Antes o Tempo Não Acabava é selecionado para o Festival de Toulouse
O filme “Antes o Tempo Não Acabava”, de Sérgio Andrade e Fábio Baldo, vai continuar sua trajetória internacional. Após ser exibido no Festival de Berlim, o longa foi selecionado para o Festival de Cinema Latino de Toulouse, na França, onde integrará a mostra competitiva de longas-metragens. “Antes o Tempo Não Acabava” teve première mundial dentro da Mostra Panorama do Festival de Berlim 2016, quando recebeu bastante elogios da imprensa especializada (clique aqui para ler uma entrevista realizada com os diretores na ocasião). Rodado em Manaus, o filme acompanha a história de Anderson (Anderson Tikuna), índio que enfrenta os líderes da sua comunidade e as tradições de seu povo para ir morar sozinho no centro de Manaus. A 28ª edição do Festival de Toulouse também vai destacar os filmes de Marcelo Gomes em uma mostra especial, que apresentará “Cinema, Aspirinas e Urubus” (2005), “Viajo Porque Preciso, Volto Porque Te Amo” (2009), “Era Uma Vez Eu, Verônica” (2012) e “O Homem das Multidões” (2013), que foi vencedor do festival francês há três anos. O evento será realizado entre os dias 11 e 20 de março.
O Abraço da Serpente registra uma cultura em extinção
Os relatos de dois cientistas e exploradores da região amazônica são a base do roteiro do filme colombiano “O Abraço da Serpente”, dirigido por Ciro Guerra. O etnólogo alemão Theodor Koch-Grünberg (1862-1924) explorou a região amazônica da América do Sul e estudou os povos da floresta. Morreu no Brasil, na cidade de Boa Vista. O botânico norte-americano Richard Evans Schultes (1915-2001) explorou a mesma região, interessado especialmente em uma planta, descoberta e citada nos relatos de Koch-Grünberg: a yakruna. Que sentido tem hoje para todos nós a busca por uma planta divina que cura e ensina a sonhar? Essa foi a razão de ser de uma expedição científica. Mas a yakruna, na realidade, simboliza a própria existência de, pelo menos, um povo indígena que está desaparecendo. O resgate do conhecimento dos povos na floresta, intimamente relacionado à vivência com a selva, sua água, seus animais, sua multiplicidade de plantas, envolve uma questão cultural, antropológica, da maior relevância. “O Abraço da Serpente” contribui para valorizar tudo isso, apontar para o que está sendo perdido e o que ainda pode ser recuperado, por meio de um personagem indígena que é o centro da narrativa. Ele surge, primeiro em sua juventude, como último sobrevivente de seu povo, vivendo isolado selva adentro. Desconfiado e crítico, por razões óbvias, do homem branco e da exploração da borracha, que trouxe a desgraça e dizimou seu povo. Depois, em outro tempo, como um xamã esquecido, perdido na sua mata, vivendo problemas de identidade em decorrência das faltas de referência e de memória. Nos dois tempos, há o convívio complexo e conflitivo com os cientistas exploradores. E também a possibilidade de aprender com brancos que não desejam destruir os aborígenes ou explorá-los, mas conhecê-los, valorizá-los, divulgar seus conhecimentos. A narrativa se desenvolve na forma de uma aventura, que traz perigos, desencontros e vai revelando o que se encontra nessa floresta: o que resta de seus povos de origem, a exploração a que estão expostos, o uso religioso equivocado e autoritário, encontrado em alguns locais. Com direito a manifestações tresloucadas e messiânicas, que não libertam, oprimem. A natureza é exuberante, evidentemente. E bem explorada nessa aventura. Uma bela fotografia em preto e branco se encarrega de ressaltá-la. O nosso anseio estético pediria que o filme fosse a cores. Seria ainda mais atraente. Poderia se tornar mais exótico, turístico e não tão propenso ao uso reflexivo? Não creio. Em dois momentos, no início e no fim do filme, imagens de formas geométricas a cores são inseridas. Remetem ao futuro? À passagem do tempo? Sem dúvida, o tempo joga um papel relevante em “O Abraço da Serpente”. Coisas, lembranças, memórias, são levadas pelo tempo. Povos inteiros se desfazem e desaparecem, ao longo do tempo. Pela ação predatória dos seres humanos, toda uma tradição e uma identidade tendem a desaparecer. Se considerarmos que metade da superfície da Colômbia está na região amazônica, há aí uma forte perda do próprio significado de nacionalidade. O elenco de “O Abraço da Serpente” nos leva para dentro dessa dimensão amazônica, como se estivéssemos fazendo parte daqueles povos e dos exploradores que vêm do mundo desenvolvido, em busca de sua cultura. É um desempenho muito convincente. Trata-se de uma experiência que vale a pena e mostra a força do cinema colombiano atual. Premiado nos festivais de Cannes e Sundance, “O Abraço da Serpente” está entre os cinco finalistas do Oscar 2016 de Melhor Filme Estrangeiro, o que é um reconhecimento importante, em termos de mercado.
Entrevista: Equipe de Antes o Tempo Não Acabava revela o Brasil amazônico ao mundo
A dupla de diretores Sérgio Andrade e Fábio Baldo foi um dos destaques do Festival de Berlim com seu “Antes o Tempo Não Acabava”, que retrata a vida de um índio (interpretado por Anderson Tikuna) vivendo nas fronteiras entre o mundo urbano e a antiga tribo – para a qual tem de prestar contas, submetendo-se às suas práticas rituais. O sincretismo leva à materialização de situações inusitadas, como Anderson cantando e dançando Beyoncé, além de lidar com a homossexualidade, que não existia antes do contato com os brancos. Exibido na seção Panorama, o filme teve boa resposta do público e da crítica, e garantiu distribuição em alguns países da Europa. À espera da estreia oficial, os diretores e o protagonista conversaram com a Pipoca Moderna sobre este singular amálgama entre dois mundos… Este é um filme com vários elementos: existe a cultura indígena, a vida na periferia de uma grande cidade, rock e música eletrônica e uma abordagem estética com semelhanças com o cinema de autor europeu. Como foi a conjugação disto tudo? SÉRGIO: Tudo começa com a zona intermediária. No Brasil, temos várias vertentes de raça, seja o negro, o europeu, o imigrante, o índio. No caso deste filme, quando o indígena vem da sua aldeia do interior da Amazônia para a periferia da cidade, cria-se aí uma zona limítrofe na qual eles são indígenas mas também são habitantes de uma metrópole e tem de viver sob as normas e desejos da vida urbana. O próprio Anderson, o ator principal, veio de uma aldeia com oito anos e tem algumas semelhanças com a personagem. Ele foi criado no ambiente da cidade e vão se confundindo os preceitos da cultura, tradições e rituais indígenas com as novidades da vida urbana em todos os seus aspetos, sejam religiosos, sexuais e de vida pratica. Foi isso que sempre me impressionou. Nos meus filmes anteriores eu tive uma grande aproximação com os índios e gostei muito de trabalhar com eles – caso da curta “Cachoeira” e do meu primeiro longa, “A Floresta de Jonathas”. Sempre fui muito fascinado com o lendário indígena, que usamos como mola de criatividade, e tive o encontro com o Fábio que foi o montador do “Floresta” e também cuidou do som – especialidade dele. A gente se uniu e as nossas cabeças combinam muito em criatividade e inventividade. FÁBIO: Eu gosto de personagens em zonas de transição, que tem a ver com a relação que o Sérgio tem com os índios e a floresta e eu entre as pessoas da zona rural. O meu primeiro filme (o curta “Caos”) era sobre agricultores… O nosso esforço vem no sentido de entender questões de funções e desejos dentro da vida urbana, de trazer esses conflitos, trazer essas dicotomias para o personagem do Anderson. A música tem uma presença importante. FÁBIO: A música veio também desta necessidade. Uma das fontes de inspiração foi um CD de músicas indígenas que o Sérgio arranjou há uns anos no museu de arte etnográfica de Berlim – que um pesquisador alemão, Koch-Grünberg, gravou no Brasil. É uma música etérea, espiritual, que lembra o passado, tradições, quase gramofônica, e jogamos com esses sons em algumas passagens do filme e vimos como soava. Mas depois pensamos que tínhamos que criar uma dicotomia. Fomos buscar música eletrônica… E aí trouxemos a música do Kraftwerk, que também é uma crítica do homem moderno, da tecnologia… Na conversa com o público do Festival de Berlim vocês fizeram algumas piadas e demonstraram afinidade com a Alemanha. SÉRGIO: Essa “conspiração alemã” já vem de antes, o meu primeiro filme estreou aqui em 17 cidades, em salas de filmes autorais. Depois há uma curiosidade: a primeira vez que desejei entrar no mundo do cinema foi quando fui figurante nas filmagens de “Fitzcarraldo” (obra do alemão Werner Herzog), quando tinha 13 anos. Lembro bem do Klaus Kinski e do José Lewgoy… estava entrando num sonho. Há uma curva com a Alemanha interessante e agora o filme é exibido aqui, sendo bem-recebido. FÁBIO: Houve até umas pessoas na rua que nos deram parabéns! A abordagem estética de vocês vai na linha do cinema europeu? FÁBIO: Não, acho que a estética é mais asiática. SÉRGIO: E tem quatro línguas no filme, todas de alguma forma similares a idiomas asiáticos. E aquela cena quando o índio entra no barraca e a mulher está dando comida à menina lembra coisas de Jia Zhangke, Tsai Ming-Liang, Apichatpong Weerasethakul… Situações como a cena do sacrifício de uma criança, mostrada no filme, acontecem realmente? FÁBIO: Em algumas tribos acontecia… SÉRGIO: Bom, algumas etnias indígenas têm uma forma natural de seleção e pensam muito na saúde do guerreiro, que vai ter que trabalhar em prol da aldeia. Crianças que nascem com problemas de saúde podem vir a ser alguém que vai trazer problemas para a sua comunidade. Para eles, isso é perfeitamente natural. Mas são apenas algumas etnias e não existem estimativas que digam que isso continua acontecendo. De qualquer forma, não queríamos fazer um julgamento, embora seja sempre uma questão delicada de abordar. Também houve elogios à fotografia, à sua maneira de filmar a selva… FÁBIO: O Yure César (diretor de fotografia) é de Manaus e é fotógrafo, tem uma empresa produtora de cinema. Ele é muito técnico e busca a perfeição. Sendo ele muito técnico, nós meio que nos confrontamos, pois ele quer a imagem mais bonita, mais perfeita e nós estamos preocupados com a informação, com os planos. Deste conflito surgiu um filme que tem um registro quase documental. É quase todo feito com luz natural – tirando algumas sequência à noite. Uma coisa que nós gostamos muito é que o Yure pensa a luz, ele não é como esses fotógrafos novos com equipamento digital. Ele entende a forma como a luz afeta um personagem. Também há uma abordagem pouco usual, que é associar à questão indígena uma temática LGBT… FÁBIO: A sexualidade é um ponto importante do filme, mas isso está inserido em algo maior, a busca da identidade, dos seus aspetos culturais, filosóficos. Não é apenas um filme gay, é mais que isso. SÉRGIO: Para mim, a questão da sexualidade é tão importante quanto as outras e na cena mais forte de sexo eu vejo um fetiche de um pelo outro, uma experiencia nova, mas também uma miscigenação, duas raças. É uma simbologia de que sexo é prazer. ANDERSON: Entre os índios não havia a homossexualidade, que veio depois do contato com o branco. O povo agora é evangélico, mas em geral respeita essa opção, não há discriminação. Anderson, como acha que vão reagir às cenas de sexo na sua aldeia? ANDERSON: Meu pai e minha mãe me apoiam e é o meu trabalho como ator, isso é um filme de ficção. O que esta achando de Berlim e deste outro tipo de ritual, que é o do grande festival de cinema? ANDERSON: Um sonho, sonho realizado, estou feliz ter ganho a oportunidade de trazer esse filme, essa cultura. Estou ansioso para mostrar o filme ao meu povo. Vão fazer perguntas de como foi. FÁBIO: Berlim é um dos festivais que mais abraça filmes brasileiros depois de Rotterdam. E é o que está dando mais visibilidade. Para além da importância para nós, no Brasil temos grandes eixos de cinema – São Paulo, Rio, Pernambuco e Minas, mas não temos a representação do norte. Agora estamos começando a ser ouvidos, e trazer um filme para cá vai nos tornar mais fortes. Trouxemos um filme de Manaus onde 90% da equipe são pessoas de lá, é algo inédito. SÉRGIO: o festival tem uma orientação para acolher filmes que venham de uma cinematografia em desenvolvimento e com temas provocadores, polémicos, diferentes, que plantam uma semente do bem e do mal, ele acolhe bem esse tipo de filme. Se estamos aqui é porque conseguimos fazer um projeto que deu certo. O que podem adiantar sobre os seus novos projetos? FÁBIO: estou desenvolvendo um argumento com uma produtora em São Paulo, vou passar esse ano escrevendo para rodar em 2017. Aí retomo as minhas indagações sobre os homens do campo, com algo meio biográfico sobre o meu pai, com um pouco de ficção científica, como tinha no meu primeiro filme. Trata dos dilemas dos pequenos agricultores diante das grandes indústrias de fertilizantes, dos transgênicos. Meu pai continua tentado sobreviver, mas os últimos 15 anos têm sido muito difíceis. SÉRGIO: Desde a pré-produção do “Antes o Tempo não Acabava” eu já estava escrevendo um roteiro novo – que se chama “Terra Negra dos Caua”, que é uma etnia fictícia e trata da questão da terra indígena. É uma família que cultiva uma terra negra num sítio nas cercanias de Manaus que, para além das propriedades agrícolas, tem poderes energéticos e até sobrenaturais. É uma metáfora para a questão da posse da terra indígena. Esse projeto ganhou o edital de baixo orçamento do Ministério da Cultura Vou filmar em 2017. É uma quase ficção científica etnográfica. Então vão trabalhar separados? (risos) SÉRGIO: ainda não sabemos! Foi tudo muito rápido. Houve um diretor aqui da Panorama que perguntou se tínhamos feito um filme juntos e quando dissemos que sim ele respondeu: ‘E vocês ainda são amigos’? (risos). FÁBIO: pois é, ainda somos! Talvez não sobrevivamos a um segundo projeto!
Christian Bale vai estrelar western do diretor de Aliança do Crime
O ator Christian Bale (“A Grande Aposta”) vai retomar sua parceria com o cineasta Scott Cooper (“Aliança do Crime”), que o dirigiu no thriller “Tudo por Justiça” (2013), informou o site Variety. Os dois voltarão a se juntar no western “Hostiles”, ambientado em 1892. O filme acompanhará um capitão do Exército americano que lidera um pelotão com a missão de escoltar um líder indígena, perto da morte, e a família dele até a tribo onde vivem. No meio da jornada, do Novo México até Montana, o grupo terá que enfrentar ataques de tribos Comanches. Além de dirigir, Cooper vai roteirizar o filme. As filmagens começam em julho, após Christian Bale se recuperar de uma lesão no joelho. A contusão, por sinal, fez com que o ator abandonasse a cinebiografia de Enzo Ferrari a ser comandada por Michael Mann.
Antes o Tempo Não Acabava: Aplaudido em Berlim, filme brasileiro sobre índio urbano ganha trailer internacional
Junto da première no Festival de Berlim, foram divulgados um pôster, uma cena e o trailer para o mercado internacional de “Antes o Tempo Não Acabava”. Com o título em inglês de “Time Was Endless”, o filme acompanha um índio (Anderson Tikuna) nos limites da cultura nativa e o ambiente urbano, em que busca liberdade e melhores oportunidades. O trailer expõe este conflito com cenas que transitam entre a aldeia e a cidade, e entre as pinturas rituais e o batom da transexualidade. Por sua vez, o segundo vídeo ainda traz à tona o tratamento polêmico que as tribos dispensam às crianças doentes. Filmado no Amazonas pelos codiretores Sergio Andrade (“A Floresta de Jonathas”) e Fábio Baldo (que editou “A Floresta de Jonathas”), “Antes o Tempo Não Acabava” foi recebido com aplausos na Berlinale, mas ainda não tem previsão de lançamento no Brasil.
Berlim: Filme amazonense sobre índio urbano entusiasma festival
Depois de Anna Muylaert, novamente candidata ao prêmio do público da mostra Panorama com o seu “Mãe Só Há Uma”, foi a vez da dupla Fábio Baldo e Sérgio Andrade estrear sob aplausos. “Antes o Tempo Não Acabava” foi exibido numa sessão lotadíssima, onde a audiência não só aplaudiu como demonstrou bastante interesse em conversar com os diretores e o seu protagonista, Anderson Tikuna, ao final da sessão. Filmada no Amazonas, a história trata de um índio que circula nos limites da cultura da qual provém e o ambiente urbano para o qual segue em busca de liberdade e melhores oportunidades. Mas a abordagem não fornece facilidades para o espectador, desafiando-o através de uma narrativa contemplativa e simbólica, onde a busca por identidade (o tema central do filme) decorre inclusive através de uma ambiguidade sexual explícita. Para os alemães e público em geral, chama atenção a história do índio que desprezava as ONGs (retratada como ladrões no filme) e que perambula entre a ancestralidade por meio de rituais brutais, entre eles a prática de se eliminar crianças portadoras de problemas de saúde, que o fazem afirmar que “fazemos pior que os homens brancos”. Risos da audiência vieram quando a dupla explicou que demorou um mês para decidir pela inclusão de uma versão de “Radioactivity”, do Kraftwerk (um dos mais belos momentos do filme, diga-se) porque não queriam dar a ideia de estarem “puxando o saco dos alemães”. “Quando vim à Alemanha lançar meu longa anterior, ‘A Floresta de Jonathan’, comprei um CD no Museu Etnográfico com gravações de 1908 de manifestações indígenas. Era a simbologia da tradição nas minhas mãos. Mas, aos poucos, conforme o filme foi nascendo, Fábio e eu fomos nos abrindo para outras sonoridades e nos confrontando com algo mais moderno”, explicou o codiretor Sérgio Andrade.
Jessica Chastain negocia viver ativista indígena da época de Touro Sentado
A atriz Jessica Chastain (“A Colina Escarlate”) está em negociações para estrelar o drama de época “Woman Walks Ahead”, no papel da ativista indígena Caroline Weldon. A informação é do site Deadline. Ambientado no século 19, “Woman Walks Ahead” vai mostrar a luta da viúva nova-iorquina que se empenhou para ajudar o lendário cacique Touro Sentado a manter o território dos nativos americanos na região de Dakota. Responsável pela maior derrota da cavalaria americana, comandada pelo General Custer, Touro Sentado uniu toda a nação Sioux, mas era analfabeto. Por isso, agradeceu a ajuda de Weldon, que escreveu cartas para o governo federal exigindo proteção à área. Quando nem isso foi o suficiente para evitar que os especuladores avançassem sobre o território indígena, ela se mudou com o filho para viver com a tribo por vários anos, o que gerou repercussão jornalística. A história não acaba bem. A produção será dirigida por Susanna White (“Nanny McPhee”) e terá seus direitos de distribuição negociados durante o vindouro Festival de Berlim. Susanna White recentemente terminou de filmar “Our Kind of Traitor”, thriller de espionagem baseado em romance de John Le Carré (“O Espião que Sabia Demais”). Jessica Chastain, por sua vez, será vista a seguir na fantasia “O Caçador e a Rainha do Gelo”, previsto para 28 de abril no Brasil.
O Regresso: Vídeo de bastidores revela condições extremas das filmagens
A 20th Century Fox divulgou um novo vídeo de bastidores do western “O Regresso” (The Revenant), que traz depoimentos do cineasta Alejandro González Iñárritu, do astro Leonardo DiCaprio (“O Lobo de Wall Street”) e de diversos integrantes do elenco. Além de cenas inéditas, o vídeo revela como Iñarritu levou os atores a experimentar as condições adversas de seus personagens, filmando em meio à neve, em locações extremas. Na trama, DiCaprio vive um caçador de peles do Velho Oeste, que, após ficar ferido pelo ataque de um urso, é traído por um companheiro (Tom Hardy, de “Mad Max: Estrada da Fúria”) e abandonado para morrer. A covardia inclui ainda o assassinato do filho do protagonista. Só que, mesmo enterrado vivo, ele sobrevive, motivado pela raiva e o desejo de vingança, e passa a caçar o traidor. Escrito e dirigido por Iñárritu, o filme também inclui no elenco Domhnall Gleeson (“Questão de Tempo”), Will Poulter (“Família do Bagulho”), Lukas Haas (“Transcendence”) e Paul Anderson (“Sherlock Holmes: O Jogo das Sombras”). O filme já está em cartaz em circuito limitado nos EUA, mas chega apenas em 4 de fevereiro no Brasil.
O Regresso: Novo trailer e vídeo de bastidores revelam cenas inéditas do western com Leonardo DiCaprio
A 20th Century Fox divulgou um longo comercial legendado e um vídeo de bastidores do western “O Regresso” (The Revenant), que traz depoimentos do cineasta Alejandro González Iñárritu, do diretor de fotografia Emmanuel Lubezki (ambos vencedores do Oscar 2015 por “Birdman”) e do astro Leonardo DiCaprio (“O Lobo de Wall Street”). Além de diversas cenas inéditas, o mais interessante nesta prévia é a forma como Iñarritu compara o filme à obra do escritor Jack London (“O Grito da Selva”, “Caninos Brancos”), dando pistas de sua inspiração. Na trama, DiCaprio vive um caçador de peles do Velho Oeste, que, após ficar ferido pelo ataque de um urso, é traído por um companheiro (Tom Hardy, de “Mad Max: Estrada da Fúria”) e abandonado para morrer. A covardia inclui ainda o assassinato do filho do protagonista. Só que, mesmo enterrado vivo, ele sobrevive, motivado pela raiva e o desejo de vingança, e passa a caçar o traidor. Escrito e dirigido por Iñárritu, o filme também inclui no elenco Domhnall Gleeson (“Questão de Tempo”), Will Poulter (“Família do Bagulho”), Lukas Haas (“Transcendence”) e Paul Anderson (“Sherlock Holmes: O Jogo das Sombras”). A estreia está marcada para 25 de dezembro nos EUA e apenas em 4 de fevereiro no Brasil.
Leonardo DiCaprio é perseguido por índios em cena intensa de O Regresso
A 20th Century Fox divulgou uma cena impressionante do western “O Regresso” (The Revenant), que destaca o desespero de Leonardo DiCaprio (“O Lobo de Wall Street”) ao acordar, no meio da neve, sob flechas e ataque de uma tribo indígena. Sem tempo para refletir, ele sobe num cavalo e dispara, perseguido por vários índios, até o animal ser atingido e cair com ele no abismo. A intensidade da sequência destaca o trabalho do diretor de fotografia Emmanuel Lubezki, duplamente vencedor do Oscar (por “Gravidade” e “Birdman”), que gruda no ator, mergulhando com ele na tensão. Na trama, DiCaprio vive um caçador de peles do Velho Oeste, que, após ficar ferido pelo ataque de um urso, é traído por um companheiro (Tom Hardy, de “Mad Max: Estrada da Fúria”) e abandonado para morrer. A covardia inclui ainda o assassinato do filho do protagonista. Só que, mesmo enterrado vivo, ele sobrevive, motivado pela raiva e o desejo de vingança, e passa a caçar o traidor. Escrito e dirigido pelo mexicano Alejandro González Iñárritu, que venceu o Oscar 2015 por “Birdman”, o filme também inclui no elenco Domhnall Gleeson (“Questão de Tempo”), Will Poulter (“Família do Bagulho”), Lukas Haas (“Transcendence”) e Paul Anderson (“Sherlock Holmes: O Jogo das Sombras”). A estreia está marcada para 25 de dezembro nos EUA e apenas em 4 de fevereiro no Brasil.









