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    Amanda Bynes volta a ser internada em hospital psiquiátrico

    31 de julho de 2023 /

    Amanda Bynes voltou a ser internada em uma nova clínica psiquiátrica. Segundo o TMZ, a atriz de “Ela é o Cara” (2006) tomou a decisão no início de julho, cerca de uma semana depois que ela foi liberada do centro de saúde mental em Orange County, nos Estados Unidos. A artista, que sofre de transtorno bipolar e tem histórico de abuso de substâncias, passou a receber tratamento ambulatorial em casa assim que deixou a clínica psiquiátrica. No entanto, fontes próximas relatam que Amanda sentiu necessidade de buscar ajuda de uma equipe terapêutica, em vez de fazer tudo sozinha em seu apartamento em Los Angeles. Ela gosta de ter contato de médicos e outros pacientes por conta da interação social. Não está claro por quanto tempo Amanda Bynes ficará na nova clínica psiquiátrica.   Saúde de Amanda Bynes Em maio deste ano, Amanda Bynes foi internada em uma clínica psiquiátrica após ser vista nua pelas ruas de Los Angeles. A atriz teria parado um carro e pedido ajuda ao motorista alegando um surto psicótico. A artista chegou a ligar para o serviço de emergência dos Estados Unidos, mas foi levada para uma delegacia de polícia, onde uma equipe de saúde mental determinou sua internação psiquiátrica. Em 2013, a artista também foi hospitalizada e seus pais assumiram provisoriamente sua custódia assim que ela foi acusada de incendiar a garagem de uma vizinha na Califórnia.

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    Nise – O Coração da Loucura restaura a fé na humanidade

    23 de abril de 2016 /

    “Nise – O Coração da Loucura” mostra que a comédia “Julio Sumiu” (2014) foi apenas um deslize na carreira de Roberto Berliner, que já tinha feito bons trabalhos como documentarista – em filmes como “A Pessoa É para o que Nasce” (2004), “Herbert de Perto” (2009) e “A Farra do Circo” (2014). Em sua segunda ficção, ele opta pelo uso da câmera na mão, característica de documentarista, para imprimir mais verdade à cinebiografia da Dra. Nise da Silveira, a psiquiatra que ousou tratar de pacientes de um hospício da década de 1940 de maneira digna, usando o afeto e a arte como objetos de trabalho. Falando assim, pode parecer que “Nise” tende ao melodrama piegas, mas a sensibilidade do cineasta e o bom trabalho do elenco em momento nenhum prejudicam os aspectos dramáticos, sem falar que a obra também serve para apresentar, para muitos brasileiros que não conheciam, essa pessoa fantástica que foi Nise da Silveira (1905-1999). Além de estimular a tolerância e a criatividade de seus pacientes, ela levou as artes criadas em suas sessões de terapia ocupacional para museus, e chegou a trocar correspondência com Carl Jung, em um tempo em que a lobotomia e os eletrochoques eram considerados as técnicas mais avançadas e revolucionárias no tratamento dos doentes mentais. A convivência do elenco e direção com pacientes esquizofrênicos e a conversa com uma das assistentes de Nise foram bastante importantes para a construção da personagem e do enredo. Mas não há como ignorar o destaque individual de Gloria Pires. A atriz que incorpora Nise tem seu melhor desempenho no cinema desde “É Proibido Fumar” (2009), de Anna Muylaert. Um dos momentos mais intensos do filme, em seu terço inicial, é quando a Dra. Nise se apresenta aos seus clientes (é assim que ela prefere lhes chamar, demonstrando que estava ali para servi-los) e pede para que eles se sentem para conversar. A câmera rodopia ao seu redor, passando uma impressão de perda de controle, ao mesmo tempo em que começa a adaptar o olhar do público àquele caos cotidiano. O trabalho de direção de arte da equipe de Berliner, ainda que muito discreto, é digno de nota, com uma opção pela predominância da cor marrom impessoal na apresentação do local de trabalho, que aos poucos se torna ensolarado e em um lugar de harmonia para os pacientes, que antes eram tratadas com frieza e crueldade. Quando exibido no Festival do Rio no ano passado, “Nise – O Coração da Loucura” teve em sua plateia ex-pacientes da verdadeira Nise, que se emocionaram com suas representações na tela. O filme acabou ovacionado e conquistando o prêmio do público do festival. A história de “Nise” também permite refletir que, apesar de as técnicas cruéis daqueles tempos já serem consideradas ultrapassadas, o tratamento mais humano de pessoas confinadas, sejam elas doentes mentais ou sadias, continua enfrentando resistência e preconceito até hoje, por quem as considera inferiores ou indignas da mínima consideração. É um ótimo filme, mas mais que isso, “Nise – O Coração da Loucura” faz o espectador sair do cinema com fé restaurada na humanidade.

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