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Polícia de Los Angeles identificou a vítima como a adolescente Celeste Rivas, desaparecida desde abril de 2024
MP de São Paulo pede abertura de inquérito contra Otávio Mesquita por denúncia de estupro
Juliana Oliveira acusa apresentador de agressão sexual durante o "The Noite" em 2016; caso será investigado pela Polícia Civil
Jean-Claude Van Damme é investigado em ligação a rede de tráfico sexual na Romênia
Ator teria feito sexo com cinco mulheres traficadas por organização criminosa em Cannes, na França
Justiça determina penhora de salários de Ana Hickmann em processo de suposta fraude bancária
Apresentadora contesta dívida de R$ 956 mil e aponta falsificação de assinatura por ex-marido, que nega acusações
Laudo confirma assinatura de Ana Hickmann em contrato de empréstimo milionário
A defesa da apresentadora afirma que o resultado da perícia não foi homologado e será contestado na Justiça.
Justiça argentina absolve empresário e funcionários de hotel da morte de Liam Payne
Decisão libera Roger Nores e equipe do CasaSur Palermo, mas mantém presos dois suspeitos de fornecer drogas ao cantor
Documentário aborda investigação da morte de Matthew Perry
Produção da Peacock detalha eventos que levaram à tragédia e as acusações contra cinco pessoas ligadas ao caso
Internação de Shakira vira caso de polícia no Peru
Polícia e autoridades de saúde investigam vazamento de dados da cantora sem autorização
Raquel Brito é investigada por suposto estelionato digital
MP-BA apura uso de ferramenta que teria coletado dados pessoais de seguidores com promessas de lucro fácil
Gusttavo Lima faz live sobre Operação Integration: “Não sou bandido”
O cantor sertanejo rebateu as acusações de envolvimento com lavagem de dinheiro e jogos de azar, negando qualquer envolvimento criminoso
Investigação sobre morte de Matthew Perry leva produtor de Hollywood à prisão
Cinco pessoas foram indiciadas, incluindo um produtor de cinema, médicos e a assistente pessoal do ator, em uma ampla rede de distribuição de drogas
Ator de “Billions” é preso acusado de assassinato nos EUA
Akili McDowell, conhecido por seus papéis em "Billions" e "David Makes Man", foi detido sob a acusação de homicídio
Choquei é investigada por indução ao suicídio de Jéssica Vitória Canedo
O perfil Choquei está sendo investigado pela Polícia Civil de Minas Gerais devido à morte da Jéssica Vitória Canedo, que tirou a própria vida após ser vítima de uma fake news sobre um possível relacionamento amoroso com o influenciador Whindersson Nunes. De acordo com o delegado Felipe Monteiro, responsável pelo inquérito, foi solicitada a quebra de sigilo das páginas do veículo nas redes sociais. A tentativa de enquadramento é por suspeita de indução ao suicídio. Outras páginas que compartilharam a notícia falsa também estão sendo investigadas. “Para dar prosseguimento à investigação, que avalia o crime doloso de indução ao suicídio, estamos aguardando a aprovação do pedido de quebra de sigilo das contas das contas do veículo nas redes sociais. Também estamos avaliando quem serão as próximas pessoas interrogadas”, afirmou o delegado ao jornal O Globo. O que fez a Choquei O texto original da Choquei citava o perfil Garoto do Blog com fonte da notícia. “Veja: o perfil Garoto do Blog no Instagram divulgou prints de uma conversa do humorista Whindersson Nunes com uma mulher de Minas Gerais. A garota teria enviado os prints para uma amiga, que divulgou nas redes sociais”. Além desse texto foram publicadas fotos de Whindersson e dois prints de mensagens do Whatsapp, que eram falsos. Em outra postagem com mais dois prints, a Choquei ainda afirmou: “Na sequência, o humorista estaria disposto a pagar para a moça encontrá-lo para ‘distrair a cabeça'”. Não há uma indução literal a suicídio nos textos, que não citam o nome de Jéssica (ela foi “descoberta” por outros perfis), mas a notícia falsa fez com que a jovem passasse a ser assediada, sofrendo bullying virtual. Diagnosticada com depressão, ela não aguentou e tirou a própria vida. O caso ampliou a discussão em torno da transformação de fake news em crime, porém há quem argumente que as leis atuais podem punir os responsáveis. A abertura do inquérito servirá para comprovar se é possível responsabilizar fake news por suicídio. Processo da família de Jéssica Além desse enquadramento, a família de Jéssica teria “interesse em instaurar um inquérito por crime contra a honra”, segundo o delegado Monteiro. Crimes da espera privada só podem ser abertos pela família ou a própria vítima, mas até o momento não houve “uma ação efetiva dos familiares”, confirmou o policial. Ao Globo, o advogado da família confirmou que eles colhem provas para enquadrar a conduta da página em outros crimes na justiça, além do que está sendo investigado no atual inquérito. No caso, haveria tentativa de enquadrar a postagem num dos três crimes previstos de ofensa à honra: Calúnia (mentir sobre cometimento de crime), Difamação (ofender a reputação) e Injúria (desqualificar e atingir honra e moral). Não houve relato falso de cometimento de crime e sim de um suposto affair, o que já eliminaria calúnia. A acusação buscaria, portanto, provar que a exposição dos prints falsos seria difamação e/ou injúria. O enquadramento é possível, mas mais difícil de ser comprovado sem que fake news seja considerado crime. Evolução do inquérito Na quinta-feira (28/12), Raphael Souza, dono da Choquei, deu depoimento à polícia. Num texto publicado nas redes sociais, a Choquei afirmou que ele “apresentou fatos e documentos que contribuem para elucidar o episódio e dar a real dimensão do papel da Choquei no caso”. Outros veículos, que também publicaram a notícia falsa de que Jessica teria um relacionamento amoroso com o influenciador Whindersson Nunes, estão sendo convidados pela Polícia Civil a dar depoimento.










