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    Mari Törőcsik (1935–2021)

    17 de abril de 2021 /

    Mari Törőcsik, uma das atrizes mais célebres da Hungria, vencedora do prêmio de Melhor Atriz no Festival de Cannes e estrela de dois filmes indicados ao Oscar, morreu na sexta-feira (16/4) em Budapeste após uma longa enfermidade. Ela tinha 85 anos. Törőcsik se destacou logo na estreia, “Carrossel do Amor” (1956), aos 20 anos de idade, como uma camponesa que se apaixona por um menino camponês contra a vontade de seu pai. O filme de Zoltán Fábri teve première no Festival de Cannes e chamou atenção da crítica francesa para o talento da jovem. Então jornalista, o futuro diretor François Truffaut chegou a escrever em sua crítica do filme: “sem que a artista de 20 anos soubesse, ela era a maior estrela do festival”. Três anos depois, ela foi premiada como Melhor Atriz no Festival de Karlovy Vary, o mais importante do Leste Europeu, por “Kölyök” (1959), de Mihály Szemes e Miklós Markos, tornando-se rapidamente uma das atrizes mais requisitadas de sua geração. Ela trabalhou com os principais mestres do cinema húngaro, como Miklós Jancsó, Márta Mészáros, István Gaál, István Szabó, Gyula Maár, Károly Makk e o próprio Zoltán Fábri, em várias ocasiões. Uma de suas muitas parcerias com Fábri, “Esta Rua é Nossa” (1968), disputou o Oscar de Melhor Filme em Língua Estrangeira, assim como uma de suas colaborações com Makk, “Cat’s Play” (1974),igualmente indicado ao prêmio da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos EUA Em 1971, ela recebeu uma Menção Especial do Júri do Festival de Cannes por seu desempenho em “O Amor” (1971), outro drama de Makk, e no ano seguinte voltou a conquistar o prêmio de interpretação em Karlovy Vary, por “Holt Vidék” (1972), de Gaál. Mas foi somente em 1976, 20 anos após debutar na Croisette, que ela conquistou o prestigioso troféu de Melhor Atriz de Cannes pelo desempenho como uma atriz de teatro envelhecida em “A Locsei Fehèr Asszony”, de Gyula Maár. A parceria com Maár ainda lhe rendeu o troféu de Melhor Atriz no Festival de Taormina no ano seguinte, por “Teketória” (1977). Ao longo do último meio século, foram mais de 100 papéis cinematográficos, a grande maioria no cinema húngaro, mas ela também contracenou com astros de Hollywood, em filmes como “Muito Mais que um Crime” (1989), de Costa-Gavras, filmado nos EUA com Jessica Lange, “Corações Covardes” (1990), coprodução italiana estrelada por Keith Carradine, Miranda Richardson e Kristin Scott Thomas, e o premiado sucesso internacional de István Szabó, “Sunshine – O Despertar de um Século” (1999), protagonizado por Ralph Fiennes. Seu último trabalho foi lançado no ano passado, “Psycho 60”, um curta experimental dedicado a recriar a cena do chuveiro de “Psicose” com 60 atrizes diferentes, uma para cada take, nos 60 anos de lançamento do clássico de Alfred Hitchcock.

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    Dieter Laser (1942 – 2020)

    9 de abril de 2020 /

    O ator alemão Dieter Laser, que ficou conhecido como o sinistro Dr. Heiter em “A Centopeia Humana”, teve sua morte confirmada nesta quinta-feira (9/4). De acordo com informação divulgada em seu perfil no Twitter, ele faleceu em 29 de fevereiro, aos 78 anos. A causa não foi revelada. Na franquia trash do holandês Tom Six, Dr. Heiter era o médico psicótico obcecado em costurar pessoas vivas, unindo cirurgicamente ânus e bocas de vítimas diferentes para criar a Centopeia Humana do título. Dieter encarnou o personagem no primeiro filme, de 2009, e voltou em novo papel no final da trilogia, lançado em 2015, que também foi o penúltimo título de sua filmografia. Apesar dessa fama tardia, Laser teve uma longa trajetória no cinema e na TV da Alemanha, onde começou a trabalhar ainda nos anos 1960. Após papéis em várias séries, sua transição para o cinema se deu em “John Glückstadt” (1975), de Ulf Miehe. E este primeiro trabalho cinematográfico lhe rendeu o prêmio de Melhor Ator do ano no Lola Awards (o Oscar alemão). A premiação o tornou requisitado para produções do (então chamado) Novo Cinema Alemão. Estrelou, entre outros, “A Honra Perdida de Katharina Blum” (1975), de Volker Schlöndorff e Margarethe von Trotta, e “Cela de Vidro” (1978), de Hans W. Geissendörfer, ambos consagrados no Deutscher Filmpreis, a cerimônia dos troféus Lola. Ele repetiu a parceria com Schlöndorff em “O Guardião da Floresta” (1996) e também atuou em “Encontro com Vênus” (1991), do húngaro István Szabó, premiados no Festival de Veneza, mas só ficou mais conhecido fora da Alemanha ao estrelar a série sci-fi “Lexx” (1996-2002), uma coprodução canadense, alemã e britânica, que gerou grande culto internacional – seus capítulos foram exibidos como filmes na HBO. Na série, ele viveu o vilão Mantrid, que era obcecado por auto-cirurgia, numa performance que antecipou o tipo de trabalho que faria no final da carreira. Dieter Laser nunca chamou atenção de Hollywood. Até mesmo o primeiro “A Centopeia Humana” foi uma realização holandesa. Mesmo assim, tornou-se um ator bem conhecido dos fãs de terror em todo mundo. Não apenas como o Dr. Heiter, mas também como o Barão do terror “November” (2017), do estoniano Rainer Sarnet, que venceu vários prêmios no circuito dos festivais – do festival americano de Tribeca ao português Fantasporto. De fato, enquanto “A Centopeia Humana” é repudiada pela crítica, como uma das franquias mais nojentas de todos os tempos, “November” é exaltado por sua qualidade artística, com 96% de aprovação no Rotten Tomatoes. Foi o último trabalho do ator.

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