Will Smith negocia viver um clone de si mesmo no novo filme de Ang Lee
Will Smith negocia estrelar o próximo filme de Ang Lee (“As Aventuras de Pi”), o thriller sci-fi “Gemini Man”, sobre um assassino que precisa enfrentar a si mesmo, um clone mais jovem e no auge da forma física. Segundo o site Deadline, Lee decidiu se dedicar ao filme porque o projeto que estava desenvolvendo, o drama de boxe “Thrilla In Manila” – sobre a terceira e última luta entre Muhammad Ali e Joe Frazier -, está com dificuldades de sair do papel. O fracasso de seu filme mais recente, o custoso “A Longa Caminhada de Billy Lynn”, tem afastado o interesse dos investidores. Por outro lado, “Gemini Man” está sendo tratado como prioridade pela Skydance, após passar anos parado na Disney, num pacote de projetos do produtor Jerry Bruckheimer (“Piratas do Caribe”). Por enquanto, Smith ainda negocia e o filme não tem cronograma de filmagem. Caso o ator confirme a participação, será um caso curioso de sincronicidade. Lee queria filmar Muhammad Ali e Will Smith viveu o boxeador na cinebiografia “Ali” (2001).
Fotos e o pôster nacional de Piratas do Caribe: A Vingança de Salazar destacam Johnny Depp e Javier Bardem
A Disney divulgou 18 de fotos e o pôster nacional de “Piratas do Caribe: A Vingança de Salazar”, quinto filme da franquia estrelada por Johnny Depp, que incluem cenas do flashback que rejuvenesce Jack Sparrow, o personagem de Depp. Mas quem aparece nas imagens é o vilão do título nacional, vivido por Javier Bardem (“007 – Operação Skyfall”). A aventura traz Jack Sparrow novamente às voltas com maldições e piratas fantasmas, desta vez liderados por Salazar, um velho inimigo, que escapa do Triângulo do Diabo determinado a acertar contas. O roteiro foi escrito por Jeff Nathanson (“Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal”), a direção é dos cineastas noruegueses Joachim Rønning e Espen Sandberg (ambos de “Expedição Kon Tiki”) e um detalhe curioso é que o título do filme em inglês não tem Salazar nenhum. É “Pirates of the Caribbean: Dead Men Tell No Tales” (Piratas do Caribe: Os Mortos Não Contam Histórias). A estreia está marcada para 25 de maio no Brasil, um dia antes do lançamento nos EUA.
Trailer do novo Piratas do Caribe anuncia o filme como “a última aventura” da franquia
Um detalhe do trailer de “Piratas do Caribe: A Vingança de Salazar” surpreendeu os fãs de Jack Sparrow. E não foi a versão jovem do personagem de Johnny Depp nem os tubarões voadores. Foi um aviso escrito na tela, que chegou sem maiores explicações, afirmando que o filme será “a última aventura”. Ou seja, a Disney nem vai esperar pelo resultado da bilheteria para decretar o fim da franquia, que já foi seu carro-chefe no começo do século. O longa anterior, “Piratas do Caribe: Navegando em Águas Misteriosas” (2011), foi o que rendeu a menor bilheteria doméstica dentre as produções do Capitão Jack, mas mesmo assim fez mais de US$ 1 bilhão em todo o mundo. O problema é que as produções que o ator estrelou depois disso fracassaram clamorosamente. E, para complicar, a mais recente, “Alice Através do Espelho” (2016), contabilizou prejuízo para a própria Disney. Mas o desgaste de Depp pode ser maior que a perda de seu “star power” – o ator foi eleito o menos rentável de Hollywood pelos dois últimos anos. A divulgação de “Piratas do Caribe: A Vingança de Salazar” começou sem mostrar o ator, dando destaque para o vilão vivido por Javier Bardem e os demais coadjuvante. O estúdio pareceu diminuir propositalmente a importância do astro para a produção, num período que coincidiu com seu divórcio tumultuado, que rendeu acusações de violência doméstica por parte de sua ex-esposa, Amber Heard. Para completar, após o fracasso de “O Cavaleiro Solitário” (2013), também estrelado por Depp, a Disney anunciou o fim de seu contrato de exclusividade com o produtor Jerry Bruckheimer, que, sim, também é produtor de “Piratas do Caribe”.
Cult dos anos 1980, Gigolô Americano pode virar série
O canal pago americano Showtime encomendou o piloto de uma série baseada no cultuado filme “Gigolô Americano” (1980), que transformou o ator Richard Gere em sex symbol e rendeu um dos maiores sucessos da banda new wave Blondie (“Call Me”). O projeto está em desenvolvimento há dois anos pela Paramount TV e o produtor Jerry Bruckheimer, que produziu o longa original. Mas o cineasta Paul Schrader, que escreveu e dirigiu o filme de 1980, não participa do projeto. Quem vai comandar a adaptação é outro cineasta, Neil LaBute (“Morte no Funeral”), que pegou gosto por séries com a renovação de sua produção “Van Helsing”, no canal pago SyFy. Além de produzir, LaBute vai escrever o roteiro do piloto, que terá sua trama atualizada para os dias de hoje, mas a premissa permanecerá a mesma. Ou seja, a atração vai girar em torno um acompanhante masculino em Los Angeles, que se apaixona pela esposa de um político, ao mesmo tempo em que se torna o principal suspeito em uma investigação de assassinato. A produção segue a nova estratégia da Paramount de adaptar seus filmes como séries. Além de “Gigolô Americano”, o estúdio está desenvolvendo versões televisivas de “Um Golpe à Italiana” (1969), “Ilha do Medo” (2010), “Escola de Rock” (2003) e dos filmes do personagem Jack Ryan. Por enquanto, o Showtime encomendou apenas o piloto de “American Gigolo” (o título original), que precisará ser aprovado para virar série. Veja abaixo o trailer original do filme de 1980.
Filme Inimigo do Estado vai virar série de TV
A rede americana ABC está desenvolvendo uma adaptação do filme “Inimigo do Estado” (1999), seguindo a onda de séries inspiradas por produções cinematográficas. A diferença para “Lethal Weapon”, a adaptação de “Máquina Mortífera”, é que, segundo o site da revista Variety, a ideia é desenvolver uma história similar, mas com personagens diferentes do thriller dirigido pelo falecido Tony Scott e estrelado por Will Smith e Gene Hackman. Assim, a série não seria um remake, mas uma nova história ambientada no universo do filme. A adaptação irá acompanhar uma advogada e um policial do FBI que descobrem uma trama misteriosa envolvendo um espião da NSA responsável pelo vazamento de informações confidenciais. Casos como o WikiLeaks e Edward Snowden devem atualizar a trama para os dias de hoje. Na história original, Smith vivia um advogado, que, após receber um vídeo que denunciava um poderoso oficial da CIA, passava a ser perseguido implacavelmente por agentes federais. E o único homem que podia ajudá-lo era um ex-integrante do governo (Gene Hackman) que trabalhava com serviços de vigilância. Da equipe original, apenas o produtor Jerry Bruckheimer deve retornar. A versão televisiva está a cargo do roteirista Morgan Foehl, responsável pelo fracasso de bilheterias “Hacker”, estrelado por Chris Hemsworth no ano passado.
Um Tira da Pesada 4 será dirigido por dupla belga premiada
A Paramount Pictures contratou uma dupla de diretores belgas para comandar a nova sequência da franquia “Um Tira da Pesada”. São Adil El Arbi e Bilall Fallah, do elogiado drama criminal “Black” (2015), premiado no último Festival de Toronto. Inicialmente idealizado para a TV, como piloto de uma série, a produção foi recusada pela rede CBS e acabou reconfigurada para virar o quarto filme da franquia pelos roteiristas Josh Appelbaum e Andre Nemec (ambos de “As Tartarugas Ninja”) “Um Tira da Pesada 4” vai voltar a trazer o ator Eddie Murphy no papel do detetive Axel Foley, que ele viveu com grande sucesso por dez anos, entre 1984 e 1994. Mais de duas décadas depois, a produção continua a cargo de Jerry Bruckheimer, que também planeja fazer uma sequência de “Top Gun” nos cinemas. Ainda não há previsão de estreia.





