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    Pastor que ora pela morte de Paulo Gustavo será processado

    18 de abril de 2021 /

    Dezenas de entidades LGBTQIA+ e de grupos defensores de direitos humanos anunciaram neste fim de semana que vão processar na Justiça o pastor José Olímpio, da Assembleia de Deus de Alagoas, após uma postagem nas redes sociais em que ele disse estar orando pela morte do ator Paulo Gustavo, internado há um mês com covid-19, em estado grave. “Esse é o ator Paulo Gustavo que alguns estão pedindo oração e reza. E você vai orar ou rezar? Eu oro para que o dono dele o leve para junto de si”, publicou o pastor em suas redes sociais durante a semana passada. Após a repercussão negativa do comentário, José Olímpio apagou a publicação. Internado na UTI desde o começo de março, Paulo Gustavo enfrenta complicações da covid-19, está intubado, utilizando pulmão artificial e seu estado de saúde é considerado crítico. A situação comoveu famosos e fãs, que têm organizado correntes de oração pelo restabelecimento da saúde do ator, conhecido pelos papéis humorísticos no teatro, na TV e no cinema. Foi neste contexto que o pastor José Olímpio se manifestou de forma anticristã. Para as entidades, o ataque de ódio gratuito se deve ao fato de o ator de 42 anos ser homossexual assumido e casado com o médico Thales Bretas, com quem tem dois filhos bebês. “É urgente que crimes como estes, motivados por homofobia, sejam enquadrados da tipificação da LGBTfobia, na lei de combate ao racismo de n. 7.716/2018, e que punições mais rigorosas e severas sejam tomadas contra condutas homofóbicas e atos discriminatórios como o em questão”, diz a nota assinada pelas principais entidades de defesa dos direitos de LGBTs do país, no anúncio de que medidas judiciais serão tomadas contra o pastor. A Aliança LGBT+, signatária do documento, afirma que a declaração do pastor não é um caso isolado, mas parte de uma campanha que atinge cotidianamente gays, lésbicas e trans. “Vivemos tempos sombrios. Esta afirmativa foi dita por nós inúmeras vezes nos últimos meses. “A pandemia que ainda segue em curso transformou o caráter de alguns e revelou o verdadeiro caráter de outros, fazendo com que pudéssemos separar o joio do trigo e sem nenhuma sombra de dúvidas fossemos capazes de compreender melhor o outro”, diz o texto assinado pelo ativista Toni Reis, líder da Aliança LGBT+. Além de entidades LGBTQIA+, o texto de repúdio ao pastor também conta com apoio de lideranças evangélicas.

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    The Walking Dead pede para fãs homofóbicos largarem a série

    27 de janeiro de 2021 /

    O Twitter oficial da franquia “The Walking Dead” postou uma mensagem forte nesta semana, deixando claro sua postura contra a homofobia, após um de seus atores sofrer ataques nas redes sociais. “Se personagens LGBTQIA+ na televisão (ou outros lugares) te causam desconforto ou raiva, por favor, deixe de nos seguir. Embora também encorajemos você a olhar para seu interior e ser mais receptivo, saiba que não há lugar em nosso fandom para discriminação odiosa ou ignorância intencional. Obrigado.”. A série original é repleta de personagens gays, como Aaron (Ross Marquand), os falecidos Jesus (Tom Payne) e Tara (Alanna Masterson), além do casal Magna (Nadia Hilker) e Yumiko (Eleanor Matsuura). Mais recentemente, o final da 1ª temporada de seu novo spin-off, “The Walking Dead: World Beyond”, celebrou o reencontro do casal formado por Felix (Nico Tortorella) e Will (Jelani Alladin) com um beijo apaixonado. Por conta disso, trolls da internet resolveram atacar o intérprete negro do par, somando dois preconceitos numa mesma mentalidade intolerante. Durante o episódio de 25 de janeiro do podcast “Talk Dead to Me”, Jelani Alladin discutiu a representação LGBTQIA+ no programa, junto com o relacionamento de seu personagem com o Felix de Nico Tortorella. E virou imediatamente alvo de ódio dos fãs homofóbicos da série. “Não consigo curtir os personagens gays de um programa de TV, sinto muito, cara, não posso fazer isso”, comentou um deles. A conta de “The Walking Dead” no Twitter não perdeu tempo para reagir, com a mensagem que indica preferir ter menos público a ter um público odioso. Jelani Alladin ficou impressionado com o apoio e retuitou a mensagem, acrescentando um comentário próprio. “Isso aqui, para sempre. Orgulho de trabalhar em ‘The Walking Dead: World Beyond’, dando vida a este relacionamento LGBTQIA. Vamos dar a eles algo para comentar!”, ele escreveu. E ainda conclamou seu seguidores a retuitarem o post. “RT para irritar os homofóbicos.” Veja os posts abaixo. Hi, hello. If LGBTQIA+ characters on television (or anywhere) make you uncomfortable or angry, please unfollow us. While we also encourage you to look within and be more accepting, know that there is no place in our fandom for hateful discrimination or willful ignorance. Thank you. — The Walking Dead (@TheWalkingDead) January 26, 2021 Forever this. Proud to be back at work on @TWDWorldBeyond and bring this LGBTQIA relationship to life. LETS GIVE EM SOMETHING TO TALK ABOUT @NicoTortorella https://t.co/xtiY0ZHktk — JelaniAlladin (@JelaniAlladin) January 26, 2021

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    The Last of Us: Part 2 é eleito Jogo do Ano no Game Awards

    11 de dezembro de 2020 /

    “The Last of Us: Part 2” foi eleito o Jogo do Ano no Game Awards 2020. O evento, que aconteceu de forma digital na noite de quinta-feira (10/12), rendeu mais seis troféus ao game: Melhor Direção, Melhor Narrativa, Melhor Design de Áudio, Melhor Atuação (Laura Bailey como Abby), Melhor Inovação em Acessibilidade e Melhor Jogo de Ação/Aventura. A consagração é um tapa na cara no grupo extremista homofóbico que tentou organizar um boicote malsucedido, bombardeando sites como Metacritic e IMDb com preconceito e notas baixas para tentar impedir o sucesso do jogo – tudo porque sua protagonista é uma jovem lésbica. Com mais de 100 mil comentários (a maioria negativos), “The Last of Us: Part 2” virou o produto mais comentado do Metacritic em todos os tempos. Entretanto, a quantidade esmagadora de comentários negativos não tem a menor relação com a opinião do público em geral. Além da consagração da crítica e das premiações, “The Last of Us: Part 2” é o maior sucesso de vendas de 2020. Em menos de um mês, o jogo vendeu mais cópias do que todos os outros títulos do top 10 (dos mais vendidos do ano)… somados. A consagração é tamanha que o segundo game mais premiado da noite de quinta, “Hades” venceu apenas duas categorias, como Melhor Jogo Independente e Melhor Jogo de Ação. “The Last of Us” também vai virar série na HBO, que será escrita por Craig Mazin, autor da premiada minissérie “Chernobyl”, sobre o acidente nuclear dos anos 1980. Mazin será coprodutor-executivo da série ao lado de Carolyn Strauss, sua parceira na produção de “Chernobyl” (e também produtora de “Game of Thrones”), e de Neil Druckmann, que concebeu o game de 2013 e a atual sequência, que bateu recorde de vendas ao ser lançada em junho no PlayStation 4. A trama vai adaptar a premissa original de Druckmann, que é similar às histórias tradicionais de apocalipse zumbi. Ao longo da trama, os espectadores acompanharão a fascinante história de sobrevivência de Joel, convencido a transportar a menina Ellie, que pode representar uma chance de cura para uma praga apocalíptica, numa jornada brutal e comovente. Veja o trailer do game abaixo.

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    Olivia Torres vai processar autor de mensagens homofóbicas

    15 de outubro de 2020 /

    A atriz Olivia Torres foi alvo de homofobia em seu Instagram. Ela relatou que sempre sofre preconceito, mas desta vez o agressor passou dos limites e ela vai processar o autor das mensagens homofóbicas, que enviou até uma foto obscena para suas mensagens privadas. “Gente, para vocês que acham que não existe violência lesbofobia no mundo, vou deixar um exemplinho que recebi agora mesmo. Mas, amores, estou bem, tá? Infelizmente, já me acostumei com esse tipo de DM (sigla para Mensagem Direta). Essa eu postei porque achei particularmente violenta e vou entrar com um processo contra ele, que continua me mandando mensagens”, disse, num vídeo em seu Stories. A estrela da Globo, que ficou conhecida por seus papéis em “Malhação” e na recém-reprisada “Totalmente Demais”, assumiu-se lésbica no começo do ano em um vídeo nas redes sociais e atualmente comanda um projeto de visibilidade lésbica no Instagram, o “Assiste Comigo”, em que exibe e comenta filmes em que o amor entre mulheres é retratado. Em entrevista ao jornal O Globo antes da pandemia, ela já tinha mencionado que, desde que tornou sua sexualidade pública, vem sofrendo preconceito constante. “O preconceito é violento para muita gente. Eu tenho a sorte de estar inserida numa bolha e em segurança, então, nunca sofri agressão física. Sofro com a discriminação, mas ainda não me senti em alto risco. Quando ele está perto, tento me proteger. Lesbofobia é um assunto sério e aparece até quando os homens hiperssexualizam nossos corpos e transformam em fetiche o relacionamento entre duas mulheres. Apesar de fazer questão de ser livre, eu me mantenho ligada porque é perigoso”.

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    The Last of Us: Part 2 bate recordes de venda e expõe vexame dos robôs extremistas

    4 de julho de 2020 /

    O sucesso sem precedentes do game “The Last of Us: Part 2” encerra de vez a discussão sobre a capacidade dos nerds da extrema direita de mobilizar qualquer boicote cultural. Eles já atacaram os filmes “Pantera Negra” (herói negro), “Capitã Marvel” (heroína feminina) e a nova trilogia “Star Wars” (falta de homens brancos heroicos), que se tornaram fenômenos de bilheteria. Agora, miraram em seu primeiro game, bombardeando sites como Metacritic e IMDb com preconceito e notas baixas para tentar impedir o sucesso do jogo. Com mais de 100 mil comentários (a maioria negativos), “The Last of Us: Part 2” virou o produto mais comentado do Metacritic em todos os tempos. A se acreditar nessas resenhas, o jogo deve ter sido o maior fracasso de todos os tempos… Mas, graças a essa mobilização sem precedentes, os extremistas conseguiram apenas demonstrar o que não queriam. Barulhentos e armados com robôs para multiplicar suas opiniões, revelaram que, na prática, são muito poucos para fazer qualquer diferença no mundo real. Isto porque “The Last of Us: Part 2” é o maior sucesso de vendas de 2020. Em menos de um mês, o jogo, lançado em 19 de junho passado, já vendeu mais cópias no Reino Unido do que todos os outros títulos do top 10 (dos mais vendidos do ano)… somados. O levantamento foi realizado pela GfK, empresa global que realiza estudos de mercado, e foi divulgado pelo site Games Industry. A continuação da história de Ellie e Joel ficou na frente de jogos como “Fifa 20” (2º), “Ring Fit Adventure” (3º), “Animal Crossing: New Horizons” (4º) e “Mario Kart 8: Deluxe” (5º). Só em seu primeiro fim de semana, “The Last of Us: Part 2” já tinha alcançado a marca de 4 milhões de cópias vendidas. Além disso, quebrou o recorde de estreia para o PlayStation 4. Perdidos no meio da gritaria extremista, alguns fãs verdadeiros realmente lamentaram o destino de um dos protagonistas da franquia. Mas a campanha fraudulenta abafou tanto as reclamações legítimas quanto os elogios rasgados, para fazer prevalecer apenas ataques homofóbicos – os reacionários apelidaram o jogo de “the lesbian of us”, dizendo que ele é fruto de “ideologia de gênero”. Sem cair nesta falsa polêmica, a crítica colocou a nota do game nas alturas, com 94% de aprovação no Metacritic. O jogo é a continuação do premiado “The Last of Us”, de 2013, história de sobrevivência numa espécie de pós-apocalipse zumbi, que liderou diversas listas de melhores games da década, e que recentemente teve sua adaptação para o formato de série anunciada pelo canal pago HBO. A série será escrita e dirigida pelos criadores de “Chernobyl”, o roteirista Craig Mazin e o diretor Johan Renck, que trabalharão na adaptação com o autor do game, Neil Druckmann.

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    Winona Ryder revive polêmica ao lembrar fala preconceituosa de Mel Gibson

    23 de junho de 2020 /

    Um perfil do jornal Sunday Times sobre a carreira de Winona Rider, em que ela abordou corações partidos, grandes amizades e bastidores de seu filmografia, acabou revivendo as acusações de preconceito contra Mel Gibson. A estrela de “Stranger Things” foi questionada sobre suas experiências com racismo e citou o protagonista de “Coração Valente”. A lembrança desse incidente antigo acabou tendo repercussão e foi refutada por um agente do ator. Questionada sobre experiências de preconceito que testemunhou, Winona afirmou que Mel Gibson já fez comentários complicados na sua frente. Em uma festa, ela diz que Gibson estava “fumando um charuto, e estávamos conversando com um amigo, que é gay, quando ele disse: ‘Espere, eu vou pegar Aids?’. E então alguém falou algo sobre os judeus e ele disse para mim: ‘Você não é uma ‘oven dodger’, é?'”. O termo ofensivo “oven dodger” é usado para falar pejorativamente sobre judeus em inglês. Significa “trapaceiro do forno”, uma referência negacionista aos campos de concentração do Holocausto. Segundo Winona, Mel Gibson ensaiou um pedido de desculpas depois do ocorrido. Depois do relato da atriz, o agente de Gibson, Alan Nierob, foi à imprensa americana dizer que a história “é 100% mentirosa”. “Ela mente sobre isso há uma década, desde que expôs pela primeira vez à imprensa, e está mentindo agora. E também, ela mentiu sobre ele tentar se desculpar na época. Ele falou, sim, com ela, muitos anos depois, para confrontar as mentiras e ela se recusou a falar com ele”, afirmou Nierob ao site The Hollywood Reporter, lembrando que a atriz fez esse relato pela primeira vez em 2010 (numa entrevista para a revista GQ). De todo modo, a entrevista anterior não foi a primeira acusação de antissemitismo sofrida por Gibson. Em 2006, ele foi preso por dirigir alcoolizado e afirmou, de acordo com um boletim policial, que “os judeus são responsáveis por todas as guerras do mundo”. Dez anos depois, ele pediu desculpas e falou que a afirmação foi feita de cabeça quente. “Foi um incidente infortuno. Eu estava bravo e estava preso. Eu fui gravado ilegalmente por um policial inescrupuloso que nunca foi processado por este crime”, alegou, na ocasião, em entrevista à Variety. Para Winona, que é judia, o tema é sensível. “Não sou religiosa, mas é difícil para mim falar disso, eu tive familiares que morreram em campos [de concentração], então é um assunto que me fascina também.” Ela ainda revelou que sofreu preconceito em Hollywood por ser judia. “Há gente que me fala: ‘Espere, você é judia? Mas você é tão linda!’. Houve um filme em que o chefe do estúdio, que era judeu, falou que eu era ‘muito judia’ para fazer um papel em uma ‘família de sangue azul’.”

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    The Last of Us: Part 2 encanta crítica e desperta ódio de gamers homofóbicos

    21 de junho de 2020 /

    O aguardado lançamento do game “The Last of Us: Part 2” na sexta passada (19/6) encantou a crítica, mas também demonstrou mais uma vez o lado negro da força do universo geek. O jogo atingiu 95% de aprovação na média das avaliações críticas consideradas pelo site Metacritic. Mas apenas nota 3,7 (de 10) entre o público no mesmo site. No IMDb, a nota ficou em 5,3. O resultado da suposta decepção do público é fruto de uma campanha de um grupo pequeno mas ruidoso nas redes sociais, que usa robôs para manipular as votações. A tática é tão descarada que Neil Druckmann, criador do game, chegou a ironizar no Twitter: “Nossa… em poucas horas de lançamento já temos quase o dobro do número de críticas de usuários obtido pelo primeiro jogo… em sete anos! Adoro essa paixão!”. A mesma tática foi usada anteriormente e por motivos similares contra os filmes “Pantera Negra”, “Capitã Marvel” e a recente trilogia “Star Wars”, todas produções da Disney que se tornaram blockbusters, demonstrando quão minoritários são os descontentes. O motivo do descontentamento é o fato de “The Last of Us: Part 2” não ser conservador. Gamers homofóbicos odiaram o fato de a protagonista Ellie ter se tornado uma lésbica assumida, envolver-se com uma mulher e enfrentar outra, que é “puro músculo, um caminhão”, nas palavras da roteirista do game, Halley Gross. Para completar, a trama também inclui um personagem trans em fuga de uma seita de fanáticos religiosos e a presença de muitas mulheres boas de briga em posições de comando. Nas redes sociais, os reacionários apelidaram o jogo de “the lesbian of us”, dizendo que ele é fruto de “ideologia de gênero”, denominação da extrema direita para qualquer visão de visão de mundo fora da heteronormatividade. O jogo é a continuação do premiado “The Last of Us”, de 2013, que liderou diversas listas de melhores games da década, e que recentemente teve sua adaptação para o formato de série anunciada pelo canal pago HBO. A série será escrita e dirigida pelos criadores de “Chernobyl”, o roteirista Craig Mazin e o diretor Johan Renck, que trabalharão com o autor do game, Neil Druckmann. A trama começa cinco anos após a dupla Joel e Ellie iniciar sua jornada pelo que restou dos Estados Unidos, agora destruído por uma pandemia causada por um fungo zumbi. Se no primeiro game o foco era na relação quase de pai e filha entre os dois protagonistas, em “The Last of Us Part 2” Ellie já tem 19 anos e deixa claro que é sexualmente ativa – com outras mulheres. Enquanto as críticas da imprensa usam adjetivos como “perfeito”, “cinematográfico” e “excelente” – o jornal The Guardian achou o game “inovador e poderoso”, enquanto o Washington Post o chamou de “um dos melhores videogames já criados” – , as resenhas dos “fãs” se resumem a repetir que “lésbicas no apocalipse f****** a saga”. Em meio à polêmica, a intérprete de Ellie (via captura de movimentos), a atriz Ashley Johnson, disse que se sentia “incrivelmente orgulhosa de interpretar essa personagem”, numa reportagem feita pela BBC. “Eu amo Ellie e acho muito importante que as pessoas vejam personagens como ela nos videogames. Ter uma jovem líder feminina que é gay faz com que o jogo pareça mais real”, ela apontou. Disse mais: “Eu acho que é essencial ter representação feminina e LGBTQIA+ em todas as mídias, precisamos disso em todos os formatos. As coisas estão começando a mudar lentamente, mas adoraria chegar logo a um ponto no entretenimento em que isso não seja mais considerado algo ousado”. Na mesma reportagem, Neil Druckmann afirmou que sua produtora, Naughty Dog, está numa situação confortável, graças a uma série de sucessos comerciais que lhes “permite arriscar”. “Se ‘The Last of Us: Part 2″ for bem sucedido, e alguém quiser fazer um novo game com um elenco semelhante, pelo menos as equipes de marketing poderão olhar e ver: ‘Bem, isso funcionou’, então o medo [de preconceituosos] deixará de ser entrave para que possamos refletir mais as pessoas à nossa volta”. Veja o impressionante trailer legendado do game abaixo.

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    E Então Nós Dançamos reflete o impasse cultural entre tradição e modernidade

    22 de dezembro de 2019 /

    A Geórgia (ex-União Soviética) tem entre suas principais tradições a dança. Uma dança tradicional, com marcações fortes, firmes e intensas, que remetem a uma ideia de masculinidade. Ou a um conceito algo rígido e preconceituoso do que seja a masculinidade. O fato é que gestos leves, trejeitos, sorrisos de alegria e encantamento, são solenemente repreendidos, nos ensaios com os bailarinos, como se vê em algumas sequências de “E Então Nós Dançamos”. O filme roteirizado e dirigido por Levan Akin, georgiano radicado na Suécia há muito tempo, é uma retomada por parte dele da arte das tradições de seu país de origem. E representou a Suécia na indicação ao Oscar de Filme Internacional. Se é preciso respeitar e valorizar tradições, em especial expressões artísticas consagradas, também é preciso avançar e superar preconceitos. Do embate entre essas questões se alimenta o filme de Levan Akin. Na história, é pela ótica de um bailarino jovem, Merab, vivido por Levan Gelbakhiani, que temos acesso ao cotidiano de alguém que aspira a esse caminho artístico, enquanto faz trabalhos pesados e mal remunerados para tentar sobreviver. Acompanhamos seu esforço diário, sua paixão pela dança, conhecemos a jovem bailarina Mary (Ana Javakishvili), que é sua parceira constante nessa atividade, percebemos o que ela sente por ele, sem ser correspondida para além da dança. E o vemos conhecendo e se envolvendo com o bailarino Irakli (Bachi Valishvili), com quem aprende técnicas, rivaliza e acaba por desenvolver um desejo homoerótico. Na família, com um irmão prestes a se casar, ou na dança que cultiva, Merab percebe que não há espaço para o reconhecimento do seu desejo e torna-se bastante complicado compatibilizar as coisas. Por aí vai o drama que o filme explora, enquanto nos brinda com um musical, em que a dança tradicional georgiana se destaca. O diretor tem claramente a intenção de valorizar essa tradição da dança e outras mais. Por exemplo, nos mostra os rituais do casamento no país. Mas coloca em questão, também, a necessidade de questionar e superar os ranços autoritários e os preconceitos que ajudam a sustentar essas tradições. Até onde vale a pena ir na preservação da cultura local e quando é preciso mudá-la ou mesmo implodi-la, se for o caso? Como os jovens podem se inserir nesse contexto cultural pós-União Soviética, com os elementos da globalização, da cultura pop e das mudanças comportamentais que os distinguem da velha geração? O diretor fala, numa entrevista, da situação frágil da Geórgia e dos antigos países soviéticos, com suas singularidades, em contato com os valores da situação atual. Como preservar a identidade cultural, como a língua, o alfabeto, a cultura do vinho e da gastronomia, ao mesmo tempo em que é imperioso se abrir para o mundo novo, em constante transformação? E dá um exemplo importante. Quando trabalhava na concepção do filme, buscou a ajuda do famoso Balé Nacional da Geórgia, inclusive querendo contar com a participação de alguns de seus bailarinos. O que lhe foi negado peremptoriamente, alegando que não existia homossexualidade na dança, na Geórgia. E teve de conviver com uma grande sabotagem contra o trabalho que estava realizando. Não só isso. A première na Geórgia foi marcada por protestos e um grupo radical chegou a invadir um cinema para bater no público que havia comprado ingressos. Uma mulher foi parar no hospital e dois policiais que tentaram conter as hostilidades acabaram feridos. Uma atitude como essa é a demonstração mais cabal de que não se pode, simplesmente, ficar cultivando uma tradição cultural sem nunca colocá-la em questão ou em dúvida. Se é preciso negar a realidade para mantê-la como está, chegou a hora de revisá-la, reformá-la ou revolucioná-la. Assim como não faz sentido destruir tradições culturais importantes, também não faz sentido mantê-las a qualquer preço, gerando sofrimento inútil e desnecessário às pessoas.

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    Jussie Smollett decide processar a cidade de Chicago por destruir sua carreira de ator

    20 de novembro de 2019 /

    O ator Jussie Smollett decidiu processar Chicago, após considerar que o prefeito e o chefe de polícia da cidade americana “arruinaram” sua reputação. Demitido da série “Empire” após a polícia declarar que ele forjou um ataque homofóbico e racista contra si mesmo, Smollett iniciou um processo contra a polícia da cidade e Eddie Johnson, que era superintendente na época. Em 29 de janeiro, Smollett foi levado a um hospital com ferimentos leves, alegando ter sido atacado por dois homens durante a madrugada nas ruas de Chicago. O ator, que é gay, contou que eles gritavam ofensas racistas e homofóbicas. A investigação da polícia, no entanto, chegou à conclusão que Smollett havia encenado o ataque. Os irmãos Ola e Avel Osundairo, personal trainers que já haviam aparecido como figurantes em “Empire”, testemunharam que o ator pagou para que eles o atacassem. A polícia os ameaçou de prisão e deportação para a Nigéria para obter esse depoimento. Na verdade, as autoridades policiais cometeram diversas irregularidades no caso, que levaram a promotoria de Chicago a decidir abandonar o processo contra Smollett, sem aprofundar explicações. Ao prender o ator, a polícia afirmou que o ataque foi “um golpe publicitário” para chamar atenção visando obter um aumento de salário. Mas a revista The Hollywood Reporter fez sua própria investigação sobre essas afirmações e descobriu que Smollett já tinha um dos maiores salários do elenco de “Empire”, acabara de receber aumento recente e não negociava com os produtores por mais dinheiro. Nem seus agentes nem a Fox sabiam que ele queria receber mais. Antes desta hipótese ser apresentada, a investigação teria vazado que o objetivo do suposto falso ataque seria evitar que ele fosse dispensado da série. Só que os roteiristas de “Empire” e a rede Fox também rechaçaram essa teoria, alegando que nunca houve planos para dispensá-lo. Em entrevista coletiva pouco antes da prisão do ator, o superintendente da polícia de Chicago, Eddie Johnson, apresentou um cheque assinado por Smollett para os irmãos como prova das acusações. Entretanto, em depoimento à polícia, os irmãos supostamente contratados por Smollett disseram que o dinheiro que receberam do ator na verdade era pagamento pela prestação de serviços como personal trainers. Há fotos no Instagram desse trabalho. Johnson também afirmou à imprensa que Smollett havia escrito uma carta de conteúdo ameaçador que chegou ao set de “Empire” alguns dias antes do ataque. Na realidade, segundo o TMZ, as investigações da polícia e do FBI não conseguiram determinar que o ator foi autor da carta. Diante dessa avalanche de equívocos, trazidos à público pela própria polícia, a promotora Kim Foxx desistiu de processar o ator. Ela explicou que, se fosse a julgamento, Smollett teria no máximo que prestar serviço comunitário, mas como o ator já realiza trabalho voluntário em Chicago, a condenação seria redundante. No entanto, caso fosse inocentado, deixaria a polícia numa situação difícil. Isto, porém, não impediu o Prefeito de Chicago, Rahm Emanuel, e o chefe de polícia da cidade, Eddie Johnson, de continuar atacando o ator publicamente com ameaças de processo, insistindo na versão de ataque de mentira, o que, no final, acabou lhe custando o emprego, mesmo não sendo processado. Agora, os advogados do ator alegam que a cidade lhe deve uma indenização a ele. “Apesar do descarte de todas as acusações contra o Sr. Smollett, a conduta da polícia de Chicago e as declarações falsas dos irmãos Osundairo fizeram com que ele fosse sujeitado ao ridículo em público e o prejudicaram muito”, diz o processo. “O Sr. Smollett também sofreu, e continua sofrendo, substanciais perdas monetárias. Ele perdeu oportunidades de emprego e precisou pagar muito dinheiro a advogados que o defenderam durante o caso”, continua o texto. O ator foi limado da 6ª e última temporada de “Empire”, que foi ao ar sem o seu personagem, e não apareceu nas telas desde então. O processo contra a cidade de Chicago ainda cita que Smollett sofre de “angústia e estresse agudos” por causa do caso.

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    Manifestantes impedem première do novo filme de Polanski na França

    13 de novembro de 2019 /

    Um grupo de cerca de 40 manifestantes bloqueou a entrada de um cinema que receberia a première de “An Officer and a Spy” (J’Accuse), novo filme de Roman Polanski, na noite de terça-feira (12/11) em Paris, resultando no cancelamento da exibição. Vestindo preto e equipado com sinalizadores vermelhos e cartazes com os nomes das mulheres que acusaram o diretor de estupro, o grupo se manifestou por cerca de uma hora em frente ao cinema Le Champo, até a sessão ser cancelada. Mas essa não foi a première principal do longa. A sessão de gala aconteceu na mesma hora no cinema UGC Normandie, nos Champs-Elysées, com a presença de Polanski, sem encontrar protestos semelhantes. Polanski foi recentemente acusado por um fotógrafa francesa, Valentine Monnier, de estuprá-la em seu chalé suíço em 1975. Ele negou as acusações por meio de seu advogado. Mas ela é a sexta mulher a acusar o diretor de violência sexual cometida nos anos 1970. O vencedor do Oscar vive na França desde que fugiu dos EUA em 1978, no meio de um julgamento em que se declarou culpado de fazer sexo com uma garota de 13 anos. Monnier disse que resolveu revelar o estupro justamente devido à estreia de “An Officer and a Spy” (J’accuse), em que Polanski filma um famoso erro judicial francês, o caso Dreyfus, em que um inocente é injustamente condenado por um crime que não cometeu. O diretor já teceu comentários comparando-se a Dreyfus. O longa foi lançado no Festival de Cinema de Veneza, onde venceu o Prêmio do Grande Júri. Na semana passada, o filme foi indicado a quatro European Film Awards pela Academia Europeia. Mas quanto mais prestígio conquista a obra, mais intensos se tornam os protestos. No início desta semana, o ator Jean Dujardin, indicado a Melhor Ator Europeu por “An Officer and a Spy”, cancelou uma entrevista com a principal emissora francesa, TF1, alegando que não queria responder perguntas sobre novas acusações contra Polanski. Também na terça-feira, embora sem mencionar Polanski pelo nome, a Associação Francesa de Cineastas, ARP, divulgou um comunicado dizendo que “apoia fortemente todas as vítimas de violência moral e sexual” e que “deve levar em conta que nossas profissões, pelo poder que exercem, podem abrir a porta a excessos repreensíveis ”. A declaração ainda avisa que a ARP “proporá ao próximo conselho de administração que, a partir de agora, qualquer membro considerado culpado de uma ofensa sexual seja excluído e que qualquer membro denunciado pelo mesmo motivo seja suspenso”. Polanski é membro da organização. “An Officer and a Spy” estreia comercialmente nesta quarta (13/11) na França, sob campanha de boicote de vários grupos de pressão. Não há previsão para seu lançamento no Brasil. Vale lembrar que manifestantes também impediram a première de outro filme europeu na semana passada, por motivos bem diferentes e num espectro político oposto na escala do radicalismo cultural. Manifestantes de extrema direita atacaram o público da estreia do premiado “And Then We Danced”, de Levan Akin, em Tbilisi, capital da Geórgia, por prestigiarem uma história de amor LGBTQIA+, entre dois jovens dançarinos georgianos de balé. Eles também querem impedir o filme vencedor de prêmios internacionais de ser exibido nos cinemas do país.

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    Extrema direita europeia ataca público de filme gay na Geórgia

    9 de novembro de 2019 /

    O público do premiado “And Then We Danced” foi agredido na première do filme na Geórgia, país da antiga União Soviética, por um grupo de manifestantes da extrema direita do país. O longa, que conta uma história de amor LGBTQIA+, entre dois jovens dançarinos georgianos de balé, gerou quebra-quebra nas ruas da capital do país na sexta-feira (8/11). Centenas de manifestantes se juntaram para bloquear as ruas no lado de fora do cinema em que aconteceu a première no centro de Tbilisi, com o objetivo de cercar e atacar o público do filme. Uma mulher foi parar no hospital e dois policiais que tentaram conter as hostilidades acabaram feridos. Cantando “Vida longa à Georgia” e “Vergonha”, os agressores – alguns segurando cruzes e símbolos religiosos – tentaram forçar a entrada ao cinema, mas foram impedidos pela polícia. “Não é apenas um filme. É um insulto à nossa fé, às nossas tradições e a tudo que é sagrado para nós”, disse um dos manifestantes, identificado como Guram Damenia, para a imprensa do país. A polícia afirmou neste sábado que prendeu mais de 25 pessoas durante o ato violento. Dirigido por Levan Akin, georgiano residente na Suécia, “And Then We Danced” teve première no Festival do Cannes e já venceu uma dezena de prêmios em festivais ao redor do mundo. O filme também é o candidato da Suécia a uma vaga na disputa do Oscar de Melhor Filme Internacional e tem 93% de aprovação da crítica de língua inglesa, segundo o site Rotten Tomatoes. Akin emitiu um comunicado condenando a violência – nada cristã – dos grupos que usam a religião para tentar impedir a exibição do filme, batendo inclusive em mulheres. “Muitas pessoas me perguntaram o que aconteceu na Geórgia em relação à estréia de ‘And Then We Dance’ na sexta-feira. Alguns grupos de extrema direita e a Igreja basicamente condenaram o filme e planejam impedir as pessoas de participar das sessões esgotadas. É absurdo que as pessoas que compraram ingressos precisem ser corajosos e arriscarem ser assediados ou até agredidos apenas para assistirem a um filme. Eu fiz este filme com amor e compaixão. É a minha carta de amor à Geórgia e à minha herança. Com essa história, eu queria recuperar e redefinir a cultura georgiana para incluir todos, não apenas alguns. Infelizmente, porém, os tempos em que vivemos são sombrios e os protestos violentos apenas provam como é vital enfrentar essas forças sombrias da maneira que pudermos”. Veja abaixo o trailer oficial de “And Then We Danced”, com legendas em inglês. O longa faz parte da mostra Mix Brasil, que começa sua 27ª edição na quinta-feira (14/11) em São Paulo.

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  • Filme

    Vídeo de Exterminador do Futuro: Destino Sombrio mostra luta de ciborgue contra robô

    25 de outubro de 2019 /

    A Paramount americana divulgou uma cena de ação do sexto filme da franquia “Exterminador do Futuro”. Sem legendas, a prévia tem um clima “Mad Max” de combate entre dois veículos em movimento, e destaca os poderes da ciborgue vivida por Mackenzie Davis (“Blade Runner 2049”) contra o novo Exterminador interpretado por Gabriel Luna (o “Motoqueiro” Fantasma da série “Agents of SHIELD”). Na trama, a mulher biônica do futuro luta para proteger a personagem vivida pela colombiana Natalia Reyes (da série “2091”), e vai contar com ajuda da intérprete original de Sarah Connor, Linda Hamilton, que retoma o papel após 28 anos, e de “Carl”, nome com o qual se apresenta o Exterminador original, vivido por Arnold Schwarzenegger – em sua idade atual e não rejuvenescido como já aconteceu na saga. O filme também marca a volta de James Cameron à franquia que ele criou em 1984, após recuperar os direitos dos personagens. Ele assina a produção e escreveu o roteiro em parceria com Josh Friedman – que por sinal foi o criador da série “Terminator: The Sarah Connor Chronicles”, centrada em Sarah Connor – , mas o roteiro final ficou a cargo de David S. Goyer (“Batman vs. Superman”), Justin Rhodes (“Candidatos à Encrenca”) e Billy Ray (“Jogos Vorazes”). A direção é assinada por Tim Miller (“Deadpool”). “Exterminador do Futuro: Destino Sombrio” tem distribuição da Fox no Brasil e chega aos cinemas na próxima quinta-feira (31/10), um dia antes do lançamento da Paramount nos Estados Unidos. O filme também ganhou um novo cartaz internacional para as exibições em IMAX, que pode ser visto abaixo.

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