Ana Hickmann expõe insônia após agressão do marido
Ana Hickmann contou nesta terça-feira (21/11) que está há “dias sem dormir” devido a repercussão das agressões do marido, Alexandre Correa. No Instagram, a apresentadora deu mais detalhes de como foram seus últimos dias ao lado do filho, Alezinho, que parece mais alegre com o passar da situação. “Hoje posso dizer que começamos o dia um pouco melhor, com um bom dia assim. Fazia tempo que eu não via os olhos do meu filho felizes desse jeito. É bom ver isso de novo. Tinham alguns dias que isso não acontecia, então, isso significa que hoje será, sim, um grande dia”, declarou a apresentadora nos Stories. Ana também contou que passou a priorizar sua saúde para dar início a uma “nova vida”: “A suplementação tem me ajudado muito a manter a qualidade de vida, afinal de contas, tem sido tanto estresse, dias sem dormir, tanta coisa acontecendo, uma avalanche. Então, a coisa que eu mais preciso é saúde. Saúde para cuidar do meu menino e dar continuidade na minha nova vida”, ela finalizou.
Mel Maia desabafa sobre ansiedade após término de namoro
Mel Maia fez um desabafo sobre as crises de insônia e ansiedade que tem vivido nos últimos dias. A atriz de 19 anos explicou que não conseguiu descansar no último fim de semana no qual viajou com amigos para Búzios, no Rio de Janeiro. “Gente, já tem uns dias que eu tô sofrendo de insônia. E eu fico rolando na cama para lá e pra cá, eu não consigo dormir, por mais que eu esteja muito cansada. Curti esse fim de semana em Búzios com meus amigos, já tô em casa e, daqui há algumas horas eu vou ter que sair pro aeroporto porque eu vou trabalhar, vou fazer um trabalho em São Paulo”, contou nos Stories do Instagram. A artista revelou que as crises de ansiedade estariam tirando seu sono e ainda deu a entender que a condição se agravou com o término do relacionamento com MC Daniel. “Já era pra eu estar dormindo, cheguei meia-noite aqui no Rio e já era pra eu estar descansando porque estou muito cansada, eu curti muito o final de semana. E eu não consigo dormir, acho que isso é da ansiedade”. “Quando eu tô com meus amigos, as pessoas que eu amo, a minha ansiedade parece que vai embora. Isso não é ruim! É muito importante você ter essa relação com seus amigos. Ainda mais para pessoas ansiosas, porque faz muito bem para a saúde mental”, ela aconselhou. Não se sinta culpado ou culpada por estar vendo seus amigos, por se sentir bem perto dos seus amigos. São pessoas que fazem bem pra você, pro seu coração.” Apesar do conselho, Mel admitiu que nem sempre é capaz de controlar o sentimento de culpa por escolher aproveitar a vida: “Às vezes eu acabo me sentindo culpada, me autossabotando, achando que eu estou curtindo demais ou estou deixando os trabalhos, problemas, muito de lado. Como se eu não tivesse vida, porque as vezes paro para espairecer a cabeça e eu levo muito a sério.” “Mas eu não tenho que me sentir culpada, porque sou uma menina inteligente, eu tenho trabalho, tenho família e eu dou o melhor para minha família. Minha vida está indo muito bem, então eu tenho direito sim de fazer o que eu quiser. E como o meu trabalho exige muito a minha atenção, concentração, presença, eu acabo abrindo mão de muita coisa”. Por fim, Mel Maia relatou que perdeu várias oportunidades de se divertir por conta do trabalho ainda na infância. “Eu sou nova, tenho 19 anos, por estar trabalhando, eu já abri mão de muitas festas, viagens, reuniões de família, batizado de prima, almoço. Então, eu tenho total direito de fazer o que eu bem entender durante as minhas férias, tenho total direito de curtir da forma que eu achar melhor. Porque daqui a pouco vou voltar a trabalhar e tenho que abrir mão de mais um monte de coisas”, completou. Término conturbado Mel Maia anunciou o término do relacionamento com MC Daniel pela segunda vez. A atriz comunicou seus fãs na última terça-feira (29/8) que manteve a amizade com o funkeiro. “Não somos mais um casal, mas seguimos amigos. Eu torço por ele. E ele por mim. E seguimos assim!”, ela declarou nos Stories do Instagram. O casal assumiu o relacionamento em dezembro do ano passado, e chegou a viver um término anterior no final de maio deste ano. Boatos circularam na época de que o término estava relacionado com crises de ciúmes do funkeiro e à distância geográfica, já que Mel reside no Rio de Janeiro e Daniel em São Paulo. Aproximadamente um mês depois da primeira separação, o casal surpreendeu o público ao anunciar uma reconciliação. Durante um show, MC Daniel chegou a adaptar a letra da música “Revoada” para falar do relacionamento, provocando euforia entre os fãs. No entanto, sinais de nova instabilidade surgiram quando Mel Maia não se manifestou sobre o aniversário do cantor. ⏯️ Mel Maia diz que convivência com os amigos leva a “ansiedade embora” Na última semana, a atriz Mel Maia anunciou o fim do namoro com o cantor Mc Daniel, quase um mês após ter reatado o namoro. Leia: https://t.co/umz5M0XXJZ pic.twitter.com/i1M0VKxRyU — Metrópoles (@Metropoles) September 4, 2023
Leonardo Machado (1976 – 2018)
O ator Leonardo Machado, conhecido por participar de novelas da Globo e pela carreira premiada no cinema, morreu na noite de sexta-feira (28/9), aos 42 anos, em Porto Alegre. Ele lutava contra um câncer no fígado desde o ano passado e estava internado no Hospital Moinhos de Vento, na capital gaúcha. Um dos atores de maior projeção no Rio Grande do Sul, ele começou a filmar curtas em 1998, enquanto fazia teatro – estrelou 14 peças – , até se tornar conhecido nacionalmente ao aparecer na novela “O Clone” (2001), na qual figurou como Guilherme. Também teve um pequeno papel em “Senhora do Destino”, em 2005. Mas sua verdadeira projeção se deu no cinema local, a ponto de se tornar o apresentador oficial do Festival de Gramado por dez anos. “Essa função é sempre um prazer. Eu me criei nessa cidade”, ressaltou em entrevista publicada no último ano. Seu primeiro papel em longa-metragem foi uma pequena aparição em “Lara” (2002), cinebiografia de Odete Lara, musa do Cinema Novo, dirigida por Ana Maria Magalhães. Depois, iniciou sua jornada gaúcha, com “Sal de Prata” (2005), de Carlos Gerbase. Dublou a animação “Wood & Stock: Sexo, Orégano e Rock’n’Roll” (2006), de Otto Guerra, voltou a trabalhar com Gerbase em “3 Efes” (2007), fez “Dias e Noites” (2008), de Beto Souza. E a carreira começou a engatar com o premiado “Valsa para Bruno Stein” (2007), de Paulo Nascimento, vencedor do Festival de Gramado, já como coadjuvante. No segundo filme com Nascimento, “Em Teu Nome” (2009), foi finalmente escalado como protagonista. E conquistou o Kikito de Melhor Ator em Gramado, interpretando um estudante durante a Ditadura Militar (1964-1985). O prêmio abriu de vez as portas na Globo. Ele apareceu na novela “Viver a Vida” (2009), de Manoel Carlos, e se tornou um dos protagonistas da série “Na Forma da Lei”, no papel do juiz Célio Rocha, que trabalhava com a advogada Ana Beatriz (Ana Paula Arósio) no julgamento de crimes investigados por outros personagens. Ainda apareceu na novela “Salve Jorge” (2013) antes de voltar ao Rio Grande do Sul, onde emendou diversas produções regionais de TV – na RBS, do grupo Globo, e na TVE. E deu sequência à sua carreira cinematográfica. A dedicação ao cinema na última década viu sua filmografia se multiplicar e ganhar novos parceiros, como Tabajara Ruas, com quem filmou “Os Senhores da Guerra” (2012), a continuação “Os Senhores da Guerra 2 – Passo da Cruz” (2014) e o ainda inédito “A Cabeça de Gumercindo Saraiva” (2018). Ele esteve ainda entre os protagonistas do épico “O Tempo e o Vento” (2013), adaptação do clássico literário de Érico Veríssimo rodado por Jayme Monjardim com grande elenco (Fernanda Montenegro, Thiago Lacerda, Marjorie Estiano, etc). Fez “A Casa Elétrica” (2012), de Gustavo Fogaça, “Insônia” (2013), de Beto Souza, e o recente “Yonlu” (2018), de Hique Montanari, lançado no final de agosto. Mas não há dúvidas de que seu grande parceiro foi Paulo Nascimento, com quem continuou colaborando em mais quatro filmes: “A Casa Verde” (2010), “A Oeste do Fim do Mundo” (2013), “A Superfície da Sombra” (2017) e “Teu Mundo Não Cabe Nos Meus Olhos” (2018). Os dois ficaram amigos durante a gravação da série “Segredo”, uma coprodução da portuguesa RTP e da Globo, realizada em 2005, o que fez com que Leonardo participasse de todos os projetos do diretor desde então – e ainda fosse estimulado a passar para trás das câmeras, enquanto o diretor se viu convencido a ir para a frente, durante a produção da série gaúcha documental “Fim do Mundo” (2011). Esta experiência de explorar as fronteiras da América do Sul inspirou o filme “A Oeste do Fim do Mundo”, que inaugurou outra função na carreira de Leonardo, como produtor de cinema. Por conta disso, venceu o Kikito de Melhor Filme Latino (em coprodução com a Argentina) no Festival de Gramado, além do prêmio do público do evento. Ativo até o fim, Leonardo se jogou no trabalho no fim da vida, estrelando em 2018 nada menos que quatro longas, um curta e uma minissérie da Globo – “Se Eu Fechar Os Olhos Agora”, divulgada apenas em streaming, por enquanto. Além de “Yonlu” e “Teu Mundo Não Cabe nos Meus Olhos”, já exibidos, ele ainda poderá ser visto neste ano no mencionado “A Cabeça de Gumercindo Saraiva”, previsto para 25 de outubro, e “Legalidade”, do cineasta Zeca Britto, em que encarna o governador gaúcho Leonel Brizola durante os tumultuados anos 1960 – ainda sem previsão de estreia. Seu colega em “Teu Mundo Não Cabe nos Meus Olhos”, Edson Celulari, que também enfrentou um câncer recentemente, lamentou a morte do amigo. “Hoje descansou um amigo que fará muita falta, o querido e talentoso ator Leonardo Machado. Um homem leal, dono de um coração enorme. Companheiro no cinema e parceiro de todas as horas. Que privilégio conhecê-lo!”, escreveu no Instagram.
Ronnie Taylor (1924 – 2018)
Morreu Ronnie Taylor, veterano diretor de fotografia britânico que venceu o Oscar por “Gandhi” (1982). Ele tinha 93 anos e faleceu em sua casa na ilha de Ibiza, na Espanha, na sexta passada (3/8), após sofrer um AVC. O anúncio do falecimento só foi feito hoje pela Sociedade Britânica de Diretores de Fotografia. Taylor começou sua carreira como operador de câmera, trabalhando em clássicos como “Os Inocentes” (1961), “Barry Lyndon” (1975) e até no primeiro “Guerra nas Estrelas” (1977). E foi assim também que iniciou seu relacionamento profissional com o cineasta Richard Attenborough. Ator famoso do cinema britânico (até hoje lembrado como o Professor Hammond de “Jurassic Park”), Attenborough virou diretor com “Oh! Que Bela Guerra!” (1969) e “As Garras do Leão” (1972), e quando se viu em apuros devido a uma emergência na produção de “Gandhi”, lembrou-se do cameraman desses filmes e chamou Ronnie Taylor para fazer História. Ainda novato na função, o currículo de Ronnie Taylor como diretor de fotografia tinha apenas quatro filmes – entre eles o musical “Tommy” (1977) – , quando se viu convocado por Attenborough para salvar as filmagens de “Gandhi”. É que o cinematógrafo original, Billy Williams (de “Num Lago Dourado”), tinha sofrido uma fratura na coluna e precisou se afastar das filmagens. A superprodução caríssima correu risco de interrupção. Mas Attenborough encontrou um aliado precioso em Taylor, que aceitou o desafio e já na sua primeira cena imprimiu o tom grandioso que transformou a cinebiografia num épico. Seu primeiro dia de trabalho foi justamente a recriação do funeral de Gandhi, que usou mais de 300 mil figurantes, um recorde de atores até hoje inigualado, de acordo com o Livro Guinness dos Recordes. Billy Williams acabou voltando posteriormente para a produção, mas Attenborough considerou que ambos tiveram contribuições importantes para as filmagens e decidiu que eles compartilhariam os créditos da direção fotográfica. Acabaram compartilhando também o Oscar de Melhor Fotografia. “Gandhi” também venceu os Oscars de Melhor Filme, Diretor, Ator (Ben Kingsley), Roteiro, Direção de Arte, Figurino e Edição. Depois de vencer o Oscar, Taylor voltou a trabalhar com Attenborough em “Chorus Line: Em Busca da Fama” (1985) e “Um Grito de Liberdade” (1987). Também firmou nova parceria, ao filmar “Terror na Ópera” (1987), “Um Vulto na Escuridão” (1998) e “Insônia” (2001) para o mestre do terror italiano Dario Argento. Outros trabalhos notáveis de sua filmografia ainda incluem “O Cão dos Baskervilles” (1983), aventura de Sherlock Holmes, “Vítimas de uma Paixão” (1989), com Al Pacino, e o drama “O Ladrão do Arco-Íris” (1990), de Alejandro Jodorowsky.



