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    Léa Garcia batiza primeira sala de teatro a homenagear uma atriz negra

    12 de setembro de 2023 /

    Léa Garcia, que faleceu em agosto aos 90 anos, será homenageada com seu nome em uma sala no Novo Teatro Metrô Tatuapé, localizado na Zona Leste de São Paulo. A inauguração, que está marcada para 28 de setembro, marcará a primeira vez que uma atriz negra batiza um teatro no Brasil.   Trajetória Singular Destaque nas artes cênicas brasileiras por mais de cinco décadas, Léa Garcia foi uma força motriz na inclusão racial no teatro nacional. Na década de 1950, foi membro do coletivo Teatro Experimental do Negro, um marco de sua época. A atriz também foi indicada à Palma de Ouro em Cannes pelo seu trabalho no filme “Orfeu Negro”.   Memorial e Legado Parte da vida e carreira de Léa será imortalizada em um memorial no saguão do Novo Teatro Metrô Tatuapé. O espaço será ornamentado com imagens que relembram momentos icônicos de sua trajetória. A decisão de batizar a sala com seu nome veio de Gabriel Veiga Catellani e Wendel Pinheiro, responsáveis pela Construção Teatral, empresa que já administra outros teatros com salas que homenageiam artistas como Irene Ravache, Laura Cardoso e Nicete Bruno. A artista estreou nos palcos aos 19 anos com a peça “Rapsódia Negra” (1952), de Abdias do Nascimento. Foi o criador do Teatro Experimental do Negro (TEN) que viu o talento da carioca no ponto do bonde, na praia de Botafogo, em 1950. A parceria foi um marco da inclusão no teatro brasileiro. Ainda nos palcos, Lea atingiu grande destaque no início da carreira com “Orfeu da Conceição” (1956), de Vinicius de Moraes, no papel de Mira. A estreia ocorreu no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, com cenários de Oscar Niemeyer. Ela também participou do filme dirigido por Marcel Camus no ano seguinte e recebeu a indicação ao prêmio de Melhor Atriz no Festival de Cannes. Também trabalhou no clássico “Gamba Zumba” (1963), de Cacá Diegues, sobre a fundação do mítico Quilombo dos Palmares, antes de fazer sua primeira novela, “Acorrentados” (1969), na Record. No ano seguinte, estreou na Globo em “Assim na Terra como no Céu”, de Dias Gomes, e seguiu com vários papéis televisivos em “Selva de Pedra” (1972), “Maria, Maria” (1978), “Dona Beija” (1986), além de “Você Decide” e “Xica da Silva”, ambas em 1996. Porém ficou marcada por sua atuação na adaptação de “Escrava Isaura” (1976), onde fez sua primeira vilã e sofreu represálias na rua. Além destes papéis, Léa teve participação no elenco de “O Clone” (2002), “Êta Mundo Bom!” (2016) e nas séries “Mister Brau” (2017), “Assédio” (2018), “Carcereiros” (2018) e “Arcanjo Renegado” (2020). Nos últimos anos, tinha se voltado novamente ao cinema, chegando a vencer o Kikito de Melhor Atriz no Festival de Gramado por “Filhas do Vento” (2005), de Joel Zito Araújo. Ela ainda teve atuações recentes em “Pacificado” (2019), “Boca de Ouro” (2019), “Um Dia com Jerusa” (2020) e “Barba, Cabelo & Bigode” (2022), lançado pela Netflix. Seu último trabalho é a série “Vizinhos”, que estreou em 25 de agosto no Canal Brasil.   Morte Léa Garcia morreu em 15 de agosto, enquanto aguardava receber um troféu especial pelas realizações da carreira, durante o Festival de Gramado no Rio Grande do Sul.

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    Discurso de Oprah Winfrey no Globo de Ouro contagia EUA, que a querem como presidente

    8 de janeiro de 2018 /

    O discurso de Oprah Winfrey no Globo de Ouro 2018, em que foi homenageada com o troféu Cecil B. DeMille pela carreira, não emocionou apenas as estrelas presentes. Ele contagiou os Estados Unidos. A atriz, apresentadora e empresária lembrou sua infância, citou a importância de ver Sidney Poitier vencer o Oscar, como sua mãe foi uma das milhões de mulheres que suportaram caladas os abusos, e lembrou do caso de Recy Taylor, uma mulher negra que sofreu um estupro coletivo me 1944 e se tornou símbolo do movimento pelos direitos civis. “Ela morreu alguns dias atrás, pouco antes do seu 98º aniversário. E ela viveu, como muitas de nós, por muito tempo em um mundo em que homens poderosos deixavam terra arrasada por onde passavam. Por tempo demais, as mulheres não foram ouvidas ou receberam crédito quando ousaram falar a verdade sobre esses homens poderosos, mas o tempo deles acabou”, disse Oprah, citando o slogan do movimento Time’s Up, criado para dar apoio a vítimas de abuso e assédio sexual. “Quero que todas as meninas assistindo hoje saibam que um novo tempo se aproxima! E quando esse dia finalmente chegar, vai ser por causa de muitas mulheres incríveis, muitas das quais estão aqui nesta sala hoje, e alguns homens fenomenais lutando para se assegurar que elas se tornem as líderes que nos levarão a um tempo em que ninguém mais tenha que dizer ‘eu também'”, continuou, fazendo outra citação, desta vez à hashtag que tomou as redes sociais, com mulheres dividindo suas histórias de assédio e abuso. Diante da força do discurso, celebridades e internautas anônimos imediatamente foram as redes sociais lançar uma campanha para que Oprah se candidatasse à Presidente em 2020. Até o comentarista político Gabriel Debenedetti levou a sério a proposta e mostrou uma pesquisa com números sobre a candidatura. Ela já tem uma aprovação de 29% dos eleitores, mesmo sem sequer fazer campanha. Veja o vídeo de seu discurso na íntegra abaixo:

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    Sterling K. Brown se torna primeiro negro a vencer o Globo de Ouro de Melhor Ator de Série Dramática

    8 de janeiro de 2018 /

    Além dos discursos de empoderamento feminino, o Globo de Ouro 2018 também colocou a inclusão racial em sua pauta. A homenageada da noite, Oprah Winfrey, fez um belo discurso sobre o que sentiu quando Sidney Poitier venceu seu primeiro Oscar em 1964. E, por coincidência, o Globo de Ouro deu seu primeiro ator a um negro na categoria de Melhor Ator de Série Dramática. O prêmio foi vencido por Sterling K. Brown, da série “This Is Us”. Em seu discurso de agradecimento, Brown fez questão de destacar a diferença entre ser escalado para um papel qualquer ou para um papel feito especificamente para um ator negro. “Eu quero agradecer a Dan Fogelman”, disse o ator, se referindo ao criador da série “This Is Us”. “Dan Fogelman, ao longo da maior parte da minha carreira eu me beneficiei de escolhas de elenco daltônicas — o que significa, quer saber, ‘vamos colocar um irmão de cor nesse papel, ok?’. É sempre legal. Mas Dan Fogelman, você escreveu um papel para um homem negro. Que só poderia ser interpretado por um homem negro. Então o que eu mais gostei nisso tudo é que estou sendo visto pelo que sou e sendo elogiado pelo que sou. E isso faz com quem seja muito mais difícil me ignorar, ou ignorar pessoas que se parecem comigo. Então, obrigado, Dan.” Confira no vídeo abaixo:

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