Nova”, que também contou com participação da cantora Nancy Sinatra. Com acompanhamento de Stan Getz, os vocais relaxados da cantora encantaram público e crítica, popularizando a bossa nova brasileira nos EUA. Ela ainda voltou a cantar “Garota de Ipanema” em outra produção, o telefilme policial “The Hanged Man”, dirigido pelo mestre do gênero Don Siegel (o diretor de “Dirty Harry”). O detalhe é que a música fazia parte do disco “Getz/Gilberto”. Graças a isso, Astrud pouco lucrou com sua fama. Segundo o biógrafo Ruy Castro, João Gilberto faturou US$ 23 mil com o álbum, enquanto Getz embolsou quase US$ 1 milhão. Já a cantora nem mesmo recebeu os créditos no disco original, além de ganhar apenas US$ 120 pela gravação – o mínimo determinado pelo sindicado americano dos músicos na época. Stan Getz teria feito de tudo para Astrud não ter maior destaque, dizendo que ela devia sua carreira a ele. “Ela era só uma dona de casa na época, e eu a coloquei no disco porque queria que alguém cantasse uma versão em inglês de ‘Garota de Ipanema’ — e João não conseguia. ‘Ipanema’ foi um sucesso e ela deu sorte”, disse o saxofonista em entrevista à revista inglesa Jazz Professional em 1964. O comentário de Getz irritou a cantora, que rebateu em 1982: “O engraçado é que, depois do meu sucesso, abundam as histórias de que Stan Getz ou (o produtor musical) Creed Taylor ‘me descobriram’, quando, na verdade, nada está mais longe da verdade”.   Maior que os Beatles Para comprovar seu talento, o lançamento de seu primeiro álbum, intitulado “The Astrud Gilberto Album”, veio em seguida com críticas bastante positivas. Graças ao sucesso do disco, Astrud Gilberto fez história ao se tornar a primeira mulher a ganhar o Grammy de Música do Ano em 1965 – vencendo ninguém menos que os Beatles e a cantora Barbra Streisand. Ao longo dos anos, Astrud se tornou dona de uma extensa discografia composta por 19 álbuns, sendo o último lançado em 2003. Seu impacto perdurou muito além da década de 1960, influenciando cantoras de várias gerações, de Sade a Billie Eilish, além de todos os vocais suaves da cena indie shoegazer e dreampop – de My Bloody Valentine a Hatchie. Pouco antes do lançamento do último disco, a cantora se afastou dos palcos e anunciou que se afastaria da vida pública por tempo indeterminado. Na época, ela afirmou que não sentiria falta da forma como era tratada pelas gravadoras e nem do medo que sentia ao subir no palco. Ela deixou dois filhos, o baixista Marcelo Gilberto, do casamento com João Gilberto, falecido em 2019, e Greg Lasorsa, do segundo casamento. Veja abaixo a cena de “Garota de Ipanema” em “Turma Bossa Nova”. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Sofia Gilberto (@sofia_gilberto_oliveira)

    Leia mais
  • Filme,  Música

    Assassinato de pianista da bossa nova será tema de animação internacional dos diretores de Chico & Rita

    5 de novembro de 2019 /

    A nova animação da dupla espanhola Fernando Trueba e Javier Mariscal, indicados ao Oscar de 2012 por “Chico & Rita”, vai contar uma história brasileira que mistura personagens reais, ditadura e bossa nova. Intitulada, em inglês, “They Shot The Piano Player”, a produção foi definida, em comunicado da produtora britânica Film Constellation, como “uma história comemorativa de origem” da bossa nova, que “captura um tempo fugaz repleto de liberdade criativa em um momento decisivo na história da América Latina nas décadas de 1960 e 1970, pouco antes de o continente ser tomado por regimes totalitários”. O personagem principal é um jornalista musical de Nova York, que investiga o desaparecimento do talentoso pianista brasileiro Tenório Jr. No dia 18 de março de 1976, quando acompanhava os artistas Toquinho e Vinícius de Moraes em show na Argentina, Tenório desapareceu misteriosamente em Buenos Aires, depois de deixar no hotel um bilhete dizendo que ia “comer um sanduíche e comprar um remédio. Volto logo.”. Nunca mais voltou. Segundo testemunhas, Tenório Jr. teria sido sequestrado pelo serviço secreto da Marinha da Argentina e torturado durante nove dias. Após ter ficado claro que o pianista não tinha envolvimento em atividades políticas, foi morto com um tiro na cabeça. O ator Jeff Goldblum (de “Jurassic Park” e “Independence Day”) foi escalado como dublador do jornalista que apura essa história. A animação também prestará homenagens a João Gilberto (1931-2019), Caetano Veloso, Gilberto Gil, Vinicius de Moraes (1913-1980) e Paulo Moura (1932-2010). “They Shot The Piano Player” ainda não tem previsão de estreia.

    Leia mais
  • Filme

    A melhor estreia da semana é um drama brasileiro com 93% de aprovação no Rotten Tomatoes

    23 de agosto de 2018 /

    As melhores estreias desta quinta (23/8) são produções brasileiras, mas a maioria dos cinemas só oferecerá opção de filmes americanos, que tem a maior distribuição. Quem tiver oportunidade, porém, deve dar atenção a “Benzinho”. O filme de Gustavo Pizzi, co-escrito e estrelado por Karine Teles, repete a qualidade da parceria anterior do casal, o drama “Riscado” (2010). Levou oito anos para voltarem ao cinema. Mas a espera compensou, pois se trata de um dos melhores filmes de 2018. O fato de dramatizar o cotidiano familiar, com situações aparentemente banais, pode soar pouco atraente para o grande público. No entanto, nas mãos de Pizzi e Karine, “Benzinho” alcança profundidade poética e transforma a crise de uma mãe sufocada pela família em algo tocante. Exibido no Festival de Sundance 2018, nos Estados Unidos, o longa arrebatou a imprensa internacional, que empilhou elogios e lhe rendeu 93% de aprovação na média da avaliação do site Rotten Tomatoes. Vale tentar também encontrar os documentários, dois brasileiros e um estrangeiro filmado no Brasil, escondidos em circuito semi-invisível. Especialista em documentários sobre música brasileira, o francês Georges Gachot passa a carreira de João Gilberto à limpo em “Onde Está Você, João Gilberto?”, enquanto embarca numa missão impossível, achar o músico que não sai de casa há anos. Igualmente lúdico, “Histórias que Nosso Cinema (Não) Contava”, de Fernanda Pessoa, propõe contar a história da ditadura por meio de cenas dos filmes da época, especialmente pornochanchadas. O resultado, um show de montagem, é hilário e bastante instrutivo. Por fim, “Missão 115”, de Silvio Da-Rin, traz às claras os planos das forças de repressão para impedir a redemocratização do Brasil, por meio do infame atentado ao Rio Centro em 1981, cuja bomba acabou explodindo antes, matando as pretensões sanguinárias da direita militar. Todos esses quatro são recomendadíssimos. E todos os demais não. Entretanto, os filmes ruins têm mais destaque no circuito. Justamente o pior lançamento chegará em mais cinemas, quase 500. Mesmo sendo um horror, literalmente. “Slender Man” evita a atual fase criativa do terror americano ao optar por sustos batidos. O chamariz é o monstro virtual do título, criado na internet, que virou lenda urbana ao inspirar surtos de violência entre adolescentes. A história real que envolveu a criatura dá um pau na ficção barata levada às telas, que, com 9% de aprovação, é um dos filmes mais mal-avaliados do ano no site Rotten Tomatoes. As comédias americanas que preenchem o circuito dos shoppings seguem a toada. “Meu Ex É um Espião” é uma correria de mulheres bobinhas que, sem querer, acabam se envolvendo num caso de espionagem internacional, porque uma delas (Mila Kunis) namorou um espião. E “Te Peguei!” é uma correria de homens bobões que, já quarentões, ainda brincam de pega-pega. As duas histórias medíocres são variações de muitas outras – e, por coincidência, existe até um filme que junta ambas: “Gotcha!: Uma Arma do Barulho” (1985). Os dois dramas europeus também não compensam o espaço recebido em circuito limitado. “Escobar – A Traição” é praticamente um déjà vu ao contar a versão espanhola da trama melhor abordada na série “Narcos” – com Javier Bardem no papel de Pablo Escobar e Penélope Cruz como sua amante, ambos indicados ao Goya (o Oscar espanhol). Por fim, em “Gauguin – Viagem ao Taiti”, quem desperdiça talento é Vincent Cassel, competindo pela atenção do diretor Edouard Deluc, no papel-título, com a paisagem tropical – também no título. Confira abaixo sinopses e trailers dos filmes mencionados, com risco de acreditar no marketing e tropeçar no escuro dos cinemas. Slender Man – Pesadelo Sem Rosto | EUA | Terror As amigas Wren, Hallie, Chloe e Katie levam uma vida entediante no colégio. Quando ouvem falar num monstro chamado Slender Man, decidem invocá-lo através de um vídeo na Internet. A brincadeira se transforma num perigo real quando todas começam a ter pesadelos e visões do homem se rosto, com vários braços, capaz de fazer as suas vítimas alucinarem. Um dia, Katie desaparece. Como a polícia não dispõe de nenhuma prova para a investigação, cabe às três amigas fazerem a sua própria busca, enfrentando a criatura. Meu Ex É Espião | EUA | Comédia Duas melhores amigas embarcam numa atrapalhada aventura de espionagem pela Europa depois que o ex-namorado de uma delas revela-se um agente secreto caçado internacionalmente por assassinos. Te Peguei! | EUA | Comédia Um pequeno grupo de ex-colegas de classe organizam um elaborado jogo anual insano de pega-pega. Neste ano, no casamento do jogador mais invencível da trupe, eles farão de tudo para derrubá-lo. Benzinho | Brasil | Drama O filho mais velho de uma família de classe média é convidado para jogar handebol na Alemanha e lança sua mãe (Karine Teles) em uma espiral de sentimentos pois, além de ajudar a problemática irmã (Adriana Esteves), lidar com as instabilidades do marido (Otávio Müller) e se desdobrar para dar atenção ao seus outros filhos, ela terá de enfrentar sua partida antes de estar preparada. Escobar – A Traição | Espanha | Drama 1981, Colômbia. Líder do Cartel de Medellín, Pablo Escobar (Javier Bardem) é um dos maiores traficantes de cocaína para os Estados Unidos, o que faz com que governo de Ronald Reagan insista na criação de um tratado entre os dois países que permita que ele seja julgado em solo americano. Decidido a combater tal ideia, Escobar se candidata e é eleito deputado federal. Paralelamente, ele se envolve com Virginia Vallejo (Penélope Cruz), uma popular apresentadora de TV que não se importa em como o amante consegue sua fortuna, apenas em como o dinheiro é empregado. Gauguin – Viagem ao Taiti | França | Drama No ano de 1891, o célebre pintor francês Gauguin se exila no Taiti. Lá, ele espera reencontrar sua pintura livre, selvagem, longe dos códigos morais, políticos e estéticos da Europa civilizada. Mas, no local, acaba se afundando na selva, enfrentando a solidão, pobreza e a doença. Mas também conhece Tehura, que se tornará sua esposa e tema das suas telas mais importantes. Onde Está Você, João Gilberto? | Alemanha, França, Suiça | Documentário Inspirado no livro “HO-BA-LA-LÁ – À Procura de João Gilberto”, do escritor alemão Marc Fischer, Georges Gachot resolve realizar o sonho do autor, e o seu também, e desembarca no Rio de Janeiro em busca de João Gilberto. Seguindo os passos de Fischer, ele não mede esforços e entra em contato com diversos amigos e parceiros do músico em sua jornada. Histórias que Nosso Cinema (Não) Contava | Brasil | Documentário O longa realiza uma releitura histórica da ditadura militar no Brasil, a partir apenas de imagens oriundas de 27 filmes produzidos no período e que foram considerados “pornochanchadas”, o gênero mais visto e mais produzido durante a década de 1970. Missão 115 | Brasil | Documentário Missão 115 foi o nome atribuído pelo DOI-CODI, órgão de repressão do exército durante a ditadura militar, a uma suposta operação de “vigilância” no Rio de Janeiro, durante um show no Riocentro. Na verdade, tratava-se de um atentado à bomba, organizado pelas forças no poder, que visava incriminar organizações de esquerda e sabotar a redemocratização do país. Mas a bomba explodiu antes da hora.

    Leia mais
@Pipoca Moderna 2025
Privacidade | Cookies | Facebook | X | Bluesky | Flipboard | Anuncie