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    Volta do diretor de O Chamado ao terror, A Cura é constrangedora

    16 de fevereiro de 2017 /

    O fiasco de “O Cavaleiro Solitário” (2013), aquele filme em que Johnny Deep fazia o papel de Tonto, o índio trapalhão, exigia que o diretor Gore Verbisnki encontrasse urgentemente um filme que recolocasse sua reputação de realizador nas alturas. “A Cura” é essa aposta. Uma tentativa do cineasta de investir num caminho que já tinha trilhado com sucesso anteriormente: o terror – Verbinski se projetou como diretor de “O Chamado” (2002). O que, para os executivos da Fox, pareceu uma barbada. O resultado, contudo, é constrangedor. Verbinski e o roteirista Justin Haythe (também de “O Cavaleiro Solitário”) trabalham até um mote interessante, a história de um financista de Nova York (Dane DeHaan) que acaba internado numa clínica suíça e, cada vez que tenta escapar, uma força misteriosa parece prendê-lo ainda mais forte. Mas nada funciona no filme. O roteiro é mal estruturado, confuso e não revela habilidade nem mesmo para criar sustos. Uma cena é mais previsível que a outra. DeHaan (o Duende Verde de “O Espetacular Homem Aranha 2”) tem até o perfil ansioso adequado para perambular pelo sanatório dirigido por um médico (Jason Isaacs, da franquia “Harry Potter”) com sotaque alemão muito suspeito. É o tipo de cara que abre as portas e só depois pergunta se era proibido, mas cai tolamente numa armação, e não consegue provar pra polícia que realmente está sendo vítima dos médicos do sanatório. E essa situação se repete, se prolonga por intermináveis duas horas e meia. Nada prospera em cena, nem mesmo a atriz Mia Goth (“Ninfomaníaca: Volume 2”), que interpreta a filha do médico. Mia acaba sendo a expressão máxima da visão anêmica do filme: ela parece assombrada e morta de fome. Em seu fracasso, Verbinski é literalmente épico. Se o filme é ruim, pelo menos o visual é caprichado. A fotografia austera de Bojan Bozelli (outro egresso de “O Cavaleiro Solitário”) favorece o cinza e tons de verde, variando de bile a musgo. O vestuário de Jenny Beavan (“Mad Max: Estrada da Fúria”) capricha nas peças retro-góticas e os cenários de Eve Stewart (“Victor Frankenstein”) são opulentos e passam a ideia certa de frieza e morbidez. Depois de uma meia hora de filme, a sugestão de gelidez é perfeita. Isso, porém, só aumenta a sensação de desperdício. De que adianta o capricho na atmosfera, quando a trama não ajuda, o diretor se enrosca nos chavões e os atores dançam como loucos pelos cenários, já que as boas ideias estão lá, mas ninguém sabe muito bem que direção tomar? Enfim, se essa era a Cura que Verbinski almejava para seus males, não deu certo. Melhor tentar outra receita.

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  • Filme

    Mark Rylance e Naomie Harris estão entre os homenageados pela Rainha Elizabeth com a Ordem do Império Britânico

    31 de dezembro de 2016 /

    Os atores Mark Rylance, Naomie Harris e Helen McCrory estão entre os notáveis do showbusiness que serão reconhecidos pela Rainha Elizabeth com a Ordem do Império Britânico, uma honraria concedida todo Ano Novo para aqueles que fizeram uma contribuição significativa para a sociedade, os negócios ou a cultura britânica. Rylance venceu o Oscar de Melhor Ator Coadjuvante em 2016 pelo drama de época “Ponte dos Espiões” de Steven Spielberg. Harris, que disputa um Globo de Ouro por sua interpretação no drama indie “Moonlight”, inclui entre seus créditos o papel de Eve Moneypenny nos novos filmes de James Bond (“Skyfall” e “Spectre”). E McCrory brilhou como bruxa maléfica na série gótica “Penny Dreadfull”, além de ter sido Narcissa Malfoy em vários filmes de “Harry Potter”. Além deles, também serão homenageados o cantor Ray Davis, da clássica banda mod The Kinks, Victoria Beckham, que trocou a carreira de cantora das Spice Girls para se lançar como designer de moda, Anna Wintour, editor-chefe da Vogue americana que inspirou o livro/filme “O Diabo Veste Prada”, o diretor Richard Eyre (“Notas sobre um Escândalo”), a figurinista Jenny Beavan, que venceu o Oscar 2016 por “Mad Max: Fury Road”, e Rupert Goold, diretor artístico do Teatro Almeida e da minissérie televisiva “The Hollow Crown”.

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